Arqueologia
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias internacionais
Página 1 de 2
Página 1 de 2 • 1, 2
Arqueologia
Filhos de orgias romanas mortos à nascença
Hoje
A descoberta de 97 esqueletos de crianças com 40 semanas de gestação, numa vila romana, em Inglaterra, leva investigadores a pensar que ali havia um bordel
Nas escavações de uma antiga vila romana, junta da localidade de Hambleden, no vale do Tamisa, em Buckinghamshire ( Inglaterra), uma equipa de arqueólogos britânicos fez uma estranha descoberta: uma vala do tempo romano, na qual foram encontrados os esqueletos de 97 crianças que não tinham mais de 40 semanas de gestação à data da sua morte. Os investigadores pensam que ali haveria um bordel e que aquelas eram crianças indesejadas e mortas à nascença.
"Não existe nenhum outro sítio onde se tenha encontrado algo assim", explicou o biólogo que fez o estudo dos esqueletos, Simon Mays, do English Heritage Centre for Archeology, citado pela BBC News online.
O sítio arqueológico foi descoberto há cem anos e identificado como uma vila romana, de proprietários abastados.
Na altura, o local foi estudado pelo naturalista e arqueólogo inglês Alfred Heneage Cocks, que deixou um relatório minucioso das escavações, durante as quais reuniu três centenas de caixas com artefactos, cerâmica e ossos. Elas foram recentemente redescobertas no Buckinghamshire County Museum, juntamente com o relatório das escavações, datado de 1921, e um acervo de fotografias.
Nesses registos, os arqueólogos encontraram indicações muito precisas sobre a localização dos pequenos esqueletos, que estavam enterrados sob paredes ou no pátio, mas todos próximos uns dos outros.
No seu relatório, no entanto, Alfred Heneage Cocks não dava grande relevância aos esqueletos.
A equipa que neste momento está a estudá-los conseguiu determinar que nenhum deles teria mais de 40 semanas de gestação. Ou seja, morreram à nascença, e os arqueólogos pensam que foram mortas propositadamente.
"A única explicação que temos é que haveria ali um bordel", adiantou à BBC a arqueóloga Jill Eyers, do Chiltern Archeology, que está a participar no estudo sobre os esqueletos.
No entanto, sublinha a arqueóloga, aquela poderia ser uma situação comum naqueles tempos, em que não existia uma contracepção eficaz.
Por outro lado, sublinha ainda a equipa, o infanticídio poderia não ser na época romana um comportamento tão chocante como hoje.
Registos arqueológicos desse tempo mostram que as crianças não eram então consideradas totalmente humanas antes dos dois anos, de acordo com a arqueóloga.
Os investigadores vão agora fazer os estudo genético dos esqueletos para tentar determinar o sexo e para perceber possíveis relações entre eles.
In DN
Hoje
A descoberta de 97 esqueletos de crianças com 40 semanas de gestação, numa vila romana, em Inglaterra, leva investigadores a pensar que ali havia um bordel
Nas escavações de uma antiga vila romana, junta da localidade de Hambleden, no vale do Tamisa, em Buckinghamshire ( Inglaterra), uma equipa de arqueólogos britânicos fez uma estranha descoberta: uma vala do tempo romano, na qual foram encontrados os esqueletos de 97 crianças que não tinham mais de 40 semanas de gestação à data da sua morte. Os investigadores pensam que ali haveria um bordel e que aquelas eram crianças indesejadas e mortas à nascença.
"Não existe nenhum outro sítio onde se tenha encontrado algo assim", explicou o biólogo que fez o estudo dos esqueletos, Simon Mays, do English Heritage Centre for Archeology, citado pela BBC News online.
O sítio arqueológico foi descoberto há cem anos e identificado como uma vila romana, de proprietários abastados.
Na altura, o local foi estudado pelo naturalista e arqueólogo inglês Alfred Heneage Cocks, que deixou um relatório minucioso das escavações, durante as quais reuniu três centenas de caixas com artefactos, cerâmica e ossos. Elas foram recentemente redescobertas no Buckinghamshire County Museum, juntamente com o relatório das escavações, datado de 1921, e um acervo de fotografias.
Nesses registos, os arqueólogos encontraram indicações muito precisas sobre a localização dos pequenos esqueletos, que estavam enterrados sob paredes ou no pátio, mas todos próximos uns dos outros.
No seu relatório, no entanto, Alfred Heneage Cocks não dava grande relevância aos esqueletos.
A equipa que neste momento está a estudá-los conseguiu determinar que nenhum deles teria mais de 40 semanas de gestação. Ou seja, morreram à nascença, e os arqueólogos pensam que foram mortas propositadamente.
"A única explicação que temos é que haveria ali um bordel", adiantou à BBC a arqueóloga Jill Eyers, do Chiltern Archeology, que está a participar no estudo sobre os esqueletos.
No entanto, sublinha a arqueóloga, aquela poderia ser uma situação comum naqueles tempos, em que não existia uma contracepção eficaz.
Por outro lado, sublinha ainda a equipa, o infanticídio poderia não ser na época romana um comportamento tão chocante como hoje.
Registos arqueológicos desse tempo mostram que as crianças não eram então consideradas totalmente humanas antes dos dois anos, de acordo com a arqueóloga.
Os investigadores vão agora fazer os estudo genético dos esqueletos para tentar determinar o sexo e para perceber possíveis relações entre eles.
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Dom Jul 08, 2012 10:26 am, editado 2 vez(es)
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
A 'Torre de Babel' de Foz Côa
A 'Torre de Babel' de Foz Côa [/color]
por DANIEL GIL,
Hoje
No Castanheiro do Vento ter-se-á erguido "uma grande torre" há quatro ou cinco mil anos.
As escavações arqueológicas no Castanheiro do Vento, concelho de Vila Nova de Foz Côa, estão a revelar uma colina monumentalizada com um possível observatório, afastando a ideia de se tratar de povoados fortificados da Idade do Cobre.
"O paradigma aqui presente altera a ideia funcionalista de isto serem povoados fortificados", pois os habitantes de então "não construíam estas células para se defenderem, mas como uma fonte de referência identitária no território", afirma Vítor Oliveira Jorge, o arqueólogo responsável pela escavação.
No topo da colina, transformada desde há cinco mil anos "numa espécie de labirinto de construções em forma de flor, como que representando o Cosmos", ter-se-á erguido "uma grande torre, que lembra a de Babel", acredita Vítor Oliveira Jorge.
A comparação parte da ideia de que uma suposta elevação de argila, "assente numa grande estrutura em pedra de xisto", poderá "ter servido de observatório", num local cuja história é hoje desvendada por voluntários de várias línguas e países, disse à Lusa.
Vítor Oliveira Jorge, professor da Faculdade de Letras do Porto, recorda a existência de uma "sociedade sem escrita" que através da construção arquitectónica "quis deixar algo ali que ficasse na memória", num processo "consciente de construção de identidade", sustenta.
"Uma sociedade cuja tensão entre as comunidades certamente existiria mas onde o que estava em causa era um processo de constituição de identidade", diz.
"Era uma população que começava a sentir a necessidade de viver um universo simbólico, numa narrativa colectiva", afirma Vítor Oliveira Jorge, equiparando este processo com "a necessidade que hoje temos em pertencer a agremiações e clubes".
A época em causa - entre três e dois mil anos antes de Cristo - marca o "começo do apego à terra que não existia no Paleolítico" e a "transição para sítios de reunião imponentes", explica o também presidente da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnografia (SPAE).
"Para aqui, sobretudo, trazia- -se coisas", referindo os milhares de moinhos manuais, percutores de pedra, machados polidos ineficientes e milhares de fragmentos cerâmicos que ali foram encontrados, afirma.
"Num certo sentido, trata-se de um protomuseu, com protovitrinas, um lugar de memória da época", preconiza Vítor Oliveira Jorge.
A escavação arqueológica supõe uma utilização do local como "mercado, feira ou sítio de troca, de pessoas, de bens e informações, e de reforço dos laços sociais", e não o povoado em si mesmo, acredita.
Desde 1998 que se efectuam escavações neste sítio da freguesia de Horta do Douro, numa cooperação da Universidade do Porto com outras universidades estrangeiras, e o Instituto Politécnico de Tomar, em parceria com a Associação Cultural Desportiva e Recreativa (ACDR) de Freixo de Numão.
In DN
por DANIEL GIL,
Hoje
No Castanheiro do Vento ter-se-á erguido "uma grande torre" há quatro ou cinco mil anos.
As escavações arqueológicas no Castanheiro do Vento, concelho de Vila Nova de Foz Côa, estão a revelar uma colina monumentalizada com um possível observatório, afastando a ideia de se tratar de povoados fortificados da Idade do Cobre.
"O paradigma aqui presente altera a ideia funcionalista de isto serem povoados fortificados", pois os habitantes de então "não construíam estas células para se defenderem, mas como uma fonte de referência identitária no território", afirma Vítor Oliveira Jorge, o arqueólogo responsável pela escavação.
No topo da colina, transformada desde há cinco mil anos "numa espécie de labirinto de construções em forma de flor, como que representando o Cosmos", ter-se-á erguido "uma grande torre, que lembra a de Babel", acredita Vítor Oliveira Jorge.
A comparação parte da ideia de que uma suposta elevação de argila, "assente numa grande estrutura em pedra de xisto", poderá "ter servido de observatório", num local cuja história é hoje desvendada por voluntários de várias línguas e países, disse à Lusa.
Vítor Oliveira Jorge, professor da Faculdade de Letras do Porto, recorda a existência de uma "sociedade sem escrita" que através da construção arquitectónica "quis deixar algo ali que ficasse na memória", num processo "consciente de construção de identidade", sustenta.
"Uma sociedade cuja tensão entre as comunidades certamente existiria mas onde o que estava em causa era um processo de constituição de identidade", diz.
"Era uma população que começava a sentir a necessidade de viver um universo simbólico, numa narrativa colectiva", afirma Vítor Oliveira Jorge, equiparando este processo com "a necessidade que hoje temos em pertencer a agremiações e clubes".
A época em causa - entre três e dois mil anos antes de Cristo - marca o "começo do apego à terra que não existia no Paleolítico" e a "transição para sítios de reunião imponentes", explica o também presidente da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnografia (SPAE).
"Para aqui, sobretudo, trazia- -se coisas", referindo os milhares de moinhos manuais, percutores de pedra, machados polidos ineficientes e milhares de fragmentos cerâmicos que ali foram encontrados, afirma.
"Num certo sentido, trata-se de um protomuseu, com protovitrinas, um lugar de memória da época", preconiza Vítor Oliveira Jorge.
A escavação arqueológica supõe uma utilização do local como "mercado, feira ou sítio de troca, de pessoas, de bens e informações, e de reforço dos laços sociais", e não o povoado em si mesmo, acredita.
Desde 1998 que se efectuam escavações neste sítio da freguesia de Horta do Douro, numa cooperação da Universidade do Porto com outras universidades estrangeiras, e o Instituto Politécnico de Tomar, em parceria com a Associação Cultural Desportiva e Recreativa (ACDR) de Freixo de Numão.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
'Irmão gémeo' de Stonehenge descoberto mesmo ao lado
'Irmão gémeo' de Stonehenge descoberto mesmo ao lado
por DN.pt
Hoje
O Stonehenge tem um 'irmão gémeo' ao lado, anunciaram hoje arqueólogos de uma equipa internacional que estão a examinar os terrenos ao lado da famosa estrutura neolítica nas ilhas britânicas.
Os arqueólogos encontraram vestígios de um fosso circular a apenas 900 metros de Stonehenge, que, acreditam, foi a base de uma estrutura de madeira semelhante à feita em pedra há mais de 5 mil anos.
O fosso está segmentado, aparentando ter entradas a nordeste e sudoeste.
'É uma descoberta fantástica, que vai modificar tudo o que pensamos acerca do terreno em redor de Stonehenge', disse ao jornal Guardian o professor Vince Gaffney, da universidade de Birmingham.
'Antes pensávamos que Stonehenge era o maior monumento da sua época, existindo em total isolamento', continuou. 'Pensávamos que aqui não havia mais nada do que terreno vazio, afinal encontrámos um novo monumento', concluiu.
A descoberta foi feita em apenas duas duas semanas, parte de uma investigação profunda à área circundante da famosa estrutura que durará três anos. Fazem parte dela cientistas da Áustria, Alemanha, Noruega e Suécia, além de britânicos.
In DN
por DN.pt
Hoje
O Stonehenge tem um 'irmão gémeo' ao lado, anunciaram hoje arqueólogos de uma equipa internacional que estão a examinar os terrenos ao lado da famosa estrutura neolítica nas ilhas britânicas.
Os arqueólogos encontraram vestígios de um fosso circular a apenas 900 metros de Stonehenge, que, acreditam, foi a base de uma estrutura de madeira semelhante à feita em pedra há mais de 5 mil anos.
O fosso está segmentado, aparentando ter entradas a nordeste e sudoeste.
'É uma descoberta fantástica, que vai modificar tudo o que pensamos acerca do terreno em redor de Stonehenge', disse ao jornal Guardian o professor Vince Gaffney, da universidade de Birmingham.
'Antes pensávamos que Stonehenge era o maior monumento da sua época, existindo em total isolamento', continuou. 'Pensávamos que aqui não havia mais nada do que terreno vazio, afinal encontrámos um novo monumento', concluiu.
A descoberta foi feita em apenas duas duas semanas, parte de uma investigação profunda à área circundante da famosa estrutura que durará três anos. Fazem parte dela cientistas da Áustria, Alemanha, Noruega e Suécia, além de britânicos.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Alemães descobriram rede de aquedutos utilizados pelos romanos para lavar ouro
.
Complexo de Tresminas e Jales
Alemães descobriram rede de aquedutos utilizados pelos romanos para lavar ouro
O Complexo Mineiro de Tresminas e Jales, em Vila Pouca de Aguiar, continua a despertar o interesse de investigadores estrangeiros. Uma equipa da Universidade alemã de Hamburgo esteve no local até ontem.
Através de um levantamento geomagnético, os investigadores alemães descobriram uma rede de aquedutos com cerca de 200 quilómetros, por onde circulava a água utilizada para lavar o minério e que seria proveniente dos rios Tinhela e Frange. As descobertas irão também permitir visitas virtuais e em três dimensões às cortas e galerias subterrâneas do complexo por onde o ouro era transportado.
Apesar do muito que já se conhece sobre o complexo romano de Tresminas e Jales, onde, há dois mil anos, se estima que tenha sido extraído ouro e prata que serviria, sobretudo, para cunhar moeda, ainda há muito por descobrir sobre esta exploração que hoje tem uma dimensão turística.
Ainda não está suficientemente explicado como era feita a exploração e como se processava toda a cadeia de tratamento do ouro, nem tão pouco se percebeu ainda como é que as pessoas vi-viam ou como eram enterradas no povoado. De resto, tem sido nesse sentido que, desde 2007, uma equipa de arqueólogos tem vindo a fazer prospecções no local durante o Verão.
No entanto, é a uma engenheira alemã e ao marido já falecido a quem se deve as maiores descobertas sobre o local. Para continuar as investigações sobre o local, este ano, a engenheira alemã, Regula Wahl, trouxe consigo alguns colegas da Universidade de Hamburgo, no âmbito de uma pareceria estabelecida entre a instituição, a Câmara e a empresa municipal VitAguiar.
A investigação, que terminou esta semana, incidiu sobre o sistema hidráulico utilizado pelos romanos para a lavagem do ouro. De acordo com informação disponibilizada pela Câmara, foi feito um levantamento geomagnético no subsolo do complexo, “através das mais altas tecnologias”.
O objectivo é conceber uma visão lazer tridimen-sional do complexo mineiro romano, que, entre outras possibilidades, permitirá uma visita virtual às cortas e galerias por onde o ouro era transportado. Além disso, segundo a autarquia, as prospecções da equipa de Regula Wahl revelaram que “o sistema de instalação para a lavagem do minério é enorme e que, até agora, não era conhecido no mundo romano”. A água utilizada provinha dos rios Tinhela e do Frange, que distam entre si dez quilómetros.
No total, segundo os investigadores alemães, “o conjunto dos aquedutos tem um comprimento de cerca de duzentos quilómetros”. O trabalho dos alemães também permitiu concluir que o povoado mineiro é muito maior que aquilo que se esperava e que foi unicamente construído por causa da exploração.
De acordo com a equipa de investigadores, estima-se que durante o período de funcionamento do complexo tenha sido extraído um milhão de toneladas de material rochoso, sendo que cada tonelada teria 20 a 22 gramas de ouro.
Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2010-08-06
In DTM
Complexo de Tresminas e Jales
Alemães descobriram rede de aquedutos utilizados pelos romanos para lavar ouro
O Complexo Mineiro de Tresminas e Jales, em Vila Pouca de Aguiar, continua a despertar o interesse de investigadores estrangeiros. Uma equipa da Universidade alemã de Hamburgo esteve no local até ontem.
Através de um levantamento geomagnético, os investigadores alemães descobriram uma rede de aquedutos com cerca de 200 quilómetros, por onde circulava a água utilizada para lavar o minério e que seria proveniente dos rios Tinhela e Frange. As descobertas irão também permitir visitas virtuais e em três dimensões às cortas e galerias subterrâneas do complexo por onde o ouro era transportado.
Apesar do muito que já se conhece sobre o complexo romano de Tresminas e Jales, onde, há dois mil anos, se estima que tenha sido extraído ouro e prata que serviria, sobretudo, para cunhar moeda, ainda há muito por descobrir sobre esta exploração que hoje tem uma dimensão turística.
