Máfias de Leste
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Máfias de Leste
Máfias do Leste na mira das polícias
por SÓNIA SIMÕES
Hoje
Atenção especial a grupos que assaltam casas e pessoas nos multibancos, utilizando métodos violentos.
Os grupos do Leste, organizados em máfias, voltam a ser preocupação para as autoridades portuguesas. Não se fala em alarme, mas há atenção redobrada. São indivíduos oriundos da zona balcânica do Leste da Europa, usam documentos fraudulentos e dedicam- -se a furtos junto às caixas multibanco, em casas e viaturas. Este é o grupo que nos últimos meses mais tem dado trabalho ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) dada a sua capacidade de mobilização. Mas não é o único: há outros grupos criminosos de estrangeiros no País que vêm do Leste da Europa, do Médio Oriente, do Brasil e de África.
Segundo o director adjunto do SEF, Joaquim Pedro Oliveira, "não é possível falar de uma escalada de violência cometida por estrangeiros ou imigrantes". A abertura das fronteiras e a livre circulação aumentam a presença de estrangeiros, e se a "criminalidade aumentou, os crimes praticados por estrangeiros também", ressalva.
No entanto, é possível estabelecer rotas e associar certos grupos criminosos a alguns crimes. Há dez anos, a grande preocupação focava-se nas chamadas máfias do Leste (vindas da Moldávia, Ucrânia e ex-repúblicas da União soviética) que se dedicavam a crimes contra a própria comunidade residente em Portugal, como tráfico humano e extorsão com recurso a grande violência.
Agora a ameaça é contra os portugueses. Segundo Joaquim Pedro Oliveira, por um lado há um grupo de cidadãos romenos que tem cometidos crimes violentos como assaltos à mão armada a ourivesarias. Por outro lado há um grupo organizado oriundo da zona dos Balcãs que não permite ainda identificar os verdadeiros países de origem. "Usam documentos fraudulentos, maioritariamente italianos, e têm uma grande capacidade de mobilidade pela Europa", refere.
Por cá, praticaram já dezenas de furtos de norte a sul: em casas, onde às vezes são surpreendidos pelos donos, em carros, junto a ATM e em hipermercados com recurso a sacos forrados a alumínio para não disparar alarmes.
Outra preocupação das autoridades é um grupo organizado, com quartel-general no Médio Oriente, que se dedica a procurar noivas para indivíduos de países como o Paquistão, Índia, Magrebe, Argélia, Egipto, Tunísia. Através do casamento, podem mais tarde obter a nacionalidade e circular livremente pela União Europeia.
Há ainda registo no País de muitos crimes violentos praticados por brasileiros, menos organizados, e alerta para o facto de poderem praticar crimes por encomendas. O tráfico de droga está mais associado aos cidadãos africanos.
In DN
por SÓNIA SIMÕES
Hoje
Atenção especial a grupos que assaltam casas e pessoas nos multibancos, utilizando métodos violentos.
Os grupos do Leste, organizados em máfias, voltam a ser preocupação para as autoridades portuguesas. Não se fala em alarme, mas há atenção redobrada. São indivíduos oriundos da zona balcânica do Leste da Europa, usam documentos fraudulentos e dedicam- -se a furtos junto às caixas multibanco, em casas e viaturas. Este é o grupo que nos últimos meses mais tem dado trabalho ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) dada a sua capacidade de mobilização. Mas não é o único: há outros grupos criminosos de estrangeiros no País que vêm do Leste da Europa, do Médio Oriente, do Brasil e de África.
Segundo o director adjunto do SEF, Joaquim Pedro Oliveira, "não é possível falar de uma escalada de violência cometida por estrangeiros ou imigrantes". A abertura das fronteiras e a livre circulação aumentam a presença de estrangeiros, e se a "criminalidade aumentou, os crimes praticados por estrangeiros também", ressalva.
No entanto, é possível estabelecer rotas e associar certos grupos criminosos a alguns crimes. Há dez anos, a grande preocupação focava-se nas chamadas máfias do Leste (vindas da Moldávia, Ucrânia e ex-repúblicas da União soviética) que se dedicavam a crimes contra a própria comunidade residente em Portugal, como tráfico humano e extorsão com recurso a grande violência.
Agora a ameaça é contra os portugueses. Segundo Joaquim Pedro Oliveira, por um lado há um grupo de cidadãos romenos que tem cometidos crimes violentos como assaltos à mão armada a ourivesarias. Por outro lado há um grupo organizado oriundo da zona dos Balcãs que não permite ainda identificar os verdadeiros países de origem. "Usam documentos fraudulentos, maioritariamente italianos, e têm uma grande capacidade de mobilidade pela Europa", refere.
Por cá, praticaram já dezenas de furtos de norte a sul: em casas, onde às vezes são surpreendidos pelos donos, em carros, junto a ATM e em hipermercados com recurso a sacos forrados a alumínio para não disparar alarmes.
Outra preocupação das autoridades é um grupo organizado, com quartel-general no Médio Oriente, que se dedica a procurar noivas para indivíduos de países como o Paquistão, Índia, Magrebe, Argélia, Egipto, Tunísia. Através do casamento, podem mais tarde obter a nacionalidade e circular livremente pela União Europeia.
Há ainda registo no País de muitos crimes violentos praticados por brasileiros, menos organizados, e alerta para o facto de poderem praticar crimes por encomendas. O tráfico de droga está mais associado aos cidadãos africanos.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos