Câmara de Évora exige explicações sobre deslocalização do projecto Skylander para França 06.09.2008 - 18h55
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Câmara de Évora exige explicações sobre deslocalização do projecto Skylander para França 06.09.2008 - 18h55
Câmara de Évora exige explicações sobre deslocalização do projecto Skylander para França
06.09.2008 - 18h55
Por Lusa
Pedro Cunha
O município garante que "fez tudo o que estava ao seu alcance para instalar o Skylander em Évora"
A Câmara de Évora exige esclarecimentos dos promotores do projecto de construção do avião Skylander e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre as razões da deslocalização do investimento daquele município para França.
Em comunicado, a autarquia diz ter sido confrontado com notícias veiculadas pela comunicação social, segundo as quais a GECI International, empresa francesa de aeronáutica, declarava que tinha decidido deslocalizar o projecto do Skylander de Évora para França, para a região de Lorraine.
A autarquia exige ao grupo aeronáutico francês que, "em nome da transparência e de todo o bom acolhimento", preste "todos os esclarecimentos das razões que o levaram a esta súbita mudança de orientação". Simultaneamente, afirma esperar da parte das autoridades nacionais envolvidas na negociação, nomeadamente a AICEP, "os esclarecimentos necessários para que os alentejanos e os eborenses conheçam verdadeiramente todos os recentes desenvolvimentos deste assunto".
Depois de quatro anos de negociações em torno deste projecto com a entidade empresarial francesa e entendendo que a "transparência e o respeito que a população lhe merece assim o impõe", a câmara alega ter sido com "total surpresa" que teve conhecimento da deslocalização do projecto para França.
O município garante que "fez tudo o que estava ao seu alcance para instalar o Skylander em Évora, respondendo positivamente a todas as solicitações dos promotores do projecto e criando todas as condições para a instalação do mesmo.
Manifestando-se "desapontada" pela não materialização deste projecto, a autarquia reafirma a sua "firme determinação em concretizar em Évora outros projectos da indústria aeronáutica no desenvolvimento da estratégia que está delineada e firmada nos instrumentos municipais de planeamento".
"É oportuno reafirmar que os projectos de construção de duas unidades de produção de componentes aeronáuticos da responsabilidade do construtor Embraer se mantêm em evolução adiantada, conforme o calendário já acordado, salienta.
O projecto do Skylander, da responsabilidade da Sky Aircraft Industries, criada pela GECI em parceria com investidores portugueses, envolvia um investimento de mais de 100 milhões de euros, incluindo a construção de uma fábrica na zona do aeródromo municipal de Évora.
A Sky Aircraft Industries previa produzir 1100 aviões entre 2011 e 2027, estando o voo do primeiro protótipo previsto para finais de 2009. O projecto apontava ainda para a criação de 3000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
A Câmara de Évora já garantiu à Lusa que a decisão do grupo francês "não faz baixar os braços", alegando haver outros projectos de maior dimensão, como o da brasileira Embraer para a criação de duas fábricas aeronáuticas no concelho, num investimento de 169 milhões de euros
06.09.2008 - 18h55
Por Lusa
Pedro Cunha
O município garante que "fez tudo o que estava ao seu alcance para instalar o Skylander em Évora"
A Câmara de Évora exige esclarecimentos dos promotores do projecto de construção do avião Skylander e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre as razões da deslocalização do investimento daquele município para França.
Em comunicado, a autarquia diz ter sido confrontado com notícias veiculadas pela comunicação social, segundo as quais a GECI International, empresa francesa de aeronáutica, declarava que tinha decidido deslocalizar o projecto do Skylander de Évora para França, para a região de Lorraine.
A autarquia exige ao grupo aeronáutico francês que, "em nome da transparência e de todo o bom acolhimento", preste "todos os esclarecimentos das razões que o levaram a esta súbita mudança de orientação". Simultaneamente, afirma esperar da parte das autoridades nacionais envolvidas na negociação, nomeadamente a AICEP, "os esclarecimentos necessários para que os alentejanos e os eborenses conheçam verdadeiramente todos os recentes desenvolvimentos deste assunto".
Depois de quatro anos de negociações em torno deste projecto com a entidade empresarial francesa e entendendo que a "transparência e o respeito que a população lhe merece assim o impõe", a câmara alega ter sido com "total surpresa" que teve conhecimento da deslocalização do projecto para França.
O município garante que "fez tudo o que estava ao seu alcance para instalar o Skylander em Évora, respondendo positivamente a todas as solicitações dos promotores do projecto e criando todas as condições para a instalação do mesmo.
Manifestando-se "desapontada" pela não materialização deste projecto, a autarquia reafirma a sua "firme determinação em concretizar em Évora outros projectos da indústria aeronáutica no desenvolvimento da estratégia que está delineada e firmada nos instrumentos municipais de planeamento".
"É oportuno reafirmar que os projectos de construção de duas unidades de produção de componentes aeronáuticos da responsabilidade do construtor Embraer se mantêm em evolução adiantada, conforme o calendário já acordado, salienta.
O projecto do Skylander, da responsabilidade da Sky Aircraft Industries, criada pela GECI em parceria com investidores portugueses, envolvia um investimento de mais de 100 milhões de euros, incluindo a construção de uma fábrica na zona do aeródromo municipal de Évora.
A Sky Aircraft Industries previa produzir 1100 aviões entre 2011 e 2027, estando o voo do primeiro protótipo previsto para finais de 2009. O projecto apontava ainda para a criação de 3000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
A Câmara de Évora já garantiu à Lusa que a decisão do grupo francês "não faz baixar os braços", alegando haver outros projectos de maior dimensão, como o da brasileira Embraer para a criação de duas fábricas aeronáuticas no concelho, num investimento de 169 milhões de euros
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