Ainda não está suficientemente explicado como era feita a exploração e como se processava toda a cadeia de tratamento do ouro, nem tão pouco se percebeu ainda como é que as pessoas vi-viam ou como eram enterradas no povoado. De resto, tem sido nesse sentido que, desde 2007, uma equipa de arqueólogos tem vindo a fazer prospecções no local durante o Verão.
No entanto, é a uma engenheira alemã e ao marido já falecido a quem se deve as maiores descobertas sobre o local. Para continuar as investigações sobre o local, este ano, a engenheira alemã, Regula Wahl, trouxe consigo alguns colegas da Universidade de Hamburgo, no âmbito de uma pareceria estabelecida entre a instituição, a Câmara e a empresa municipal VitAguiar.
A investigação, que terminou esta semana, incidiu sobre o sistema hidráulico utilizado pelos romanos para a lavagem do ouro. De acordo com informação disponibilizada pela Câmara, foi feito um levantamento geomagnético no subsolo do complexo, “através das mais altas tecnologias”.
O objectivo é conceber uma visão lazer tridimen-sional do complexo mineiro romano, que, entre outras possibilidades, permitirá uma visita virtual às cortas e galerias por onde o ouro era transportado. Além disso, segundo a autarquia, as prospecções da equipa de Regula Wahl revelaram que “o sistema de instalação para a lavagem do minério é enorme e que, até agora, não era conhecido no mundo romano”. A água utilizada provinha dos rios Tinhela e do Frange, que distam entre si dez quilómetros.
No total, segundo os investigadores alemães, “o conjunto dos aquedutos tem um comprimento de cerca de duzentos quilómetros”. O trabalho dos alemães também permitiu concluir que o povoado mineiro é muito maior que aquilo que se esperava e que foi unicamente construído por causa da exploração.
De acordo com a equipa de investigadores, estima-se que durante o período de funcionamento do complexo tenha sido extraído um milhão de toneladas de material rochoso, sendo que cada tonelada teria 20 a 22 gramas de ouro.
Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2010-08-06
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Achado sistema hidráulico utilizado pelos romanos
.
«É uma coisa monumental»
Achado sistema hidráulico utilizado pelos romanos
O sistema de abastecimento de água de Tresminas, Vila Pouca de Aguiar, onde os romanos extraíam ouro das rochas, era «monumental». A conclusão é de arqueólogos alemães que, através de estudo geomagnético, descobriram 300 quilómetros de condutas.
Dois arqueólogos e dois estudantes de arqueologia da Universidade de Hamburgo terminaram, no final desta semana, um período de prospecções arqueológicas no Complexo Mineiro de Tresminas, um local classificado como Monumento de Interesse Nacional.
O estudo foi patrocinado pela academia alemã, pela Câmara de Vila Pouca e ainda pelo Ministério da Cultura e já se revelou proveitoso. De acordo com Regula Wahl, arqueóloga suíça viúva do engenheiro alemão a que se devem grande parte dos conhecimentos sobre o complexo, os estudos geomagnéticos feitos no local durante quase um mês permitiram descobrir dados relevantes sobre o sistema de abastecimento de água da exploração mineira.
«É uma coisa monumental», admite a arqueóloga. Segundo Regula Wahl, a água provinha de dois cursos de água que distam entre si cerca de dez quilómetros: o Tinhela e o Frange.
Ao todo, foram descobertos mais de 200 quilómetros de condutas. “Algumas conseguimos ver onde começam e onde acabam, mas outras não”, explica a arqueóloga. Além disso, foram também descobertas três barragens em terra batida e ainda algumas mais pequenas em pedra.
De acordo com Regula Wahl, além de servir para o consumo, a água era especialmente importante para lavar o minério e para abastecer a verdadeira indústria metalúrgica que funcionaria no local para produzir as pontas de ferro das picaretas usadas para o desmonte das rochas onde o ouro se encontrava incrustado. Pelas contas da arqueóloga, estima-se que fossem necessárias mil pontas para cada período de trabalho de 24 horas.
As informações recolhidas durante este período de prospecção foram recolhidas através de equipamentos trazidos da universidade alemã e que permitem observar a composição do solo, sem ser necessário fazer escavações. “Com estes equipamentos consegue-se ver sem destruir”, explica Regula Wahl.
JN, 2010-08-09
«É uma coisa monumental»
Achado sistema hidráulico utilizado pelos romanos
O sistema de abastecimento de água de Tresminas, Vila Pouca de Aguiar, onde os romanos extraíam ouro das rochas, era «monumental». A conclusão é de arqueólogos alemães que, através de estudo geomagnético, descobriram 300 quilómetros de condutas.
Dois arqueólogos e dois estudantes de arqueologia da Universidade de Hamburgo terminaram, no final desta semana, um período de prospecções arqueológicas no Complexo Mineiro de Tresminas, um local classificado como Monumento de Interesse Nacional.
O estudo foi patrocinado pela academia alemã, pela Câmara de Vila Pouca e ainda pelo Ministério da Cultura e já se revelou proveitoso. De acordo com Regula Wahl, arqueóloga suíça viúva do engenheiro alemão a que se devem grande parte dos conhecimentos sobre o complexo, os estudos geomagnéticos feitos no local durante quase um mês permitiram descobrir dados relevantes sobre o sistema de abastecimento de água da exploração mineira.
«É uma coisa monumental», admite a arqueóloga. Segundo Regula Wahl, a água provinha de dois cursos de água que distam entre si cerca de dez quilómetros: o Tinhela e o Frange.
Ao todo, foram descobertos mais de 200 quilómetros de condutas. “Algumas conseguimos ver onde começam e onde acabam, mas outras não”, explica a arqueóloga. Além disso, foram também descobertas três barragens em terra batida e ainda algumas mais pequenas em pedra.
De acordo com Regula Wahl, além de servir para o consumo, a água era especialmente importante para lavar o minério e para abastecer a verdadeira indústria metalúrgica que funcionaria no local para produzir as pontas de ferro das picaretas usadas para o desmonte das rochas onde o ouro se encontrava incrustado. Pelas contas da arqueóloga, estima-se que fossem necessárias mil pontas para cada período de trabalho de 24 horas.
As informações recolhidas durante este período de prospecção foram recolhidas através de equipamentos trazidos da universidade alemã e que permitem observar a composição do solo, sem ser necessário fazer escavações. “Com estes equipamentos consegue-se ver sem destruir”, explica Regula Wahl.
JN, 2010-08-09
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mosteiro classificado
.
Mosteiro classificado
Património ao abandono em Castro de Avelãs
População revoltada com a intervenção levada a cabo pelo IGESPAR na Igreja, onde chove como na rua
A população de Castro de Avelãs, no concelho de Bragança, está revoltada com o estado de abandono a que votada a Igreja do Mosteiro, um monumento classificado, onde «chove como na rua».
Quem nasceu e viveu nesta pacata aldeia situada às portas da capital de distrito aponta o dedo ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico (IGESPAR), pela má gestão dos recursos financeiros. Num placar colocado às portas do templo, populares e visitantes são informados de que ali foram gastos 300 mil euros, comparticipados em 225 mil euros por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura ao programa Interreg.
“Dizem que gastaram aqui 300 mil euros nas escavações. Se tivessem posto o telhado à igreja e tivessem limpo e pintado os altares, a população ainda lucrava alguma coisa, assim não temos nada”, lamenta Elisa Fernandes, a zeladora do templo.
É com tristeza estampada no rosto que esta habitante de 69 anos fala do mau estado em que se encontra este monumento. “É uma mágoa ver uma igreja destas ao abandono. A colocação de um telhado novo é uma prioridade”, salienta Elisa Fernandes.
Nos últimos dias de Verão, a zeladora pelo templo recorda a árdua tarefa que teve durante o Inverno. “Passei a vida a tirar latos cheios de água dos altares, a apanhar água do chão e a trocar as toalhas”, vinca a idosa.
Segundo os populares, quem visita Castro de Avelãs pela fama que lhe dá o mosteiro fica desiludido com o estado em que se encontra o património.
“Passaram por aqui uns senhores que vieram ver o mosteiro e disseram que é impossível terem gasto aqui o dinheiro que está na placa. Dizem que não se vê nada”, conta Lúcia Jorge, de 73 anos.
População de Castro de Avelãs reivindica o espólio encontrado nas escavações arqueológicas
As escavações realizadas pelo IGESPAR para pôr a descoberto as ruínas do histórico Mosteiro Beneditino também deixaram a população descontente. “Disseram que os achados que aqui encontrassem que os levavam para limpar, mas que depois os traziam e mostravam à população. Já passaram três anos e ainda não vimos nada”, reclama Elisa Fernandes.
Quem tem raízes em Castro de Avelãs reivindica o espólio encontrado nas escavações e a criação de um espaço museológico para que quem visita esta aldeia possa conhecer um pouco da sua história.
Além disso, os populares alertam para a degradação das ruínas do mosteiro que foram postas a descoberto. “Deviam ter tapado isto. Os tijolos já se estão a desfazer. Agora vem o Inverno, a chuva e o gelo vai estragar tudo. Quando chegar a Primavera não temos nada”, lamenta a zeladora pelo templo.
O que vai deixando os habitantes de Castro de Avelãs com um sorriso no rosto foi a recuperação exterior da Casa Paroquial, um edifício histórico onde, segundo os populares, viveram os monges. As obras, que custaram cerca de 40 mil euros, foram apoiadas pela Câmara Municipal de Bragança e incidiram na recuperação das paredes, colocação do telhado, de portas e janelas e reconstrução da varanda.
Agora a população reclama o arranjo interior da Casa Paroquial. “ Tenho um desgosto por não conseguir dinheiro para arranjar a casa. Ainda morro sem ser composta. Não queremos cá luxos, mas gostava que estivesse arranjada por dentro”, desabafa Elisa Fernandes.
Rica em património histórico, esta aldeia espera, agora, que o IGESPAR invista na conservação dos monumentos que dão fama à localidade e a colocam nos roteiros dos monumentos mais emblemáticos.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-09-16
Mosteiro classificado
Património ao abandono em Castro de Avelãs
População revoltada com a intervenção levada a cabo pelo IGESPAR na Igreja, onde chove como na rua
A população de Castro de Avelãs, no concelho de Bragança, está revoltada com o estado de abandono a que votada a Igreja do Mosteiro, um monumento classificado, onde «chove como na rua».
Quem nasceu e viveu nesta pacata aldeia situada às portas da capital de distrito aponta o dedo ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico (IGESPAR), pela má gestão dos recursos financeiros. Num placar colocado às portas do templo, populares e visitantes são informados de que ali foram gastos 300 mil euros, comparticipados em 225 mil euros por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura ao programa Interreg.
“Dizem que gastaram aqui 300 mil euros nas escavações. Se tivessem posto o telhado à igreja e tivessem limpo e pintado os altares, a população ainda lucrava alguma coisa, assim não temos nada”, lamenta Elisa Fernandes, a zeladora do templo.
É com tristeza estampada no rosto que esta habitante de 69 anos fala do mau estado em que se encontra este monumento. “É uma mágoa ver uma igreja destas ao abandono. A colocação de um telhado novo é uma prioridade”, salienta Elisa Fernandes.
Nos últimos dias de Verão, a zeladora pelo templo recorda a árdua tarefa que teve durante o Inverno. “Passei a vida a tirar latos cheios de água dos altares, a apanhar água do chão e a trocar as toalhas”, vinca a idosa.
Segundo os populares, quem visita Castro de Avelãs pela fama que lhe dá o mosteiro fica desiludido com o estado em que se encontra o património.
“Passaram por aqui uns senhores que vieram ver o mosteiro e disseram que é impossível terem gasto aqui o dinheiro que está na placa. Dizem que não se vê nada”, conta Lúcia Jorge, de 73 anos.
População de Castro de Avelãs reivindica o espólio encontrado nas escavações arqueológicas
As escavações realizadas pelo IGESPAR para pôr a descoberto as ruínas do histórico Mosteiro Beneditino também deixaram a população descontente. “Disseram que os achados que aqui encontrassem que os levavam para limpar, mas que depois os traziam e mostravam à população. Já passaram três anos e ainda não vimos nada”, reclama Elisa Fernandes.
Quem tem raízes em Castro de Avelãs reivindica o espólio encontrado nas escavações e a criação de um espaço museológico para que quem visita esta aldeia possa conhecer um pouco da sua história.
Além disso, os populares alertam para a degradação das ruínas do mosteiro que foram postas a descoberto. “Deviam ter tapado isto. Os tijolos já se estão a desfazer. Agora vem o Inverno, a chuva e o gelo vai estragar tudo. Quando chegar a Primavera não temos nada”, lamenta a zeladora pelo templo.
O que vai deixando os habitantes de Castro de Avelãs com um sorriso no rosto foi a recuperação exterior da Casa Paroquial, um edifício histórico onde, segundo os populares, viveram os monges. As obras, que custaram cerca de 40 mil euros, foram apoiadas pela Câmara Municipal de Bragança e incidiram na recuperação das paredes, colocação do telhado, de portas e janelas e reconstrução da varanda.
Agora a população reclama o arranjo interior da Casa Paroquial. “ Tenho um desgosto por não conseguir dinheiro para arranjar a casa. Ainda morro sem ser composta. Não queremos cá luxos, mas gostava que estivesse arranjada por dentro”, desabafa Elisa Fernandes.
Rica em património histórico, esta aldeia espera, agora, que o IGESPAR invista na conservação dos monumentos que dão fama à localidade e a colocam nos roteiros dos monumentos mais emblemáticos.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-09-16
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Restauro de 33 igrejas românicas
.
Restauro de 33 igrejas românicas
O protocolo de colaboração foi hoje assinado pelas três entidades durante uma cerimónia celebrada em Bragança
A iniciativa permitirá recuperar e manter 33 igrejas românicas em Portugal e em Espanha, e representa um investimento de 4,5 milhões de euros, valor para o qual cada organismo contribuirá com um terço do total.
Na assinatura, estiveram presentes o Presidente da IBERDROLA, Ignacio Galán; a Ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas; o Presidente da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera; e o Presidente da Fundação IBERDROLA, Manuel Marín
O Plano de Restauro do Românico Atlântico servirá não apenas para recuperar património artístico e cultural mas actuará também como dinamizador socioeconómico e como motor das relações transfronteiriças entre os dois países
O Ministério da Cultura de Portugal, a Junta de Castela e Leão e a Fundação IBERDROLA subscreveram um acordo com base no qual as três instituições levarão a cabo o mais ambicioso projecto de restauro e manutenção de arte românica em ambos os países, que abrangerá 33 edificações religiosas deste estilo situadas nas imediações dos rios Douro e Tâmega.
O convénio foi formalizado esta tarde, em Bragança, pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, pelo Presidente da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera e pelo Presidente da Fundação IBERDROLA, Manuel Marín. Na cerimónia participaram, também, a Directora Regional de Cultura do Norte, Paula Silva e a Conselheira da Cultura da Junta de Castela e Leão, Mª José Salgueiro.
Graças a esta iniciativa de intervenção conjunta chamada Plano de Restauro do Românico Atlântico, será possível recuperar património cultural, natural e social da região, levar a cabo um trabalho de dinamização socioeconómica e potenciar os laços transfronteiriços entre Portugal e Espanha.
Para tanto, o investimento ascenderá a 4,5 milhões de euros, sendo que cada uma das partes assumirá um terço da quantia total. Estes contributos serão desenvolvidos ao longo dos próximos quatro anos e servirão para levar a cabo um restauro integral de 12 edifícios e desenvolver um programa de manutenção, iluminação e controlo dos 21 templos restantes.
Das 33 igrejas que vão beneficiar do projecto, nove localizam-se na província de Zamora, sete no distrito português de Vila Real, seis no distrito do Porto, seis na província de Salamanca e cinco no distrito de Bragança. No desenho e execução técnica dos trabalhos participará a Fundação Santa Maria La Real, instituição de referência no âmbito do restauro de arte românica.
Ambicioso projecto de intervenção sobre o Património
Na sua intervenção, o Presidente da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera, destacou que este projecto constitui um dos primeiros passos de um novo processo de colaboração inter-regional, que começou no passado 17 de Setembro com a assinatura do convénio com o qual se configurou a Macro Região do sudoeste europeu. Esta aliança visa produzir riqueza, dinamizar os territórios e dar bem-estar aos cidadãos, ao mesmo tempo que reforça a estreita colaboração que Castela e Leão vem mantendo com Portugal e posiciona os territórios integrantes, face à União Europeia, no novo quadro de financiamento.
Com o Plano de Restauro do Românico Atlântico, a Junta exporta os seus “Sistemas Territoriais de Património Românico de Castela e Leão”, que constituem um dos projectos culturais de maior alcance de todos os que se realizaram nos últimos anos na Comunidade. Este projecto, que começou com a entrada em vigor do “Românico Norte”, “Soria Românica” e “Zamora Românica”, - e que se estende agora com o “Românico Atlântico”-, já abrangeu, até à data, 70 imóveis de excepcional qualidade, nos quais foram realizadas mais de 240 intervenções, com um investimento que supera os 20.000.000 euros.
Todo este trabalho representa uma oportunidade para a cultura e para a actividade de restauro, além de manter o dinamismo económico dos territórios. Um exemplo são os mais de 600 restauros levados a cabo pela Junta de Castela e Leão, desde 2009, que têm permitido a sobrevivência de empresas especializadas e radicadas na Comunidade, assim como a manutenção ou a criação de emprego equivalente a 1.300 postos de trabalho directos.
