Ciclismo
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Ciclismo.
Doping: a 'fraude' lusa que espantou o ciclismo ibérico
por DUARTE LADEIRAS
Hoje
A equipa da LA-MSS em plena competição no ano de 2008, na Galiza, em Santiago de Compostela
DN revela o esquema seguido na pré-época pela LA-MSS, elaborado por um médico contratado pelo director desportivo... Ambos são arguidos no julgamento que começa na quarta-feira. No processo consultado pelo DN pode ver-se como funcionava o plano de dopagem dos atletas na temporada de 2008. Dos fins de Dezembro ao início de Fevereiro tudo era calculado ao milímetro e 'passado' aos ciclistas que, para surpresa geral, ombrearam com as melhores equipas espanholas
Arranca ana quarta-feira o julgamento dos dois arguidos resultantes da investigação ao doping na equipa LA-MSS: Manuel Zeferino, ex-director desportivo, e Marcos Maynar, ex-médico da formação, ambos indiciados por oito crimes de administração de substâncias dopantes e outros tantos de corrupção de substâncias alimentares. Os ciclistas não foram acusados pelo Ministério Público (MP), mas não escaparam à justiça do ciclismo.
Na origem do processo penal e das sanções desportivas está um esquema de dopagem com uso intensivo de dopantes na pré-época, desaparecimentos providenciais, pós mágicos para manipular amostras e fármacos 'caseiros' ou comprados na Internet e em Andorra.
Um faxe em espanhol encontrado na pasta pessoal de Zeferino e ficheiros do computador de Maynar, em Espanha, com os nomes dos ciclistas, ambos com conteúdo coincidente, permitiu perceber que é desde os fins de Dezembro até aos primeiros dias de Fevereiro que se prepara a época do ponto de vista de doping.
Os documentos, incluídos no processo penal, que o DN consultou, revelam que os corredores tinham a indicação para começar por tomar Anapolon de 18 a 24 de Dezembro. Amostras deste fármaco foram apreendidas na casa de Pedro Cardoso, num saco que lhe fora entregue por Maynar, mas as análises revelaram que não continha o anabolizante indicado na embalagem
A seguir, durante seis dias, os atletas deveriam tomar um segundo tipo de anabolizante, seguindo, nos primeiros sete dias de Janeiro, com o uso de outra substância do mesmo tipo: oxandrolona.
Um período de três semanas que era compensado com outro remédio, Pregnyl (gonadotrofina coriónica, para evitar a atrofia dos testículos e eventuais problemas sexuais, devido aos efeitos secundários dos anabolizantes), e por férias forçadas; Maynar diz aos corredores para "tirarem férias e desaparecerem de casa" até ao dia 17, para escapar a testes fora de competição.
Acabadas as 'férias', começa o período das hormonas: primeiro, três semanas de eritropoietina (EPO) sintética clássica, que os ciclistas deveriam pedir a Zeferino; depois uma combinação de injecções de darbepoietina, EPO de 2.ª geração e que necessita de menos injecções, e insulina. O plano de dopagem terminava oito dias antes da primeira prova da época, a tempo de 'limpar' vestígios.
E terá sido com base neste esquema que a LA-MSS se apresentou no início de 2008 como a equipa dominadora em Portugal, capaz de ombrear com formações espanholas teoricamente mais poderosas. O desempenho da equipa lusa espantou o ciclismo ibérico ao vencer a Subida de Naranco e a Volta às Astúrias e ao cilindrar a concorrência no Grande Prémio Rota dos Móveis.
Mesmo com margem para os vestígios desaparecerem dos corpos dos atletas, Maynar ordenava aos corredores para fazerem análises sanguíneas, de modo a verificar se os indicadores hematológicos não ultrapassavam os limites legais. No carro da LA-MSS foi encontrada uma centrifugadora sanguínea, os ciclistas confirmaram à Polícia Judiciária (PJ) que eram submetidos a análises ao sangue. Ao ser interrogado, Maynar, disse que desconhecia a existência da máquina, mas compreendia o porquê da sua aquisição: é que, segundo afirmou o médico espanhol, trabalhava para Zeferino para detectar eventual dopagem dos corredores e solicitava os seus índices sanguíneos.
