Preço do gás natural sobe a partir de Julho
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Preço do gás natural sobe a partir de Julho
Preço do gás natural sobe a partir de Julho
Hoje
Aumentos variam em função das regiões. Subida é maior na EDPGás, no Porto
A partir de Julho, as tarifas de gás natural vão subir 3,2% na média nacional, de acordo com a proposta inicial da ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que manteve na versão definitiva a generalidade dos preços apresentados em Abril. O aumento varia, no entanto, consoante as regiões. Os clientes da LisboaGás pagarão em média mais 2,7% e os da EDPGás mais 4,1%.
A ERSE estima que em média nacional este aumento representará um acréscimo de 29 cêntimos na factura mensal de gás de um lar onde viva um casal com um consumo anual de 150 metros cúbicos. Para um casal com filhos que consuma 320 metros cúbicos por ano, a factura subirá 62 cêntimos.
Mas as tarifas de venda a clientes finais em baixa pressão (sobretudo consumidores domésticos) evidenciam muitas especificidades entre as várias distribuidoras de gás natural em Portugal (que são controladas pela Galp Energia, EDP, Grupo Lena e Dourogás).
Assim, e de acordo com o Negócios online, se vive na Grande Lisboa e é cliente da Lisboagás, estando no primeiro escalão de consumo (até 220 metros cúbicos por ano), poderá contar a partir de 1 de Julho com o pagamento de 1,73 euros por mês de termo tarifário fixo (uma parcela que não varia com o consumo), ou seja, mais 8 cêntimos mensais. A factura que aquele tipo de cliente pagará subirá dos actuais 6,22 cêntimos por kilowatt-hora (kWh) para 6,36 cêntimos. Mas se, sendo também cliente da Lisboagás, está no segundo escalão (de 221 a 500 metros cúbicos de gás por ano, onde se situa o consumidor-tipo da ERSE de um casal com filhos), o termo tarifário fixo que paga mantém-se inalterado em Julho (3,43 euros por mês), só que o custo do gás propriamente dito sobe de 5,75 cêntimos por kWh para 5,91 cêntimos. Na Lisboagás, só os clientes do terceiro escalão (501 a 1000 metros cúbicos ao ano) verão o seu termo tarifário fixo decrescer (cai 2 cêntimos, para 5,18 euros ao mês). Em contrapartida, o custo da energia (gás natural) irá subir dos actuais 4,74 cêntimos por kWh para 4,98 cêntimos por kWh.
Na EDPgás, que fornece o Grande Porto, só os consumidores do primeiro escalão pagarão mais tarifário fixo. As tarifas custam 5,8 cêntimos/dia, que passarão para 6,1, resultando num termo tarifário fixo de 1,86 euros ao mês, ou seja, acima do que pagam os consumidores lisboetas. Os pequenos consumidores também pagarão mais, passando de 6,34 cêntimos por kWh para 6,46 cêntimos.
In DN
Hoje
Aumentos variam em função das regiões. Subida é maior na EDPGás, no Porto
A partir de Julho, as tarifas de gás natural vão subir 3,2% na média nacional, de acordo com a proposta inicial da ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que manteve na versão definitiva a generalidade dos preços apresentados em Abril. O aumento varia, no entanto, consoante as regiões. Os clientes da LisboaGás pagarão em média mais 2,7% e os da EDPGás mais 4,1%.
A ERSE estima que em média nacional este aumento representará um acréscimo de 29 cêntimos na factura mensal de gás de um lar onde viva um casal com um consumo anual de 150 metros cúbicos. Para um casal com filhos que consuma 320 metros cúbicos por ano, a factura subirá 62 cêntimos.
Mas as tarifas de venda a clientes finais em baixa pressão (sobretudo consumidores domésticos) evidenciam muitas especificidades entre as várias distribuidoras de gás natural em Portugal (que são controladas pela Galp Energia, EDP, Grupo Lena e Dourogás).
