O primeiro hotel cinco estrelas
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O primeiro hotel cinco estrelas
O primeiro hotel cinco estrelas
Edifício não reúne consenso, mas Yetman Hotel promete revitalizar centro histórico
LEONOR PAIVA WATSON
É
o primeiro hotel de cinco estrelas de Vila Nova de Gaia, representa um
investimento de 32 milhões e meio de euros e criará 106 postos de
trabalho. O Yeatman Hotel - que se quer profundamente ligado ao vinho do
Porto - não é, no entanto, obra consensual.
Inaugurado
ontem - ainda que longe de estar completamente acabado - este é um
equipamento que pretende ser "o melhor da cidade e uma referência
nacional e mundial", avançou Adrien Bridge, presidente do The Yeatman.
"Uma obra que nasceu contra tudo e contra todos", hiperbolizou Luís
Filipe Menezes, presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia.Não
terá sido contra tudo e contra todos, mas lançou polémica. Não pelo
investimento que representa no turismo e na revitalização do centro
histórico - que parece ser uma necessidade que reúne consenso - mas pela
sua dimensão estética. O hotel foi considerado, por algumas vozes,
completamente desadequado ao espaço onde está implantado. "Esta
obra está completamente desenquadrada. Tem uma escala desmesurada, é
demasiado grande e tem um desenho que em nada condiz com património da
área", avançou o arquitecto Alexandre Burmester ao JN, acrescentando que
"ainda por cima é um equipamento com um desenho a fazer de conta que é
antigo".Palavras duras, repetidas por diversas vezes, até mesmo
num blogue denominado "A Baixa do Porto". Nesse Blogue um outro
arquitecto, Pedro Figueiredo, entende (num post do passado dia 17), que o
problema até não é a escala, mas a qualidade. Para este arquitecto é
uma obra com uma arquitectura de "pastiche" e "sem linguagem assumida".Certo
é que, independentemente das críticas e dúvidas , este hotel - que o
Governo considerou um projecto de interesse nacional l, decretando a
suspensão do Plano Director Municipal de Gaia - cresceu entre as caves
do vinho do Porto e representa um investimento único de 32 milhões e
meio de euros que, mesmo às vozes mais críticas, não é indiferente. "É
evidente que vai criar postos de trabalho, é evidente que é um
investimento na zona histórica e que revitaliza o centro histórico. Não é
isso que está em causa", disse Alexandre Burmester.Ao todo, são
29 mil metros quadrados - mais de metade jardins - ao serviço do
turismo, ao serviço da revitalização de toda uma área. "Este hotel está a
uma hora dos principais destinos do vinho do Porto", registou Adrien
Bridge, acrescentando que "este hotel de luxo pretende atrair novos
turistas, e definir, claramente, um destino". "Queremos fazer parte
deste processo de requalificação do centro histórico", afirmou.Para
Luís Filipe Menezes, "a obra insere-se num plano estratégico que, para o
centro histórico, quer mais turismo, mais jovens, lazer qualificado e
cultura". O The Yeatman recebe os primeiros hóspedes a 7 de Agosto.
Edifício não reúne consenso, mas Yetman Hotel promete revitalizar centro histórico
LEONOR PAIVA WATSON
É
o primeiro hotel de cinco estrelas de Vila Nova de Gaia, representa um
investimento de 32 milhões e meio de euros e criará 106 postos de
trabalho. O Yeatman Hotel - que se quer profundamente ligado ao vinho do
Porto - não é, no entanto, obra consensual.
Inaugurado
ontem - ainda que longe de estar completamente acabado - este é um
equipamento que pretende ser "o melhor da cidade e uma referência
nacional e mundial", avançou Adrien Bridge, presidente do The Yeatman.
"Uma obra que nasceu contra tudo e contra todos", hiperbolizou Luís
Filipe Menezes, presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia.Não
terá sido contra tudo e contra todos, mas lançou polémica. Não pelo
investimento que representa no turismo e na revitalização do centro
histórico - que parece ser uma necessidade que reúne consenso - mas pela
sua dimensão estética. O hotel foi considerado, por algumas vozes,
completamente desadequado ao espaço onde está implantado. "Esta
obra está completamente desenquadrada. Tem uma escala desmesurada, é
demasiado grande e tem um desenho que em nada condiz com património da
área", avançou o arquitecto Alexandre Burmester ao JN, acrescentando que
"ainda por cima é um equipamento com um desenho a fazer de conta que é
antigo".Palavras duras, repetidas por diversas vezes, até mesmo
num blogue denominado "A Baixa do Porto". Nesse Blogue um outro
arquitecto, Pedro Figueiredo, entende (num post do passado dia 17), que o
problema até não é a escala, mas a qualidade. Para este arquitecto é
uma obra com uma arquitectura de "pastiche" e "sem linguagem assumida".Certo
é que, independentemente das críticas e dúvidas , este hotel - que o
Governo considerou um projecto de interesse nacional l, decretando a
suspensão do Plano Director Municipal de Gaia - cresceu entre as caves
do vinho do Porto e representa um investimento único de 32 milhões e
meio de euros que, mesmo às vozes mais críticas, não é indiferente. "É
evidente que vai criar postos de trabalho, é evidente que é um
investimento na zona histórica e que revitaliza o centro histórico. Não é
isso que está em causa", disse Alexandre Burmester.Ao todo, são
29 mil metros quadrados - mais de metade jardins - ao serviço do
turismo, ao serviço da revitalização de toda uma área. "Este hotel está a
uma hora dos principais destinos do vinho do Porto", registou Adrien
Bridge, acrescentando que "este hotel de luxo pretende atrair novos
turistas, e definir, claramente, um destino". "Queremos fazer parte
deste processo de requalificação do centro histórico", afirmou.Para
Luís Filipe Menezes, "a obra insere-se num plano estratégico que, para o
centro histórico, quer mais turismo, mais jovens, lazer qualificado e
cultura". O The Yeatman recebe os primeiros hóspedes a 7 de Agosto.
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