Tiananmen: Hong Kong deportou criador da réplica da estátua “Deusa da Democracia”
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Tiananmen: Hong Kong deportou criador da réplica da estátua “Deusa da Democracia”
Tiananmen: Hong Kong deportou criador da réplica da estátua “Deusa da Democracia”
Kong deportaram hoje o criador da réplica da “Deusa da Democracia”, uma escultura erigida na praça de Tiananmen durante os protestos de 1989, depois de terem impedido a sua entrada no território.
Chen Weiming desembarcou esta terça feira no aeroporto internacional de Hong Kong com proveniência de Los Angeles, Estados Unidos, para averiguar o estado da sua obra, que foi no sábado confiscada pela polícia após ter sido erigida durante um protesto em homenagem às vítimas do massacre de Tiananmen.
O escultor, com passaporte da Nova Zelândia, acabou por ser hoje deportado, explicou aos jornalistas o deputado James To, que se encontrou com Chen no aeroporto ao salientar que o mesmo só queria ter a certeza de que a sua obra não tinha sofrido danos.
O secretário para a Segurança de Hong Kong, Ambrose Lee, recusou comentar a situação, sublinhando apenas que as autoridades de imigração atuam de acordo com a lei ao proibir a entrada no território.
O responsável rejeita que a deportação de Chen Weiming se trate de uma alegada perseguição política, ao observar que a polícia devolveu a estátua na noite de terça feira, para que a mesma pudesse ser utilizada na vigília a 4 de junho.
Mas ativistas pró-democracia da ex-colónia britânica interpretam a atitude das autoridades como uma escalada na censura política na cidade e consideram as recentes ações do Executivo como alarmantes, dizendo-se receosos de virem a perder o direito de organizar actividades públicas no 4 de junho, em homenagem às vítimas do massacre de Tiananmen.
A estátua “Deusa da Democracia”, com 6,4 quatros metros de altura, representa uma mulher a segurar uma tocha e um livro com as inscrições “Liberdade, Democracia e Justiça”, tratando-se de uma réplica da escultura que foi erigida na praça de Tiananmen, em Pequim, durante os protestos dos estudantes em 1989, já que a original foi derrubada pelos tanques militares chineses.
O massacre de Tiananmen é tabu na China, mas em Hong Kong, que goza das liberdades de expressão e reunião previstas no "segundo sistema", o assunto é discutido de forma aberta e anualmente a cidade é palco de uma das maiores vigílias que recorda o assalto dos militares chineses à praça de Pequim onde morreram centenas de pessoas.
Na sexta feira, a iniciativa repete-se no parque Vitória, em Hong Kong, onde a Aliança de Apoio aos Movimentos Democráticos Patrióticos na China está organizar mais uma vigília à luz das velas, com o aval das autoridades locais.
Em 2009, quando se assinalaram os 20 anos dos protestos do 4 de junho, cerca de 150 mil pessoas participaram na vigília em Hong Kong.
Hong Kong e Macau foram, durante a ocupação da praça de Tiananmen, importantes centros de apoio aos estudantes de Pequim, não só com a recolha de fundos de apoio aos manifestantes, mas também como pontos de passagem ou de acolhimento na fuga às autoridades depois da intervenção militar.
Kong deportaram hoje o criador da réplica da “Deusa da Democracia”, uma escultura erigida na praça de Tiananmen durante os protestos de 1989, depois de terem impedido a sua entrada no território.
Chen Weiming desembarcou esta terça feira no aeroporto internacional de Hong Kong com proveniência de Los Angeles, Estados Unidos, para averiguar o estado da sua obra, que foi no sábado confiscada pela polícia após ter sido erigida durante um protesto em homenagem às vítimas do massacre de Tiananmen.
O escultor, com passaporte da Nova Zelândia, acabou por ser hoje deportado, explicou aos jornalistas o deputado James To, que se encontrou com Chen no aeroporto ao salientar que o mesmo só queria ter a certeza de que a sua obra não tinha sofrido danos.
O secretário para a Segurança de Hong Kong, Ambrose Lee, recusou comentar a situação, sublinhando apenas que as autoridades de imigração atuam de acordo com a lei ao proibir a entrada no território.
O responsável rejeita que a deportação de Chen Weiming se trate de uma alegada perseguição política, ao observar que a polícia devolveu a estátua na noite de terça feira, para que a mesma pudesse ser utilizada na vigília a 4 de junho.
Mas ativistas pró-democracia da ex-colónia britânica interpretam a atitude das autoridades como uma escalada na censura política na cidade e consideram as recentes ações do Executivo como alarmantes, dizendo-se receosos de virem a perder o direito de organizar actividades públicas no 4 de junho, em homenagem às vítimas do massacre de Tiananmen.
A estátua “Deusa da Democracia”, com 6,4 quatros metros de altura, representa uma mulher a segurar uma tocha e um livro com as inscrições “Liberdade, Democracia e Justiça”, tratando-se de uma réplica da escultura que foi erigida na praça de Tiananmen, em Pequim, durante os protestos dos estudantes em 1989, já que a original foi derrubada pelos tanques militares chineses.
O massacre de Tiananmen é tabu na China, mas em Hong Kong, que goza das liberdades de expressão e reunião previstas no "segundo sistema", o assunto é discutido de forma aberta e anualmente a cidade é palco de uma das maiores vigílias que recorda o assalto dos militares chineses à praça de Pequim onde morreram centenas de pessoas.
Na sexta feira, a iniciativa repete-se no parque Vitória, em Hong Kong, onde a Aliança de Apoio aos Movimentos Democráticos Patrióticos na China está organizar mais uma vigília à luz das velas, com o aval das autoridades locais.
Em 2009, quando se assinalaram os 20 anos dos protestos do 4 de junho, cerca de 150 mil pessoas participaram na vigília em Hong Kong.
Hong Kong e Macau foram, durante a ocupação da praça de Tiananmen, importantes centros de apoio aos estudantes de Pequim, não só com a recolha de fundos de apoio aos manifestantes, mas também como pontos de passagem ou de acolhimento na fuga às autoridades depois da intervenção militar.
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