Perante os investigadores, Maynar também assumiu que era responsável pela prescrição de todo o material clínico. O médico indicava ao director desportivo o que comprar e este encomendava a uma terceira pessoa, que se abastecia em Andorra. Maynar garantiu que só receitava remédios que poderiam ser usados com autorização de utilização médica, mas perícias técnicas ao seu computador revelam que este indicou à LA-MSS sites onde comprar dopantes, incluindo anabolizantes fabricados no mercado negro.
In DN
por DUARTE LADEIRAS
Hoje
A equipa da LA-MSS em plena competição no ano de 2008, na Galiza, em Santiago de Compostela
DN revela o esquema seguido na pré-época pela LA-MSS, elaborado por um médico contratado pelo director desportivo... Ambos são arguidos no julgamento que começa na quarta-feira. No processo consultado pelo DN pode ver-se como funcionava o plano de dopagem dos atletas na temporada de 2008. Dos fins de Dezembro ao início de Fevereiro tudo era calculado ao milímetro e 'passado' aos ciclistas que, para surpresa geral, ombrearam com as melhores equipas espanholas
Arranca ana quarta-feira o julgamento dos dois arguidos resultantes da investigação ao doping na equipa LA-MSS: Manuel Zeferino, ex-director desportivo, e Marcos Maynar, ex-médico da formação, ambos indiciados por oito crimes de administração de substâncias dopantes e outros tantos de corrupção de substâncias alimentares. Os ciclistas não foram acusados pelo Ministério Público (MP), mas não escaparam à justiça do ciclismo.
Na origem do processo penal e das sanções desportivas está um esquema de dopagem com uso intensivo de dopantes na pré-época, desaparecimentos providenciais, pós mágicos para manipular amostras e fármacos 'caseiros' ou comprados na Internet e em Andorra.
Um faxe em espanhol encontrado na pasta pessoal de Zeferino e ficheiros do computador de Maynar, em Espanha, com os nomes dos ciclistas, ambos com conteúdo coincidente, permitiu perceber que é desde os fins de Dezembro até aos primeiros dias de Fevereiro que se prepara a época do ponto de vista de doping.
Os documentos, incluídos no processo penal, que o DN consultou, revelam que os corredores tinham a indicação para começar por tomar Anapolon de 18 a 24 de Dezembro. Amostras deste fármaco foram apreendidas na casa de Pedro Cardoso, num saco que lhe fora entregue por Maynar, mas as análises revelaram que não continha o anabolizante indicado na embalagem
A seguir, durante seis dias, os atletas deveriam tomar um segundo tipo de anabolizante, seguindo, nos primeiros sete dias de Janeiro, com o uso de outra substância do mesmo tipo: oxandrolona.
Um período de três semanas que era compensado com outro remédio, Pregnyl (gonadotrofina coriónica, para evitar a atrofia dos testículos e eventuais problemas sexuais, devido aos efeitos secundários dos anabolizantes), e por férias forçadas; Maynar diz aos corredores para "tirarem férias e desaparecerem de casa" até ao dia 17, para escapar a testes fora de competição.
Acabadas as 'férias', começa o período das hormonas: primeiro, três semanas de eritropoietina (EPO) sintética clássica, que os ciclistas deveriam pedir a Zeferino; depois uma combinação de injecções de darbepoietina, EPO de 2.ª geração e que necessita de menos injecções, e insulina. O plano de dopagem terminava oito dias antes da primeira prova da época, a tempo de 'limpar' vestígios.
E terá sido com base neste esquema que a LA-MSS se apresentou no início de 2008 como a equipa dominadora em Portugal, capaz de ombrear com formações espanholas teoricamente mais poderosas. O desempenho da equipa lusa espantou o ciclismo ibérico ao vencer a Subida de Naranco e a Volta às Astúrias e ao cilindrar a concorrência no Grande Prémio Rota dos Móveis.
