Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
é o autor e o titulo do bruto calhamaço do maior reporter do medio oriente
sao 1200 e tais paginas cheias de reportagens directas e nao paleio solto
nao consegui ler o livro todo tal a estupidez da matança que envolve esta gente fanatica que habita o medio Oriente
O que me seduz pela negativa é a completa estupidez da motivação religiosa em pessoal nascido fora da Palestina
Ontem na excelente reportagem de uma equipa americana que percorreu tudo no médio Oriente
Um Judeu nascido em NY com a metralha ao lado dizia com o ar mais convencido
- Esta gente é toda estúpida .calcule que sendo a terra nossa por vontade do Criador eles nao nos caeitam para a gente os ajudar
Mais a frente e entrando no lado oposto vemos um agricultor a receber meia dúzia de sacos alimentares da ONU e a preparar uma refeição á base de ervas e o reporter a perguntar
Como vivem ?
Depois mostram os colonatos e as terras deles roubadas por motivos de segurança ( é sempre a desculpa Com varios filhos as ovelhas se ultrapassam 20 metros para alem de os colonos disparam tiros e matam ovelhas e pessoas
Depois visitam os colonatos e aí vemos um pai a passear um bebe no carrinho transportando uma metralhadora Para aceder ao colonato so com um carro blindado ja que todos os colonatos estão sobre a mira dos palestinianos
Depois um jantar no lado judeu por causa de um puto
É assim o Pai ou paius so teem direito á posse do puto ao fim de 30 dias . Vem o rabino come caga e dança e no final da boda entrega o puto e recebe 5 moedas gordas para a Paga
O reportar entrevista tudso tentando mostrar o conflito nos espiritos
e entrevista um puto judaico de uns 13 anos
_ nao ele gostava de brincar com os arabes e sair dali porque ninguém gosta de ninguem mas os pais querem viver ali ..o lamento que comove pela positiva
Vamos depois para Televiv e ja nada destas mariquice religiosas teem a ver com
Visitam uma marisqueira que era totalmente proibida ja que um judeu nao pode apagar nada que tenha ingerido sem escama ou rasteje no fundo
O dono do restaurante sorri ja que o negocio explodiu e toda a gente se esqueceu de COSHEAR
Depois entra num restaurante Coshe
Oh my GOD
Um artista visita os grãos um a um na cata de insectos mortos escondidos ja que os Judas não podem comer carne morta as couves teem que ser coshe e o Vinho tem que ter as parras voltadas para ,,,Os frangos quando expiram o ultimo aiii tem que ter a cabeça voltada para o alem judaico
As maos teem que ser lavadas com um balde e nao na torneira e por duas vezes
E o repórter pergunta
Se se o pessoal nao comer comida coshe ?
- vai para o Inferno e sera castigado a vida eterna
O Vitinho estava convencido que eram so os mormons e os fanáticos que ainda se atiravam e exploravam estas merdices e quando eu digo caca digo-o com o maior das á vontades
Porque ?
Como pode esta genet fanatica ate ao tutano ter tanto respeito e temor por Deus e depois rouba mata crianças velhos e vizinhos por atitudes religiosas invocando o nome do Criador ?
O povo da Palestina sofre das maiores humilhações que nem o adolfo hiotler com aas SS fazia aos povos que ele nao gramava Ãqui na Palestina e não sou eu que o digo vi na reportagem
TODA a Palestina cerra os dentes afia a naifa e preta o dia para a matança
Tudo aquilo peca por calafrios na espinal medula porque nao se ve soluçoso em pax naquelas alturas
Tudo isto me faz pensar o Salazar a enviar tudo para angola para colonizar e Ocupar terras
Depois veio a onda descolonizadora e fugia de angola como tordo
nao so em Portugal mas de toda ou todas as áreas colonizadas
Obama sabe
e voltamos ao Obama
Ele sabe que para cavar do Iraque e espremer o Irão e conversar com a Siria e conter a arabia saudita ele tem que resolver este dramático bloqueio da consciência Mundial
O mundo que dantes aceitava ou assobiava para o lado das acções bélicas da Mossad agora salta fora e imprime na NEt e Jornais a condenação dos Judeus
Eles sabem que cada vez oa corda se lhes apareta em volta do pescoço
Abbbas sabe isso e nao admite conversar ja que se o fizer e tem ordens dos arbes ele vai ficar queimado ja que o Netamiado se quer conversar é porque o Obama o avisou
Pah ou conversas ou então eu salto fora
Salara fora porque ja a europa saltou e deixou a america a resolver o petisco que existe por obra e graça americana ja que o AIPC os evangélicos sustentam com toneladas de dólares a matança
Toda a origem do terror parte desta ocupaçao e motivação religiosa
é nisso meus amigfos que o mango nao alinha
Podem jurara-me que os palestinianos sao uns filhos da FDP mas eles teem uma motivação impara
TODOS nasceram na Palestina e teem toda a justiça para expulsar quem lhes ocupou a terra e o território lhes matou a família e lhe roubou a dignidade de serem humanos
nota de rodape
Quando comecei a ler os post de opiniao do jornal haaretz verifiquei que o sentimento que eles comungam sao quase colados ao Vitor mango ...eles teem a conscinecia que estao a beira de um preci+picio como o sabia o Spinola que passou de heneral a escrever livros
*Portugal e o Futuro
e de repente
BUM veio o 25 de abril em 1974 e acabou ka bagunça dos sadidos e mal intebncinados dos fachos e
nazis colonizadores
sao 1200 e tais paginas cheias de reportagens directas e nao paleio solto
nao consegui ler o livro todo tal a estupidez da matança que envolve esta gente fanatica que habita o medio Oriente
O que me seduz pela negativa é a completa estupidez da motivação religiosa em pessoal nascido fora da Palestina
Ontem na excelente reportagem de uma equipa americana que percorreu tudo no médio Oriente
Um Judeu nascido em NY com a metralha ao lado dizia com o ar mais convencido
- Esta gente é toda estúpida .calcule que sendo a terra nossa por vontade do Criador eles nao nos caeitam para a gente os ajudar
Mais a frente e entrando no lado oposto vemos um agricultor a receber meia dúzia de sacos alimentares da ONU e a preparar uma refeição á base de ervas e o reporter a perguntar
Como vivem ?
Depois mostram os colonatos e as terras deles roubadas por motivos de segurança ( é sempre a desculpa Com varios filhos as ovelhas se ultrapassam 20 metros para alem de os colonos disparam tiros e matam ovelhas e pessoas
Depois visitam os colonatos e aí vemos um pai a passear um bebe no carrinho transportando uma metralhadora Para aceder ao colonato so com um carro blindado ja que todos os colonatos estão sobre a mira dos palestinianos
Depois um jantar no lado judeu por causa de um puto
É assim o Pai ou paius so teem direito á posse do puto ao fim de 30 dias . Vem o rabino come caga e dança e no final da boda entrega o puto e recebe 5 moedas gordas para a Paga
O reportar entrevista tudso tentando mostrar o conflito nos espiritos
e entrevista um puto judaico de uns 13 anos
_ nao ele gostava de brincar com os arabes e sair dali porque ninguém gosta de ninguem mas os pais querem viver ali ..o lamento que comove pela positiva
Vamos depois para Televiv e ja nada destas mariquice religiosas teem a ver com
Visitam uma marisqueira que era totalmente proibida ja que um judeu nao pode apagar nada que tenha ingerido sem escama ou rasteje no fundo
O dono do restaurante sorri ja que o negocio explodiu e toda a gente se esqueceu de COSHEAR
Depois entra num restaurante Coshe
Oh my GOD
Um artista visita os grãos um a um na cata de insectos mortos escondidos ja que os Judas não podem comer carne morta as couves teem que ser coshe e o Vinho tem que ter as parras voltadas para ,,,Os frangos quando expiram o ultimo aiii tem que ter a cabeça voltada para o alem judaico
As maos teem que ser lavadas com um balde e nao na torneira e por duas vezes
E o repórter pergunta
Se se o pessoal nao comer comida coshe ?
- vai para o Inferno e sera castigado a vida eterna
O Vitinho estava convencido que eram so os mormons e os fanáticos que ainda se atiravam e exploravam estas merdices e quando eu digo caca digo-o com o maior das á vontades
Porque ?
Como pode esta genet fanatica ate ao tutano ter tanto respeito e temor por Deus e depois rouba mata crianças velhos e vizinhos por atitudes religiosas invocando o nome do Criador ?
