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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas
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novos membros
entraram novos membros depois de termos metido o cantor de cabo Verde
Dany Silva
ha relação neste link
Ha !
Alias os foruns ligados a musica e Jogos estao muito para alem dos de noticias onde o nosso é quase um caso raro
Igualmente e por isso tento dar ao vagueando um aspecto mais de revista que de jornal de noticias com uma diversificação muito mais ligeira
Dany Silva
ha relação neste link
Ha !
Alias os foruns ligados a musica e Jogos estao muito para alem dos de noticias onde o nosso é quase um caso raro
Igualmente e por isso tento dar ao vagueando um aspecto mais de revista que de jornal de noticias com uma diversificação muito mais ligeira
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: novos membros
POIS muito bem Mango........
Geralmente as Magazzzzzines Kllüxianas, são as mais frekuuentadas. Já assim era mo EKU!!!
Por falar no Era, algueem sabe a história do Era e não Era, anda√a a la√rar?????????
Aposto ka Nossa Dona sabe.
Geralmente as Magazzzzzines Kllüxianas, são as mais frekuuentadas. Já assim era mo EKU!!!
Por falar no Era, algueem sabe a história do Era e não Era, anda√a a la√rar?????????
Aposto ka Nossa Dona sabe.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: novos membros
Kllüx escreveu:POIS muito bem Mango........
Geralmente as Magazzzzzines Kllüxianas, são as mais frekuuentadas. Já assim era mo EKU!!!
Por falar no Era, algueem sabe a história do Era e não Era, anda√a a la√rar?????????
Aposto ka Nossa Dona sabe.
Ha uma coisa que eu sei que nao resulta
A violencia Verbal ou o fanatismo sem justificaçao ...ou seja sem paleio a ilustrar
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: novos membros
Vitor mango escreveu:entraram novos membros depois de termos metido o cantor de cabo Verde
Dany Silva
ha relação neste link
Ha !
Alias os foruns ligados a musica e Jogos estao muito para alem dos de noticias onde o nosso é quase um caso raro
Igualmente e por isso tento dar ao vagueando um aspecto mais de revista que de jornal de noticias com uma diversificação muito mais ligeira
Ontem entrou mais um membro
E continuo a pensar que se deve á informação about dany Silva que como engenheiro tem um servidor de mensagens
O Dany é de CABO vERDE ONDE TENHO AMIGOS QUE EU DIRIA QUE ESTUDARAM COMIGO E QUE CONSIDERAVA COMO irmãos alias tudo o que era colega e na escola onde trabucava eram irmaos
Essa é uma verdade histórica about Portugal
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: novos membros
Vitor mango escreveu:Vitor mango escreveu:entraram novos membros depois de termos metido o cantor de cabo Verde
Dany Silva
ha relação neste link
Ha !
Alias os foruns ligados a musica e Jogos estao muito para alem dos de noticias onde o nosso é quase um caso raro
Igualmente e por isso tento dar ao vagueando um aspecto mais de revista que de jornal de noticias com uma diversificação muito mais ligeira
Ontem entrou mais um membro
E continuo a pensar que se deve á informação about dany Silva que como engenheiro tem um servidor de mensagens
O Dany é de CABO vERDE ONDE TENHO AMIGOS QUE EU DIRIA QUE ESTUDARAM COMIGO E QUE CONSIDERAVA COMO irmãos alias tudo o que era colega e na escola onde trabucava eram irmaos
Essa é uma verdade histórica about Portugal
Aos novos elementos gostaria de os informar que o vagueando é como um cafe
Ha mesas e em cada mesa manda um moderar com plenos poderes para desfazer correr á pualda quem o cheteie ou dar beneces as amigas (os)
Claro que uma mesa é sempre criada para activos portadores
As ideias expostas nas mesa nada podem a ver com a outra ao lado ja que na mesa se podem discutir as mesmas noticias
Este é o segredo do vagueando ja que quem quem nao goste de A ou de B não se sentam na mesa respectiva
ha no entanto uma regra de OURO
Violência verbal e pornografia sem conteúdo é riscado do mapa sem cointemplaçoes ja que nada acrescenta ´´a musica
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: novos membros
Kllüx escreveu:POIS muito bem Mango........