Na sua intervenção, a Ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas, salientou a crescente transversalidade da acção da Cultura noutros sectores revelando, aos níveis local, regional, nacional e internacional, uma importância única para a identidade e coesão social, para as sinergias do aproveitamento económico e turístico, formação e emprego de mão-de-obra especializada e, ainda, para o reforço do conhecimento mútuo e das relações transfronteiriças.
Na cerimónia esteve também presente o Presidente da IBERDROLA que destacou que “este acontecimento intensifica o forte compromisso existente entre a nossa Empresa e Castela e Leão - onde o Grupo nasceu há 110 anos - e com Portugal, terra com a que partilhamos um futuro repleto de importantes projectos”.
Ignacio Galán recordou também que a “IBERDROLA Portugal iniciou o seu caminho já há alguns anos com o objectivo de ajudar a satisfazer as necessidades energéticas do país e de ser uma parte activa do seu progresso económico e social”.
“Conseguimos que a IBERDROLA Portugal seja hoje o segundo comercializador de electricidade do país, contando já com uma importante carteira de clientes, aos quais a empresa presta serviços e oferece soluções à medida das suas necessidades”, acrescentou.
Pela sua parte, o Presidente da Fundação IBERDROLA, Manuel Marín, considerou que “a Arte Românica foi a primeira expressão artística verdadeiramente europeia e sobre as suas raízes se foi construindo a Europa dos séculos posteriores. É esta arte que hoje queremos recuperar e promover”.
Compromisso da IBERDROLA
O objectivo da IBERDROLA ao participar nesta iniciativa é contribuir para o desenvolvimento económico e social das zonas onde desenvolve a sua actividade. Assim, o projecto de restauro terá lugar em Castela e Leão, uma comunidade na qual a Empresa mantém um vínculo histórico, e na zona do Tâmega, onde a Companhia desenvolve o Complexo Hidroeléctrico do Alto Tâmega, um dos últimos grandes aproveitamentos hidroeléctricos da Europa.
Esta grande instalação, que alcançará uma potência instalada de mais de 1.000 megawatts (MW), constitui um dos maiores projectos com estas características levados a cabo nos últimos 25 anos em todo o continente. O complexo requererá um investimento por parte da IBERDROLA de cerca de 1.550 milhões de euros e deverá produzir, aproximadamente, 1.800 gigawatts ao ano (GWh), valor que representa 3% do consumo eléctrico português e que será suficiente para abastecer o consumo anual de aproximadamente um milhão de pessoas.
Sobre a Fundação IBERDROLA
A Fundação IBERDROLA, que conta com Ignacio Galán como Patrono Fundador e com Manuel Marín como Presidente, iniciou uma nova etapa na qual centra a sua actividade em três grandes áreas de actuação: caminhar no sentido de um modelo energético sustentável, desenvolvimento cultural dos países nos quais a IBERDROLA desempenha a sua actividade e cooperação para o desenvolvimento e solidariedade. As iniciativas dirigem-se especialmente a Espanha, Reino Unido, EUA e América Latina, regiões nas quais o Grupo conta com uma maior presença.
Sobre o Ministério da Cultura de Portugal
O Ministério da Cultura é o departamento do governo português ao qual compete desenvolver uma política global e coordenada na área da Cultura e domínios relacionados.
Tem, por missão, melhorar as condições de acesso dos cidadãos à Cultura e defender, salvaguardar e promover o património cultural material e imaterial, incentivando novas formas de conhecimento e fruição. Tem particular responsabilidade no domínio de infra-estruturas indispensáveis ao desenvolvimento de uma política cultural coerente, consistente e eficaz, sem prejuízo de valorizar e apoiar iniciativas culturais da sociedade civil e, de igual modo, de estimular formas de cooperação com entidades autárquicas e regionais e, também, com agentes culturais privados.
Bragança
Igreja de Santiago Maior em Adeganha, Igreja de Santo André em Algosinho, Igreja de Nossa Senhora da Natividade em Azinhoso, Igreja de São Bento em Castro de Avelãs, Igreja de Malhadas em Malhadas.
Porto
Igreja Divino Salvador em Freixo de Baixo, Igreja de São João Baptista em Gatão, Igreja de São João Baptista em Mancelos, Igreja de São Pedro em Roriz, Igreja Divino Salvador em Tabuado.
Vila Real
Igreja de Sao Julião em São Julião de Montenegro, Igreja de São Vicente em Chã, Igreja de São João Baptista em Cimo da Vila de Castanheira, Igreja de São Sebastião em Granjinha, Igreja Santa Maria das Júnias em Pitões das Júnias, Igreja de Santa Leocádia em Santa Leocádia, Igreja de Nossa Senhora da Azinheira em Outeiro Seco, Igreja de Santa Maria em Cova do Barroso.
Salamanca
Iglesia de Nuestra Senora del Rosario en Cerralbo, ermita de Cuadrilleros los Dieces en Cuadrilleros los Dieces, ermita del Manzano en Manzano, ermita del Cristo de la Misericordia en Hinojosa de Duero, iglesia de Nuestra Señora de la Asunción en San Felices de los Gallegos, ermita Virgen del Castillo en Yecla de Yeltes.
Zamora
Ermita de Santa María en Alfaraz, iglesia de Santa María Magdalena en Cozcurrita, iglesia de San Pedro de la Nave en El Campillo, iglesia de San Juan en Fermoselle, ermita de San Miguel en Moraleja de Sayago, ermita de San Miguel en Pinilla de Fermoselle, iglesia de Nuestra Señora de la Asunción en Pobladura de Aliste, monasterio de Santa María en San Martín de Castañeda, iglesia de Santa Marina en Sejas de Sanabria.
, 2010-09-23
In DTM
Restauro de 33 igrejas românicas
O protocolo de colaboração foi hoje assinado pelas três entidades durante uma cerimónia celebrada em Bragança
A iniciativa permitirá recuperar e manter 33 igrejas românicas em Portugal e em Espanha, e representa um investimento de 4,5 milhões de euros, valor para o qual cada organismo contribuirá com um terço do total.
Na assinatura, estiveram presentes o Presidente da IBERDROLA, Ignacio Galán; a Ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas; o Presidente da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera; e o Presidente da Fundação IBERDROLA, Manuel Marín
O Plano de Restauro do Românico Atlântico servirá não apenas para recuperar património artístico e cultural mas actuará também como dinamizador socioeconómico e como motor das relações transfronteiriças entre os dois países
O Ministério da Cultura de Portugal, a Junta de Castela e Leão e a Fundação IBERDROLA subscreveram um acordo com base no qual as três instituições levarão a cabo o mais ambicioso projecto de restauro e manutenção de arte românica em ambos os países, que abrangerá 33 edificações religiosas deste estilo situadas nas imediações dos rios Douro e Tâmega.
O convénio foi formalizado esta tarde, em Bragança, pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, pelo Presidente da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera e pelo Presidente da Fundação IBERDROLA, Manuel Marín. Na cerimónia participaram, também, a Directora Regional de Cultura do Norte, Paula Silva e a Conselheira da Cultura da Junta de Castela e Leão, Mª José Salgueiro.
Graças a esta iniciativa de intervenção conjunta chamada Plano de Restauro do Românico Atlântico, será possível recuperar património cultural, natural e social da região, levar a cabo um trabalho de dinamização socioeconómica e potenciar os laços transfronteiriços entre Portugal e Espanha.
Para tanto, o investimento ascenderá a 4,5 milhões de euros, sendo que cada uma das partes assumirá um terço da quantia total. Estes contributos serão desenvolvidos ao longo dos próximos quatro anos e servirão para levar a cabo um restauro integral de 12 edifícios e desenvolver um programa de manutenção, iluminação e controlo dos 21 templos restantes.
Das 33 igrejas que vão beneficiar do projecto, nove localizam-se na província de Zamora, sete no distrito português de Vila Real, seis no distrito do Porto, seis na província de Salamanca e cinco no distrito de Bragança. No desenho e execução técnica dos trabalhos participará a Fundação Santa Maria La Real, instituição de referência no âmbito do restauro de arte românica.
Ambicioso projecto de intervenção sobre o Património
Na sua intervenção, o Presidente da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera, destacou que este projecto constitui um dos primeiros passos de um novo processo de colaboração inter-regional, que começou no passado 17 de Setembro com a assinatura do convénio com o qual se configurou a Macro Região do sudoeste europeu. Esta aliança visa produzir riqueza, dinamizar os territórios e dar bem-estar aos cidadãos, ao mesmo tempo que reforça a estreita colaboração que Castela e Leão vem mantendo com Portugal e posiciona os territórios integrantes, face à União Europeia, no novo quadro de financiamento.
Com o Plano de Restauro do Românico Atlântico, a Junta exporta os seus “Sistemas Territoriais de Património Românico de Castela e Leão”, que constituem um dos projectos culturais de maior alcance de todos os que se realizaram nos últimos anos na Comunidade. Este projecto, que começou com a entrada em vigor do “Românico Norte”, “Soria Românica” e “Zamora Românica”, - e que se estende agora com o “Românico Atlântico”-, já abrangeu, até à data, 70 imóveis de excepcional qualidade, nos quais foram realizadas mais de 240 intervenções, com um investimento que supera os 20.000.000 euros.
Todo este trabalho representa uma oportunidade para a cultura e para a actividade de restauro, além de manter o dinamismo económico dos territórios. Um exemplo são os mais de 600 restauros levados a cabo pela Junta de Castela e Leão, desde 2009, que têm permitido a sobrevivência de empresas especializadas e radicadas na Comunidade, assim como a manutenção ou a criação de emprego equivalente a 1.300 postos de trabalho directos.
Na sua intervenção, a Ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas, salientou a crescente transversalidade da acção da Cultura noutros sectores revelando, aos níveis local, regional, nacional e internacional, uma importância única para a identidade e coesão social, para as sinergias do aproveitamento económico e turístico, formação e emprego de mão-de-obra especializada e, ainda, para o reforço do conhecimento mútuo e das relações transfronteiriças.
Na cerimónia esteve também presente o Presidente da IBERDROLA que destacou que “este acontecimento intensifica o forte compromisso existente entre a nossa Empresa e Castela e Leão - onde o Grupo nasceu há 110 anos - e com Portugal, terra com a que partilhamos um futuro repleto de importantes projectos”.
Ignacio Galán recordou também que a “IBERDROLA Portugal iniciou o seu caminho já há alguns anos com o objectivo de ajudar a satisfazer as necessidades energéticas do país e de ser uma parte activa do seu progresso económico e social”.
“Conseguimos que a IBERDROLA Portugal seja hoje o segundo comercializador de electricidade do país, contando já com uma importante carteira de clientes, aos quais a empresa presta serviços e oferece soluções à medida das suas necessidades”, acrescentou.
Pela sua parte, o Presidente da Fundação IBERDROLA, Manuel Marín, considerou que “a Arte Românica foi a primeira expressão artística verdadeiramente europeia e sobre as suas raízes se foi construindo a Europa dos séculos posteriores. É esta arte que hoje queremos recuperar e promover”.
Compromisso da IBERDROLA
O objectivo da IBERDROLA ao participar nesta iniciativa é contribuir para o desenvolvimento económico e social das zonas onde desenvolve a sua actividade. Assim, o projecto de restauro terá lugar em Castela e Leão, uma comunidade na qual a Empresa mantém um vínculo histórico, e na zona do Tâmega, onde a Companhia desenvolve o Complexo Hidroeléctrico do Alto Tâmega, um dos últimos grandes aproveitamentos hidroeléctricos da Europa.
Esta grande instalação, que alcançará uma potência instalada de mais de 1.000 megawatts (MW), constitui um dos maiores projectos com estas características levados a cabo nos últimos 25 anos em todo o continente. O complexo requererá um investimento por parte da IBERDROLA de cerca de 1.550 milhões de euros e deverá produzir, aproximadamente, 1.800 gigawatts ao ano (GWh), valor que representa 3% do consumo eléctrico português e que será suficiente para abastecer o consumo anual de aproximadamente um milhão de pessoas.
Sobre a Fundação IBERDROLA
A Fundação IBERDROLA, que conta com Ignacio Galán como Patrono Fundador e com Manuel Marín como Presidente, iniciou uma nova etapa na qual centra a sua actividade em três grandes áreas de actuação: caminhar no sentido de um modelo energético sustentável, desenvolvimento cultural dos países nos quais a IBERDROLA desempenha a sua actividade e cooperação para o desenvolvimento e solidariedade. As iniciativas dirigem-se especialmente a Espanha, Reino Unido, EUA e América Latina, regiões nas quais o Grupo conta com uma maior presença.
Sobre o Ministério da Cultura de Portugal
O Ministério da Cultura é o departamento do governo português ao qual compete desenvolver uma política global e coordenada na área da Cultura e domínios relacionados.
Tem, por missão, melhorar as condições de acesso dos cidadãos à Cultura e defender, salvaguardar e promover o património cultural material e imaterial, incentivando novas formas de conhecimento e fruição. Tem particular responsabilidade no domínio de infra-estruturas indispensáveis ao desenvolvimento de uma política cultural coerente, consistente e eficaz, sem prejuízo de valorizar e apoiar iniciativas culturais da sociedade civil e, de igual modo, de estimular formas de cooperação com entidades autárquicas e regionais e, também, com agentes culturais privados.
Bragança
Igreja de Santiago Maior em Adeganha, Igreja de Santo André em Algosinho, Igreja de Nossa Senhora da Natividade em Azinhoso, Igreja de São Bento em Castro de Avelãs, Igreja de Malhadas em Malhadas.
Porto
Igreja Divino Salvador em Freixo de Baixo, Igreja de São João Baptista em Gatão, Igreja de São João Baptista em Mancelos, Igreja de São Pedro em Roriz, Igreja Divino Salvador em Tabuado.
Vila Real
Igreja de Sao Julião em São Julião de Montenegro, Igreja de São Vicente em Chã, Igreja de São João Baptista em Cimo da Vila de Castanheira, Igreja de São Sebastião em Granjinha, Igreja Santa Maria das Júnias em Pitões das Júnias, Igreja de Santa Leocádia em Santa Leocádia, Igreja de Nossa Senhora da Azinheira em Outeiro Seco, Igreja de Santa Maria em Cova do Barroso.
Salamanca
Iglesia de Nuestra Senora del Rosario en Cerralbo, ermita de Cuadrilleros los Dieces en Cuadrilleros los Dieces, ermita del Manzano en Manzano, ermita del Cristo de la Misericordia en Hinojosa de Duero, iglesia de Nuestra Señora de la Asunción en San Felices de los Gallegos, ermita Virgen del Castillo en Yecla de Yeltes.
Zamora
Ermita de Santa María en Alfaraz, iglesia de Santa María Magdalena en Cozcurrita, iglesia de San Pedro de la Nave en El Campillo, iglesia de San Juan en Fermoselle, ermita de San Miguel en Moraleja de Sayago, ermita de San Miguel en Pinilla de Fermoselle, iglesia de Nuestra Señora de la Asunción en Pobladura de Aliste, monasterio de Santa María en San Martín de Castañeda, iglesia de Santa Marina en Sejas de Sanabria.
, 2010-09-23
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vestígios arqueológicos provam que romanos já produziam vinho há dois mil anos
.
Vestígios na Fonte do Milho
Vestígios arqueológicos provam que romanos já produziam vinho há dois mil anos
O Douro produz vinho há cerca de dois mil anos, por intermédio dos romanos que passaram pelo vale duriense e deixaram vestígios que estão a ser investigados na Fonte do Milho, Peso da Régua.
A Estação Arqueológica da Fonte do Milho, monumento nacional desde 1959, está a ser alvo de uma intervenção que vai custar 1,1 milhões de euros e resulta de uma parceria entre a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e a Câmara de Peso da Régua.
Instalada em pleno Douro, entre vinhas e montes, a Fonte do Milho esconde uma história que transporta a produção de vinho à época romana, muitos séculos antes do Marques de Pombal e da demarcação deste território.
O monumento integra duas imponentes linhas de muralhas em xisto, ocupando uma área superior a um hectare.
A diretora da DRCN, Paula Silva, afirmou, durante uma visita ao local, que “é precisamente essa história que se quer revelar”.
“A história do Douro não tem apenas 250 anos, mas existe já uma presença muito forte do tempo dos romanos e que é aqui visível”, afirmou a responsável.
Apesar de ser considerado um “mais emblemáticos” sítios arqueológicos da região classificada pela UNESCO, em 2001, a Fonte do Milho foi ainda pouco investigada, existindo apenas uma publicação assinada por Fernando Russel Cortez, que estudou o sítio entre as décadas de 40 e 50.
Segundo este historiador, os vestígios de ocupação remontam o século I e o Baixo-Império. Os novos arqueólogos estão em escavações há cerca de um ano e o objetivo é confirmar estes dados.
Para já suspeita-se que a ocupação neste sítio é anterior à época romana, remontando talvez aos séculos III ou II antes de Cristo.
Mas o trabalho no terreno está a ser árduo. Praticamente é preciso analisar “pedra a pedra”. Segundo o coordenador do projeto, Paulo Amaral, até ao momento foram estudadas as estruturas defensivas, as muralhas da ‘villa’ (quinta) romana, e descoberta uma entrada mais monumentalizada composta por um torreão.
“No interior começamos pela limpeza da área. Estamos aqui em presença de uma estrutura de vinificação. Agora queremos começar a detalhar mais, queremos perceber essa função, se é só destinada à vinificação ou se também estava destinado à olivificação”, explicou.
No próximo ano, será concluída a escavação, quer na muralha quer no interior, para depois consolidar as ruínas, restaurar, criar percursos para os visitantes.