Assim, e de acordo com o Negócios online, se vive na Grande Lisboa e é cliente da Lisboagás, estando no primeiro escalão de consumo (até 220 metros cúbicos por ano), poderá contar a partir de 1 de Julho com o pagamento de 1,73 euros por mês de termo tarifário fixo (uma parcela que não varia com o consumo), ou seja, mais 8 cêntimos mensais. A factura que aquele tipo de cliente pagará subirá dos actuais 6,22 cêntimos por kilowatt-hora (kWh) para 6,36 cêntimos. Mas se, sendo também cliente da Lisboagás, está no segundo escalão (de 221 a 500 metros cúbicos de gás por ano, onde se situa o consumidor-tipo da ERSE de um casal com filhos), o termo tarifário fixo que paga mantém-se inalterado em Julho (3,43 euros por mês), só que o custo do gás propriamente dito sobe de 5,75 cêntimos por kWh para 5,91 cêntimos. Na Lisboagás, só os clientes do terceiro escalão (501 a 1000 metros cúbicos ao ano) verão o seu termo tarifário fixo decrescer (cai 2 cêntimos, para 5,18 euros ao mês). Em contrapartida, o custo da energia (gás natural) irá subir dos actuais 4,74 cêntimos por kWh para 4,98 cêntimos por kWh.
Na EDPgás, que fornece o Grande Porto, só os consumidores do primeiro escalão pagarão mais tarifário fixo. As tarifas custam 5,8 cêntimos/dia, que passarão para 6,1, resultando num termo tarifário fixo de 1,86 euros ao mês, ou seja, acima do que pagam os consumidores lisboetas. Os pequenos consumidores também pagarão mais, passando de 6,34 cêntimos por kWh para 6,46 cêntimos.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Governo lança concurso para alargar rede de gás natural a mais 27 concelhos da região norte
.
Sobretudo Bragança e Vila Real
Governo lança concurso para alargar rede de gás natural a mais 27 concelhos da região norte
O gás natural vai chegar a mais 27 concelhos do Interior, no norte de Portugal, com um investimento estimado de 85 milhões de euros no alargamento da rede, divulgou hoje o Governo.
A abertura dos concursos para a atribuição de 26 licenças de distribuição local de gás natural foi hoje publicada em Diário da República e deverá permitir que dentro de \"dois anos, no máximo\", mais de 276 mil consumidores possam ter acesso a esta energia, segundo a estimativa do secretário de Estado da Energia.
Artur Trindade indicou, em entrevista à agência Lusa, que o alargamento da rede a este conjunto de concelhos, sobretudo dos distritos de Bragança e Vila Real e também alguns dos interior de Braga e Viana do Castelo, garantirá uma cobertura de gás natural a \"70 a 80% dos municípios da região norte\" do país.
As 26 licenças destinam-se à criação de unidades autónomas de gás (UAG) que vão abastecer os polos de consumo dos 27 concelhos em causa.
O secretário de Estado realçou também o valor do investimento previsto na criação das infraestruturas e a sua implicação na economia local.
\"Vai haver mais 85 milhões de investimento nesta altura, o que é sempre positivo para a economia, uma vez que a própria construção faz mexer a economia [local]\", declarou.
A cobertura da rede de gás natural no Interior do país é inferior à do Litoral, onde se registam taxas de quase 100%, segundo o governante.
\"À medida que vamos andando para o interior, há menos cobertura, por isso é que é importante este concurso porque é no interior\", sublinhou.
E é no norte de Portugal que se registam os maiores consumos de gás natural para efeitos residenciais, segundo confirmou o secretário de Estado, que atribuiu esta necessidade ao efeito das temperaturas mais baixas que requerem maior necessidade de aquecimento por parte da população.
O secretário de Estado frisou que em regiões como Bragança ou Guarda \"os diferenciais de temperatura são muitos próximos daqueles que existem em muitos países do norte da Europa, que têm todos gás\".