Geralmente as Magazzzzzines Kllüxianas, são as mais frekuuentadas. Já assim era mo EKU!!!
Por falar no Era, algueem sabe a história do Era e não Era, anda√a a la√rar?????????
Aposto ka Nossa Dona sabe.
Há muitas variantes do "Era-não-era, andava na serra", de que muitas regiões se reclamam donas.
Escolhi esta, que considero muito engraçada, apesar de versão alentejana
http://www.joraga.net/contos/pags/53_12_Tradicao_Serpa_09_oEraeNaoEra.htm
Enjoy it
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: novos membros
Eu sabia ka NOSSA Dona sabia...
CONTOS POPULARES ALEMTEJANOS
IX - "O Era e não Era"
Por António ALEXANDRINO
In Tradição I vol. Anno I, Nº 9, Setembro
de 1899, Série I, pp. 143 e 144
(da Tradição oral - Brinches)
[Digitalizado
por joraga (em finais de 2009), (para AA Cultural, Almada),
procurando manter a grafia registada na época.]
O
ERA E NÃO ERA
"Havia
numa aldeia dois compadres; um era muito rico e outro muito
pobre. O rico não tinha família, e o pobre tinha
dois filhos.
Um dos filhos, achava o pae que era parvo e o outro muito
esperto.
Aquelle
que o pae julgava parvo, pô-lo a guardar gado, e o outro,
queria que fosse padr-e. Mas, como, para fazer o filho padre,
o pae não tinha dinheiro, foi ter com o compadre rico
e pediu-lho emprestado, dizendo que o filho lhe pagaria em
dizendo missa.
O compadre rico emprestou o dinheiro ao compadre pobre, e
o filho deste foi para a escola.
Mas, desgraçadamente,
o rapaz nunca foi capaz de passar do "livro de seis vinténs"!
Ora, o compadre rico, sabendo disto, foi a casa do compadre
pobre e disse-lhe:
"Então, compadre! como hás-de (O povo pronuncia:
há-des) tu agora pagar o que me deves, se o teu filho
nem ao menos foi capaz de passar do "livro de seis vinténs"?!
Mas olha, há um meio de me pagares. Sabes que meio
é?"
"Eu não, senhor compadre" - respondeu o compadre
pobre.
"Pois bem. Esse meio é arranjarem-me uma mentira
que seja maior que o Padre-nosso. Dou-lhes para isso sete
dias; e no fim desse tempo, se a tiverem arranjado, perdoo-te
a dívida."
Em vista
disto, o pae e o filho (esperto) puzeram-se a combinar que
mentira haviam d'arranjar. Estavam já no sexto dia,
e não arranjavam nada, se o filho, que elle achava
parvo, não viesse a casa essa noite.
Esse filho,
vendo-os muito tristes da sua vida, perguntou-lhes:
"Então,
o que teem, que estão tão tristes?"
O pae
contou-lhe o que havia, e elle respondeu:
"Bem.
Não lhe dê isso cuidado, que eu vou a casa do
meu padrinho.
"
No outro dia, foi logo a casa do padrinho, e, assim que lá
chegou, disse-lhe:
"Sabe,
padrinho, o que eu venho cá fazer hoje? Venho contar-lhe
um caso."
"Era
uma vez um era e não era,
que andava lavrando na serra,
com um boi calhandro e outro carrapato,
quando lhe foi a noticia
que o pae era morto e a mãe por nascer.
Vae, o homem o que havia de fazer?
Poz os bois ás costas e o arado a comer.
"D'ali
foi por um valle abaixo
e encontrou um ninho de cartáxo com cinco ovos de bitárda
(abetarda).
Deitou-os á burra preta e tirou-os a burra parda,
saindo-lhe dois leões, que nem galgões.
Um dia foi á caça com os seus galgões,
e subindo um valle abaixo,
viu uma laranjeira carregada de romãs.
Foi acima della e colheu marmellos.
Veiu para baixo e apanhou maçãs.
Nisto, vem de lá o dono do meloal e diz lhe:
"Ó seu amigo!
quem lhe deu a Vócê licença de colher
favas do olival que não é seu?"