Até ao segundo semestre de 2012, será ainda construído um centro de interpretação na aldeia de Canelas, recuperando uma casa antiga.
Aqui os visitantes poderão ver um pequeno filme e ter acesso a documentação que explique a presença romana no Douro.
“Depois de tanto tempo escondida, vamos finalmente revelar ao país e ao mundo a Fonte do Milho”, afirmou o presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves.
Lusa, 2010-10-07
Vestígios na Fonte do Milho
Vestígios arqueológicos provam que romanos já produziam vinho há dois mil anos
O Douro produz vinho há cerca de dois mil anos, por intermédio dos romanos que passaram pelo vale duriense e deixaram vestígios que estão a ser investigados na Fonte do Milho, Peso da Régua.
A Estação Arqueológica da Fonte do Milho, monumento nacional desde 1959, está a ser alvo de uma intervenção que vai custar 1,1 milhões de euros e resulta de uma parceria entre a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e a Câmara de Peso da Régua.
Instalada em pleno Douro, entre vinhas e montes, a Fonte do Milho esconde uma história que transporta a produção de vinho à época romana, muitos séculos antes do Marques de Pombal e da demarcação deste território.
O monumento integra duas imponentes linhas de muralhas em xisto, ocupando uma área superior a um hectare.
A diretora da DRCN, Paula Silva, afirmou, durante uma visita ao local, que “é precisamente essa história que se quer revelar”.
“A história do Douro não tem apenas 250 anos, mas existe já uma presença muito forte do tempo dos romanos e que é aqui visível”, afirmou a responsável.
Apesar de ser considerado um “mais emblemáticos” sítios arqueológicos da região classificada pela UNESCO, em 2001, a Fonte do Milho foi ainda pouco investigada, existindo apenas uma publicação assinada por Fernando Russel Cortez, que estudou o sítio entre as décadas de 40 e 50.
Segundo este historiador, os vestígios de ocupação remontam o século I e o Baixo-Império. Os novos arqueólogos estão em escavações há cerca de um ano e o objetivo é confirmar estes dados.
Para já suspeita-se que a ocupação neste sítio é anterior à época romana, remontando talvez aos séculos III ou II antes de Cristo.
Mas o trabalho no terreno está a ser árduo. Praticamente é preciso analisar “pedra a pedra”. Segundo o coordenador do projeto, Paulo Amaral, até ao momento foram estudadas as estruturas defensivas, as muralhas da ‘villa’ (quinta) romana, e descoberta uma entrada mais monumentalizada composta por um torreão.
“No interior começamos pela limpeza da área. Estamos aqui em presença de uma estrutura de vinificação. Agora queremos começar a detalhar mais, queremos perceber essa função, se é só destinada à vinificação ou se também estava destinado à olivificação”, explicou.
No próximo ano, será concluída a escavação, quer na muralha quer no interior, para depois consolidar as ruínas, restaurar, criar percursos para os visitantes.
Até ao segundo semestre de 2012, será ainda construído um centro de interpretação na aldeia de Canelas, recuperando uma casa antiga.
Aqui os visitantes poderão ver um pequeno filme e ter acesso a documentação que explique a presença romana no Douro.
“Depois de tanto tempo escondida, vamos finalmente revelar ao país e ao mundo a Fonte do Milho”, afirmou o presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves.
Lusa, 2010-10-07
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Habitantes reclamam obras na igreja matriz
.
Freguesia de Açoreira
Habitantes reclamam obras na igreja matriz
A população da freguesia de Açoreira, no concelho de Torre de Moncorvo, não se conforma com o estado de degradação em que se encontra a igreja matriz, dedicada a São João Evangelista.
O templo, cujas origens remontam ao século XVIII, está a precisar de obras de restauro urgentes. “A igreja está uma miséria, o soalho está muito estragado, tem vários buracos por onde entram cobras e ratos”, denunciou Maria Amélia Belém, 70 anos, zeladora do templo.
Aos 11 anos, Maria Amélia já ajudava a mãe a cuidar da igreja e a tocar as avé-marias.
Tem, por isso, um carinho especial pelo santuário e lamenta o estado em que se encontra. “Também tem buracos no tecto, por onde entra a chuva que está a danificar as pinturas. Subir ao altar-mor é um perigo porque as escadas de acesso estão quase podres”, enumera Maria Amélia Belém. Também o arco principal de acesso à capela-mor está partido.
Para além disso, as vizinhas do templo garantem que há imagens de santos que também necessitam de restauro rapidamente, pois estão estragadas. A pintura interior e exterior está uma lástima, apesar de tudo indicar que se tratava de um belo edifício. O exemplo mais flagrante é o do ‘Menino-Jesus’, que apesar de ser um dos santos mais disputados pelas adolescentes para transportar na procissão da festa anual, deixou de sair na romaria. “Tem os pés partidos e já não se pode segurar no andor. A gente até fica triste com estas coisas. Lá se vai disfarçando a situação porque lhe vestimos um vestido longo e não se vê o seu estado quando está no altar”, assegurou outra habitante.
Jornal Nordeste, 2010-10-08
In DTM
Freguesia de Açoreira
Habitantes reclamam obras na igreja matriz
A população da freguesia de Açoreira, no concelho de Torre de Moncorvo, não se conforma com o estado de degradação em que se encontra a igreja matriz, dedicada a São João Evangelista.
O templo, cujas origens remontam ao século XVIII, está a precisar de obras de restauro urgentes. “A igreja está uma miséria, o soalho está muito estragado, tem vários buracos por onde entram cobras e ratos”, denunciou Maria Amélia Belém, 70 anos, zeladora do templo.
Aos 11 anos, Maria Amélia já ajudava a mãe a cuidar da igreja e a tocar as avé-marias.
Tem, por isso, um carinho especial pelo santuário e lamenta o estado em que se encontra. “Também tem buracos no tecto, por onde entra a chuva que está a danificar as pinturas. Subir ao altar-mor é um perigo porque as escadas de acesso estão quase podres”, enumera Maria Amélia Belém. Também o arco principal de acesso à capela-mor está partido.
Para além disso, as vizinhas do templo garantem que há imagens de santos que também necessitam de restauro rapidamente, pois estão estragadas. A pintura interior e exterior está uma lástima, apesar de tudo indicar que se tratava de um belo edifício. O exemplo mais flagrante é o do ‘Menino-Jesus’, que apesar de ser um dos santos mais disputados pelas adolescentes para transportar na procissão da festa anual, deixou de sair na romaria. “Tem os pés partidos e já não se pode segurar no andor. A gente até fica triste com estas coisas. Lá se vai disfarçando a situação porque lhe vestimos um vestido longo e não se vê o seu estado quando está no altar”, assegurou outra habitante.
Jornal Nordeste, 2010-10-08
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Descobertas 12 novas esfinges no Egipto
.
Descobertas 12 novas esfinges no Egipto
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores do país fizeram descoberta num caminho sagrado, entre os templos de Luxor e Karnak, a 600 quilómetros a sul do Cairo, perto do leito do Nilo. Têm 2400 anos
Há menos de um mês, o arqueólogo Zahi Hawass, que preside ao Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, anunciou a descoberta de um túmulo com quatro mil anos, localizado junto à maior das pirâmides, a de Gizé, que terá pertencido a Rudj-ka, sacerdote que liderava o culto ao faraó Khafre. Agora, Zahi Hawass revela nova descoberta. Trata-se de 12 novas esfinges que remetem para o tempo de Cleópatra e Marco António.
As esfinges datam de há quase 2400 anos (343-380 a.C.), ou seja, da época do último rei da 30ª dinastia faraónica .
As 12 esfinges são estátuas em pedra com corpo de leão e cabeça humana ou de carneiro, e foram escavadas na antiga avenida que unia os templos faraónicos de Luxor e de Karnak, a 600 quilómetros a Sul do Cairo.
A descoberta não aconteceu de um momento para o outro. A antiga Avenida das Esfinges, que liga os templos de Luxor e Karnak, e que em parte está sob areias ou debaixo de construções, já era conhecida dos arqueólogos. Nos últimos anos foram ali encontrados os restos de cerca de 850 esfinges fragmentadas. Foi a continuação das escavações que levou agora à identificação destas 12 novas estátuas, a maioria das quais não tem cabeça.
A Avenida das Esfinges, que foi construída durante o reinado do poderoso faraó Amenhotep III (1372-1410 a.C.), era percorrida uma vez por ano durante uma cerimónia religiosa, em que os participantes carregavam as estátuas dos deuses Amon e Mut, recriando simbolicamente o casamento entre os dois deuses.
Esse caminho foi mais tarde utilizado pelos romanos, havendo indícios de que foi renovado pela rainha Cleópatra. Com base nisso, Zahi Hawass coloca a hipótese de a mais famosa rainha do Egipto ter levado Marco António "numa viagem ao longo do Nilo para visitar a Avenida das Esfinges", como adiantou ao Daily Mail.
Essa avenida, pensam os arqueólogos, seria ladeada por duas filas de esfinges ao longo de todo o trajecto, calculando-se que tenham existido ali um total de mais de 1350 esfinges.
Os arqueólogos descobriram também um novo caminho que une esta avenida, onde foram encontradas as estátuas, ao Nilo e vão continuar a trabalhar para encontrar o resto deste trajecto que está construído em pedra.
In DN
Descobertas 12 novas esfinges no Egipto
por FILOMENA NAVES
Hoje
Investigadores do país fizeram descoberta num caminho sagrado, entre os templos de Luxor e Karnak, a 600 quilómetros a sul do Cairo, perto do leito do Nilo. Têm 2400 anos
Há menos de um mês, o arqueólogo Zahi Hawass, que preside ao Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, anunciou a descoberta de um túmulo com quatro mil anos, localizado junto à maior das pirâmides, a de Gizé, que terá pertencido a Rudj-ka, sacerdote que liderava o culto ao faraó Khafre. Agora, Zahi Hawass revela nova descoberta. Trata-se de 12 novas esfinges que remetem para o tempo de Cleópatra e Marco António.
As esfinges datam de há quase 2400 anos (343-380 a.C.), ou seja, da época do último rei da 30ª dinastia faraónica .
As 12 esfinges são estátuas em pedra com corpo de leão e cabeça humana ou de carneiro, e foram escavadas na antiga avenida que unia os templos faraónicos de Luxor e de Karnak, a 600 quilómetros a Sul do Cairo.
A descoberta não aconteceu de um momento para o outro. A antiga Avenida das Esfinges, que liga os templos de Luxor e Karnak, e que em parte está sob areias ou debaixo de construções, já era conhecida dos arqueólogos. Nos últimos anos foram ali encontrados os restos de cerca de 850 esfinges fragmentadas. Foi a continuação das escavações que levou agora à identificação destas 12 novas estátuas, a maioria das quais não tem cabeça.
A Avenida das Esfinges, que foi construída durante o reinado do poderoso faraó Amenhotep III (1372-1410 a.C.), era percorrida uma vez por ano durante uma cerimónia religiosa, em que os participantes carregavam as estátuas dos deuses Amon e Mut, recriando simbolicamente o casamento entre os dois deuses.
Esse caminho foi mais tarde utilizado pelos romanos, havendo indícios de que foi renovado pela rainha Cleópatra. Com base nisso, Zahi Hawass coloca a hipótese de a mais famosa rainha do Egipto ter levado Marco António "numa viagem ao longo do Nilo para visitar a Avenida das Esfinges", como adiantou ao Daily Mail.
Essa avenida, pensam os arqueólogos, seria ladeada por duas filas de esfinges ao longo de todo o trajecto, calculando-se que tenham existido ali um total de mais de 1350 esfinges.
Os arqueólogos descobriram também um novo caminho que une esta avenida, onde foram encontradas as estátuas, ao Nilo e vão continuar a trabalhar para encontrar o resto deste trajecto que está construído em pedra.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Arqueólogo da Unesc visita sítios portugueses
.
Santuário Rupestre de Panóias
Arqueólogo da Unesc visita sítios portugueses
Doutorando em Arqueologia pela Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro, de Portugal, o funcionário do Ipat / Unesc, Juliano Bitencourt Campos, visita neste mês uma série de sítios históricos portugueses.
O tour inclui as Minas de Ouro Romanas, o Santuário Rupestre de Panóias e a Ribeira do Atalaia do Paleolítico.
Cada local, segundo Juliano, revela traços da «história da humanidade». Na Ribeira, por exemplo, há sinais da «presença humana com datações de cerca de 300 mil anos, associada a grupos neandertais». O giro compreende as cidades Mação, Tomar e Vila Real e se estende até o próximo dia 20.
Além das várias saídas a campo, Juliano participará de eventos internacionais, como o 14º Seminário Internacional de Arte Pré-Histórica e a 7ª Jornada de Arqueologia Ibero-americana, em Mação. Sua tese aborda «O Uso da Terra e as Ameaças ao Patrimônio Arqueológico na Região Litorânea do Extremo-Sul de Santa Catarina».
, 2011-04-06
In DTM
Santuário Rupestre de Panóias
Arqueólogo da Unesc visita sítios portugueses
Doutorando em Arqueologia pela Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro, de Portugal, o funcionário do Ipat / Unesc, Juliano Bitencourt Campos, visita neste mês uma série de sítios históricos portugueses.
O tour inclui as Minas de Ouro Romanas, o Santuário Rupestre de Panóias e a Ribeira do Atalaia do Paleolítico.
Cada local, segundo Juliano, revela traços da «história da humanidade». Na Ribeira, por exemplo, há sinais da «presença humana com datações de cerca de 300 mil anos, associada a grupos neandertais». O giro compreende as cidades Mação, Tomar e Vila Real e se estende até o próximo dia 20.
Além das várias saídas a campo, Juliano participará de eventos internacionais, como o 14º Seminário Internacional de Arte Pré-Histórica e a 7ª Jornada de Arqueologia Ibero-americana, em Mação. Sua tese aborda «O Uso da Terra e as Ameaças ao Patrimônio Arqueológico na Região Litorânea do Extremo-Sul de Santa Catarina».
, 2011-04-06
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Município de Alijó dinamiza Património Histórico/Arqueológico Local
.
Arqueossítios
Município de Alijó dinamiza Património Histórico/Arqueológico Local
No dia 13 de Maio de 2011 cerca de 39 alunos da Escola EB 2/3 D. Sancho II de Alijó, visitaram os arqueossítios do concelho de Alijó. Esta visita suscitou um interesse extra na medida em que muitos destes alunos experimentaram pela primeira vez o meio de transporte ferroviário, deste a Estação Ferroviária do Tua até à Estação do Pinhão.
A visita técnica e pedagógica guiada em busca do passado iniciou-se bem cedo em São Mamede de Ribatua, junto ao pelourinho e antiga casa/sede camarária concelhia, onde houve espaço para uma explicação mais alongada sobre o significado destes monumentos, seguindo-se a visita à Igreja Matriz de São Mamede de Ribatua datada do séc. XVIII.
Os alunos aí tiveram a oportunidade de conhecer alguns dos aspectos mais relevantes do período em questão e da história da arte inserida no estilo barroco. Da parte da manhã ainda houve espaço para os alunos conhecerem a antiga via e ponte romana da Vila de São Mamede de Ribatua.
O autocarro da frota municipal de Alijó esperava já os alunos quando por volta das 11h:20m se partiu em direcção à Foz do Tua (Estação Ferroviária do Tua). A viagem de rara beleza iniciou-se assim sempre acompanhando o rio Douro e as belas paisagens vinhateiras verdejantes. Num ápice chegamos ao destino, mais propriamente à Vila do Pinhão.
O almoço, esse decorreu com toda a serenidade no magnífico espaço Duriense - Património da Humanidade. Da parte da tarde a visita foi orientada para a Quinta de S. Jorge, situada na Vila de Favaios. Os alunos percorreram assim a pé a via da Regada que permite o acesso à Quinta.
Chegados ao local e após uma breve explicação acerca de uma das quintas mais monumentais e antigas exumadas neste concelho datada do séc XVIII, os alunos e professores regressaram ao autocarro com destino a Alijó, terminando a mesma por volta das 17h:00m.
No próximos dias 17 e 21 de Maio o Município de Alijó recebe mais uma visita dos alunos da Escola EB 1 de Favaios e Granja e no dia 21 propõe-se uma passeio pedestre durante o dia inteiro, tendo como percurso: Alijó, Monte da Srª da Cunha; Safres e São Mamede de Ribatua. (Mais informações e inscrições: http://arqueologia.cm-alijo.pt | Agenda Municipal de Maio).
, 2011-05-20
In DTM
Arqueossítios
Município de Alijó dinamiza Património Histórico/Arqueológico Local
No dia 13 de Maio de 2011 cerca de 39 alunos da Escola EB 2/3 D. Sancho II de Alijó, visitaram os arqueossítios do concelho de Alijó. Esta visita suscitou um interesse extra na medida em que muitos destes alunos experimentaram pela primeira vez o meio de transporte ferroviário, deste a Estação Ferroviária do Tua até à Estação do Pinhão.
A visita técnica e pedagógica guiada em busca do passado iniciou-se bem cedo em São Mamede de Ribatua, junto ao pelourinho e antiga casa/sede camarária concelhia, onde houve espaço para uma explicação mais alongada sobre o significado destes monumentos, seguindo-se a visita à Igreja Matriz de São Mamede de Ribatua datada do séc. XVIII.
Os alunos aí tiveram a oportunidade de conhecer alguns dos aspectos mais relevantes do período em questão e da história da arte inserida no estilo barroco. Da parte da manhã ainda houve espaço para os alunos conhecerem a antiga via e ponte romana da Vila de São Mamede de Ribatua.