\"Nós devemos olhar para a área interior norte como uma área onde a população tem necessidade de aquecimento para ter um nível desejável de conforto e para que não gaste energia que é mais poluente e mais cara como, por exemplo, energia derivada do petróleo, nós devemos tentar fazer o máximo esforço possível para levar o gás natural a esta população\", observou.
Os concelhos abrangidos pelo novo investimento são Alfândega da Fé, Alijó, Amares, Baião, Boticas, Cabeceiras de Basto, Carrazeda de Ansiães, Celorico de Basto/Mondim de Basto, Freixo de Espada à Cinta, Melgaço, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mogadouro, Monção, Montalegre, Murça, Ribeira de Pena, Sabrosa, Terras de Bouro, Torre de Moncorvo, Valpaços, Vieira do Minho, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais.
O lançamento dos concursos coincide com a Semana da Energia.
Lusa, 2013-05-28
Sobretudo Bragança e Vila Real
Governo lança concurso para alargar rede de gás natural a mais 27 concelhos da região norte
O gás natural vai chegar a mais 27 concelhos do Interior, no norte de Portugal, com um investimento estimado de 85 milhões de euros no alargamento da rede, divulgou hoje o Governo.
A abertura dos concursos para a atribuição de 26 licenças de distribuição local de gás natural foi hoje publicada em Diário da República e deverá permitir que dentro de \"dois anos, no máximo\", mais de 276 mil consumidores possam ter acesso a esta energia, segundo a estimativa do secretário de Estado da Energia.
Artur Trindade indicou, em entrevista à agência Lusa, que o alargamento da rede a este conjunto de concelhos, sobretudo dos distritos de Bragança e Vila Real e também alguns dos interior de Braga e Viana do Castelo, garantirá uma cobertura de gás natural a \"70 a 80% dos municípios da região norte\" do país.
As 26 licenças destinam-se à criação de unidades autónomas de gás (UAG) que vão abastecer os polos de consumo dos 27 concelhos em causa.
O secretário de Estado realçou também o valor do investimento previsto na criação das infraestruturas e a sua implicação na economia local.
\"Vai haver mais 85 milhões de investimento nesta altura, o que é sempre positivo para a economia, uma vez que a própria construção faz mexer a economia [local]\", declarou.
A cobertura da rede de gás natural no Interior do país é inferior à do Litoral, onde se registam taxas de quase 100%, segundo o governante.
\"À medida que vamos andando para o interior, há menos cobertura, por isso é que é importante este concurso porque é no interior\", sublinhou.
E é no norte de Portugal que se registam os maiores consumos de gás natural para efeitos residenciais, segundo confirmou o secretário de Estado, que atribuiu esta necessidade ao efeito das temperaturas mais baixas que requerem maior necessidade de aquecimento por parte da população.
O secretário de Estado frisou que em regiões como Bragança ou Guarda \"os diferenciais de temperatura são muitos próximos daqueles que existem em muitos países do norte da Europa, que têm todos gás\".
\"Nós devemos olhar para a área interior norte como uma área onde a população tem necessidade de aquecimento para ter um nível desejável de conforto e para que não gaste energia que é mais poluente e mais cara como, por exemplo, energia derivada do petróleo, nós devemos tentar fazer o máximo esforço possível para levar o gás natural a esta população\", observou.
Os concelhos abrangidos pelo novo investimento são Alfândega da Fé, Alijó, Amares, Baião, Boticas, Cabeceiras de Basto, Carrazeda de Ansiães, Celorico de Basto/Mondim de Basto, Freixo de Espada à Cinta, Melgaço, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mogadouro, Monção, Montalegre, Murça, Ribeira de Pena, Sabrosa, Terras de Bouro, Torre de Moncorvo, Valpaços, Vieira do Minho, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais.
O lançamento dos concursos coincide com a Semana da Energia.
Lusa, 2013-05-28
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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