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Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 26, 2010 2:09 pm

Governo e PSD promovem "democracia surrealista"

por Lusa
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O líder do CDS-PP acusou hoje Governo e PSD de promoverem uma "democracia surrealista", em que a lei de aumento de impostos entra em vigor antes de ir ao Parlamento, pedindo que se oiça o Presidente da República.

"O próprio Presidente da República diz que não pode comentar o aumento de impostos porque ainda não existe lei, os portugueses sabem que a lei só é discutida no Parlamento no dia 2 de Junho, e o Governo e o PSD querem que o aumento de impostos entre em vigor a 1 de Junho", disse o presidente do CDS-PP, Paulo Portas.

O líder democrata cristão falava aos jornalistas após uma visita a um centro paroquial social na Brandoa, Amadora, sublinhando que "queria pedir aos portugueses que ouvissem com atenção as declarações do Presidente da República", na terça feira.

O Presidente da República, Cavaco Silva, não quis na terça feira pronunciar-se sobre a eventual retroactividade do aumento de impostos, nem sobre a constitucionalidade da matéria, argumentando que a lei ainda não está aprovada. "Se não há lei, como é que se pode falar dessa matéria? Não há lei", vincou.

"Digam-me em que país democrático do Mundo é que um aumento de impostos entra em vigor antes de um Parlamento o autorizar? Que país surrealista, que democracia surrealista, é que, à conta deste aumento de impostos, o PS e o PSD querem fazer", questionou Paulo Portas.

Portas visitou o centro paroquial e social da Brandoa com o objectivo de chamar a atenção para o "cuidado do ponto de vista social" que considera ser necessário ter "quando se pedem sacrifícios às sociedades".

"Não é igual pedir um sacrifício a quem tem muito ou pedir um sacrifício a quem tem pouco", afirmou, argumentando que "um dos aspectos negativos deste aumento de impostos é que ele atinge os mais pobres de uma forma profundamente injusta e, se quiserem, tecnocrática e burocrática".

"Faz algum sentido estar a fazer um aumento de impostos sobre pensões baixas, de poucas centenas de euros, que vão passar a pagar mais IRS a partir de dia 1 de Junho, e, ao mesmo tempo, continuar a dar o rendimento mínimo às largas, rendimento mínimo que não paga imposto, a quem não quer trabalhar", questionou

In DN

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