Mesmo com margem para os vestígios desaparecerem dos corpos dos atletas, Maynar ordenava aos corredores para fazerem análises sanguíneas, de modo a verificar se os indicadores hematológicos não ultrapassavam os limites legais. No carro da LA-MSS foi encontrada uma centrifugadora sanguínea, os ciclistas confirmaram à Polícia Judiciária (PJ) que eram submetidos a análises ao sangue. Ao ser interrogado, Maynar, disse que desconhecia a existência da máquina, mas compreendia o porquê da sua aquisição: é que, segundo afirmou o médico espanhol, trabalhava para Zeferino para detectar eventual dopagem dos corredores e solicitava os seus índices sanguíneos.
Perante os investigadores, Maynar também assumiu que era responsável pela prescrição de todo o material clínico. O médico indicava ao director desportivo o que comprar e este encomendava a uma terceira pessoa, que se abastecia em Andorra. Maynar garantiu que só receitava remédios que poderiam ser usados com autorização de utilização médica, mas perícias técnicas ao seu computador revelam que este indicou à LA-MSS sites onde comprar dopantes, incluindo anabolizantes fabricados no mercado negro.
In DN
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Ciclismo
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Volta a Trás-os-Montes em risco por causa de verba cobrada pela GNR
A Volta a Trás-os-Montes em bicicleta poderá estar em risco de se realizar de 5 a 6 de Junho, devido à verba cobrado pela GNR, que corresponde a quase metade do orçamento da prova, disse hoje a organização.
José Santos, presidente do Boavista Ciclismo Clube, que retomou a organização da corrida após um ano de interregno, disse que o evento custa 19 mil euros e, por isso, foi com «grande surpresa» que a organização recebeu o orçamento de «9090 euros» da GNR para o patrulhamento da prova com 130 agentes.
«São verbas que nós consideramos avultadas e que não têm comparação com outras provas realizadas até agora», salientou.
José Santos disse ainda que, se não for encontrada uma solução para esta situação, que classificou como «anómala», a organização poderá ter de adiar e reformular o evento. «A decisão terá que ser tomada até à próxima segunda feira», frisou.
Fonte do comando territorial da GNR de Vila Real remeteu para quarta-feira declarações sobre o assunto.
O vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, classificou como um «exagero» os 9090 euros cobrados pela Guarda Nacional Republicana, considerando que esta situação coloca a prova no «limiar da viabilidade».
Há dois anos, por três dias de prova, a GNR cobrou cerca de 4000 euros.
«Consideramos que pode haver aqui um equilíbrio de agentes e uma diminuição significativa dos custos destas provas. Se isto continua assim, praticamente, em dois ou três anos acaba-se com o ciclismo», frisou o responsável.
Delmino Pereira disse que em Portugal se cobra a taxa mais cara pelo policiamento e referiu que, em outros países, como Espanha, Luxemburgo, Alemanha ou Holanda, este nem sequer é pago.
«Na França, paga-se parcialmente. Neste país, aceitam-se voluntários em certos cruzamentos», acrescentou.
Com apenas dois dias previstos de prova, a Volta a Trás-os-Montes tem cerca de 90 ciclistas inscritos, divididos por cinco equipas profissionais e oito Sub-23.
A primeira etapa arranca em Vila Real e termina 138 quilómetros depois na freguesia de Vila Cova, nas abas da serra do Marão.
No segundo dia, haverá dois sectores, um contra-relógio em Santa Marta de Penaguião, com 5,8 quilómetros e, durante a tarde, a tirada final entre esta vila e a cidade de Vila Real, na distância de 70,6 quilómetros.
Lusa, 2010-05-26
In DTM
Volta a Trás-os-Montes em risco por causa de verba cobrada pela GNR
A Volta a Trás-os-Montes em bicicleta poderá estar em risco de se realizar de 5 a 6 de Junho, devido à verba cobrado pela GNR, que corresponde a quase metade do orçamento da prova, disse hoje a organização.
