Vitalidade da velha Albion
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Vitalidade da velha Albion
Vitalidade da velha Albion
Olhando para a forma como Inglaterra conseguiu formar um Governo de coligação em poucos dias, apesar das declarações em contrário dos protagonistas da actual aliança antes das eleições, é impossível evitar um sentimento de inveja e de pesar. Por cá, andou a vender-se ao eleitorado a necessidade de acabar com a maioria do PS para finalmente se resolverem os problemas, garantiam. A tese era elementar: sem maioria, o PS seria obrigado a aceitar um sem-número de exigências e propostas dos restantes partidos.
Infelizmente, nenhum partido quis sequer assumir um qualquer tipo de cooperação parlamentar. Trataram Sócrates com asco, preferiram o calculismo partidário mais bronco. Os meses até à aprovação do Orçamento foram passados em coligações negativas, despesismo e ameaça de novas eleições. Foi para esta disfunção política que o eleitorado votou nesses partidos?
Quando se diz que Portugal tem graves lacunas no plano da educação, consumo de informação e vivência cívica, está no mesmo acto a dizer-se que há partidos que exploram a menoridade social e intelectual de largas fatias da população para a intoxicar com demagogia e populismo. Se qualquer exercício do Poder gera um anti-poder, e tal é vital para a democracia, o mero boicote da governação não serve os nossos interesses. Uma oposição sectária é tão aberrante como a tirania.
Lição que os ingleses acabam de nos dar.
Aspirina B
Olhando para a forma como Inglaterra conseguiu formar um Governo de coligação em poucos dias, apesar das declarações em contrário dos protagonistas da actual aliança antes das eleições, é impossível evitar um sentimento de inveja e de pesar. Por cá, andou a vender-se ao eleitorado a necessidade de acabar com a maioria do PS para finalmente se resolverem os problemas, garantiam. A tese era elementar: sem maioria, o PS seria obrigado a aceitar um sem-número de exigências e propostas dos restantes partidos.
Infelizmente, nenhum partido quis sequer assumir um qualquer tipo de cooperação parlamentar. Trataram Sócrates com asco, preferiram o calculismo partidário mais bronco. Os meses até à aprovação do Orçamento foram passados em coligações negativas, despesismo e ameaça de novas eleições. Foi para esta disfunção política que o eleitorado votou nesses partidos?
Quando se diz que Portugal tem graves lacunas no plano da educação, consumo de informação e vivência cívica, está no mesmo acto a dizer-se que há partidos que exploram a menoridade social e intelectual de largas fatias da população para a intoxicar com demagogia e populismo. Se qualquer exercício do Poder gera um anti-poder, e tal é vital para a democracia, o mero boicote da governação não serve os nossos interesses. Uma oposição sectária é tão aberrante como a tirania.
Lição que os ingleses acabam de nos dar.
Aspirina B
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