O povo da Palestina sofre das maiores humilhações que nem o adolfo hiotler com aas SS fazia aos povos que ele nao gramava Ãqui na Palestina e não sou eu que o digo vi na reportagem
TODA a Palestina cerra os dentes afia a naifa e preta o dia para a matança
Tudo aquilo peca por calafrios na espinal medula porque nao se ve soluçoso em pax naquelas alturas
Tudo isto me faz pensar o Salazar a enviar tudo para angola para colonizar e Ocupar terras
Depois veio a onda descolonizadora e fugia de angola como tordo
nao so em Portugal mas de toda ou todas as áreas colonizadas
Obama sabe
e voltamos ao Obama
Ele sabe que para cavar do Iraque e espremer o Irão e conversar com a Siria e conter a arabia saudita ele tem que resolver este dramático bloqueio da consciência Mundial
O mundo que dantes aceitava ou assobiava para o lado das acções bélicas da Mossad agora salta fora e imprime na NEt e Jornais a condenação dos Judeus
Eles sabem que cada vez oa corda se lhes apareta em volta do pescoço
Abbbas sabe isso e nao admite conversar ja que se o fizer e tem ordens dos arbes ele vai ficar queimado ja que o Netamiado se quer conversar é porque o Obama o avisou
Pah ou conversas ou então eu salto fora
Salara fora porque ja a europa saltou e deixou a america a resolver o petisco que existe por obra e graça americana ja que o AIPC os evangélicos sustentam com toneladas de dólares a matança
Toda a origem do terror parte desta ocupaçao e motivação religiosa
é nisso meus amigfos que o mango nao alinha
Podem jurara-me que os palestinianos sao uns filhos da FDP mas eles teem uma motivação impara
TODOS nasceram na Palestina e teem toda a justiça para expulsar quem lhes ocupou a terra e o território lhes matou a família e lhe roubou a dignidade de serem humanos
nota de rodape
Quando comecei a ler os post de opiniao do jornal haaretz verifiquei que o sentimento que eles comungam sao quase colados ao Vitor mango ...eles teem a conscinecia que estao a beira de um preci+picio como o sabia o Spinola que passou de heneral a escrever livros
*Portugal e o Futuro
e de repente
BUM veio o 25 de abril em 1974 e acabou ka bagunça dos sadidos e mal intebncinados dos fachos e
nazis colonizadores
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Ciências Sociais e Humanas |
| A Grande Guerra pela Civilização - A Conquista do Médio Oriente Robert Fisk Editora: Edições 70 Colecção: História Narrativa Tema: História Ano: 2009 Reimpressão da 2.ª Edição Tipo de capa: Cartonada ISBN 9789724414577 | 1230 págs. Peso: 1.875 Kg Disponibilidade: 24h Procure-me numa Livraria Almedina Recomende este livro a um amigo O preço apresentado é somente aplicável em www.almedina.net e pode ser diferente do preço praticado nas restantes Livrarias Almedina. | €44.41 €39.97 |
CONTEÚDO |
O Médio Oriente é, desde há décadas, palco de guerras sangrentas, numa
espiral de violência que parece não ter fim. Nesta obra, Robert Fisk
retrata-nos os diversos conflitos, a sua génese e os seus
intervenientes, em descrições por vezes de um realismo atroz – a crueza
dos combates, a luta sem quartel, o cinismo das decisões.
Note-se que, neste caso, Médio Oriente deve ser entendido em sentido
lato, pois os relatos do autor vão desde a invasão soviética do
Afeganistão em 1980, até à(s) guerra(s) da Argélia. Por outro lado, o
fio da História que percorre a obra permitirá ao leitor perceber as
causas dos conflitos que grassam na região, seja na Palestina ou no
Iraque: e Fisk mostra-nos que não se aprendeu com os erros do passado.
A Grande Guerra pela Civilização é, pois, uma obra compósita,
misto de crónica, relato de correspondente de guerra, evocação
memorialista, de alguém que vive e noticia sobre a região há mais de 30
anos.
Disponíveis em PDF os primeiros quatro capítulos da obra.
Referencias na Imprensa Internacional:
«Não é apenas um relato do que ele viu e noticiou desde 1976, no
Afeganistão, no Líbano, no Iraque, no Irão, na Argélia, e em muitos
outros locais, mas também uma história de como descobriu o ‘furo’, ou
subornou o guarda. Poderoso.»
Economist
«Brilhante … escrito de forma poderosa.»
PHILLIP KNIGHTLEY, Independent on Sunday
"Veja aqui a entrevista de Márcia Rodrigues ao autor Robert Fisk (cortesia RTP)"
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Por outro lado, o
fio da História que percorre a obra permitirá ao leitor perceber as
causas dos conflitos que grassam na região, seja na Palestina ou no
Iraque: e Fisk mostra-nos que não se aprendeu com os erros do passado.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
e Fisk mostra-nos que não se aprendeu com os erros do passado.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Country name: Bulgaria
Area: Varna
City: Varna
latitude: 43.2167
longitude: 27.9167
Host: mail137.anonymouse.org
IP: 193.200.150.137
manos
Este IP é proxy e por isso vai completo
Quem utiliza proxy nao quer mostrtar onde vieve e como le o vagueando
O vagueando é lido desde a china ate em Israel temos mirones logo de manha
Esta inforemaçao é valida porque se temos e somos lidos temos que ter a consciencia que nao utilizamos sofismas
Area: Varna
City: Varna
latitude: 43.2167
longitude: 27.9167
Host: mail137.anonymouse.org
IP: 193.200.150.137
manos
Este IP é proxy e por isso vai completo
Quem utiliza proxy nao quer mostrtar onde vieve e como le o vagueando
O vagueando é lido desde a china ate em Israel temos mirones logo de manha
Esta inforemaçao é valida porque se temos e somos lidos temos que ter a consciencia que nao utilizamos sofismas
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
nota de rodape
Quando comecei a ler os post de opiniao do jornal haaretz verifiquei que o sentimento que eles comungam sao quase colados ao Vitor mango ...eles teem a conscinecia que estao a beira de um preci+picio como o sabia o Spinola que passou de heneral a escrever livros
*Portugal e o Futuro
e de repente
BUM veio o 25 de abril em 1974 e acabou ka bagunça dos sadidos e mal intebncinados dos fachos e
nazis colonizadores
Já não era sem tempo, Mango!
Finalmente reconhece que o que o atrai no Haaretz é a corrente de opinião coincidente com a sua e não a análise fria e equidistante do conflito.
Aliás, isso fica bem patente na análise que faz do obra de Robert Fisk, que certamente não ficaria feliz por conhecê-la, já que é deturpadora da intenção do autor, que nunca poderá ser tão facciosa como a sua, se quiser dar alguma credibilidade ao que escreve para o mundo.
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
João Ruiz escreveu:nota de rodape
Quando comecei a ler os post de opiniao do jornal haaretz verifiquei que o sentimento que eles comungam sao quase colados ao Vitor mango ...eles teem a conscinecia que estao a beira de um preci+picio como o sabia o Spinola que passou de heneral a escrever livros
*Portugal e o Futuro
e de repente
BUM veio o 25 de abril em 1974 e acabou ka bagunça dos sadidos e mal intebncinados dos fachos e
nazis colonizadores
Já não era sem tempo, Mango!
Finalmente reconhece que o que o atrai no Haaretz é a corrente de opinião coincidente com a sua e não a análise fria e equidistante do conflito.
Aliás, isso fica bem patente na análise que faz do obra de Robert Fisk, que certamente não ficaria feliz por conhecê-la, já que é deturpadora da intenção do autor, que nunca poderá ser tão facciosa como a sua, se quiser dar alguma credibilidade ao que escreve para o mundo.