José Santos, presidente do Boavista Ciclismo Clube, que retomou a organização da corrida após um ano de interregno, disse que o evento custa 19 mil euros e, por isso, foi com «grande surpresa» que a organização recebeu o orçamento de «9090 euros» da GNR para o patrulhamento da prova com 130 agentes.
«São verbas que nós consideramos avultadas e que não têm comparação com outras provas realizadas até agora», salientou.
José Santos disse ainda que, se não for encontrada uma solução para esta situação, que classificou como «anómala», a organização poderá ter de adiar e reformular o evento. «A decisão terá que ser tomada até à próxima segunda feira», frisou.
Fonte do comando territorial da GNR de Vila Real remeteu para quarta-feira declarações sobre o assunto.
O vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, classificou como um «exagero» os 9090 euros cobrados pela Guarda Nacional Republicana, considerando que esta situação coloca a prova no «limiar da viabilidade».
Há dois anos, por três dias de prova, a GNR cobrou cerca de 4000 euros.
«Consideramos que pode haver aqui um equilíbrio de agentes e uma diminuição significativa dos custos destas provas. Se isto continua assim, praticamente, em dois ou três anos acaba-se com o ciclismo», frisou o responsável.
Delmino Pereira disse que em Portugal se cobra a taxa mais cara pelo policiamento e referiu que, em outros países, como Espanha, Luxemburgo, Alemanha ou Holanda, este nem sequer é pago.
«Na França, paga-se parcialmente. Neste país, aceitam-se voluntários em certos cruzamentos», acrescentou.
Com apenas dois dias previstos de prova, a Volta a Trás-os-Montes tem cerca de 90 ciclistas inscritos, divididos por cinco equipas profissionais e oito Sub-23.
A primeira etapa arranca em Vila Real e termina 138 quilómetros depois na freguesia de Vila Cova, nas abas da serra do Marão.
No segundo dia, haverá dois sectores, um contra-relógio em Santa Marta de Penaguião, com 5,8 quilómetros e, durante a tarde, a tirada final entre esta vila e a cidade de Vila Real, na distância de 70,6 quilómetros.
Lusa, 2010-05-26
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Volta a Trás-os-Montes na estrada no próximo fim de semana
«Vai decorrer nos moldes previstos»
Volta a Trás-os-Montes na estrada no próximo fim de semana
A Volta a Trás-os-Montes em bicicleta sempre se vai realizar no próximo fim de semana, depois de um «entendimento» entre a organização da prova e a GNR, cujo orçamento de patrulhamento chegou a por a prova em risco.
Depois de um ano de interregno, o Boavista Ciclismo Clube (BCC) associou-se à Associação de Ciclismo de Vila Real (ACVR) para retomar a organização da Volta a Trás-os-Montes, que vai decorrer nos concelhos de Vila Real e de Santa Marta de Penaguião.
O presidente do BCC, José Santos, referiu que o evento tem uma verba disponível de 19 000 euros e que, por isso, o orçamento proposto pela GNR para o patrulhamento da prova com 130 agentes, de 9090 euros, poderia \\"inviabilizar\\" a realização da volta transmontana na data prevista.
Entretanto, segundo disse hoje o responsável à Agência Lusa, a organização e a GNR chegaram \\"a um entendimento\\", que ajudou a \\"ultrapassar\\" as dificuldades.
Sem querer avançar com pormenores, José Santos referiu que houve \\"boa vontade\\" por parte daquela força policial, pelo que a prova \\"vai decorrer nos moldes previstos\\".
Com apenas dois dias previstos, a Volta a Trás-os-Montes tem cerca de 90 ciclistas inscritos, divididos por cinco equipas profissionais e oito sub-23.
A prova arranca em Vila Real, numa primeira etapa que termina 138 quilómetros depois na freguesia de Vila Cova, nas abas da serra do Marão.
No segundo dia, o contra relógio em Santa Marta de Penaguião vai ter 5,8 quilómetros e, durante a tarde, a etapa final entre esta vila e a cidade de Vila Real vai ter 70,6 quilómetros.
