Mário Soares recusa ter o seu nome numa avenida
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Mário Soares recusa ter o seu nome numa avenida
Mário Soares recusa ter o seu nome numa avenida
Hoje
O ex-Presidente da Republica Mário Soares disse hoje que recusou, há anos, ver o seu nome atribuído a uma avenida da Figueira da Foz por não querer o seu nome, em vida, na toponímia de cidades.
"Sempre recusei esse tipo de distinções. Se as querem fazer que as façam depois [de morrer], que não estou cá para ver e não tenho nenhuma razão para dizer sim ou dizer não", afirmou Mário Soares, na cerimónia em que foi hoje agraciado com a Chave de Honra da Figueira da Foz.
Explicou que no final do mandato autárquico de Santana Lopes na Figueira da Foz o então presidente de Câmara contactou-o para lhe propor a atribuição do seu nome a um troço da Rodovia Urbana, a exemplo da homenagem feita na mesma altura a Francisco Sá Carneiro.
"Não concordo com isso. O Sá Carneiro já morreu, todas as homenagens lhe são devidas. Agora eu, que ainda estou para viver, se calhar ainda tenho de fazer muitas asneiras na vida", disse hoje Mário Soares, recordando a conversa tida com o antigo autarca do PSD e ex-primeiro ministro.
Na intervenção que proferiu hoje, durante a cerimónia de homenagem no salão nobre da autarquia, Soares frisou que a recusa não foi "contra a Figueira ou Santana Lopes", antes por "uma questão de princípio".
"Tenho relações pessoais e de simpatia pessoal com Santana Lopes. Sempre tive as melhores relações com ele", garantiu.
O antigo Chefe de Estado comentou ainda a anunciada ausência dos vereadores da oposição autárquica [PSD e movimento independente Figueira 100 por Cento] na cerimónia de hoje, classificando-a de "baixa politiquice".
A proposta de atribuição da Chave da Cidade a Mário Soares, foi aprovada em março pela autarquia, com quatro votos a favor do PS e cinco abstenções dos autarcas da oposição.
Estes, na altura, alegaram que o ex-Presidente da República rejeitou ter o seu nome na Rodovia Urbana mas aceitou idêntica homenagem noutros locais do país, como em Rio Maior.
Apesar da anunciada ausência, hoje noticiada no diário As Beiras, o PSD acabou por se fazer representar na cerimónia pelo vereador Miguel Almeida que, ainda assim, mantém que "houve uma descortesia [de Mário Soares] para com os figueirenses".
"Entendemos que houve uma descortesia ao ter recusado na Figueira e depois ter aceite em outros municípios,", frisou.
"Fechado esse episódio, essa votação [a abstenção em reunião de Câmara], o Dr. Mário Soares veio à figueira receber a Chave, há uma deliberação de Câmara nesse sentido. Os vereadores do PSD entenderam fazer-se representar institucionalmente, sabendo separar as coisas pelo respeito que [Mário Soares] obviamente nos merece", acrescentou.
In DN
Hoje
O ex-Presidente da Republica Mário Soares disse hoje que recusou, há anos, ver o seu nome atribuído a uma avenida da Figueira da Foz por não querer o seu nome, em vida, na toponímia de cidades.
"Sempre recusei esse tipo de distinções. Se as querem fazer que as façam depois [de morrer], que não estou cá para ver e não tenho nenhuma razão para dizer sim ou dizer não", afirmou Mário Soares, na cerimónia em que foi hoje agraciado com a Chave de Honra da Figueira da Foz.
Explicou que no final do mandato autárquico de Santana Lopes na Figueira da Foz o então presidente de Câmara contactou-o para lhe propor a atribuição do seu nome a um troço da Rodovia Urbana, a exemplo da homenagem feita na mesma altura a Francisco Sá Carneiro.
"Não concordo com isso. O Sá Carneiro já morreu, todas as homenagens lhe são devidas. Agora eu, que ainda estou para viver, se calhar ainda tenho de fazer muitas asneiras na vida", disse hoje Mário Soares, recordando a conversa tida com o antigo autarca do PSD e ex-primeiro ministro.
Na intervenção que proferiu hoje, durante a cerimónia de homenagem no salão nobre da autarquia, Soares frisou que a recusa não foi "contra a Figueira ou Santana Lopes", antes por "uma questão de princípio".
"Tenho relações pessoais e de simpatia pessoal com Santana Lopes. Sempre tive as melhores relações com ele", garantiu.
O antigo Chefe de Estado comentou ainda a anunciada ausência dos vereadores da oposição autárquica [PSD e movimento independente Figueira 100 por Cento] na cerimónia de hoje, classificando-a de "baixa politiquice".
A proposta de atribuição da Chave da Cidade a Mário Soares, foi aprovada em março pela autarquia, com quatro votos a favor do PS e cinco abstenções dos autarcas da oposição.
Estes, na altura, alegaram que o ex-Presidente da República rejeitou ter o seu nome na Rodovia Urbana mas aceitou idêntica homenagem noutros locais do país, como em Rio Maior.
Apesar da anunciada ausência, hoje noticiada no diário As Beiras, o PSD acabou por se fazer representar na cerimónia pelo vereador Miguel Almeida que, ainda assim, mantém que "houve uma descortesia [de Mário Soares] para com os figueirenses".
"Entendemos que houve uma descortesia ao ter recusado na Figueira e depois ter aceite em outros municípios,", frisou.
"Fechado esse episódio, essa votação [a abstenção em reunião de Câmara], o Dr. Mário Soares veio à figueira receber a Chave, há uma deliberação de Câmara nesse sentido. Os vereadores do PSD entenderam fazer-se representar institucionalmente, sabendo separar as coisas pelo respeito que [Mário Soares] obviamente nos merece", acrescentou.
In DN
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