e portanto vamos fazer um raccioccinio pela logica e tirar conclusoes
vamos a isto
AS Judias so vao para a cama com judeus porque como se trata de uma raça divina nao se mmistura
Os colonos cercaram os palestianos com kjuros cercas e teem-nos na mira
Eles palestianos vivem da caridade da ONU ja que as oliveiras e uns nacos d etrra foram-lhes roubados pelos colonos que ocuparam os pontos estrategicos
Ou seja
Como nao se msituram cada qual vai viver com os seus problemas e cada vez mais o problema se afunila
Aos colonos para ...para e para so lhes resta matar tudo o que seja Palestianos ja que nao tendo nada de nada e tendo nascido por aquelas lados nao podem ir para mais nenhum lçado
Estou a raciocinar
Sucede que o Mundo nunca reconheceu nem reconhece colonatos e as terras ocupadas - do facto nada tive a ver
Ou seja para sobreviver num ambiente super Hostil os judeus so lhes resta ...arranjar a malinhas e irem viver +para onde nasceram
Ou
matarem todos os Palestianos
Suce que o pai do estado
Os Estados Unidos teem serios e graves problemas com o mundo arabe
E estes ja aviasram que
Que ou eles resolvem meter os judeus na Ordem ou ..ou..ou
Sucede que a invasao do Irque veiol demosntyarar que o poderio militar com as armas mais sofisticadas foi um completo fracasso ja que quando o exercito entra em contacto com as populaçoes ai os americanos sao perfeitos nabos e nem sequer estavam preparados
Suce que ao fim de 60 anos o problema do medio Oriente se agravou e se afunilou
Se eu estou a pensar escuro fazem o favor de acender as luzes e me explicarem como esta gente que sao na terra os representantes divinos vai resolver a situação
agradeço ...ja que tendo o mais sofisticados exercito na Area vasta e enorme nao consegue sequer meter na Ordem Gaza cujo território se avista de les a les
e acrescento meus maninhos que é por causa disto que o mango é um fanatico Lusitano
A raça Portuguesa ja tinha feito casamentso inter apres e o problema estava resolvido
Foi assim meus caros que a Europa resolveu (???) o problema com a SERVIA
Agarrou nos jovens e meteu-os a estudar nas Universidade
saqui no palacio estiveram Servias e Croatas numa boa
Judeu isola-se e como viram no exemplo la em cima ate compra os filhos ao GOD deles
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Grupos Religiosos Judeus
São quatro principais:
Ultra ortodoxos, seguidores intransigentes da 'halajá', creem na soberania judaica sobre a Terra, com o advento do Messias. Seguem um modo de vida muito particular e se subdividem em dois grupos principais: um, que não reconhece o Estado e isola-se do mesmo; e outro, que participa da vida política do País. Nacionais religiosos, seguem igualmente a 'halajá', porém consideram o moderno Estado Judeu como como o primeiro passo para a chegada do Messias e a redenção de Isarael, razão pela qual participam ativamente de toda a vida sócio-política-cultural do País. Tradicionalistas, parte dos quais aderem seletivamente a diversas práticas ortodoxas, cumprindo leis e rituais religiosos; outra parte, opta por integrar-se a algumas correntes liberais do judaismo que defendem, entre outras coisas, a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Não Observantes, que professam um secularismo doutrinário comprometido com várias ideologias liberais ocidentais; a maioria, entretanto, respeita e pratica algum tipo de preceito religioso. É importante mencionar-se a existência de duas pequenas comunidades de samaritanos (os quais que se consideram "os verdadeiros judeus" e descendente de José e seus filhos Manassés e Efraim), extremamente fiéis à Torá e ao Livro de Josué. O Monte Gerezim, em Samaria, é o seu lugar sagrado, pois entendem que esse é o lugar do verdadeiro Templo. Constituem-se em cerca de 300 pessoas cada comunidade, estabelecida em Jolón e em Siquém (Nablus). Até onde se sabe, são os únicos samaritanos do mundo.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
informo que o tema do post era o Robert Fisk o unico reporter que andou de lado a lado em reportagen
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Se eu estou a pensar escuro fazem o favor de acender as luzes e me explicarem como esta gente que sao na terra os representantes divinos vai resolver a situação
Não está a pensar escuro, mas escuríssimo, ao tentar colocar toda a carga negativa sobre os judeus, indo ao cúmullo de utilizar os seus usos, costumes e tradições -que qualquer povo tem e cultua- para achincalhar e denegrir, como se isso fosse útil ao apaziguar do conflito.
Coitadinhos dos palestinos, sem mácula, mas hábeis manipuladores da emotividade, bem publicitada e empolada, para atingir os fins, que realmente se escondem, na base da sua actuação. Comparo-os ao PCP (dirigentes, não povo), partidários do "quanto pior, melhor", para o estúpido internacional se comover.
São dois povos condenados a entender-se e esta é que é a realidade, sem clubismos. Tudo o mais não passa de efeitos colaterais, para a burrice de não terem chegado a essa conclusão, aquando da Partilha.
informo que o tema do post era o Robert Fisk o unico reporter que andou de lado a lado em reportagen
Se o Fisk era o tema do post, por que desatou a bater em tudo o que cheirasse a judeu e não tratou de falar dele? Não era ele o assunto?!?!
Também não sei o que teria para dizer mais, além do que já e sobejamente conhecido!!!!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
São dois povos condenados a entender-se e esta é que é a realidade, sem clubismos. Tudo o mais não passa de efeitos colaterais, para a burrice de não terem chegado a essa conclusão, aquando da Partilha.
ora ai esta o nervo do assunto
COMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO podem entender-se se os judeus nao casam com arabes nem pintados
Como podem entender-se se os judeus se rodearam de muros e arames farpado e dizem que é para por causa dos arabes o autentico campo de concentração em que transformaram a Palestina
como vão gerir ?
Tal como fizeram em Gaza
Lembro-lhe que qunado começou a invasão e o massacre de Gaza o maior amigo de Israel a Turquia viou o Erdagon apontar o dedo para o Judeu Perez e berrar
- Voce é um filho da Piuta criminoso !
O outro calou-se
Isolados do mundo cada vez mais tentam agora encostar-se á grecia ...mas o mundo arabe contando com mais de um bilhao de crentes avisa quando alguem se encosta aos judeus
A culpa caro Joao nem é dos árabes é da consecução que os judeus teem do mundo em que eles se assumam acima de nós reles e merdakas a quem o GOD dos godes olha com desprezo
Estava a ver os deuses maias em que também os reis eram GODISTAS necessitavam de sacrifícios humanos para se justificarem
DESAPARECERAM deixando cidades imensas sem ninguém
A malta na revolução Francesa depois de terem limpo o sarampo aos kings berraram
O Homem é livre e nasce livre
Robespierre tinha no inicio ideias sobre religião que depois espremeu e acabou com tudo o que cheirasse a ROMA
Caiu no oposto o que também é mau
A imagem que tenho do medio Oriente é que o Inferno cada vez é mais infernoe cada vez os muros serao mais apertados e cada vez mais os judeus se sentirao sozinhos
E eles tiveram ja um cagaço com o Obama
Obama que gere os interesses dos EUA e nao dos Judeus
Note-se
Última edição por Vitor mango em Qua Ago 18, 2010 7:29 am, editado 1 vez(es)
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Erdogan recebido como herói em Atartuk
Recepção calorosa para Erdogan, em Istambul, capital da Turquia. Foto: Brahim Usta/AP
Recepção calorosa para Erdogan, em Istambul, capital da Turquia. Foto: Brahim Usta/AP
Depois de ficar injuriado, ontem em Davos (veja post abaixo), o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, foi recebido com festa no aeroporto internacional Atartuk, na capital Istambul.
Erdogan ficou indignado quando foi impedido de responder ao presidente de Israel, Shimon Peres, que falou por cerca de 25 minutos, gritando loucamente que a culpa pelas 1.300 mortes de palestinos em Gaza era culpa do Hamas.
Sobre a proibição da entrada de ajuda humanitária em Gaza durante a última ofensiva israelense, Shimon Peres esbravejou (bem ao estilo Sinhá Boça, “Acredite, por favor!“), que isso era mentira, uma vez que ele mesmo “supervisionava todos os dias a lista de necessidades”.
O mediador do debate não deixou Erdogan responder Peres, interrompendo sua fala e colocando fim ao debate. Erdogan se levantou e abandonou o palanque e o Fórum Econômico Mundial.
Erdogan fez certo. Se não pode falar, o que estaria fazendo em Davos?
O mínimo de respeito a um líder que teve assento em uma cadeira de debate em Davos seria abrir espaço para que ele falasse.
Como isso não aconteceu, sua indignação foi bastante justa.
Quem gostou da história foi o Hamas, que emitiu uma nota, através de seu porta-voz, Fawzi Barho, dizendo o seguinte:
“O Hamas presta tributo à corajosa posição de Recep Tayyip Erdogan, que defendeu ao vivo em Davos as vítimas da guerra sionista criminosa contra nossos filhos e mulheres em Gaza, na cara do mal sionista Shimon Peres”
E, ainda complementou:
“Consideramos sua saída da sala como uma expressão de apoio às vítimas do Holocausto cometido pelos sionistas”
A TV turca informa que cerca de 3.000 pessoas receberam Erdogan como um herói, em Atartuk. Agitando bandeiras, o povo gritava: “Estamos orgulhosos de você”.
Autor: André Raboni - 30/01/09 às 11:26 - Enviar por email - Imprimir
8 comentários para 'Erdogan recebido como herói em Atartuk'
*
Zictor disse:
30/01/2009 às 12:08
E eh assim que esse pessoal aliena a Turquia, e se perde a guerra contra o terror.
Responder a este comentário
*
obrigatório disse:
30/01/2009 às 14:29
Cartas na Mesa
A Turquia é conhecida históricamente por ser uma verdadeira “diplomata”, resistiu com seu império romano aos árabes mil anos depois do fim do ocidente.
O que se faz em gaza é um genocídio, e esse cidadão devia ser condenado por crimes de guerra.
Antes que começa a próxima…
Responder a este comentário
*
Patricia disse:
30/01/2009 às 16:11
Tava mais do que certo, afinal isso é uma falta de respeito com um representante internacional. Esse fórum de Davos é uma falácia, Shimon Peres quer responsabilizar os assassinos do Hamas pela ação desproporcional com que os israelenses varreram a Faixa de Gaza…mas não adianta, pois o fantasma daquele genocídio de mais de mil pessoas, sobretudo das centenas de crianças, sempre perseguirá a história de Israel.