Lusa, 2010-06-02
Volta a Trás-os-Montes na estrada no próximo fim de semana
A Volta a Trás-os-Montes em bicicleta sempre se vai realizar no próximo fim de semana, depois de um «entendimento» entre a organização da prova e a GNR, cujo orçamento de patrulhamento chegou a por a prova em risco.
Depois de um ano de interregno, o Boavista Ciclismo Clube (BCC) associou-se à Associação de Ciclismo de Vila Real (ACVR) para retomar a organização da Volta a Trás-os-Montes, que vai decorrer nos concelhos de Vila Real e de Santa Marta de Penaguião.
O presidente do BCC, José Santos, referiu que o evento tem uma verba disponível de 19 000 euros e que, por isso, o orçamento proposto pela GNR para o patrulhamento da prova com 130 agentes, de 9090 euros, poderia \\"inviabilizar\\" a realização da volta transmontana na data prevista.
Entretanto, segundo disse hoje o responsável à Agência Lusa, a organização e a GNR chegaram \\"a um entendimento\\", que ajudou a \\"ultrapassar\\" as dificuldades.
Sem querer avançar com pormenores, José Santos referiu que houve \\"boa vontade\\" por parte daquela força policial, pelo que a prova \\"vai decorrer nos moldes previstos\\".
Com apenas dois dias previstos, a Volta a Trás-os-Montes tem cerca de 90 ciclistas inscritos, divididos por cinco equipas profissionais e oito sub-23.
A prova arranca em Vila Real, numa primeira etapa que termina 138 quilómetros depois na freguesia de Vila Cova, nas abas da serra do Marão.
No segundo dia, o contra relógio em Santa Marta de Penaguião vai ter 5,8 quilómetros e, durante a tarde, a etapa final entre esta vila e a cidade de Vila Real vai ter 70,6 quilómetros.
Lusa, 2010-06-02
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Volta a Trás-os-Montes
Volta a Trás-os-Montes
Petrov garante triunfo final
O búlgaro Danail Petrov (Madeinox-Boavista) arrecadou a vitória final na 23.ª Volta a Trás-os-Montes, vencendo isolado a terceira e última etapa da prova, disputada entre Santa Marta de Penaguião e Vila Real.
Depois de ter perdido a «amarela» durante a manhã para Edgar Pinto (LA-Rota dos Móveis), Petrov concluiu a tirada com seis segundos de vantagem ao grupo perseguidor. A diferença, a que se juntou a bonificação, valeu-lhe então o triunfo final na prova.
, 2010-06-08
In DTM
Petrov garante triunfo final
O búlgaro Danail Petrov (Madeinox-Boavista) arrecadou a vitória final na 23.ª Volta a Trás-os-Montes, vencendo isolado a terceira e última etapa da prova, disputada entre Santa Marta de Penaguião e Vila Real.
Depois de ter perdido a «amarela» durante a manhã para Edgar Pinto (LA-Rota dos Móveis), Petrov concluiu a tirada com seis segundos de vantagem ao grupo perseguidor. A diferença, a que se juntou a bonificação, valeu-lhe então o triunfo final na prova.
, 2010-06-08
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Todos se dopavam nas provas ganhas por Armstrong
.
Todos se dopavam nas provas ganhas por Armstrong
por Duarte Ladeiras
Hoje
Fotografia © Charles Platiau-Reuters
Não era só o séptuplo vencedor da Volta à França que usava doping, os adversários também, acusa o ex-ciclista Floyd Landis, que não acredita na inocência do campeão deste ano.
Lance Armstrong foi mesmo o melhor do mundo ou só ganhou a Volta à França sete vezes consecutivas graças ao doping? Pelo menos uma parte da dúvida foi agora esclarecida por Floyd Landis: todos os que competiam nas provas ganhas pelo "campeão" usavam dopantes, mas a União Ciclista Internacional (UCI) sempre protegeu as estrelas. O mais recente arrependido mediático do ciclismo também diz que na modalidade o uso de dopantes continua a ser comum, incluindo com clembuterol, a substância detectada a Alberto Contador no Tour deste ano.