O autocarro da frota municipal de Alijó esperava já os alunos quando por volta das 11h:20m se partiu em direcção à Foz do Tua (Estação Ferroviária do Tua). A viagem de rara beleza iniciou-se assim sempre acompanhando o rio Douro e as belas paisagens vinhateiras verdejantes. Num ápice chegamos ao destino, mais propriamente à Vila do Pinhão.
O almoço, esse decorreu com toda a serenidade no magnífico espaço Duriense - Património da Humanidade. Da parte da tarde a visita foi orientada para a Quinta de S. Jorge, situada na Vila de Favaios. Os alunos percorreram assim a pé a via da Regada que permite o acesso à Quinta.
Chegados ao local e após uma breve explicação acerca de uma das quintas mais monumentais e antigas exumadas neste concelho datada do séc XVIII, os alunos e professores regressaram ao autocarro com destino a Alijó, terminando a mesma por volta das 17h:00m.
No próximos dias 17 e 21 de Maio o Município de Alijó recebe mais uma visita dos alunos da Escola EB 1 de Favaios e Granja e no dia 21 propõe-se uma passeio pedestre durante o dia inteiro, tendo como percurso: Alijó, Monte da Srª da Cunha; Safres e São Mamede de Ribatua. (Mais informações e inscrições: http://arqueologia.cm-alijo.pt | Agenda Municipal de Maio).
, 2011-05-20
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Descoberta de 'templos' gera polémica nos Açores
.
Descoberta de 'templos' gera polémica nos Açores
por PAULO FAUSTINO, Ponta Delgada
Hoje
Presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira defende que alegados templos dedicados a deusa lunar cartaginesa não passam de estruturas de apoio militar
O presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Francisco Maduro Dias, resume a "cafuas" de apoio às guarnições militares em Angra do Heroísmo, Açores, aquilo que os arqueólogos Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito admitem ser a descoberta no monte Brasil de templos dedicados a Tanit, deusa cartaginesa, do século IV a.C.
Os dois arqueólogos, da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), encontraram o que dizem ser túmulos escavados nas rochas que apontam para a existência de cinco monumentos do tipo hipogeu, e de alguns 'santuários' proto-históricos.
Nuno Ribeiro afirmou que, perante as descobertas agora feitas, "a data do povoamento dos Açores pode não ser a que a história refere, mas outra dependente de estudos arqueológicos a estruturas e objectos existentes no arquipélago".
Mas o presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira desvaloriza a tese dos investigadores, esclarecendo que as escavações na rocha que encontraram se destinavam apenas a servir de abrigos militares nos séculos XVI e XVII, e ainda para a recolha de água. "Entre a fantasia e a realidade", para Francisco Maduro Dias, a visão apresentada pela APIA tem "muito mais de fantasia".
In DN
Descoberta de 'templos' gera polémica nos Açores
por PAULO FAUSTINO, Ponta Delgada
Hoje
Presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira defende que alegados templos dedicados a deusa lunar cartaginesa não passam de estruturas de apoio militar
O presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Francisco Maduro Dias, resume a "cafuas" de apoio às guarnições militares em Angra do Heroísmo, Açores, aquilo que os arqueólogos Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito admitem ser a descoberta no monte Brasil de templos dedicados a Tanit, deusa cartaginesa, do século IV a.C.
Os dois arqueólogos, da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), encontraram o que dizem ser túmulos escavados nas rochas que apontam para a existência de cinco monumentos do tipo hipogeu, e de alguns 'santuários' proto-históricos.
Nuno Ribeiro afirmou que, perante as descobertas agora feitas, "a data do povoamento dos Açores pode não ser a que a história refere, mas outra dependente de estudos arqueológicos a estruturas e objectos existentes no arquipélago".
Mas o presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira desvaloriza a tese dos investigadores, esclarecendo que as escavações na rocha que encontraram se destinavam apenas a servir de abrigos militares nos séculos XVI e XVII, e ainda para a recolha de água. "Entre a fantasia e a realidade", para Francisco Maduro Dias, a visão apresentada pela APIA tem "muito mais de fantasia".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sistema defensivo com 2.500 anos alvo de prospeções arqueológicas
.
Em Vilarinho dos Galegos
Sistema defensivo com 2.500 anos alvo de prospeções arqueológicas
A Câmara de Mogadouro, em parceria com a Universidade do Minho (UM), pretende por a descoberto nos próximos quatro anos uma antiga fortificação da Idade do Ferro, situada em pleno Douro Internacional.
Segundo disse à Agência Lusa o arqueólogo da UM António Dias, a antiga fortificação remonta à era pré-romana e tinha como função defender um enorme povoado existente no local onde agora as sondagens arqueológicas se realizam.
A fortificação tinha como objetivo defender uma comunidade rural que existiu junto a Vilarinho dos Galegos, com mais de 2.500 anos.
lusa, 2011-07-19
Em Vilarinho dos Galegos
Sistema defensivo com 2.500 anos alvo de prospeções arqueológicas
A Câmara de Mogadouro, em parceria com a Universidade do Minho (UM), pretende por a descoberto nos próximos quatro anos uma antiga fortificação da Idade do Ferro, situada em pleno Douro Internacional.
Segundo disse à Agência Lusa o arqueólogo da UM António Dias, a antiga fortificação remonta à era pré-romana e tinha como função defender um enorme povoado existente no local onde agora as sondagens arqueológicas se realizam.
A fortificação tinha como objetivo defender uma comunidade rural que existiu junto a Vilarinho dos Galegos, com mais de 2.500 anos.
lusa, 2011-07-19
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Português descobre primeiras pegadas de dinossauro
.
Português descobre primeiras pegadas de dinossauro
por Lusa
Hoje
O paleontólogo Octávio Mateus revelou à agência Lusa ter descoberto as primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola, durante uma expedição internacional ocorrida entre julho e este mês naquele país.
O cientista português disse à Lusa que se trata das "primeiras pegadas que se conhece em Angola", que se presume pertencerem a um dinossauro saurópode que terá vivido no Cretácico Inferior, há cerca de 128 milhões de anos.
Ao todo, a descoberta é composta por 70 pegadas de mamíferos e por dois trilhos de dinossauros, um deles ainda com "impressões de pele".
Os achados de pegadas de mamíferos levam a equipa de cientistas internacionais, composta ainda por dois americanos e por um holandês e com colaboração angolana, a admitir a descoberta de "mamíferos muito maiores do que aqueles que se pensavam existirem à época no resto do mundo", dada a dimensão de pegadas com cerca de cinco centímetros.
Pela primeira vez, foram encontrados fósseis de dinossauro na província do Namibe, no sul do país, saurópode seria um dos primeiros vertebrados da era Mesozóica, "o que abre novas pistas para a descoberta de novas jazidas" nessa zona.
Durante a expedição, foram ainda feitos achados de plesiossauros, pterossauros e mosassauros, de mamíferos marinhos e de baleias e crocodilos.
Duas novas espécies de mosassauros (répteis marinhos), que até agora se desconheciam existirem em Angola, foram descobertas: " Carnodeus belgicus" e "Mosasaurus hoffmani" (este com um crânio enorme de 1,5 metros).
A expedição foi realizada nas províncias de Cabinda, Bengo, Kwanza Sul, Benguela, Namibe, Huila e Lunda Sul.
Os achados seguem agora para estudo, ficando mais tarde expostos no Museu de Geologia da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.
No âmbito destas expedições a Angola, Octávio Mateus foi o responsável pela descoberta nesse país em 2005 dos primeiros fósseis de dinossauro, que foi considerado uma nova espécie para a ciência a que deu o nome de "Angolatitan adamastor".
O dinossauro saurópode, conhecido nos filmes da saga Jurassic Park do norte-americado Steven Spielberg pelo seu pesado porte (13 metros de comprimento) e pelo pescoço comprido, "era já uma relíquia ao tempo em que viveu".
In DN
Português descobre primeiras pegadas de dinossauro
por Lusa
Hoje
O paleontólogo Octávio Mateus revelou à agência Lusa ter descoberto as primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola, durante uma expedição internacional ocorrida entre julho e este mês naquele país.
O cientista português disse à Lusa que se trata das "primeiras pegadas que se conhece em Angola", que se presume pertencerem a um dinossauro saurópode que terá vivido no Cretácico Inferior, há cerca de 128 milhões de anos.
Ao todo, a descoberta é composta por 70 pegadas de mamíferos e por dois trilhos de dinossauros, um deles ainda com "impressões de pele".
Os achados de pegadas de mamíferos levam a equipa de cientistas internacionais, composta ainda por dois americanos e por um holandês e com colaboração angolana, a admitir a descoberta de "mamíferos muito maiores do que aqueles que se pensavam existirem à época no resto do mundo", dada a dimensão de pegadas com cerca de cinco centímetros.
Pela primeira vez, foram encontrados fósseis de dinossauro na província do Namibe, no sul do país, saurópode seria um dos primeiros vertebrados da era Mesozóica, "o que abre novas pistas para a descoberta de novas jazidas" nessa zona.
Durante a expedição, foram ainda feitos achados de plesiossauros, pterossauros e mosassauros, de mamíferos marinhos e de baleias e crocodilos.
Duas novas espécies de mosassauros (répteis marinhos), que até agora se desconheciam existirem em Angola, foram descobertas: " Carnodeus belgicus" e "Mosasaurus hoffmani" (este com um crânio enorme de 1,5 metros).
A expedição foi realizada nas províncias de Cabinda, Bengo, Kwanza Sul, Benguela, Namibe, Huila e Lunda Sul.
Os achados seguem agora para estudo, ficando mais tarde expostos no Museu de Geologia da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.
No âmbito destas expedições a Angola, Octávio Mateus foi o responsável pela descoberta nesse país em 2005 dos primeiros fósseis de dinossauro, que foi considerado uma nova espécie para a ciência a que deu o nome de "Angolatitan adamastor".
O dinossauro saurópode, conhecido nos filmes da saga Jurassic Park do norte-americado Steven Spielberg pelo seu pesado porte (13 metros de comprimento) e pelo pescoço comprido, "era já uma relíquia ao tempo em que viveu".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Câmara lança concurso de ideias para Parque Jurássico
.
Câmara lança concurso de ideias para Parque Jurássico
por Lusa
Hoje
A Câmara da Lourinhã avançou com um concurso para acolher propostas para o futuro Parque Jurássico, projecto considerado prioritário para mostrar os achados de dinossauro descobertos no concelho.
No edital do concurso, disponível no seu site, a autarquia esclarece que "pretende recolher propostas criativas, que incluam conceitos científicos e pedagógicos para o desenvolvimento de um parque museológico, com forte componente ao ar livre".
O concurso está a decorrer até ao dia 30, sendo esperadas propostas para a área de exposição museológica e de atividades pedagógicas, o estudo de viabilidade económica do projecto e propostas de eventuais atrações do parque e de conceitos de sustentabilidade energética e ambiental.
A câmara prevê investir 10 milhões de euros no projecto, incluindo a construção de edifícios e outras infraestruturas e a aquisição de conteúdos museológicos.
Do ponto de vista científico, é exigida no projecto do percurso de visita a inclusão das descobertas paleontológicas do concelho.
A autarquia incita também os proponentes a sugerir um modelo de gestão para o parque.
A construção do Parque Jurássico, dedicado aos dinossauros, é uma das prioridades do Plano Estratégico da Lourinhã (PEL), que foi apresentado pela autarquia em julho.
No sector do turismo, cultura e lazer, considerado a par da agricultura como prioritário para o desenvolvimento estratégico do concelho, o documento salienta que falta estabelecimentos hoteleiros para aumentar a capacidade de alojamento, eventos culturais e de lazer diversificados e investimentos na valorização do património natural, paleontológico e arqueológico.
O PEL foi elaborado no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal para os próximos dez anos.
In DN
Câmara lança concurso de ideias para Parque Jurássico
por Lusa
Hoje
A Câmara da Lourinhã avançou com um concurso para acolher propostas para o futuro Parque Jurássico, projecto considerado prioritário para mostrar os achados de dinossauro descobertos no concelho.
No edital do concurso, disponível no seu site, a autarquia esclarece que "pretende recolher propostas criativas, que incluam conceitos científicos e pedagógicos para o desenvolvimento de um parque museológico, com forte componente ao ar livre".
O concurso está a decorrer até ao dia 30, sendo esperadas propostas para a área de exposição museológica e de atividades pedagógicas, o estudo de viabilidade económica do projecto e propostas de eventuais atrações do parque e de conceitos de sustentabilidade energética e ambiental.
A câmara prevê investir 10 milhões de euros no projecto, incluindo a construção de edifícios e outras infraestruturas e a aquisição de conteúdos museológicos.
Do ponto de vista científico, é exigida no projecto do percurso de visita a inclusão das descobertas paleontológicas do concelho.
A autarquia incita também os proponentes a sugerir um modelo de gestão para o parque.
A construção do Parque Jurássico, dedicado aos dinossauros, é uma das prioridades do Plano Estratégico da Lourinhã (PEL), que foi apresentado pela autarquia em julho.
No sector do turismo, cultura e lazer, considerado a par da agricultura como prioritário para o desenvolvimento estratégico do concelho, o documento salienta que falta estabelecimentos hoteleiros para aumentar a capacidade de alojamento, eventos culturais e de lazer diversificados e investimentos na valorização do património natural, paleontológico e arqueológico.
O PEL foi elaborado no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal para os próximos dez anos.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Visita aos ex-líbris deste concelho
.
Visita aos ex-líbris deste concelho
Visita da Associação dos Amigos dos Castelos
No dia 02 de Outubro de 2011, o Município de Alijó levou a cabo mais uma visita de âmbito histórico e patrimonial, tendo como público-alvo a «Associação dos Amigos dos Castelos» oriunda de Lisboa e que com grande agrado acolhemos novamente passados que foram estes dois anos…
A recepção ao grupo foi feita por volta das nove horas, junto à Pousada Barão de Forrester em Alijó, e decorreu durante toda a manhã de domingo. A visita propriamente dita iniciou-se em Perafita junto ao Conjunto Arquitectónico do Santuário, com relevo para o seu património móvel de grandeza incalculável, respectivamente os ex-votos e tábuas votivas do séc. XVIII.
De seguida visitou-se outro arqueossítio de grande relevância exumado no concelho de Alijó, o Castro de S. Marcos/Pópulo/Touca Rota, alvo de trabalhos recentes de valorização, sem descurar alí mesmo ao lado, a Igreja do séc. XVII da Sr.ª da Boa Morte.
A visita finalizou-se por volta da uma hora num dos maiores ex-líbris deste concelho, ou seja, o Monumento Megalítico da Anta da Fonte Coberta da Chã, classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Depois de degustarem a “deliciosa gastronomia regional”, a visita revelou-se curta, apesar de o relógio indicar o contrário (palavras gentis da Associação dos Amigos dos Castelos). Contudo ficou mais uma vez a promessa de uma nova visita em torno de outros elementos patrimoniais concelhios.
, 2011-10-04
In DTM
Visita aos ex-líbris deste concelho
Visita da Associação dos Amigos dos Castelos
No dia 02 de Outubro de 2011, o Município de Alijó levou a cabo mais uma visita de âmbito histórico e patrimonial, tendo como público-alvo a «Associação dos Amigos dos Castelos» oriunda de Lisboa e que com grande agrado acolhemos novamente passados que foram estes dois anos…
A recepção ao grupo foi feita por volta das nove horas, junto à Pousada Barão de Forrester em Alijó, e decorreu durante toda a manhã de domingo. A visita propriamente dita iniciou-se em Perafita junto ao Conjunto Arquitectónico do Santuário, com relevo para o seu património móvel de grandeza incalculável, respectivamente os ex-votos e tábuas votivas do séc. XVIII.
De seguida visitou-se outro arqueossítio de grande relevância exumado no concelho de Alijó, o Castro de S. Marcos/Pópulo/Touca Rota, alvo de trabalhos recentes de valorização, sem descurar alí mesmo ao lado, a Igreja do séc. XVII da Sr.ª da Boa Morte.
A visita finalizou-se por volta da uma hora num dos maiores ex-líbris deste concelho, ou seja, o Monumento Megalítico da Anta da Fonte Coberta da Chã, classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Depois de degustarem a “deliciosa gastronomia regional”, a visita revelou-se curta, apesar de o relógio indicar o contrário (palavras gentis da Associação dos Amigos dos Castelos). Contudo ficou mais uma vez a promessa de uma nova visita em torno de outros elementos patrimoniais concelhios.
, 2011-10-04
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Descobertas novas pinturas rupestres em Mirandela
.
Regato da Bouça – Serra dos Paços
Descobertas novas pinturas rupestres em Mirandela
Foram encontradas novas pinturas da pré-história recente no Regato da Bouça – Serra dos Paços, Concelho de Mirandela, informou o Gabinete de Arqueologia do município.
À professora Maria de Jesus Sanches deve-se a descoberta e a publicação de nove abrigos com arte rupestre esquemática. Este tipo de arte representa apenas os traços básicos de cada figura sem perderem os traços mínimos de identificação.
No âmbito do inventário anterior financiado pelo POC, foi identificado um novo abrigo ao qual, seguindo a nomenclatura adoptada anteriormente, foi atribuída a designação de «Abrigo 10». No decurso do ano de 2010, em prospecções efectuadas ao abrigo do Projecto SISTMIR, foram identificados quatro novos abrigos, o 11, 12, 13 e o Abrigo 14.