Responder a este comentário
*
andrei barros correia disse:
30/01/2009 às 16:46
Israel põe os Estados Unidos em posição delicada, levando a uma situação dessas.
A Turquia tem sido dócil aos interesses norte-americanos e israelenses há bastante tempo.
Se o povo catalisa suas opiniões ao redor de ideais pan-islâmicos, não tem exército laico-golpista que dê jeito.
Responder a este comentário
*
Fórum Davos: Ministro turco se irrita em debate sobre Gaza « Olhos do Norte disse:
31/01/2009 às 8:16
[...] Veja também. NA TURQUIA: Erdogan recebido como herói em Atartuk Levou oorgulho para [...]
Responder a este comentário
*
Alfredo Cavalcanti Segundo disse:
01/02/2009 às 1:59
Impressionante como esse pessoal tem um mentalidade de gangues.
Responder a este comentário
*
anait disse:
07/02/2009 às 17:45
Nao vai demorar muito Izrael vai sumir da mapa.
Mas Erdogan em primeiro lugar devia pedir descupas aos armenios pelo genocidio em 1915.Mataram um miliao e meio de civis …
Responder a este comentário
*
Ismar disse:
11/02/2009 às 7:29
1) Sem sombra de dúvida, o HAMAS usou civis como escudos humanos e atacou a população civil de Israel por 8 anos. Não havia outra opção a Israel que defender-se. E o ataque foi criterioso. A morte dos civis é culpa EXCLUSIVA do Hamas. Se Israel quisesse parar os mísseis matando, todos sabemos que poderia ter detonado a fronteira de Gaza com o Egito (onde estão os túneis de contrabando) como a Rússia fez na Chechênia e turcos, irananianos, iraquianos, norte-americanos e tantos outros fazem nas suas guerras. Para evitar mortes, o exército de Israel arriscou a vida dos seus soldados nas vielas de Gaza. E avisou por SMS e panfletos onde ia atacar.
2) Ninguém sabe ainda quantas mortes e quem morreu. O jornal italiano Corriere della Serra já citou médicos palestinos falando de 500-600 mortos, dos quais mais de 400 terroristas. Os números divulgados na imprensa são do ministério da propaganda palestino. Na última campanha semelhante, o mundo condenou Israel por 1.500 mortos em Jenin e após investigação da ONU concluíram que foram 54, dos quais 45 terroristas.
3) Anais, Israel não vai sumir do mapa. Faraós do Egito, césares romanos, inquisidores, czares da Rússia, nazistas alemães, austríacos e poloneses sumiram do mapa. Israel é a única democracia do Oriente Médio, o único país em que árabes (1,5 milhão) são cidadãos livres, votam em querem e praticam sua fé ao lado de outras fés. E também é o único lugar onde o povo judeu exerce seu direito histórico à autodeterminação. Israel aguentou o ataque de 7 países árabes quando declarou sua independência e outros ataques em 1967 e 1973.
4) Israel vai sobreviver e vai haver paz. Porque todos os países árabes que quiseram paz, conseguiram grandes concessões de Israel. Basta reconhecer o direito à existência de Israel. O povo palestino sabe disso, mas os absolutistas islâmicos querem o fim do modelo ocidental, democrático, livre. Eles atacarão Israel incansavelmente, mas também atacarão todo o Ocidente. Lembrando: a maioria dos islâmicos não são radicais, mas os absolutistas são racistas e têm por missão impor a palavra divina (deles) ao mundo inteiro pela espada.
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Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
ora ai esta o nervo do assunto
COMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO podem entender-se se os judeus nao casam com arabes nem pintados
Como podem entender-se se os judeus se rodearam de muros e arames farpado e dizem que é para por causa dos arabes o autentico campo de concentração em que transformaram a Palestina
como vão gerir ?
Tal como fizeram em Gaza
Lembro-lhe que qunado começou a invasão e o massacre de Gaza o maior amigo de Israel a Turquia viou o Erdagon apontar o dedo para o Judeu Perez e berrar
- Voce é um filho da Piuta criminoso !
O outro calou-se
Isolados do mundo cada vez mais tentam agora encostar-se á grecia ...mas o mundo arabe contando com mais de um bilhao de crentes avisa quando alguem se encosta aos judeus
A culpa caro Joao nem é dos árabes é da consecução que os judeus teem do mundo em que eles se assumam acima de nós reles e merdakas a quem o GOD dos godes olha com desprezo
Estava a ver os deuses maias em que também os reis eram GODISTAS necessitavam de sacrifícios humanos para se justificarem
DESAPARECERAM deixando cidades imensas sem ninguém
E desde quando, dois povos precisam do casamento, para conviverem lado a lado, pacificamente?!?
Queria o quê, em lugar de muros e toda a espécie de defesa, frente a um inimigo, que pretende, pura e simplesmente eliminá-lo, sem que reste pedra sobre pedra?!?!?
Erdogan? Mas quem é ele, para apontar o dedo a quem quer que seja, se tem a pesar-lhe na consciência o massacre arménio e, mais recentemente (embora velho) o problema do Curdistão?!?!
De uma vez por todas,Mango - é culpa árabe sim, a situação dos palestinos. Preferiram guerrear Israel, perderam e com isso arrastaram todas as nefastas consequência, que hoje os palestinos e os próprios judeus vivem. E Gaza é a pior de todas elas!
Deixe lá os Gods em paz e vire a agulheta para o incêndio!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Queria o quê, em lugar de muros e toda a espécie de defesa, frente a um inimigo, que pretende, pura e simplesmente eliminá-lo, sem que reste pedra sobre pedra?!?!?
olha olha
Os palestianos viviam em paz e sucesso com os
Mé mé mémé e viram entar pela porta dentro Judeus em furia
Fora daqui kesta terra é nossa vai para 5000 anos ( eles dizem 3000
My Frend
Aki neste vala da Vila da batalha
Castelhanos Franceses ate ate Ingleses levaram na tromba porque queria ficar em Portugal
Levaram um pontapé no realKU
A paz voltara se os judeus que nao conseguem viver nem nenhum pais porque so pensam em negocio voltarem para os paises de origem
Quando eu disse casar é porque essa a melhor formula para mandar os Deuses passear
Os arianods que tambem se diziam raça pura invadiram a França em poucos dias
Foi um aver se te avias
e...
levaram no traseiro
João éhumamente impossivel manter tanto Palestiano na terra onde nasceram a viver sub humanamente
Repito totalmente impossivel
Por isso ve o Mundo e nao so o Erdagan a meter o dedo apontado para a judiaria
Digo-lhe mais
Desgraçado do mango se alertasse para este desatsre humano nos anos 60
O Lobby judaico caia-me em cim
e tantas fizeram que hoje estão na mo de baixo ....nunca mais ouviu a moussad a cantar de poleiro
Repito O mundo condenou ja todo o tipo de coloniasmo racismo aparthai e campos de exterminio
E ..
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
A Questão Palestina e o Estado de Israel
Ricardo da Costa (Ufes)
Palestra
proferida no dia 09 de agosto de 2002
no curso de Relações Internacionais no Centro
Universitário Vila Velha,
a convite da Diretoria de Extensão e Seqüenciais.
*
Imagens
1 e 2
O ataque de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas em
Nova York.
Os acontecimentos de 11 de setembro nos Estados Unidos trouxeram à
tona a questão religiosa para o centro das discussões intelectuais em
todo o mundo. Entramos no século XXI com um antigo dilema existencial:
fé versus razão. Com efeito, pensávamos que esse debate tivesse
sido sepultado desde pelo menos o século XIII, quando os universitários
medievais discutiam acaloradamente a possibilidade de unir as verdades
da religião e da filosofia.
Por outro lado, durante algum tempo, a intelectualidade brasileira
acreditou que toda análise da vida humana passava necessariamente pelo
crivo da economia: o homo economicus prevalecia nas mentes dos
acadêmicos como um tipo ideal pujante e necessário ao entendimento da
História.
No entanto, a persistência do homem-bomba palestino,
do mártir em prol da fé, do suicida-crente na destruição final tanto do
capitalismo quanto do imperialismo norte-americano e de Israel mostrou
à opinião pública mundial que o tema da religião permanece no centro da
existência humana e que a chamada Questão Palestina e o Estado
de Israel são itens obrigatórios da pauta de discussão nas relações internacionais.
Como se chegou a este ponto? Qual a história da questão árabe-israelense?
Esta palestra de hoje tenta responder a estas duas perguntas. Assim, farei
um breve histórico do contexto da fundação do Estado de Israel para que
possamos compreender melhor o tema e suas possibilidades (ou não) de resolução.