"Sei que os corredores tomam clembuterol. O risco de serem apanhados é maior agora que antigamente, quando não havia controlos fora de competição, mas continua a ser relativamente reduzido porque esta substância vai desaparecendo do corpo até ao momento do teste", afirmou Floyd Landis, que deu entrevistas a duas televisões alemãs. Por isso o ciclista que perdeu o título do Tour 2006 por dopagem não acredita na explicação do vencedor deste ano, Alberto Contador, para o teste positivo registado durante a prova: carne de vaca contaminada.
Contador (na foto, ao lado de Armstrong) está a braços com um processo após uma apurada investigação científica e por isso não terá sido uma das estrelas que a UCI conseguiu proteger. "No pelotão, todos sabem que Pat McQuaid [actual presidente], Hein Verbruggen [ex-presidente] e outros dirigentes protegeram alguns corredores e não outros nos últimos 20 anos. É a forma deles de manipularem e criarem estrelas. No que respeita à UCI, nada acerca de ocultações, subornos ou algum tipo de manipulação de resultados me surpreenderia", acusou Landis.
McQuaid já respondeu, atacando a falta de credibilidade do ex-corredor norte-americano, que durante anos negou com veemência ter-se dopado e recentemente tornou-se num arrependido. "Ele já provou ser um mentiroso e continua a sê-lo. Não há absolutamente qualquer verdade no que diz. Basta olhar para os grandes nomes apanhados ao longo dos anos para ver que nem eu nem a UCI protegem corredores", afirmou ao Irish Independent, lembrando que seria impossível fazer isto porque a Agência Mundial Antidopagem recebe os mesmos relatórios dos laboratórios.
Doping "fácil sem se ser apanhado"
Landis admite que não deveria ter mentido no passado, mas agora quer "que o ciclismo melhore" e não quer saber se acreditam nele ou não. "Não sabem os riscos que as pessoas correm para ganhar uma corrida", alerta. "É fácil tomar anabolizantes, quer seja testosterona, hormona de crescimento ou algo parecido, e eritropoietina ou fazer uma transfusão sanguínea. É fácil fazer isto tudo sem se ser apanhado e nós fazíamos de forma rotineira", vincou o ex-corredor, reportando-se aos tempos em que competiu nas mesmas equipas que o seu compatriota Lance Armstrong. As denúncias de Landis estão na origem de uma investigação, em fase avançada, das autoridades norte-americanas sobre as práticas de dopagem nas formações em que Armstrong era chefe-de-fila e Johan Bruyneel o director.
Nas entrevistas, Landis recordou mesmo um episódio no Tour 2004 em que vários ciclistas foram submetidos a transfusões na manhã da primeira etapa dos Alpes e Armstrong conseguiu reagir a um forte ataque de Jan Ullrich e vencer a tirada. "A equipa tinha um programa de doping sanguíneo bem organizado e usava outros produtos para que os níveis se mantivessem normais. Isto era sistemático. Havia sempre uma forma de evocar um problema com o autocarro, pois os outros não conseguem ver o que se passa lá dentro. Basta poucas pessoas e os médicos para que nove ciclistas possam estar ao mesmo tempo no autocarro a fazer transfusões. Estas demoram apenas 15 minutos. Quando se chega a este ponto, em que tudo isto é comum, torna-se numa rotina, não há nada a debater, todos sabíamos que tínhamos de fazer isto. Era parte do trabalho, uma coisa trivial", descreve.
Apesar de terem negado as acusações feita por Landis nos últimos meses, Armstrong e Bruyneel ainda não reagiram às últimas declarações. Nem os outros corredores que competiram ao mais alto nível na última década, pois Landis quis que ninguém tenha ilusões: "Todos os que participaram nas provas que ganhou Armstrong - e eu incluo-me nesse grupo - recorreram ao doping."
In DN
Todos se dopavam nas provas ganhas por Armstrong
por Duarte Ladeiras
Hoje
Fotografia © Charles Platiau-Reuters
Não era só o séptuplo vencedor da Volta à França que usava doping, os adversários também, acusa o ex-ciclista Floyd Landis, que não acredita na inocência do campeão deste ano.