Lusa, 2011-11-10
Regato da Bouça – Serra dos Paços
Descobertas novas pinturas rupestres em Mirandela
Foram encontradas novas pinturas da pré-história recente no Regato da Bouça – Serra dos Paços, Concelho de Mirandela, informou o Gabinete de Arqueologia do município.
À professora Maria de Jesus Sanches deve-se a descoberta e a publicação de nove abrigos com arte rupestre esquemática. Este tipo de arte representa apenas os traços básicos de cada figura sem perderem os traços mínimos de identificação.
No âmbito do inventário anterior financiado pelo POC, foi identificado um novo abrigo ao qual, seguindo a nomenclatura adoptada anteriormente, foi atribuída a designação de «Abrigo 10». No decurso do ano de 2010, em prospecções efectuadas ao abrigo do Projecto SISTMIR, foram identificados quatro novos abrigos, o 11, 12, 13 e o Abrigo 14.
Lusa, 2011-11-10
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Monóptero em perigo
.
Monóptero em perigo
Monumento situado nas imediações de Mogadouro é um caso raro na Península Ibérica
O Monóptero de S. Gonçalo precisa de um restauro urgente. O aviso é do arqueólogo do município de Mogadouro, Emanuel Campos, que recorda que o monumento «nunca conheceu qualquer intervenção».
Para o técnico, “é urgente tomar as devidas providências, antes que os textos e as imagens sejam as únicas provas da existência do Monóptero”, que é um dos poucos exemplares do género na Península Ibérica.
Recorde-se que o monumento situa-se em propriedade privada, nas imediações do antigo caminho que ligava Mogadouro a Penas Roías. Tendo em conta que está a decorrer o processo para a classificação do Monóptero como Imóvel de Interesse Público, Emanuel Campos garante que, por lei, os proprietários deveriam proceder a obras de restauro.
“Aos monumentos que estão em vias de classificação, aplica-se a lei dos monumentos que já estão classificados, pelo que é obrigação dos proprietários assegurar a conservação do Monóptero de S. Gonçalo”, garante o responsável.
O arqueólogo avisa que “a cúpula está a ceder e toda a estrutura precisa de ser consolidada para evitar a queda”.
Segundo Emanuel Campos, a construção do actual Monóptero, inscrito na linguagem artística do Barroco, poderá ter sido realizada de forma a manter a memória de S. Gonçalo, por ser o patrono dos caçadores, que a ele acorriam para agradecer a caçada.
Apesar dos esforços, não foi possível chegar à fala com os proprietários do terreno onde se encontra o monumento.
João Campos, Jornal Nordeste, 2011-11-11
Monóptero em perigo
Monumento situado nas imediações de Mogadouro é um caso raro na Península Ibérica
O Monóptero de S. Gonçalo precisa de um restauro urgente. O aviso é do arqueólogo do município de Mogadouro, Emanuel Campos, que recorda que o monumento «nunca conheceu qualquer intervenção».
Para o técnico, “é urgente tomar as devidas providências, antes que os textos e as imagens sejam as únicas provas da existência do Monóptero”, que é um dos poucos exemplares do género na Península Ibérica.
Recorde-se que o monumento situa-se em propriedade privada, nas imediações do antigo caminho que ligava Mogadouro a Penas Roías. Tendo em conta que está a decorrer o processo para a classificação do Monóptero como Imóvel de Interesse Público, Emanuel Campos garante que, por lei, os proprietários deveriam proceder a obras de restauro.
“Aos monumentos que estão em vias de classificação, aplica-se a lei dos monumentos que já estão classificados, pelo que é obrigação dos proprietários assegurar a conservação do Monóptero de S. Gonçalo”, garante o responsável.
O arqueólogo avisa que “a cúpula está a ceder e toda a estrutura precisa de ser consolidada para evitar a queda”.
Segundo Emanuel Campos, a construção do actual Monóptero, inscrito na linguagem artística do Barroco, poderá ter sido realizada de forma a manter a memória de S. Gonçalo, por ser o patrono dos caçadores, que a ele acorriam para agradecer a caçada.
Apesar dos esforços, não foi possível chegar à fala com os proprietários do terreno onde se encontra o monumento.
João Campos, Jornal Nordeste, 2011-11-11
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Torre do Tombo como monumento de interesse público
.
Torre do Tombo como monumento de interesse público
por lusa
Hoje
O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) vai propor à Secretaria de Estado da Cultura a classificação da Torre do Tombo, em Lisboa, como Monumento de Interesse Público (MIP), anuncia hoje o Diário da República.
Na 2.ª série do Diário da República (DR) de hoje é publicado o anúncio do projecto de decisão do IGESPAR sobre a proposta para classificação do edifício da Torre do Tombo, na Alameda da Universidade, no Campo Grande, e da fixação da respectiva Zona Especial de Protecção (ZEP).
A proposta assinada pelo director do IGESPAR, Luís Filipe Coelho, é fundamentada num parecer da secção do património arquitectónico e arqueológico do Conselho Nacional de Cultura (SPAA---CNC) elaborado em outubro deste ano.
Projectado pelo arquitecto Arsénio Cordeiro, o edifício que acolhe o Arquivo Nacional da Torre do Tombo foi inaugurado em 1990.
A Torre do Tombo reúne no seu acervo os documentos do arquivo central do Estado português desde o século IX até à actualidade, cabendo aos serviços arquivar, preservar e divulgar este património de âmbito nacional.
Segundo o DR, os documentos relacionados com este processo de classificação vão estar disponíveis para consulta pública nos sítios online das entidades envolvidas além do IGESPAR (www.igespar.pt), como a Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo (www.drclvt.pt), e a Câmara Municipal de Lisboa (www.cm-lisboa.pt).
A consulta pública decorre durante 30 dias úteis e as observações dos interessados deverão ser apresentadas junto da DRCLVT, que se pronunciará num prazo de 15 dias úteis.
Caso não sejam apresentadas quaisquer observações, o diploma da classificação e a ZEP serão publicadas em Diário da República.
In DN
Torre do Tombo como monumento de interesse público
por lusa
Hoje
O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) vai propor à Secretaria de Estado da Cultura a classificação da Torre do Tombo, em Lisboa, como Monumento de Interesse Público (MIP), anuncia hoje o Diário da República.
Na 2.ª série do Diário da República (DR) de hoje é publicado o anúncio do projecto de decisão do IGESPAR sobre a proposta para classificação do edifício da Torre do Tombo, na Alameda da Universidade, no Campo Grande, e da fixação da respectiva Zona Especial de Protecção (ZEP).
A proposta assinada pelo director do IGESPAR, Luís Filipe Coelho, é fundamentada num parecer da secção do património arquitectónico e arqueológico do Conselho Nacional de Cultura (SPAA---CNC) elaborado em outubro deste ano.
Projectado pelo arquitecto Arsénio Cordeiro, o edifício que acolhe o Arquivo Nacional da Torre do Tombo foi inaugurado em 1990.
A Torre do Tombo reúne no seu acervo os documentos do arquivo central do Estado português desde o século IX até à actualidade, cabendo aos serviços arquivar, preservar e divulgar este património de âmbito nacional.
Segundo o DR, os documentos relacionados com este processo de classificação vão estar disponíveis para consulta pública nos sítios online das entidades envolvidas além do IGESPAR (www.igespar.pt), como a Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo (www.drclvt.pt), e a Câmara Municipal de Lisboa (www.cm-lisboa.pt).
A consulta pública decorre durante 30 dias úteis e as observações dos interessados deverão ser apresentadas junto da DRCLVT, que se pronunciará num prazo de 15 dias úteis.
Caso não sejam apresentadas quaisquer observações, o diploma da classificação e a ZEP serão publicadas em Diário da República.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Achados na barragem do Baixo sabor ainda sem futuro
.
Cilhades, um antigo povoado
Achados na barragem do Baixo sabor ainda sem futuro
Ainda não há uma solução para os achados de Cilhades, um antigo povoado em Felgar, no concelho de Torre de Moncorvo, que será submerso pela barragem do Baixo Sabor.O local tem sido alvo de investigação por parte dos arqueólogos responsáveis por acompanhar os trabalhos de construção da barragem.
Mas, depois da descoberta de um cemitério medieval, ainda não há futuro para os achados. Os achados crescem a olhos vistos mas ainda não há destino para eles.
Ontem, numa visita ao local, com a companhia dos responsáveis da EDP pelo empreendimento (e onde o IGESPAR não participou, apesar de ter sido convidado), foi possível observar já algumas medidas de contenção dos curiosos, como grades a delimitar a escavação num antigo cemitério medieval ou placas a avisar os curiosos que estão perante uma escavação arqueológica, algo também possível de observar mais acima, no castro pré-românico ali existente.
Medidas que não existiam há duas semanas, aquando da primeira visita ao local.De acordo com Filipe Santos, arqueólogo responsável por aquele sítio, tem havido cada vez mais pessoas a visitar o local das escavações, em busca de tesouros escondidos, o que tem causado constrangimentos.
“As pessoas pensam sempre que há nestas escavações objectos de grande valor. Isso não é verdade. Tem valor patrimonial mas não tem valor monetário”, frisa.Na última semana já foi possível encontrar o primeiro túmulo com ossadas masculinas, algo que ainda não tinha sido sinalizado.
Também já apareceram armas, utensílios agrícolas ou moedas, para além de vestígios do dia-a-dia como vestuário do período romano ou mesmo lajes com gravuras rupestres e dois altares romanos, para além de um fosso defensivo no castro, mais acima.Tudo vestígios que conferem importância ao local.“Podemos dizer que são raros.
Não se encontram diariamente. Já se sabia à partida que Cilhades era um lugar especial”, explicou ainda.Mas esta visita ao local foi organizada com o intuito de demonstrar que não houve nenhuma tentativa de esconder informação sobre aquelas descobertas.
Pelo menos, é o que garante Lopes dos Santos, o responsável pelo projecto do Baixo Sabor.Por isso, a EDP até quer fazer visitas guiadas ao local.“Neste momento estamos a lançar um programa de arqueologia na escola.
Vamos fazer mais divulgação e não temos interesse de esconder nada.”Certo é que na primeira visita ao local, houve relatos sobre alguma informação que não chegaria ao IGESPAR. Algo desmentido agora pelo próprio instituto de conservação do património. Ana Catarina Sousa, subdirectora do IGESPAR, diz que as escavações têm sido acompanhadas ao pormenor.“Não.
O IGESPAR tem uma extensão em Macedo de Cavaleiros e o arqueólogo vai, se não diariamente, pelo menos semanalmente fazer inspecção à obra”, garante.No entanto, diz que ainda é cedo para uma solução para aqueles achados.“Temos de avaliar o conjunto. Como as escavações não se concluírem, não o podemos fazer.”A verdade é que a população de Felgar espera que os achados continuem na sua terra, através da criação de um espaço próprio para os acolher.
O Museu Abade de Baçal, em Bragança, já terá mostrado interesse em acolher o espólio, mas Aires Ferreira, o presidente da câmara de Torre de Moncorvo e natural de Felgar, defendeu à Brigantia, em declarações não gravadas, que a antiga escola primária poderá ser recuperada para acolher todos os achados.
Essa solução será apresentada à Direcção Regional de Cultura do Norte numa reunião, ainda esta tarde.
Brigantia, 2012-01-18
In DTM
Cilhades, um antigo povoado
Achados na barragem do Baixo sabor ainda sem futuro
Ainda não há uma solução para os achados de Cilhades, um antigo povoado em Felgar, no concelho de Torre de Moncorvo, que será submerso pela barragem do Baixo Sabor.O local tem sido alvo de investigação por parte dos arqueólogos responsáveis por acompanhar os trabalhos de construção da barragem.
Mas, depois da descoberta de um cemitério medieval, ainda não há futuro para os achados. Os achados crescem a olhos vistos mas ainda não há destino para eles.
Ontem, numa visita ao local, com a companhia dos responsáveis da EDP pelo empreendimento (e onde o IGESPAR não participou, apesar de ter sido convidado), foi possível observar já algumas medidas de contenção dos curiosos, como grades a delimitar a escavação num antigo cemitério medieval ou placas a avisar os curiosos que estão perante uma escavação arqueológica, algo também possível de observar mais acima, no castro pré-românico ali existente.
Medidas que não existiam há duas semanas, aquando da primeira visita ao local.De acordo com Filipe Santos, arqueólogo responsável por aquele sítio, tem havido cada vez mais pessoas a visitar o local das escavações, em busca de tesouros escondidos, o que tem causado constrangimentos.
“As pessoas pensam sempre que há nestas escavações objectos de grande valor. Isso não é verdade. Tem valor patrimonial mas não tem valor monetário”, frisa.Na última semana já foi possível encontrar o primeiro túmulo com ossadas masculinas, algo que ainda não tinha sido sinalizado.
Também já apareceram armas, utensílios agrícolas ou moedas, para além de vestígios do dia-a-dia como vestuário do período romano ou mesmo lajes com gravuras rupestres e dois altares romanos, para além de um fosso defensivo no castro, mais acima.Tudo vestígios que conferem importância ao local.“Podemos dizer que são raros.
Não se encontram diariamente. Já se sabia à partida que Cilhades era um lugar especial”, explicou ainda.Mas esta visita ao local foi organizada com o intuito de demonstrar que não houve nenhuma tentativa de esconder informação sobre aquelas descobertas.
Pelo menos, é o que garante Lopes dos Santos, o responsável pelo projecto do Baixo Sabor.Por isso, a EDP até quer fazer visitas guiadas ao local.“Neste momento estamos a lançar um programa de arqueologia na escola.
Vamos fazer mais divulgação e não temos interesse de esconder nada.”Certo é que na primeira visita ao local, houve relatos sobre alguma informação que não chegaria ao IGESPAR. Algo desmentido agora pelo próprio instituto de conservação do património. Ana Catarina Sousa, subdirectora do IGESPAR, diz que as escavações têm sido acompanhadas ao pormenor.“Não.
O IGESPAR tem uma extensão em Macedo de Cavaleiros e o arqueólogo vai, se não diariamente, pelo menos semanalmente fazer inspecção à obra”, garante.No entanto, diz que ainda é cedo para uma solução para aqueles achados.“Temos de avaliar o conjunto. Como as escavações não se concluírem, não o podemos fazer.”A verdade é que a população de Felgar espera que os achados continuem na sua terra, através da criação de um espaço próprio para os acolher.
O Museu Abade de Baçal, em Bragança, já terá mostrado interesse em acolher o espólio, mas Aires Ferreira, o presidente da câmara de Torre de Moncorvo e natural de Felgar, defendeu à Brigantia, em declarações não gravadas, que a antiga escola primária poderá ser recuperada para acolher todos os achados.
Essa solução será apresentada à Direcção Regional de Cultura do Norte numa reunião, ainda esta tarde.
Brigantia, 2012-01-18
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Escavações desvendaram mosteiro original do Castro de Avelãs
.
Beneditino do Castro de Avelãs
Escavações desvendaram mosteiro original do Castro de Avelãs
A aldeia de Castro de Avelãs, em Bragança, guarda um monumento único em Portugal, envolto num enigma que escavações arqueológicas começaram a desvendar, descobrindo as ruínas do mosteiro original que se acredita ser anterior à nacionalidade.
O mosteiro beneditino do Castro de Avelãs é monumento nacional e exemplar único do estilo arquitetónico românico-moçárabe em Portugal, em que sobressai a traça com tijolo maciço herdada da vizinha região espanhola de Castela e Leão.
As edificações existentes eram um enigma para os especialistas, pois não condiziam com o que devia ser o monumento, até que escavações arqueológicas recentes revelaram as ruínas do mosteiro original.
Os achados são apenas parte do monumento, segundo Paula Silva, a diretora regional de Cultura do Norte, responsável pelos trabalhos de escavação que deverão ter seguimento no futuro.
Desde 2005, foi investido um total de 238 mil euros, também em obras de recuperação da igreja que integra o monumento, que já foi apontado em lutas partidárias autárquicas como o exemplo do abandono e degradação do património local.
A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) promete agora \"fazer uma conservação das ruínas\" e avançar com \"um programa, em articulação com a Diocese de Bragança-Miranda, a proprietária, e com a Câmara de Bragança, que proteja estas ruínas, a musealize e lhes dê alguma visibilidade\".
Os documentos conhecidos indicam a construção deste mosteiro no ano de 1145, mas a diretora regional admite que \"é provável que existisse antes dessa data\" e alguns estudiosos apontam a sua criação como anterior à nacionalidade.
A única certeza é a de que o monumento \"é único em Portugal, não há mais construções destas\", vincou Paula Silva.
Parte das obras realizadas nos últimos tempos beneficiaram de apoios financeiros, como a recuperação da igreja agora concluída e executada ao abrigo de um protocolo entre a DRCN e a junta de Castela e Leão e que tem como mecenas a Fundação Iberdola.
\"Estamos a tentar criar, com estas intervenções, uma rede importante de visita, de atração cultural nesta região (fronteiriça)\", referiu Paula Silva, lembrando outras intervenções que estão a ser feitas em igrejas portuguesas e espanholas no âmbito desta parceria denominada Rota do Românico Atlântico.
O mosteiro do Castro de Avelãs, localizado a cinco minutos da cidade de Bragança, está aberto ao público, mas os visitantes só têm como guias os habitantes da aldeia.
O bispo diocesano, José Cordeiro, gostaria de ver este património valorizado através de \"uma articulação maior entre o turismo religioso, de natureza e com esta investigação feita ao nível arqueológico e histórico\".
A diocese acabou de constituir a Comissão de Arte Sacra e Bens Culturais que será parceira \"para que isto seja um património vivo e que não só traga mais pessoas, mas contribua para o desenvolvimento e para o crescimento da região na rota cultural que se irá criar a partir daqui\", referiu.