O estado de Israel nasceu sob o signo da morte em escala
industrial. A Solução final nazista - especialmente a partir de
1942 - mostrou aos judeus europeus que a única alternativa era buscar
a proteção de um estado próprio. Esse movimento sionista e nacionalista
fora iniciado no final do século XIX pelo judeu vienense, Theodor Herzl
(1860-1904), que percebeu a Palestina como uma concreta possibilidade
territorial para a fundação de um estado judeu. Em seu livro O Estado
Judeu, ele disse: “A Palestina é nossa inolvidável pátria histórica.
Esse nome por si só seria um toque de reunir poderosamente empolgante
para o nosso povo.” (HERZL, 1954: 67) Herzl passou a estimular a imigração
para a Palestina, então sob o domínio do Império Otomano.
Imagem 3
Theodor Herzl (1860-1904).
Ali já viviam cerca de 25 mil judeus. Em 1914, com o
início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), imigraram 60 mil nacionalistas
judeus, que passaram a viver com cerca de 650 mil não judeus, a maioria
árabes.
A comunidade judaica européia conseguiu o apoio da Inglaterra
para o estabelecimento de uma pátria nacional na Palestina. Em 1917, Arthur
Balfour (1848-1930), ministro do exterior, emitiu um importante documento,
que ficou conhecido como Declaração Balfour, onde aprovava a idéia,
sem, no entanto, citar a palavra estado - isso para não ferir o apoio
dado também aos árabes contra os turcos (SOLIMAN, 1990: 28). A Declaração
Balfour foi sancionada em 1922 pela então Liga das Nações: a Inglaterra
administraria provisoriamente a Palestina e incentivaria o movimento sionista.
Os árabes reagiram com violência. No mesmo ano de 1922
morreram 50 pessoas de cada lado. Com o fim do Império Otomano os árabes
também aspiravam sua independência e o apoio inglês lhes parecia uma intromissão
indesejável. No entanto, quando os nazistas chegaram ao poder na Alemanha
em 1933, a imigração judaica para a Palestina não parou de aumentar: de
cinco mil imigrantes por ano em 1929 para 60 mil só em 1935! Em 1936 os
árabes pressionaram os ingleses para que limitassem a imigração, sem sucesso.
Aconteceram então greves e ataques de árabes contra oficiais britânicos
e judeus.
Nesse momento, com o apoio britânico, surgiu a Haganah,
uma força de defesa judaica paramilitar com o objetivo de proteger os
civis judeus contra os ataques árabes. Uma facção mais radical da Haganah
chamada Irgun se organizou como grupo terrorista. Assim, já antes
da Segunda Guerra estava bastante claro que os ideais da Declaração
Balfour eram impraticáveis.
Imagem
4
Tropas da Haganah.
Imagem 5
Cartaz do Irgun.
Durante o conflito mundial, as autoridades britânicas
admitiram limitar a imigração judaica para a Palestina, pois dependiam
do petróleo árabe para seu esforço de guerra. Ao completar as quotas,
os imigrantes adicionais eram repatriados. Os extremistas judeus também
agiram com violência. Em 4 de novembro de 1944, o Ministro de Estado no
Oriente Médio foi assassinado por dois membros do grupo Stern,
outra facção do Irgun.
No mês seguinte, o Partido Trabalhista britânico tomou
a dianteira e firmou um compromisso permitindo a imigração judaica ilimitada
para a Palestina. Por outro lado, Anthony Eden (1897-1977), Ministro do
Exterior, assegurou que o governo britânico daria total apoio à união
árabe, fato que mostrava as diferenças entre os políticos britânicos a
respeito da questão palestina.
Em março de 45 os árabes organizaram a Liga Árabe da
Sete Nações, mas tinham poucos pontos em comum, com exceção do anti-sionismo.
Quando, poucos meses depois, o líder do Partido Trabalhista se tornou
Primeiro-ministro, encontrou a Liga Árabe determinada a impedir a imigração
judaica a qualquer custo. Estava claro que os ingleses perdiam cada vez
mais o controle da situação. Cada tentativa de reprimir a desordem gerava
ainda mais violência. Em junho de 1946 a Haganah dinamitou todas
as pontes sobre o rio Jordão. Líderes sionistas foram presos. Em 22 de
julho, a Irgun retaliou, dinamitando uma ala do hotel Rei Davi,
quartel-general do exército britânico em Jerusalém, matando 91 pessoas,
entre ingleses, judeus e árabes.
Imagem
6
Ataque do Irgun ao Hotel Rei David.
Finalmente, o Primeiro-ministro decidiu retirar-se, a
exemplo do que fizera na Índia. Ernest Bevin (1881-1951), Ministro do
Exterior, declarou (fevereiro de 1947) que os ingleses entregariam às
Nações Unidas, sucessora da Liga das Nações, seu mandato sobre a Palestina.
Em junho, um comitê especial da ONU chegou à Palestina para estudar a
futura divisão política, mas o cenário político palestino estava em pé
de guerra: três terroristas da Irgun estavam condenados à morte
por enforcamento e dois soldados ingleses eram mantidos como reféns pelos
terroristas judeus para forçar sua libertação.
Ao mesmo tempo, muitos refugiados judeus dirigiram-se
à Palestina clandestinamente. Em 1947, um navio vindo de Marselha, o President
Warfield, rebatizado de Êxodo, transportava 4.500 sobreviventes
do campo de concentração de Bergen-Belsen na Alemanha foi interceptado
em Haifa por navios de guerra britânicos. A história correu o mundo porque
os imigrantes a bordo divulgaram o fato através do rádio. No entanto,
o Êxodo rendeu-se e retornou a Marselha, onde foi negado asilo
aos refugiados que, por fim, desembarcaram em Hamburgo.
Imagem
7
President Warfield.
Nesse mesmo dia, os três terroristas da Irgun
foram enforcados e em represália os dois soldados ingleses reféns dos
terroristas judeus também foram enforcados e seus cadáveres foram dinamitados
com minas explosivas. Menahen Begin (1913-1992), futuro primeiro-ministro
de Israel e então um dos líderes da Irgun disse: “Nós retribuímos na mesma
moeda” (WILLMOTT, 1993: 104).
O assassinato dos soldados ingleses foi recebido com
indignação na Europa, dando origem a vários distúrbios anti-semitas em
várias cidades inglesas - Londres, Liverpool, Glasgow e Manchester -,
fatos que não aconteciam na Inglaterra desde o século XIII. Uma sinagoga
em Derby foi incendiada e destruída (JOHNSON, 1989: 521). Isso tudo a
apenas dois anos após o fim da Segunda Guerra e a abertura dos campos
de concentração na Alemanha! Apesar disso - ou exatamente por isso - a
política de Menahen Begin teve êxito: os britânicos decidiram sair o mais
rápido possível da Palestina.
No final de 1947, as Nações Unidas propuseram a única
solução plausível: o fim do mandato britânico e a divisão da Palestina
em dois estados, um judeu e outro árabe; a cidade de Jerusalém permaneceria
sob administração internacional, idéia defendida por Theodor Herzl no
século XIX. Os sionistas aceitaram, mas dessa vez a voz discordante veio
do mundo árabe, que começou a se preparar para a guerra. Os Estados Unidos
e a União Soviética votaram a favor da resolução da ONU; a Grã-Bretanha
votou contra, mas não tinha mais como controlar os acontecimentos.
Mesmo assim a violência não diminuiu e, em dezembro de
1947, os ingleses anunciaram sua retirada da Palestina para o dia 15 de
maio de 1948. Até lá morreriam mais de mil pessoas, entre árabes e judeus.
Um dia antes do término do mandato, 200 líderes judaicos
reuniram-se no Museu de Arte Moderna de Telaviv para ouvir o novo Primeiro-ministro
da nação, o socialista Ben Gurion (1886-1973), ler uma curta declaração
proclamando o estabelecimento do Estado de Israel. O novo país foi logo
reconhecido oficialmente pelos Estados unidos e pela União Soviética.
Na manhã seguinte, Israel foi invadido pela Liga
Árabe - Líbano, Síria, Iraque, Jordânia e Egito. A desvantagem, tanto
em equipamento militar quanto em efetivo de soldados era de Israel: 40
mil muçulmanos contra 35 mil israelenses. Em junho, os sírios avançaram
sobre a Galiléia, os iraquianos para oeste, chegando a 15 quilômetros
do Mediterrâneo; os jordanianos assediaram Jerusalém, capturando a Cidade
Velha e seu bairro judeu. Os egípcios ameaçavam Jerusalém pelo sul.
Imagem
8
Mapa da Guerra de 1948 (chamada pelos israelenses de guerra de independência).
Um mediador da ONU, o conde Folke Bernadotte (1895-1948),
famoso por haver tentado uma trégua entre a Alemanha nazista e os Aliados
(sem sucesso), conseguiu uma trégua de um mês. Os israelenses foram rápidos
e aproveitaram a oportunidade para comprar armas (na França e na Checoslováquia)
e em julho lançaram uma ofensiva bem sucedida.
