Os EUA e vários países europeus estão preocupados com o estado de saúde do Presidente do Egito, Hosni Mubarak
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Os EUA e vários países europeus estão preocupados com o estado de saúde do Presidente do Egito, Hosni Mubarak
Os EUA e vários países europeus estão preocupados com o estado de saúde do Presidente do Egito, Hosni Mubarak. Segundo o jornal americano "The Washington Times ", o líder egípcio tem um cancro terminal que lhe dará, no máximo, 18 meses de vida, sendo que o mais provável é que morra antes das próximas eleições, previstas para setembro de 2011.
O jornal avança mesmo que o assunto está a ser seguido pelos serviços secretos americanos. Fontes próximas da Casa Branca afirmam que estão a ser estudadas hipóteses para o dia seguinte à morte de Mubarak. A sucessão do líder, que sempre foi um aliado americano e uma âncora na estabilidade do Médio Oriente, é uma questão delicada para a administração de Barack Obama.
O artigo do "Washington Times" cita ainda um especialista americano em assuntos relacionados com o Egito. Steven Cook esteve no Cairo há dois meses e confirma que recebeu informações que davam conta do frágil estado de saúde de Mubarak.
Hospital preparado para receber Mubarak
Steven Cook revela ainda que soube que estava preparado um piso inteiro, no Hospital Militar do Cairo, para receber o Presidente em caso de emergência. "Soube também que lhe tinham feito uma intervenção que lhe permite ir a eventos públicos", disse ao jornal americano.
O porta-voz do Departamento de Estado Americano já fez referências públicas ao estado de saúde do Presidente egípcio. P.J. Crowley afirmou, recentemente, que Mubarak ainda é o Presidente do país e que os "EUA continuam a contar com ele para desempenhar um papel crítico na segurança e estabilidade do Médio Oriente".
Amigo americano
No poder desde 1981, Mubarak tem sido um fiel aliado da política externa americana, especialmente, durante o processo de paz dos anos 90.
Os serviços secretos egípcios têm, ao longo dos anos, treinado as forças de segurança preventiva na Autoridade Palestiniana. Mubarak tem sido a voz e o voto contra a tendência anti-americana na Liga Árabe.
Uma lei aprovada por Mubarak em 2007 coloca o seu filho, Gamal Mubarak, de 47 anos, numa posição de vantagem para o suceder. A nova lei estabelece que o presidente do Parlamento pode governar o país por 60 dias, enquanto estiverem a ser arranjadas as condições para eleições antecipadas. A mesma lei estabelece ainda que, só poderá ser candidato quem esteja na liderança de um partido político, pelo menos, há um ano. Ora, Gamal Mubarak pertence ao comité de decisões do Partido Nacional Democrático, que lidera o país há mais de 50 anos.
Biografia
Muhammad Hosni Said Mubarak, de 82 anos, é líder o Egito desde 14 de Outubro de 1981. Depois de ter servido na Força Aérea tornou-se vice-presidente do país em 1975, sucedendo a Anwar Al Sadat, assassinado em 1981.
Natural de Monufia, uma província a norte do Cairo, Mubarak licenciou-se na Academia Militar em 1949 e na Força Aérea em 1950. O seu desempenho na guerra do Yom Kipur com Israel valeu-lhe a promoção a general em 1974.
Como vice-presidente do Egito assumiu um papel importante nas negociações diplomáticas no Médio-Oriente, tendo sido or principal mediador na disputa sobre o território do Saara Ocidental entre Marrocos, Argélia e a Mauritânia.
O jornal avança mesmo que o assunto está a ser seguido pelos serviços secretos americanos. Fontes próximas da Casa Branca afirmam que estão a ser estudadas hipóteses para o dia seguinte à morte de Mubarak. A sucessão do líder, que sempre foi um aliado americano e uma âncora na estabilidade do Médio Oriente, é uma questão delicada para a administração de Barack Obama.
O artigo do "Washington Times" cita ainda um especialista americano em assuntos relacionados com o Egito. Steven Cook esteve no Cairo há dois meses e confirma que recebeu informações que davam conta do frágil estado de saúde de Mubarak.
Hospital preparado para receber Mubarak
Steven Cook revela ainda que soube que estava preparado um piso inteiro, no Hospital Militar do Cairo, para receber o Presidente em caso de emergência. "Soube também que lhe tinham feito uma intervenção que lhe permite ir a eventos públicos", disse ao jornal americano.
O porta-voz do Departamento de Estado Americano já fez referências públicas ao estado de saúde do Presidente egípcio. P.J. Crowley afirmou, recentemente, que Mubarak ainda é o Presidente do país e que os "EUA continuam a contar com ele para desempenhar um papel crítico na segurança e estabilidade do Médio Oriente".
Amigo americano
No poder desde 1981, Mubarak tem sido um fiel aliado da política externa americana, especialmente, durante o processo de paz dos anos 90.
Os serviços secretos egípcios têm, ao longo dos anos, treinado as forças de segurança preventiva na Autoridade Palestiniana. Mubarak tem sido a voz e o voto contra a tendência anti-americana na Liga Árabe.
Uma lei aprovada por Mubarak em 2007 coloca o seu filho, Gamal Mubarak, de 47 anos, numa posição de vantagem para o suceder. A nova lei estabelece que o presidente do Parlamento pode governar o país por 60 dias, enquanto estiverem a ser arranjadas as condições para eleições antecipadas. A mesma lei estabelece ainda que, só poderá ser candidato quem esteja na liderança de um partido político, pelo menos, há um ano. Ora, Gamal Mubarak pertence ao comité de decisões do Partido Nacional Democrático, que lidera o país há mais de 50 anos.
Biografia
Muhammad Hosni Said Mubarak, de 82 anos, é líder o Egito desde 14 de Outubro de 1981. Depois de ter servido na Força Aérea tornou-se vice-presidente do país em 1975, sucedendo a Anwar Al Sadat, assassinado em 1981.
Natural de Monufia, uma província a norte do Cairo, Mubarak licenciou-se na Academia Militar em 1949 e na Força Aérea em 1950. O seu desempenho na guerra do Yom Kipur com Israel valeu-lhe a promoção a general em 1974.
Como vice-presidente do Egito assumiu um papel importante nas negociações diplomáticas no Médio-Oriente, tendo sido or principal mediador na disputa sobre o território do Saara Ocidental entre Marrocos, Argélia e a Mauritânia.
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