Lance Armstrong foi mesmo o melhor do mundo ou só ganhou a Volta à França sete vezes consecutivas graças ao doping? Pelo menos uma parte da dúvida foi agora esclarecida por Floyd Landis: todos os que competiam nas provas ganhas pelo "campeão" usavam dopantes, mas a União Ciclista Internacional (UCI) sempre protegeu as estrelas. O mais recente arrependido mediático do ciclismo também diz que na modalidade o uso de dopantes continua a ser comum, incluindo com clembuterol, a substância detectada a Alberto Contador no Tour deste ano.
"Sei que os corredores tomam clembuterol. O risco de serem apanhados é maior agora que antigamente, quando não havia controlos fora de competição, mas continua a ser relativamente reduzido porque esta substância vai desaparecendo do corpo até ao momento do teste", afirmou Floyd Landis, que deu entrevistas a duas televisões alemãs. Por isso o ciclista que perdeu o título do Tour 2006 por dopagem não acredita na explicação do vencedor deste ano, Alberto Contador, para o teste positivo registado durante a prova: carne de vaca contaminada.
Contador (na foto, ao lado de Armstrong) está a braços com um processo após uma apurada investigação científica e por isso não terá sido uma das estrelas que a UCI conseguiu proteger. "No pelotão, todos sabem que Pat McQuaid [actual presidente], Hein Verbruggen [ex-presidente] e outros dirigentes protegeram alguns corredores e não outros nos últimos 20 anos. É a forma deles de manipularem e criarem estrelas. No que respeita à UCI, nada acerca de ocultações, subornos ou algum tipo de manipulação de resultados me surpreenderia", acusou Landis.
McQuaid já respondeu, atacando a falta de credibilidade do ex-corredor norte-americano, que durante anos negou com veemência ter-se dopado e recentemente tornou-se num arrependido. "Ele já provou ser um mentiroso e continua a sê-lo. Não há absolutamente qualquer verdade no que diz. Basta olhar para os grandes nomes apanhados ao longo dos anos para ver que nem eu nem a UCI protegem corredores", afirmou ao Irish Independent, lembrando que seria impossível fazer isto porque a Agência Mundial Antidopagem recebe os mesmos relatórios dos laboratórios.
Doping "fácil sem se ser apanhado"
Landis admite que não deveria ter mentido no passado, mas agora quer "que o ciclismo melhore" e não quer saber se acreditam nele ou não. "Não sabem os riscos que as pessoas correm para ganhar uma corrida", alerta. "É fácil tomar anabolizantes, quer seja testosterona, hormona de crescimento ou algo parecido, e eritropoietina ou fazer uma transfusão sanguínea. É fácil fazer isto tudo sem se ser apanhado e nós fazíamos de forma rotineira", vincou o ex-corredor, reportando-se aos tempos em que competiu nas mesmas equipas que o seu compatriota Lance Armstrong. As denúncias de Landis estão na origem de uma investigação, em fase avançada, das autoridades norte-americanas sobre as práticas de dopagem nas formações em que Armstrong era chefe-de-fila e Johan Bruyneel o director.
Nas entrevistas, Landis recordou mesmo um episódio no Tour 2004 em que vários ciclistas foram submetidos a transfusões na manhã da primeira etapa dos Alpes e Armstrong conseguiu reagir a um forte ataque de Jan Ullrich e vencer a tirada. "A equipa tinha um programa de doping sanguíneo bem organizado e usava outros produtos para que os níveis se mantivessem normais. Isto era sistemático. Havia sempre uma forma de evocar um problema com o autocarro, pois os outros não conseguem ver o que se passa lá dentro. Basta poucas pessoas e os médicos para que nove ciclistas possam estar ao mesmo tempo no autocarro a fazer transfusões. Estas demoram apenas 15 minutos. Quando se chega a este ponto, em que tudo isto é comum, torna-se numa rotina, não há nada a debater, todos sabíamos que tínhamos de fazer isto. Era parte do trabalho, uma coisa trivial", descreve.