E atirando-lhe com um tarrão (torrão), deu-lhe
com um melão,
que, acertando-lhe na testa, lhe fez sangue num artelho.
D'ali
foi contar umas colmeias, não as deu contadas.
Foi contar as abelhas, faltava-lhe uma.
Foi á busca da abelha, encontrou sete lobos comendo
nella.
Assim que viu isto, atirou-lhes com uma machadinha que levava.
Os lobos fugiram, deixando ainda uma perna da abelha.
"Aquella
perna, espremeu-a, e ainda lhe deu sete canadas de mel.
"Mas, como não tinha onde o metter,
tirou um piolho e fez da pelle um surrão e deitou-lhe
o mel dentro.
"Foi á busca da machadinha, não a encontrou,
E puxando fogo ao matto, ardeu o ferro e ficou-lhe o cabo;
mas o barbeiro, trabalhando sete dias e sete noites, saiu-lhe
um anzol.
"Um
dia foi á pesca e apanhou uma burra com cangalhas e
tudo.
"A burra, com o trabalho, fez-se-lhe uma matadura,
e elle foi logo a casa do ferreiro para lhe ensinar alguma
coisa.
O ferreiro ensinou-lhe um alqueire de favas torradas.
"Ora,
com o calor das favas, a burra morreu,
tendo por isso de a levar para o almargem.
Dahi a tempos, passou por aquelle sitio
e viu um faval nascido no lombo da burra.
"Ficou
muito admirado;
e, quando foi tempo de ceifar o faval,
foi lá e encontrou-lhe dentro uma porca javarda com
sete javardinhos.
Assim que a viu atirou-lhe logo com a fouce que levava,
e o cabo tanchou-se-lhe no rabo.
"A
javarda. como se sentia ferida,
começou a fugir para todos os lados,
de maneira que, com a foice ceifava,
com as ventas limpava,
e com as patas debulhava.
"E
o faval, padrinho, deu tantas favas,
que vendeu sete quarteiros
e ainda mandou ao padrinho um presente,
que era muito mais que as que vendeu!"
- "Ó
afilhado!" - respondeu o padrinho - "isso é
mentira! … "
- "Pois, padrinho, foi isso mesmo que eu cá vim
fazer, para lhe pagar o que meu pae lhe devia."
(Da tradição
oral)
(Brinches).
ANTONIO ALEXANDRINO.
CONTOS POPULARES ALEMTEJANOS
IX - "O Era e não Era"
Por António ALEXANDRINO
In Tradição I vol. Anno I, Nº 9, Setembro
de 1899, Série I, pp. 143 e 144
(da Tradição oral - Brinches)
[Digitalizado
por joraga (em finais de 2009), (para AA Cultural, Almada),
procurando manter a grafia registada na época.]
O
ERA E NÃO ERA
"Havia
numa aldeia dois compadres; um era muito rico e outro muito
pobre. O rico não tinha família, e o pobre tinha
dois filhos.
Um dos filhos, achava o pae que era parvo e o outro muito
esperto.
Aquelle
que o pae julgava parvo, pô-lo a guardar gado, e o outro,
queria que fosse padr-e. Mas, como, para fazer o filho padre,
o pae não tinha dinheiro, foi ter com o compadre rico
e pediu-lho emprestado, dizendo que o filho lhe pagaria em
dizendo missa.
O compadre rico emprestou o dinheiro ao compadre pobre, e
o filho deste foi para a escola.
Mas, desgraçadamente,
o rapaz nunca foi capaz de passar do "livro de seis vinténs"!
Ora, o compadre rico, sabendo disto, foi a casa do compadre
pobre e disse-lhe:
"Então, compadre! como hás-de (O povo pronuncia:
há-des) tu agora pagar o que me deves, se o teu filho
nem ao menos foi capaz de passar do "livro de seis vinténs"?!
Mas olha, há um meio de me pagares. Sabes que meio
é?"
"Eu não, senhor compadre" - respondeu o compadre
pobre.
"Pois bem. Esse meio é arranjarem-me uma mentira
que seja maior que o Padre-nosso. Dou-lhes para isso sete
dias; e no fim desse tempo, se a tiverem arranjado, perdoo-te
a dívida."