Lusa, 2012-06-01
Beneditino do Castro de Avelãs
Escavações desvendaram mosteiro original do Castro de Avelãs
A aldeia de Castro de Avelãs, em Bragança, guarda um monumento único em Portugal, envolto num enigma que escavações arqueológicas começaram a desvendar, descobrindo as ruínas do mosteiro original que se acredita ser anterior à nacionalidade.
O mosteiro beneditino do Castro de Avelãs é monumento nacional e exemplar único do estilo arquitetónico românico-moçárabe em Portugal, em que sobressai a traça com tijolo maciço herdada da vizinha região espanhola de Castela e Leão.
As edificações existentes eram um enigma para os especialistas, pois não condiziam com o que devia ser o monumento, até que escavações arqueológicas recentes revelaram as ruínas do mosteiro original.
Os achados são apenas parte do monumento, segundo Paula Silva, a diretora regional de Cultura do Norte, responsável pelos trabalhos de escavação que deverão ter seguimento no futuro.
Desde 2005, foi investido um total de 238 mil euros, também em obras de recuperação da igreja que integra o monumento, que já foi apontado em lutas partidárias autárquicas como o exemplo do abandono e degradação do património local.
A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) promete agora \"fazer uma conservação das ruínas\" e avançar com \"um programa, em articulação com a Diocese de Bragança-Miranda, a proprietária, e com a Câmara de Bragança, que proteja estas ruínas, a musealize e lhes dê alguma visibilidade\".
Os documentos conhecidos indicam a construção deste mosteiro no ano de 1145, mas a diretora regional admite que \"é provável que existisse antes dessa data\" e alguns estudiosos apontam a sua criação como anterior à nacionalidade.
A única certeza é a de que o monumento \"é único em Portugal, não há mais construções destas\", vincou Paula Silva.
Parte das obras realizadas nos últimos tempos beneficiaram de apoios financeiros, como a recuperação da igreja agora concluída e executada ao abrigo de um protocolo entre a DRCN e a junta de Castela e Leão e que tem como mecenas a Fundação Iberdola.
\"Estamos a tentar criar, com estas intervenções, uma rede importante de visita, de atração cultural nesta região (fronteiriça)\", referiu Paula Silva, lembrando outras intervenções que estão a ser feitas em igrejas portuguesas e espanholas no âmbito desta parceria denominada Rota do Românico Atlântico.
O mosteiro do Castro de Avelãs, localizado a cinco minutos da cidade de Bragança, está aberto ao público, mas os visitantes só têm como guias os habitantes da aldeia.
O bispo diocesano, José Cordeiro, gostaria de ver este património valorizado através de \"uma articulação maior entre o turismo religioso, de natureza e com esta investigação feita ao nível arqueológico e histórico\".
A diocese acabou de constituir a Comissão de Arte Sacra e Bens Culturais que será parceira \"para que isto seja um património vivo e que não só traga mais pessoas, mas contribua para o desenvolvimento e para o crescimento da região na rota cultural que se irá criar a partir daqui\", referiu.
Lusa, 2012-06-01
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Capital dos Zoelas, lenda debaixo da terra de Bragança
.
Em Castro de Avelãs
Capital dos Zoelas, lenda debaixo da terra de Bragança
Alguns agricultores das redondezas de Bragança têm colhido abundantes frutos de terras que há dois mil anos terão sido a capital dos Zoelas e das quais abdicaram agora para os arqueólogos escavarem vestígios que comprovem lendas e suspeitas cientificas.
O casal António Pinto e Alice Martins «já há muitos anos» que sabiam que ali «existia alguma coisa« e não hesitaram em interromper as colheitas durante dois anos para o projeto de investigação arqueológica no sítio Torre Velha, às portas da cidade de Bragança.
As escavações começaram na quinta-feira e puseram logo a descoberto um esqueleto que os arqueólogos acreditam indicar a existência de uma necrópole.
O propósito do projeto, uma parceria entre a Câmara de Bragança e a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é clarificar se este local seria realmente a capital dos Zoelas, um povo anterior aos romanos, que viveria, há dois mil anos, nos territórios fronteiriços que são hoje as regiões de Trás-os-Montes, em Portugal, e parte da Galiza e Castela e Leão, em Espanha.
Alice e António não se importam que lhe mexam nas terras e estão entusiasmados com a ideia pois «se aparecer alguma coisa sempre será bom» para estas gentes e esta terra.
António também não vê «problema nenhum» e faz questão de sublinhar que cedeu as terras «sem contrapartidas».
As colheitas «interrompem-se agora uns tempos», pois «enquanto estão a decorrer as escavações não se planta nada», disse à Lusa, nesta sexta-feira.
Há 40 anos que António lavra estas terras e viu «levantar pedras de granito que eram de sepulturas». Não tem «dúvidas quanto isso.»
Desde pequena que Alice ouve as lendas de que ali era um cemitério, que havia uma igreja e o próprio nome do sítio- Torre Velha faz ambos acreditarem de que ali «deve ter existido alguma coisa».
Documentos científicos com mais de um século fazem referência ao local, mas nunca foram feitas escavações que permitissem validar as teorias, apesar dos vestígios que sugerem a centralidade desta zona há dois mil anos, como observou Pedro Carvalho.
O arqueólogo da Universidade de Coimbra coordena os trabalhos de campo que começaram quinta-feira e logo no primeiro dia tiveram resultados.
«Já encontrámos vestígios daquilo que nós designamos como um espaço funerário, uma área de necrópole, ou seja um lugar de enterramento», contou.
O povo que todos procuram é referido já por autores clássicos, como Plínio, que identifica os Zoelas como especialistas na produção de linho.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, acredita no potencial deste espaço que tem como vizinho o Mosteiro de Castro de Avelãs, monumento nacional e exemplar único do estilo arquitetónico românico-moçábere em Portugal.
Jorge Nunes sonha que «daqui por 20 anos» Bragança possa ter um museu de referência da sua história antiga com o contributo dos possíveis achados destas escavações e de outros exemplares do património cultural local.
A autarquia custeia os 75 mil euros do projeto, que o diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Carlos Ascenso André encara como «um campo de aprendizagem para alunos e investigadores, sem escamotear que se traduz também em receitas próprias para a instituição».
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, visitou os trabalhos de escavação e apontou «a importância desta ligação das autarquias ao património para a criação de fenómenos de desenvolvimento regional e de identificação cultural das comunidades».
tvi24, 2012-07-02
Em Castro de Avelãs
Capital dos Zoelas, lenda debaixo da terra de Bragança
Alguns agricultores das redondezas de Bragança têm colhido abundantes frutos de terras que há dois mil anos terão sido a capital dos Zoelas e das quais abdicaram agora para os arqueólogos escavarem vestígios que comprovem lendas e suspeitas cientificas.
O casal António Pinto e Alice Martins «já há muitos anos» que sabiam que ali «existia alguma coisa« e não hesitaram em interromper as colheitas durante dois anos para o projeto de investigação arqueológica no sítio Torre Velha, às portas da cidade de Bragança.
As escavações começaram na quinta-feira e puseram logo a descoberto um esqueleto que os arqueólogos acreditam indicar a existência de uma necrópole.
O propósito do projeto, uma parceria entre a Câmara de Bragança e a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é clarificar se este local seria realmente a capital dos Zoelas, um povo anterior aos romanos, que viveria, há dois mil anos, nos territórios fronteiriços que são hoje as regiões de Trás-os-Montes, em Portugal, e parte da Galiza e Castela e Leão, em Espanha.
Alice e António não se importam que lhe mexam nas terras e estão entusiasmados com a ideia pois «se aparecer alguma coisa sempre será bom» para estas gentes e esta terra.
António também não vê «problema nenhum» e faz questão de sublinhar que cedeu as terras «sem contrapartidas».
As colheitas «interrompem-se agora uns tempos», pois «enquanto estão a decorrer as escavações não se planta nada», disse à Lusa, nesta sexta-feira.
Há 40 anos que António lavra estas terras e viu «levantar pedras de granito que eram de sepulturas». Não tem «dúvidas quanto isso.»
Desde pequena que Alice ouve as lendas de que ali era um cemitério, que havia uma igreja e o próprio nome do sítio- Torre Velha faz ambos acreditarem de que ali «deve ter existido alguma coisa».
Documentos científicos com mais de um século fazem referência ao local, mas nunca foram feitas escavações que permitissem validar as teorias, apesar dos vestígios que sugerem a centralidade desta zona há dois mil anos, como observou Pedro Carvalho.
O arqueólogo da Universidade de Coimbra coordena os trabalhos de campo que começaram quinta-feira e logo no primeiro dia tiveram resultados.
«Já encontrámos vestígios daquilo que nós designamos como um espaço funerário, uma área de necrópole, ou seja um lugar de enterramento», contou.
O povo que todos procuram é referido já por autores clássicos, como Plínio, que identifica os Zoelas como especialistas na produção de linho.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, acredita no potencial deste espaço que tem como vizinho o Mosteiro de Castro de Avelãs, monumento nacional e exemplar único do estilo arquitetónico românico-moçábere em Portugal.
Jorge Nunes sonha que «daqui por 20 anos» Bragança possa ter um museu de referência da sua história antiga com o contributo dos possíveis achados destas escavações e de outros exemplares do património cultural local.
A autarquia custeia os 75 mil euros do projeto, que o diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Carlos Ascenso André encara como «um campo de aprendizagem para alunos e investigadores, sem escamotear que se traduz também em receitas próprias para a instituição».
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, visitou os trabalhos de escavação e apontou «a importância desta ligação das autarquias ao património para a criação de fenómenos de desenvolvimento regional e de identificação cultural das comunidades».
tvi24, 2012-07-02
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Descoberto núcleo de arte rupestre móvel
.
Achado do Paleolítico Superior
Descoberto núcleo de arte rupestre móvel
Um grupo de arqueólogos ao serviço da EDP descobriu, na zona do Baixo Sabor - que ficará submersa após a construção da barragem -, uma série de «importantes de achados arqueológicos» que vêm provar que aquela região já era ocupada desde o Paleolítico Superior.
Os arqueólogos estão a descobrir milhares de placas de pedra com gravuras, pertencentes à chamada \"arte rupestre móvel\", principalmente no sítio arqueológico da ribeira do Medal, situado na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, que tem vindo a revelar-se um importante ponto arqueológico do Paleolítico Superior.
\"Apesar de esta unidade arqueológica não estar no seu sítio original, já que foi deslocada pela acção do tempo, os instrumentos e arte encontrados encontram-se bem preservados e os fragmentos achados são aos milhares\", disse a arqueóloga Joana Carrondo.
A arte encontrada é, em grande parte, feita por incisões em placas de xisto móveis que podiam ser transportadas de um lado para o outro, estando situada cronologicamente entre 10 mil e 15 mil anos antes de Cristo.
\"Já foram encontradas mais de um milhar de placas com gravuras de arte figurativa, das quais uma centena são zoomorfos, ou seja, representam animais, como cavalos ou auroques\", acrescentam os arqueólogos no local.
O sítio arqueológico é já considerado pelos especialistas, como \"o maior local\" de descoberta de elementos representativos da chamada arte rupestre móvel do Paleolítico Superior em todo a região do Baixo Sabor.
As escavações revelam que o sítio do Medal foi importante em toda a região do Baixo Sabor, no que diz respeito à ocupação de comunidades pré-históricas de caçadores-recolectores.
CM, 2012-08-17
Achado do Paleolítico Superior
Descoberto núcleo de arte rupestre móvel
Um grupo de arqueólogos ao serviço da EDP descobriu, na zona do Baixo Sabor - que ficará submersa após a construção da barragem -, uma série de «importantes de achados arqueológicos» que vêm provar que aquela região já era ocupada desde o Paleolítico Superior.
Os arqueólogos estão a descobrir milhares de placas de pedra com gravuras, pertencentes à chamada \"arte rupestre móvel\", principalmente no sítio arqueológico da ribeira do Medal, situado na freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, que tem vindo a revelar-se um importante ponto arqueológico do Paleolítico Superior.
\"Apesar de esta unidade arqueológica não estar no seu sítio original, já que foi deslocada pela acção do tempo, os instrumentos e arte encontrados encontram-se bem preservados e os fragmentos achados são aos milhares\", disse a arqueóloga Joana Carrondo.
A arte encontrada é, em grande parte, feita por incisões em placas de xisto móveis que podiam ser transportadas de um lado para o outro, estando situada cronologicamente entre 10 mil e 15 mil anos antes de Cristo.
\"Já foram encontradas mais de um milhar de placas com gravuras de arte figurativa, das quais uma centena são zoomorfos, ou seja, representam animais, como cavalos ou auroques\", acrescentam os arqueólogos no local.
O sítio arqueológico é já considerado pelos especialistas, como \"o maior local\" de descoberta de elementos representativos da chamada arte rupestre móvel do Paleolítico Superior em todo a região do Baixo Sabor.
As escavações revelam que o sítio do Medal foi importante em toda a região do Baixo Sabor, no que diz respeito à ocupação de comunidades pré-históricas de caçadores-recolectores.
CM, 2012-08-17
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Universidade do Porto vai escavar Fraga do Puio
.
Localidade de Picote
Universidade do Porto vai escavar Fraga do Puio
A associação Frauga e a Universidade do Porto (UP) vão promover escavações arqueológicas na localidade de Picote, junto ao Douro Internacional, a partir de Maio do próximo ano.
«Este local arqueológico terá sido um importante local durante a ocupação romana, já que ali convergem diversos castros e outras fortificações«, disse o presidente da Frauga - Associação Para o Desenvolvimento Integrado de Picote, José Lourenço.
A importância arqueológica da Fraga do Puio tem sido atestada ao longo dos anos através de diversas escavações arqueológicas que têm trazido à superfície alguns achados que despertam a curiosidade dos investigadores.
«Pretende-se agora implementar um projecto arqueológico de longo prazo, no sentido de ser desenvolvido um projecto arqueológico que desperte a atenção dos investigadores e de alunos da UP ligados à área da arqueologia«, acrescentou o dirigente associativo.
Os responsáveis pela Frauga estão convencidos de que a criação de um campo arqueológico nas imediações da aldeia poderá potenciar o seu desenvolvimento económico.
«O protocolo assinado com UP não abrange só o campo da arqueologia, mas será também extensível à língua e cultura mirandesas«, frisou Jorge Lourenço.
Todo o espólio resultante das ficará à guarda do ecomuseu «Terra Mater«, uma unidade museológica única na região do Planalto Mirandês, que nos últimos dois anos já acolheu cerca oito mil visitantes.
Jornal Nordeste, 2012-09-25
Localidade de Picote
Universidade do Porto vai escavar Fraga do Puio
A associação Frauga e a Universidade do Porto (UP) vão promover escavações arqueológicas na localidade de Picote, junto ao Douro Internacional, a partir de Maio do próximo ano.
«Este local arqueológico terá sido um importante local durante a ocupação romana, já que ali convergem diversos castros e outras fortificações«, disse o presidente da Frauga - Associação Para o Desenvolvimento Integrado de Picote, José Lourenço.
A importância arqueológica da Fraga do Puio tem sido atestada ao longo dos anos através de diversas escavações arqueológicas que têm trazido à superfície alguns achados que despertam a curiosidade dos investigadores.
«Pretende-se agora implementar um projecto arqueológico de longo prazo, no sentido de ser desenvolvido um projecto arqueológico que desperte a atenção dos investigadores e de alunos da UP ligados à área da arqueologia«, acrescentou o dirigente associativo.
Os responsáveis pela Frauga estão convencidos de que a criação de um campo arqueológico nas imediações da aldeia poderá potenciar o seu desenvolvimento económico.
«O protocolo assinado com UP não abrange só o campo da arqueologia, mas será também extensível à língua e cultura mirandesas«, frisou Jorge Lourenço.
Todo o espólio resultante das ficará à guarda do ecomuseu «Terra Mater«, uma unidade museológica única na região do Planalto Mirandês, que nos últimos dois anos já acolheu cerca oito mil visitantes.
Jornal Nordeste, 2012-09-25
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Necrópole Megalítica classificada como Sítio de Interesse Público
.
Alto das Madorras
Necrópole Megalítica classificada como Sítio de Interesse Público
A Necrópole Megalítica do Alto das Madorras, importante conjunto de sepulcros, cronologicamente datáveis do período da Pré-História Recente (Neolítico), foi recentemente classificada pelo governo, como «Sítio de Interesse Público».
Esta necrópole megalítica implanta-se num planalto, na fronteira dos concelhos de Alijó e Murça, distinguindo-se pela dimensão da sua área de implantação, número e escala das mamoas e integridade formal. Apesar da sua função primordial ser funerária, o seu significado simbólico transcendia, largamente, essa utilidade, representando locais de culto, polos da atividade simbólico-religiosa que assinalavam espaços geográficos de especial significado para as sociedades construtoras. O valor patrimonial da necrópole não se restringe às mamoas, mas integra a relação que estas estabelecem com a paisagem envolvente, expressando a íntima comunhão e interdependência entre o homem e o meio ambiente, constituindo estes monumentos a primeira transformação significativa e duradoura introduzida pelo homem neste território.
A necessidade de manter esta necrópole como testemunho de vivências e do que representa para a memória coletiva, associada ao mais antigo testemunho de arquitetura monumental no nosso território, levou o Município de Alijó a desencadear e a formalizar a instrução do processo de classificação junto da Direção Regional de Cultura do Norte. Após diversas reuniões e visitas ao local, a opinião foi unânime quanto à urgência na classificação desta necrópole megalítica, como sítio ou área arqueológica de interesse público.