Uma nova trégua foi acertada em julho, mas Bernadotte
foi assassinado por membros da Stern. Com receio da condenação
da opinião pública, Ben Gurion dissolveu a Stern e a Irgun.
De qualquer modo, os israelenses lançaram sua ofensiva,
agora melhor equipados e preparados. Em contrapartida, sírios e iraquianos
haviam retornado à suas fronteiras; jordanianos estavam dispostos a um
cessar-fogo, após terem tomado a Velha Jerusalém; egípcios perderam o
sul de Jerusalém para os israelenses. A união árabe durou apenas até o
final do primeiro mês de guerra. O Conselho de Segurança das Nações Unidas
declarou o cessar-fogo em dezembro de 1948 e no início de 1949 terminou
a guerra de independência de Israel, que tinha agora cerca de 20% a mais
de terras do que a resolução da ONU de 1947. Mais de 500.000 árabes buscaram
refúgio na Faixa de Gaza, no Egito, no Líbano e na Jordânia. Israel tinha
um milhão de judeus agora dispostos a defender seu país.
*
Tracei até aqui em breves linhas o surgimento do Estado de
Israel e a oposição sistemática do mundo árabe. Grosso modo, esse foi
o tom da história do Oriente Médio de 1947 até os dias de hoje. Guerra
e morte, invasões e retaliações, ressentimentos e desprezo profundo de
ambos os lados. Uma possível explicação para isso é, por um lado, o fato
de o Estado de Israel ser uma nação teocrática. Forte economicamente,
com o apoio norte-americano, os israelenses possuem uma linha dura de
assentamentos já há alguns anos e que tem provocado ainda mais o ódio
muçulmano, pois famílias inteiras de islâmicos são desalojadas e entregues
à própria sorte.
Por outro lado, os movimentos palestinos recusam-se a
reconhecer a existência do Estado de Israel, fato hoje incontestável,
e insistem em um discurso que mescla um discurso de expulsão dos judeus
da Palestina com outro ainda mais radical, isto é, seu extermínio. Além
disso, o apoio irrestrito dos Estados Unidos à política israelense e a
ojeriza popular a tudo o que se refere à cultura islâmica (especialmente
após os atentados ao World Trade Center e ao Pentágono) provocam
ainda mais os nacionalismos muçulmanos, da Líbia até o Iraque - em que
pese o apoio de boa parte das monarquias árabes aos EUA, como vimos durante
a Guerra do Golfo. No entanto, é fato que as populações árabes são francamente
anti-semitas, por vezes opondo-se publicamente a seus governos.
Assim, concluo esta palestra com bastante pessimismo.
A curto/médio prazo não percebo a menor possibilidade de entendimento
de ambas as partes. Enquanto existir o binômio Estado/Religião em um país
moderno não haverá possibilidade de convivência pacífica multi-étnica
ou religiosa dentro de suas fronteiras. A história do ocidente provou
que é necessário separar as esferas do poder das verdades da fé. Foi assim
que a cultura ocidental conseguiu progresso tecnológico e desenvolvimento
econômico, em que pese os problemas existenciais da Modernidade - ou Pós-modernidade.
O problema não é religioso ou a religião, pois o homem é um ser que busca
e necessita algo transcendental, e sim a utilização que alguns radicais
político-religiosos fazem do Estado teocrático para seus próprios
fins. Nem o Corão nem a Torah defendem os massacres perpetrados
por ambas as partes.
Para que vocês tenham uma idéia das propostas pluralistas
e harmoniosas que os religiosos já propuseram ao longo da história humana,
termino esta palestra com uma bela citação do Livro do Gentio e dos
Três Sábios, um texto escrito por volta de 1274 pelo filósofo Ramon
Llull (1232-1316). Um judeu, um cristão e um muçulmano dialogam em uma
bela floresta com um ateu sobre as verdades de suas fés. No fim, se despedem
Oxalá chegue o dia que judeus e muçulmanos sentem à mesa,
andem pelas ruas e comemorem suas festas e dias sagrados em paz.
*
HERZL, Theodor. O Estado Judeu.
Rio de Janeiro: Mercaz-Wizo-Brasil, 1954.
JOHNSON, Paul. História dos Judeus.
Rio de Janeiro: Imago, 1989.
SOLIMAN, Lotfallah. Por uma História
Profana da Palestina. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990.
WILLMOTT, H. P. “Regresso
à Terra Prometida”. In: ALLAN, Tony (dir.). História em Revista
- A Sombra dos Ditadores (1925-1950). Rio de Janeiro: Abril Livros,
1993, p. 102-105.
Ricardo da Costa (Ufes)
Palestra
proferida no dia 09 de agosto de 2002
no curso de Relações Internacionais no Centro
Universitário Vila Velha,
a convite da Diretoria de Extensão e Seqüenciais.
*
Imagens
1 e 2
O ataque de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas em
Nova York.
Os acontecimentos de 11 de setembro nos Estados Unidos trouxeram à
tona a questão religiosa para o centro das discussões intelectuais em
todo o mundo. Entramos no século XXI com um antigo dilema existencial:
fé versus razão. Com efeito, pensávamos que esse debate tivesse
sido sepultado desde pelo menos o século XIII, quando os universitários
medievais discutiam acaloradamente a possibilidade de unir as verdades
da religião e da filosofia.
Por outro lado, durante algum tempo, a intelectualidade brasileira
acreditou que toda análise da vida humana passava necessariamente pelo
crivo da economia: o homo economicus prevalecia nas mentes dos
acadêmicos como um tipo ideal pujante e necessário ao entendimento da
História.
No entanto, a persistência do homem-bomba palestino,
do mártir em prol da fé, do suicida-crente na destruição final tanto do
capitalismo quanto do imperialismo norte-americano e de Israel mostrou
à opinião pública mundial que o tema da religião permanece no centro da
existência humana e que a chamada Questão Palestina e o Estado
de Israel são itens obrigatórios da pauta de discussão nas relações internacionais.
Como se chegou a este ponto? Qual a história da questão árabe-israelense?
Esta palestra de hoje tenta responder a estas duas perguntas. Assim, farei
um breve histórico do contexto da fundação do Estado de Israel para que
possamos compreender melhor o tema e suas possibilidades (ou não) de resolução.
O estado de Israel nasceu sob o signo da morte em escala
industrial. A Solução final nazista - especialmente a partir de
1942 - mostrou aos judeus europeus que a única alternativa era buscar
a proteção de um estado próprio. Esse movimento sionista e nacionalista
fora iniciado no final do século XIX pelo judeu vienense, Theodor Herzl
(1860-1904), que percebeu a Palestina como uma concreta possibilidade
territorial para a fundação de um estado judeu. Em seu livro O Estado
Judeu, ele disse: “A Palestina é nossa inolvidável pátria histórica.
Esse nome por si só seria um toque de reunir poderosamente empolgante
para o nosso povo.” (HERZL, 1954: 67) Herzl passou a estimular a imigração
para a Palestina, então sob o domínio do Império Otomano.
Imagem 3
Theodor Herzl (1860-1904).
Ali já viviam cerca de 25 mil judeus. Em 1914, com o
início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), imigraram 60 mil nacionalistas
judeus, que passaram a viver com cerca de 650 mil não judeus, a maioria
árabes.
A comunidade judaica européia conseguiu o apoio da Inglaterra
para o estabelecimento de uma pátria nacional na Palestina. Em 1917, Arthur
Balfour (1848-1930), ministro do exterior, emitiu um importante documento,
que ficou conhecido como Declaração Balfour, onde aprovava a idéia,
sem, no entanto, citar a palavra estado - isso para não ferir o apoio
dado também aos árabes contra os turcos (SOLIMAN, 1990: 28). A Declaração
Balfour foi sancionada em 1922 pela então Liga das Nações: a Inglaterra
administraria provisoriamente a Palestina e incentivaria o movimento sionista.
Os árabes reagiram com violência. No mesmo ano de 1922
morreram 50 pessoas de cada lado. Com o fim do Império Otomano os árabes
também aspiravam sua independência e o apoio inglês lhes parecia uma intromissão
indesejável. No entanto, quando os nazistas chegaram ao poder na Alemanha
em 1933, a imigração judaica para a Palestina não parou de aumentar: de
cinco mil imigrantes por ano em 1929 para 60 mil só em 1935! Em 1936 os
árabes pressionaram os ingleses para que limitassem a imigração, sem sucesso.
Aconteceram então greves e ataques de árabes contra oficiais britânicos
e judeus.
Nesse momento, com o apoio britânico, surgiu a Haganah,
uma força de defesa judaica paramilitar com o objetivo de proteger os
civis judeus contra os ataques árabes. Uma facção mais radical da Haganah
chamada Irgun se organizou como grupo terrorista. Assim, já antes
da Segunda Guerra estava bastante claro que os ideais da Declaração
Balfour eram impraticáveis.