Em vista
disto, o pae e o filho (esperto) puzeram-se a combinar que
mentira haviam d'arranjar. Estavam já no sexto dia,
e não arranjavam nada, se o filho, que elle achava
parvo, não viesse a casa essa noite.
Esse filho,
vendo-os muito tristes da sua vida, perguntou-lhes:
"Então,
o que teem, que estão tão tristes?"
O pae
contou-lhe o que havia, e elle respondeu:
"Bem.
Não lhe dê isso cuidado, que eu vou a casa do
meu padrinho.
"
No outro dia, foi logo a casa do padrinho, e, assim que lá
chegou, disse-lhe:
"Sabe,
padrinho, o que eu venho cá fazer hoje? Venho contar-lhe
um caso."
"Era
uma vez um era e não era,
que andava lavrando na serra,
com um boi calhandro e outro carrapato,
quando lhe foi a noticia
que o pae era morto e a mãe por nascer.
Vae, o homem o que havia de fazer?
Poz os bois ás costas e o arado a comer.
"D'ali
foi por um valle abaixo
e encontrou um ninho de cartáxo com cinco ovos de bitárda
(abetarda).
Deitou-os á burra preta e tirou-os a burra parda,
saindo-lhe dois leões, que nem galgões.
Um dia foi á caça com os seus galgões,
e subindo um valle abaixo,
viu uma laranjeira carregada de romãs.
Foi acima della e colheu marmellos.
Veiu para baixo e apanhou maçãs.
Nisto, vem de lá o dono do meloal e diz lhe:
"Ó seu amigo!
quem lhe deu a Vócê licença de colher
favas do olival que não é seu?"
E atirando-lhe com um tarrão (torrão), deu-lhe
com um melão,
que, acertando-lhe na testa, lhe fez sangue num artelho.
D'ali
foi contar umas colmeias, não as deu contadas.
Foi contar as abelhas, faltava-lhe uma.
Foi á busca da abelha, encontrou sete lobos comendo
nella.
Assim que viu isto, atirou-lhes com uma machadinha que levava.
Os lobos fugiram, deixando ainda uma perna da abelha.
"Aquella
perna, espremeu-a, e ainda lhe deu sete canadas de mel.
"Mas, como não tinha onde o metter,
tirou um piolho e fez da pelle um surrão e deitou-lhe
o mel dentro.
"Foi á busca da machadinha, não a encontrou,
E puxando fogo ao matto, ardeu o ferro e ficou-lhe o cabo;
mas o barbeiro, trabalhando sete dias e sete noites, saiu-lhe
um anzol.
"Um
dia foi á pesca e apanhou uma burra com cangalhas e
tudo.
"A burra, com o trabalho, fez-se-lhe uma matadura,
e elle foi logo a casa do ferreiro para lhe ensinar alguma
coisa.
O ferreiro ensinou-lhe um alqueire de favas torradas.
"Ora,
com o calor das favas, a burra morreu,
tendo por isso de a levar para o almargem.
Dahi a tempos, passou por aquelle sitio
e viu um faval nascido no lombo da burra.
"Ficou
muito admirado;
e, quando foi tempo de ceifar o faval,
foi lá e encontrou-lhe dentro uma porca javarda com
sete javardinhos.
Assim que a viu atirou-lhe logo com a fouce que levava,
e o cabo tanchou-se-lhe no rabo.
"A
javarda. como se sentia ferida,
começou a fugir para todos os lados,
de maneira que, com a foice ceifava,
com as ventas limpava,
e com as patas debulhava.
"E
o faval, padrinho, deu tantas favas,
que vendeu sete quarteiros
e ainda mandou ao padrinho um presente,
que era muito mais que as que vendeu!"
- "Ó
afilhado!" - respondeu o padrinho - "isso é
mentira! … "
- "Pois, padrinho, foi isso mesmo que eu cá vim
fazer, para lhe pagar o que meu pae lhe devia."
(Da tradição
oral)
(Brinches).
ANTONIO ALEXANDRINO.
Kllüx- Pontos : 11230
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