Apesar de terem negado as acusações feita por Landis nos últimos meses, Armstrong e Bruyneel ainda não reagiram às últimas declarações. Nem os outros corredores que competiram ao mais alto nível na última década, pois Landis quis que ninguém tenha ilusões: "Todos os que participaram nas provas que ganhou Armstrong - e eu incluo-me nesse grupo - recorreram ao doping."
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Núcleo empresarial preocupado com notícias sobre a «Volta a Portugal»
.
Questão de preço
Núcleo empresarial preocupado com notícias sobre a «Volta a Portugal»
As notícias vindas a público da suspensão e eventual exclusão de Mondim da próxima edição da volta a Portugal, merecem um sinal de preocupação da parte do núcleo empresarial de Mondim, que refere que «seria uma perda irreparável para todo o concelho e para a região de Basto».
O Núcleo empresarial está confiante que ainda será possível encontrar “um ponto de equilíbrio no interesse do concelho, que é no nosso entendimento a manutenção da etapa em Mondim, assim como do interesse dos organizadores tal como constatamos nos contactos já realizados”.
Aliás, esta associação verifica com agrado a disponibilidade por parte dos organizadores para baixarem ao preço, para que todos saiam satisfeitos com o desfecho e a manutenção da etapa. “Estamos convictos e documentados de que todo o valor investido pela autarquia neste evento tem retorno imediato, principalmente ao nível da restauração, hotelaria, e postos combustíveis. Por outro lado, é inequívoca a importância da publicidade do concelho a nível mundial, algo que feito de uma outra forma custaria centenas de milhares de euros aos cofres da autarquia, ou antes seria completamente inviável”. Adianta ainda que, “este evento é o único da região de Basto que tem no imediato a sua rentabilização, e poucos no Norte do país têm esta vertente”.
Por último deixa uma sugestão. “Para uma melhor e maior rentabilização do evento, podem ser criados outros eventos no dia anterior e no dia seguinte à etapa, obtendo um número médio de visitantes bastante maior nesses 3 dias, com preferência para a captação de público-alvo com perfil de consumidor dos produtos e serviços disponíveis pelas nossas empresas”.
, 2010-12-09
In DTM
Questão de preço
Núcleo empresarial preocupado com notícias sobre a «Volta a Portugal»
As notícias vindas a público da suspensão e eventual exclusão de Mondim da próxima edição da volta a Portugal, merecem um sinal de preocupação da parte do núcleo empresarial de Mondim, que refere que «seria uma perda irreparável para todo o concelho e para a região de Basto».
O Núcleo empresarial está confiante que ainda será possível encontrar “um ponto de equilíbrio no interesse do concelho, que é no nosso entendimento a manutenção da etapa em Mondim, assim como do interesse dos organizadores tal como constatamos nos contactos já realizados”.
Aliás, esta associação verifica com agrado a disponibilidade por parte dos organizadores para baixarem ao preço, para que todos saiam satisfeitos com o desfecho e a manutenção da etapa. “Estamos convictos e documentados de que todo o valor investido pela autarquia neste evento tem retorno imediato, principalmente ao nível da restauração, hotelaria, e postos combustíveis. Por outro lado, é inequívoca a importância da publicidade do concelho a nível mundial, algo que feito de uma outra forma custaria centenas de milhares de euros aos cofres da autarquia, ou antes seria completamente inviável”. Adianta ainda que, “este evento é o único da região de Basto que tem no imediato a sua rentabilização, e poucos no Norte do país têm esta vertente”.
Por último deixa uma sugestão. “Para uma melhor e maior rentabilização do evento, podem ser criados outros eventos no dia anterior e no dia seguinte à etapa, obtendo um número médio de visitantes bastante maior nesses 3 dias, com preferência para a captação de público-alvo com perfil de consumidor dos produtos e serviços disponíveis pelas nossas empresas”.
, 2010-12-09
In DTM
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