Imagem
4
Tropas da Haganah.
Imagem 5
Cartaz do Irgun.
Durante o conflito mundial, as autoridades britânicas
admitiram limitar a imigração judaica para a Palestina, pois dependiam
do petróleo árabe para seu esforço de guerra. Ao completar as quotas,
os imigrantes adicionais eram repatriados. Os extremistas judeus também
agiram com violência. Em 4 de novembro de 1944, o Ministro de Estado no
Oriente Médio foi assassinado por dois membros do grupo Stern,
outra facção do Irgun.
No mês seguinte, o Partido Trabalhista britânico tomou
a dianteira e firmou um compromisso permitindo a imigração judaica ilimitada
para a Palestina. Por outro lado, Anthony Eden (1897-1977), Ministro do
Exterior, assegurou que o governo britânico daria total apoio à união
árabe, fato que mostrava as diferenças entre os políticos britânicos a
respeito da questão palestina.
Em março de 45 os árabes organizaram a Liga Árabe da
Sete Nações, mas tinham poucos pontos em comum, com exceção do anti-sionismo.
Quando, poucos meses depois, o líder do Partido Trabalhista se tornou
Primeiro-ministro, encontrou a Liga Árabe determinada a impedir a imigração
judaica a qualquer custo. Estava claro que os ingleses perdiam cada vez
mais o controle da situação. Cada tentativa de reprimir a desordem gerava
ainda mais violência. Em junho de 1946 a Haganah dinamitou todas
as pontes sobre o rio Jordão. Líderes sionistas foram presos. Em 22 de
julho, a Irgun retaliou, dinamitando uma ala do hotel Rei Davi,
quartel-general do exército britânico em Jerusalém, matando 91 pessoas,
entre ingleses, judeus e árabes.
Imagem
6
Ataque do Irgun ao Hotel Rei David.
Finalmente, o Primeiro-ministro decidiu retirar-se, a
exemplo do que fizera na Índia. Ernest Bevin (1881-1951), Ministro do
Exterior, declarou (fevereiro de 1947) que os ingleses entregariam às
Nações Unidas, sucessora da Liga das Nações, seu mandato sobre a Palestina.
Em junho, um comitê especial da ONU chegou à Palestina para estudar a
futura divisão política, mas o cenário político palestino estava em pé
de guerra: três terroristas da Irgun estavam condenados à morte
por enforcamento e dois soldados ingleses eram mantidos como reféns pelos
terroristas judeus para forçar sua libertação.
Ao mesmo tempo, muitos refugiados judeus dirigiram-se
à Palestina clandestinamente. Em 1947, um navio vindo de Marselha, o President
Warfield, rebatizado de Êxodo, transportava 4.500 sobreviventes
do campo de concentração de Bergen-Belsen na Alemanha foi interceptado
em Haifa por navios de guerra britânicos. A história correu o mundo porque
os imigrantes a bordo divulgaram o fato através do rádio. No entanto,
o Êxodo rendeu-se e retornou a Marselha, onde foi negado asilo
aos refugiados que, por fim, desembarcaram em Hamburgo.
Imagem
7
President Warfield.
Nesse mesmo dia, os três terroristas da Irgun
foram enforcados e em represália os dois soldados ingleses reféns dos
terroristas judeus também foram enforcados e seus cadáveres foram dinamitados
com minas explosivas. Menahen Begin (1913-1992), futuro primeiro-ministro
de Israel e então um dos líderes da Irgun disse: “Nós retribuímos na mesma
moeda” (WILLMOTT, 1993: 104).
O assassinato dos soldados ingleses foi recebido com
indignação na Europa, dando origem a vários distúrbios anti-semitas em
várias cidades inglesas - Londres, Liverpool, Glasgow e Manchester -,
fatos que não aconteciam na Inglaterra desde o século XIII. Uma sinagoga
em Derby foi incendiada e destruída (JOHNSON, 1989: 521). Isso tudo a
apenas dois anos após o fim da Segunda Guerra e a abertura dos campos
de concentração na Alemanha! Apesar disso - ou exatamente por isso - a
política de Menahen Begin teve êxito: os britânicos decidiram sair o mais
rápido possível da Palestina.
No final de 1947, as Nações Unidas propuseram a única
solução plausível: o fim do mandato britânico e a divisão da Palestina
em dois estados, um judeu e outro árabe; a cidade de Jerusalém permaneceria
sob administração internacional, idéia defendida por Theodor Herzl no
século XIX. Os sionistas aceitaram, mas dessa vez a voz discordante veio
do mundo árabe, que começou a se preparar para a guerra. Os Estados Unidos
e a União Soviética votaram a favor da resolução da ONU; a Grã-Bretanha
votou contra, mas não tinha mais como controlar os acontecimentos.
Mesmo assim a violência não diminuiu e, em dezembro de
1947, os ingleses anunciaram sua retirada da Palestina para o dia 15 de
maio de 1948. Até lá morreriam mais de mil pessoas, entre árabes e judeus.
Um dia antes do término do mandato, 200 líderes judaicos
reuniram-se no Museu de Arte Moderna de Telaviv para ouvir o novo Primeiro-ministro
da nação, o socialista Ben Gurion (1886-1973), ler uma curta declaração
proclamando o estabelecimento do Estado de Israel. O novo país foi logo
reconhecido oficialmente pelos Estados unidos e pela União Soviética.
Na manhã seguinte, Israel foi invadido pela Liga
Árabe - Líbano, Síria, Iraque, Jordânia e Egito. A desvantagem, tanto
em equipamento militar quanto em efetivo de soldados era de Israel: 40
mil muçulmanos contra 35 mil israelenses. Em junho, os sírios avançaram
sobre a Galiléia, os iraquianos para oeste, chegando a 15 quilômetros
do Mediterrâneo; os jordanianos assediaram Jerusalém, capturando a Cidade
Velha e seu bairro judeu. Os egípcios ameaçavam Jerusalém pelo sul.
Imagem
8
Mapa da Guerra de 1948 (chamada pelos israelenses de guerra de independência).
Um mediador da ONU, o conde Folke Bernadotte (1895-1948),
famoso por haver tentado uma trégua entre a Alemanha nazista e os Aliados
(sem sucesso), conseguiu uma trégua de um mês. Os israelenses foram rápidos
e aproveitaram a oportunidade para comprar armas (na França e na Checoslováquia)
e em julho lançaram uma ofensiva bem sucedida.
Uma nova trégua foi acertada em julho, mas Bernadotte
foi assassinado por membros da Stern. Com receio da condenação
da opinião pública, Ben Gurion dissolveu a Stern e a Irgun.
De qualquer modo, os israelenses lançaram sua ofensiva,
agora melhor equipados e preparados. Em contrapartida, sírios e iraquianos
haviam retornado à suas fronteiras; jordanianos estavam dispostos a um
cessar-fogo, após terem tomado a Velha Jerusalém; egípcios perderam o
sul de Jerusalém para os israelenses. A união árabe durou apenas até o
final do primeiro mês de guerra. O Conselho de Segurança das Nações Unidas
declarou o cessar-fogo em dezembro de 1948 e no início de 1949 terminou
a guerra de independência de Israel, que tinha agora cerca de 20% a mais
de terras do que a resolução da ONU de 1947. Mais de 500.000 árabes buscaram
refúgio na Faixa de Gaza, no Egito, no Líbano e na Jordânia. Israel tinha
um milhão de judeus agora dispostos a defender seu país.
*
Tracei até aqui em breves linhas o surgimento do Estado de
Israel e a oposição sistemática do mundo árabe. Grosso modo, esse foi
o tom da história do Oriente Médio de 1947 até os dias de hoje. Guerra
e morte, invasões e retaliações, ressentimentos e desprezo profundo de
ambos os lados. Uma possível explicação para isso é, por um lado, o fato
de o Estado de Israel ser uma nação teocrática. Forte economicamente,
com o apoio norte-americano, os israelenses possuem uma linha dura de
assentamentos já há alguns anos e que tem provocado ainda mais o ódio
muçulmano, pois famílias inteiras de islâmicos são desalojadas e entregues
à própria sorte.
Por outro lado, os movimentos palestinos recusam-se a
reconhecer a existência do Estado de Israel, fato hoje incontestável,
e insistem em um discurso que mescla um discurso de expulsão dos judeus
da Palestina com outro ainda mais radical, isto é, seu extermínio. Além
disso, o apoio irrestrito dos Estados Unidos à política israelense e a
ojeriza popular a tudo o que se refere à cultura islâmica (especialmente
após os atentados ao World Trade Center e ao Pentágono) provocam
ainda mais os nacionalismos muçulmanos, da Líbia até o Iraque - em que
pese o apoio de boa parte das monarquias árabes aos EUA, como vimos durante
a Guerra do Golfo. No entanto, é fato que as populações árabes são francamente
anti-semitas, por vezes opondo-se publicamente a seus governos.