O Município de Alijó à semelhança de anos passados tem vindo a divulgar, preservar e dinamizar todo este rico património histórico e arqueológico exumado, através da realização de visitas técnicas e pedagógicas guiadas a este e outros arqueossítios concelhios. Para mais informações não deixe de visitar a Página de Arqueologia do Município de Alijó: http://arqueologia.cm-alijo.pt | http://360.cm-alijo.pt.
, 2013-01-09
In DTM
Alto das Madorras
Necrópole Megalítica classificada como Sítio de Interesse Público
A Necrópole Megalítica do Alto das Madorras, importante conjunto de sepulcros, cronologicamente datáveis do período da Pré-História Recente (Neolítico), foi recentemente classificada pelo governo, como «Sítio de Interesse Público».
Esta necrópole megalítica implanta-se num planalto, na fronteira dos concelhos de Alijó e Murça, distinguindo-se pela dimensão da sua área de implantação, número e escala das mamoas e integridade formal. Apesar da sua função primordial ser funerária, o seu significado simbólico transcendia, largamente, essa utilidade, representando locais de culto, polos da atividade simbólico-religiosa que assinalavam espaços geográficos de especial significado para as sociedades construtoras. O valor patrimonial da necrópole não se restringe às mamoas, mas integra a relação que estas estabelecem com a paisagem envolvente, expressando a íntima comunhão e interdependência entre o homem e o meio ambiente, constituindo estes monumentos a primeira transformação significativa e duradoura introduzida pelo homem neste território.
A necessidade de manter esta necrópole como testemunho de vivências e do que representa para a memória coletiva, associada ao mais antigo testemunho de arquitetura monumental no nosso território, levou o Município de Alijó a desencadear e a formalizar a instrução do processo de classificação junto da Direção Regional de Cultura do Norte. Após diversas reuniões e visitas ao local, a opinião foi unânime quanto à urgência na classificação desta necrópole megalítica, como sítio ou área arqueológica de interesse público.
O Município de Alijó à semelhança de anos passados tem vindo a divulgar, preservar e dinamizar todo este rico património histórico e arqueológico exumado, através da realização de visitas técnicas e pedagógicas guiadas a este e outros arqueossítios concelhios. Para mais informações não deixe de visitar a Página de Arqueologia do Município de Alijó: http://arqueologia.cm-alijo.pt | http://360.cm-alijo.pt.
, 2013-01-09
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
A Arqueologia do distrito de Vila Real
.
4.ª Conferência de História Regional
A Arqueologia do distrito de Vila Real
O Ciclo Cultural da UTAD convidou o arqueólogo Padre Dr. João Ribeiro Parente, fundador do Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, autor de conceituados trabalhos de arqueologia, numismática, documentação medieval, arte sacra para divulgar na academia a investigação arqueológica por si realizada durante várias décadas, no distrito de Vila Real.
O conferencista dará a conhecer a existência de santuários rupestres (pré-romanos) na zona geográfica do atual distrito de Vila Real, com destaque para o santuário ofiolátrico de S. Bento ou o chamado “O Castro de São Bento”; abordará as manifestações humanas e culturais de comunidades passadas, autóctones, fundadoras das nossas raízes e perpetuadoras da nossa identidade e procurará incutir, no público académico, o gosto pelo conhecimento das raízes e das pegadas de identidade transmontana.
A 4.ª conferência de História Regional: A Arqueologia do distrito de Vila Real terá lugar no dia 2 de maio, pelas 11h, no auditório da Biblioteca Central da UTAD.
, 2013-04-19
In DTM
4.ª Conferência de História Regional
A Arqueologia do distrito de Vila Real
O Ciclo Cultural da UTAD convidou o arqueólogo Padre Dr. João Ribeiro Parente, fundador do Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, autor de conceituados trabalhos de arqueologia, numismática, documentação medieval, arte sacra para divulgar na academia a investigação arqueológica por si realizada durante várias décadas, no distrito de Vila Real.
O conferencista dará a conhecer a existência de santuários rupestres (pré-romanos) na zona geográfica do atual distrito de Vila Real, com destaque para o santuário ofiolátrico de S. Bento ou o chamado “O Castro de São Bento”; abordará as manifestações humanas e culturais de comunidades passadas, autóctones, fundadoras das nossas raízes e perpetuadoras da nossa identidade e procurará incutir, no público académico, o gosto pelo conhecimento das raízes e das pegadas de identidade transmontana.
A 4.ª conferência de História Regional: A Arqueologia do distrito de Vila Real terá lugar no dia 2 de maio, pelas 11h, no auditório da Biblioteca Central da UTAD.
, 2013-04-19
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Novos achados «únicos» no Baixo Sabor
.
1º Encontro de Arqueologia
Novos achados «únicos» no Baixo Sabor
As investigações arqueológicas que estão a decorrer há dois anos na região do Baixo Sabor trouxeram aos olhos dos especialistas achados «únicos» em toda a Península Ibérica. As descobertas foram apresentadas durante o 1º Encontro de Arqueologia, que decorreu esta sexta-feira na vila transmontana de Mogadouro e contou com especialistas e professores universitários.
\"Estamos a terminar os trabalhos de campo que abrangeram mais de uma centena de sítios arqueológicos com uma cronologia estabelecida entre o Paleolítico Inferior e a Idade Moderna\", contou à agência Lusa a arqueóloga Rita Gaspar, do Agrupamento de Empresas do Baixo Sabor.
De acordo com a cientista existem três sítios \"excecionais\" no Vale do Sabor, em que a intervenção será prolongada por mais uns meses, e outros onde os trabalhos já estão praticamente concluídos e em que as equipas já estão a desmobilizar.
Entre os pontos de interesse, desvendou Rita Gaspar, está um local situado na foz da ribeira do Medal, freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, onde foram descobertas milhares de placas de pedras com gravuras de \"arte rupestre móvel\".
Os arqueólogos afirmam que se trata de uma área que ultrapassa os 400 metros quadrados e que tem vindo a revelar-se um importante ponto arqueológico do Paleolítico Superior na Península Ibérica.
\"Esta é, atualmente, a maior escavação do Paleolítico Superior em Portugal, num contexto de arte rupestre móvel, sendo a única do seu género ao ar livre na Península Ibérica. Muito poucas na Europa têm mais de 300 mil peças para serem estudadas\", revelou a arqueóloga.
Outro dos locais mais importantes para os investigadores é o Sítio de Crestelos, também no concelho de Mogadouro, que atesta a existência de uma ocupação \"contínua\" de mais de dois milhões de anos.
\"Aqui descobrimos estruturas da Idade do Ferro que ainda não foram encontradas em outros pontos da região\", destacou Rita Gaspar, que acrescentou que \"todo o material recolhido nos sítios arqueológicos está a ser analisado\" nos laboratórios \"e compilado para, no fim, ser publicada uma monografia\", o que deverá acontecer, \"ao que tudo indica, em 2014/2015\".
2.300 sítios arqueológicos já sinalizados
Antes do início das obras de construção da barragem do Baixo Sabor, os especialistas tinham sinalizados 300 sítios arqueológicos. Depois destes trabalhos, o número \"saltou\" para os 2.300, o que, segundo Rita Gaspar, se traduz \"num enorme incremento nos trabalhos arqueológicos\", com uma grande concentração de meios humanos e materiais, \"que deu frutos fabulosos\".
A especialista salientou, portanto, que, no decurso dos trabalhos arqueológicos, todas as expetativas \"foram ultrapassadas\" na região do Vale do Sabor.
De realçar que os trabalhos estão a decorrer na área da albufeira que abrange os quatro concelhos da região do Baixo Sabor (Mogadouro, Macedo de Cavaleiros, Alfandega da Fé e Torre de Moncorvo), que ficará submersa aquando do enchimento da albufeira da barragem do Baixo Sabor, programado para 2013.
Lusa, 2013-04-22
1º Encontro de Arqueologia
Novos achados «únicos» no Baixo Sabor
As investigações arqueológicas que estão a decorrer há dois anos na região do Baixo Sabor trouxeram aos olhos dos especialistas achados «únicos» em toda a Península Ibérica. As descobertas foram apresentadas durante o 1º Encontro de Arqueologia, que decorreu esta sexta-feira na vila transmontana de Mogadouro e contou com especialistas e professores universitários.
\"Estamos a terminar os trabalhos de campo que abrangeram mais de uma centena de sítios arqueológicos com uma cronologia estabelecida entre o Paleolítico Inferior e a Idade Moderna\", contou à agência Lusa a arqueóloga Rita Gaspar, do Agrupamento de Empresas do Baixo Sabor.
De acordo com a cientista existem três sítios \"excecionais\" no Vale do Sabor, em que a intervenção será prolongada por mais uns meses, e outros onde os trabalhos já estão praticamente concluídos e em que as equipas já estão a desmobilizar.
Entre os pontos de interesse, desvendou Rita Gaspar, está um local situado na foz da ribeira do Medal, freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, onde foram descobertas milhares de placas de pedras com gravuras de \"arte rupestre móvel\".
Os arqueólogos afirmam que se trata de uma área que ultrapassa os 400 metros quadrados e que tem vindo a revelar-se um importante ponto arqueológico do Paleolítico Superior na Península Ibérica.
\"Esta é, atualmente, a maior escavação do Paleolítico Superior em Portugal, num contexto de arte rupestre móvel, sendo a única do seu género ao ar livre na Península Ibérica. Muito poucas na Europa têm mais de 300 mil peças para serem estudadas\", revelou a arqueóloga.
Outro dos locais mais importantes para os investigadores é o Sítio de Crestelos, também no concelho de Mogadouro, que atesta a existência de uma ocupação \"contínua\" de mais de dois milhões de anos.
\"Aqui descobrimos estruturas da Idade do Ferro que ainda não foram encontradas em outros pontos da região\", destacou Rita Gaspar, que acrescentou que \"todo o material recolhido nos sítios arqueológicos está a ser analisado\" nos laboratórios \"e compilado para, no fim, ser publicada uma monografia\", o que deverá acontecer, \"ao que tudo indica, em 2014/2015\".
2.300 sítios arqueológicos já sinalizados
Antes do início das obras de construção da barragem do Baixo Sabor, os especialistas tinham sinalizados 300 sítios arqueológicos. Depois destes trabalhos, o número \"saltou\" para os 2.300, o que, segundo Rita Gaspar, se traduz \"num enorme incremento nos trabalhos arqueológicos\", com uma grande concentração de meios humanos e materiais, \"que deu frutos fabulosos\".
A especialista salientou, portanto, que, no decurso dos trabalhos arqueológicos, todas as expetativas \"foram ultrapassadas\" na região do Vale do Sabor.
De realçar que os trabalhos estão a decorrer na área da albufeira que abrange os quatro concelhos da região do Baixo Sabor (Mogadouro, Macedo de Cavaleiros, Alfandega da Fé e Torre de Moncorvo), que ficará submersa aquando do enchimento da albufeira da barragem do Baixo Sabor, programado para 2013.
Lusa, 2013-04-22
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Arqueólogos desenterram passado
.
Castro de Vilarinho dos Galegos
Arqueólogos desenterram passado
Uma parceria entre a Universidade do Minho e a Câmara de Mogadouro está a conseguir desenterrar a História do município, através da recuperação dos principais vestígios arqueológicos do concelho.
O Castro de Vilarinho dos Galegos e da Serra de Ala são, apenas, alguns dos sítios que têm vindo a ser estudados pelos arqueólogos da academia minhota, que há 10 anos começou a fazer escavações no concelho.
O autarca local não duvida dos resultados que estas intervenções podem ter no plano turístico. “Temos mais de 300 pontos arqueológicos no concelho. Além do que isso representa do ponto de vista da cultura, pode contribuir para a dinamização do turismo”, recorda Moraes Machado.
A parceria com a Universidade do Minho tem sido decisiva para compreender a importância de Mogadouro ao longo dos tempos. “Em boa hora fizemos uma pareceria com a Universidade do Minho.
O professor António Dinis e os seus alunos têm sido incansáveis na recuperação do Castro de Vilarinho dos Galegos”, salienta o edil.
Jornal Nordeste, 2013-05-03
Castro de Vilarinho dos Galegos
Arqueólogos desenterram passado
Uma parceria entre a Universidade do Minho e a Câmara de Mogadouro está a conseguir desenterrar a História do município, através da recuperação dos principais vestígios arqueológicos do concelho.
O Castro de Vilarinho dos Galegos e da Serra de Ala são, apenas, alguns dos sítios que têm vindo a ser estudados pelos arqueólogos da academia minhota, que há 10 anos começou a fazer escavações no concelho.
O autarca local não duvida dos resultados que estas intervenções podem ter no plano turístico. “Temos mais de 300 pontos arqueológicos no concelho. Além do que isso representa do ponto de vista da cultura, pode contribuir para a dinamização do turismo”, recorda Moraes Machado.
A parceria com a Universidade do Minho tem sido decisiva para compreender a importância de Mogadouro ao longo dos tempos. “Em boa hora fizemos uma pareceria com a Universidade do Minho.
O professor António Dinis e os seus alunos têm sido incansáveis na recuperação do Castro de Vilarinho dos Galegos”, salienta o edil.
Jornal Nordeste, 2013-05-03
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Objetos arqueológicos «únicos na Península Ibérica» entregues a Mogadouro
.
Escavações em Castro Vicente
Objetos arqueológicos «únicos na Península Ibérica» entregues a Mogadouro
A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) vai ceder ao município de Mogadouro quatro dezenas de objetos arqueológicos «únicos na Península Ibérica» nos termos de um protocolo assinado hoje pelas duas entidades.
Os objetos arqueológicos, que foram achados naquele concelho, remontam a um período cronológico que se situa ente os séculos primeiro antes de Cristo e o primeiro da nossa era.
\"Trata-se, ao que tudo indica, de elementos funerários que estão situados num período histórico de mudança de era\", disse à Lusa o técnico da DRCN Paulo Amaral.
Agora, a Câmara de Mogadouro e DRCN vão iniciar um conjunto de escavações arqueológicas na freguesia de Castro Vicente, que se situa cerca de 30 quilómetros dos locais onde em 1995 foram encontradas as primeiras peças deste conjunto arqueológico.
\"Para o verão de 2014 e 2015 está programado um conjunto de escavações para se perceber se estas peças estão inseridas num contexto sepulcral e para se apurar com mais exatidão a sua época cronológica\", frisou o arqueólogo.
Os achados foram descobertos no Salgueiral, um sítio arqueológico situado nas imediações da vila de Mogadouro, aquando da construção de um bairro residencial.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Mogadouro, Moraes Machado, disse que as peças são de elevado valor e que vão enriquecer o espólio do futuro Museu de Mogadouro cujo projeto está ser elaborado pela DRCN.
O Museu Arqueológico e Etnográfico de Mogadouro vai nascer num conjunto de imóveis situados junto ao castelo medieval e que foram cedidos à autarquia por particulares.
Já Paula Silva, responsável pela DRCN, acrescentou que \"as parcerias com o município de Mogadouro no campo arqueológico, na recuperação de imóveis de interesse histórico, ou monumentos nacionais vem já de algum tempo\", sendo por isso \"importante manter estas parcerias\", através da elaboração do projeto do futuro Museu daquele concelho nordestino.
\"As peças agora cedidas foram objeto de investigação e recuperação por parte de técnicos da DRCN\", concluiu a responsável.
Lusa, 2013-06-06
Escavações em Castro Vicente
Objetos arqueológicos «únicos na Península Ibérica» entregues a Mogadouro
A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) vai ceder ao município de Mogadouro quatro dezenas de objetos arqueológicos «únicos na Península Ibérica» nos termos de um protocolo assinado hoje pelas duas entidades.
Os objetos arqueológicos, que foram achados naquele concelho, remontam a um período cronológico que se situa ente os séculos primeiro antes de Cristo e o primeiro da nossa era.
\"Trata-se, ao que tudo indica, de elementos funerários que estão situados num período histórico de mudança de era\", disse à Lusa o técnico da DRCN Paulo Amaral.
Agora, a Câmara de Mogadouro e DRCN vão iniciar um conjunto de escavações arqueológicas na freguesia de Castro Vicente, que se situa cerca de 30 quilómetros dos locais onde em 1995 foram encontradas as primeiras peças deste conjunto arqueológico.
\"Para o verão de 2014 e 2015 está programado um conjunto de escavações para se perceber se estas peças estão inseridas num contexto sepulcral e para se apurar com mais exatidão a sua época cronológica\", frisou o arqueólogo.
Os achados foram descobertos no Salgueiral, um sítio arqueológico situado nas imediações da vila de Mogadouro, aquando da construção de um bairro residencial.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Mogadouro, Moraes Machado, disse que as peças são de elevado valor e que vão enriquecer o espólio do futuro Museu de Mogadouro cujo projeto está ser elaborado pela DRCN.
O Museu Arqueológico e Etnográfico de Mogadouro vai nascer num conjunto de imóveis situados junto ao castelo medieval e que foram cedidos à autarquia por particulares.
Já Paula Silva, responsável pela DRCN, acrescentou que \"as parcerias com o município de Mogadouro no campo arqueológico, na recuperação de imóveis de interesse histórico, ou monumentos nacionais vem já de algum tempo\", sendo por isso \"importante manter estas parcerias\", através da elaboração do projeto do futuro Museu daquele concelho nordestino.
\"As peças agora cedidas foram objeto de investigação e recuperação por parte de técnicos da DRCN\", concluiu a responsável.
Lusa, 2013-06-06
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Página 1 de 2 • 1, 2
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias internacionais
Página 1 de 2
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos