A marca usa....
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A marca usa....
Editorial DN
A marca USA está muito desprestigiada no mundo árabe. A invasão, sob falsos pretextos, do Iraque, por mais que tenha livrado o seu povo da sangrenta tirania de Saddam Hussein, não despertou as elites árabes para novos voos democráticos nos seus países. Exacerbou o confronto entre milícias xiitas e sunitas, criou 4 milhões de refugiados na região e exponenciou a influência do Irão no Iraque, na Síria, no Líbano e na Palestina.
O que funcionou na redução de tensões regionais foi a cenoura e não o cacete: tanto na Coreia do Norte, como na Líbia, a estratégia do confronto tornou-se demasiado cara para ser prosseguida sem fim à vista. Do alegado Eixo do Mal pouco resta: desde Julho passado que os EUA se fazem representar ao mais alto nível nas conversações sobre o nuclear no Irão; o Departamento de Estado, ainda que timidamente, manifestou o seu apoio às conversações indirectas entre Israel e a Síria, mediadas pela Turquia, para negociar um tratado de paz, pendente há 41 anos.
É neste contexto que deve entender-se a viagem de Condoleezza Rice a quatro países do Magrebe, entre eles o ex-Estado pária da Líbia. Chegou o tempo da diplomacia activa a Washington. Mas, perante os estragos causados nos desastrosos oito últimos anos, a tarefa de reganhar a confinça do mundo árabe não será uma tarefa fácil para a próxima Administração americana, seja ela qual for.
A marca USA está muito desprestigiada no mundo árabe. A invasão, sob falsos pretextos, do Iraque, por mais que tenha livrado o seu povo da sangrenta tirania de Saddam Hussein, não despertou as elites árabes para novos voos democráticos nos seus países. Exacerbou o confronto entre milícias xiitas e sunitas, criou 4 milhões de refugiados na região e exponenciou a influência do Irão no Iraque, na Síria, no Líbano e na Palestina.
O que funcionou na redução de tensões regionais foi a cenoura e não o cacete: tanto na Coreia do Norte, como na Líbia, a estratégia do confronto tornou-se demasiado cara para ser prosseguida sem fim à vista. Do alegado Eixo do Mal pouco resta: desde Julho passado que os EUA se fazem representar ao mais alto nível nas conversações sobre o nuclear no Irão; o Departamento de Estado, ainda que timidamente, manifestou o seu apoio às conversações indirectas entre Israel e a Síria, mediadas pela Turquia, para negociar um tratado de paz, pendente há 41 anos.
É neste contexto que deve entender-se a viagem de Condoleezza Rice a quatro países do Magrebe, entre eles o ex-Estado pária da Líbia. Chegou o tempo da diplomacia activa a Washington. Mas, perante os estragos causados nos desastrosos oito últimos anos, a tarefa de reganhar a confinça do mundo árabe não será uma tarefa fácil para a próxima Administração americana, seja ela qual for.
Viriato- Pontos : 16657
Re: A marca usa....
É neste contexto que deve entender-se a viagem de Condoleezza Rice a quatro países do Magrebe, entre eles o ex-Estado pária da Líbia. Chegou o tempo da diplomacia activa a Washington.[quote]
pois
mas teve que passar por Lisboa
Levou tempo mas
vao aprendendo
pois
mas teve que passar por Lisboa
Levou tempo mas
vao aprendendo
Vitor mango- Pontos : 118184
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