Assim, concluo esta palestra com bastante pessimismo.
A curto/médio prazo não percebo a menor possibilidade de entendimento
de ambas as partes. Enquanto existir o binômio Estado/Religião em um país
moderno não haverá possibilidade de convivência pacífica multi-étnica
ou religiosa dentro de suas fronteiras. A história do ocidente provou
que é necessário separar as esferas do poder das verdades da fé. Foi assim
que a cultura ocidental conseguiu progresso tecnológico e desenvolvimento
econômico, em que pese os problemas existenciais da Modernidade - ou Pós-modernidade.
O problema não é religioso ou a religião, pois o homem é um ser que busca
e necessita algo transcendental, e sim a utilização que alguns radicais
político-religiosos fazem do Estado teocrático para seus próprios
fins. Nem o Corão nem a Torah defendem os massacres perpetrados
por ambas as partes.
Para que vocês tenham uma idéia das propostas pluralistas
e harmoniosas que os religiosos já propuseram ao longo da história humana,
termino esta palestra com uma bela citação do Livro do Gentio e dos
Três Sábios, um texto escrito por volta de 1274 pelo filósofo Ramon
Llull (1232-1316). Um judeu, um cristão e um muçulmano dialogam em uma
bela floresta com um ateu sobre as verdades de suas fés. No fim, se despedem
...um do outro muito amável e agradavelmente.
Cada um pediu perdão ao outro caso tivesse dito contra a sua Lei alguma
palavra vil. Um perdoou o outro e, no momento da partida, um sábio disse:
Da ventura que nos ocorreu na floresta, não se seguiria para nós algum
proveito? Parecer-vos-ia bem que, por meio das cinco árvores e seguindo
as dez condições significadas por suas flores, todos os dias e uma vez
por dia disputássemos seguindo as instruções que a Dama Inteligência
nos mostrou, e que nosso debate durasse até todos nós três termos uma
só fé e uma Lei, e até que tivéssemos entre nós uma maneira de honrar
e de servir uns aos outros que nos fizesse concordar? Porque a guerra,
o trabalho e a malevolência, e o fazer dano e ultraje impede que os
homens concordem em uma crença.
Oxalá chegue o dia que judeus e muçulmanos sentem à mesa,
andem pelas ruas e comemorem suas festas e dias sagrados em paz.
*
Bibliografia
HERZL, Theodor. O Estado Judeu.
Rio de Janeiro: Mercaz-Wizo-Brasil, 1954.
JOHNSON, Paul. História dos Judeus.
Rio de Janeiro: Imago, 1989.
SOLIMAN, Lotfallah. Por uma História
Profana da Palestina. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990.
WILLMOTT, H. P. “Regresso
à Terra Prometida”. In: ALLAN, Tony (dir.). História em Revista
- A Sombra dos Ditadores (1925-1950). Rio de Janeiro: Abril Livros,
1993, p. 102-105.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Assim, concluo esta palestra com bastante pessimismo.
A curto/médio prazo não percebo a menor possibilidade de entendimento
de ambas as partes. Enquanto existir o binômio Estado/Religião em um país
moderno não haverá possibilidade de convivência pacífica multi-étnica
ou religiosa dentro de suas fronteiras. A história do ocidente provou
que é necessário separar as esferas do poder das verdades da fé. Foi assim
que a cultura ocidental conseguiu progresso tecnológico e desenvolvimento
econômico, em que pese os problemas existenciais da Modernidade - ou Pós-modernidade.
O problema não é religioso ou a religião, pois o homem é um ser que busca
e necessita algo transcendental, e sim a utilização que alguns radicais
político-religiosos fazem do Estado teocrático para seus próprios
fins. Nem o Corão nem a Torah defendem os massacres perpetrados
por ambas as partes.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Para quem tanto o criticava, tornou-se fiel seguidor do Tribunus, Mango!
Tudo o que acaba de postar, eu já conheço de cor e salteado e é nesses pressupostos, que tenho baseado sempre as minhas opiniões e não no folclore, que o Mango monta sempre, nstas discussões.
Saliento, inclusivé, parte do términus da conferência,
que vai ao amâgo do problema e que exemplifica bem por que é que judeus e palestinos estão condenados a viver lado a lado e em paz, pondo de lado tudo o que seja contra esse desiderato. Assim impere o bom senso e nenhum dos dois opte por engolir o outro, porque só um sairá vencedor...
E olhe, que estou em crer que, se as comadres se afastassem (apoiantes de um lado e doutro), talvez os dois contendores já tivessem resolvido, definitivamente, o conflito.
Tudo o que acaba de postar, eu já conheço de cor e salteado e é nesses pressupostos, que tenho baseado sempre as minhas opiniões e não no folclore, que o Mango monta sempre, nstas discussões.
Saliento, inclusivé, parte do términus da conferência,
Tracei até aqui em breves linhas o surgimento do Estado de
Israel e a oposição sistemática do mundo árabe. Grosso modo, esse foi
o tom da história do Oriente Médio de 1947 até os dias de hoje. Guerra
e morte, invasões e retaliações, ressentimentos e desprezo profundo de
ambos os lados. Uma possível explicação para isso é, por um lado, o fato
de o Estado de Israel ser uma nação teocrática. Forte economicamente,
com o apoio norte-americano, os israelenses possuem uma linha dura de
assentamentos já há alguns anos e que tem provocado ainda mais o ódio
muçulmano, pois famílias inteiras de islâmicos são desalojadas e entregues
à própria sorte.
Por outro lado, os movimentos palestinos recusam-se a
reconhecer a existência do Estado de Israel, fato hoje incontestável,
e insistem em um discurso que mescla um discurso de expulsão dos judeus
da Palestina com outro ainda mais radical, isto é, seu extermínio. Além
disso, o apoio irrestrito dos Estados Unidos à política israelense e a
ojeriza popular a tudo o que se refere à cultura islâmica (especialmente
após os atentados ao World Trade Center e ao Pentágono) provocam
ainda mais os nacionalismos muçulmanos, da Líbia até o Iraque - em que
pese o apoio de boa parte das monarquias árabes aos EUA, como vimos durante
a Guerra do Golfo. No entanto, é fato que as populações árabes são francamente
anti-semitas, por vezes opondo-se publicamente a seus governos.
que vai ao amâgo do problema e que exemplifica bem por que é que judeus e palestinos estão condenados a viver lado a lado e em paz, pondo de lado tudo o que seja contra esse desiderato. Assim impere o bom senso e nenhum dos dois opte por engolir o outro, porque só um sairá vencedor...
E olhe, que estou em crer que, se as comadres se afastassem (apoiantes de um lado e doutro), talvez os dois contendores já tivessem resolvido, definitivamente, o conflito.
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Para quem tanto o criticava, tornou-se fiel seguidor do Tribunus, Mango!
calma
Eu sou laico TINTO febra de porco e nao dou esmola ao santo
O TRI alinhava com vinho CHOEADO pires
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Vitor mango escreveu:Para quem tanto o criticava, tornou-se fiel seguidor do Tribunus, Mango!
calma
Eu sou laico TINTO febra de porco e nao dou esmola ao santo
O TRI alinhava com vinho CHOEADO pires
depois ha os falsos profetas
eu sou mais sumo de uva e nao da parra
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Não conheço o livro mas o título parece-me errado. Não há guerras pela civilização. Há muitas civilizações em estádios mais ou menos avançados cientificamente ou tecnicamente mas ninguém guerreia para atingir uma civilização. Guerreia-se sim, para obter bens materiais, roubando uns povos aos outros aquilo que lhes pode dar mais bem-estar como sejam alimentos e bens materiais tais como minérios, fontes de energia, etc. sem esquecer as mulheres.
As religiões foram criadas para manter unidos os povos que se encontravam em competição com outros vizinhos, conseguindo assim impôr a sua força.
A Civilização será qualquer coisa que o futuro trará mas que não imaginamos o que seja.
As religiões foram criadas para manter unidos os povos que se encontravam em competição com outros vizinhos, conseguindo assim impôr a sua força.
A Civilização será qualquer coisa que o futuro trará mas que não imaginamos o que seja.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
As religiões foram criadas para manter unidos os povos que se encontravam em competição com outros vizinhos, conseguindo assim impôr a sua força.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Guerreia-se sim, para obter bens materiais, roubando uns povos aos outros aquilo que lhes pode dar mais bem-estar como sejam alimentos e bens materiais tais como minérios, fontes de energia, etc. sem esquecer as mulheres.
E encontram sempre uma bandeira nobre, para justificar o que justificação não tem!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
João Ruiz escreveu:Guerreia-se sim, para obter bens materiais, roubando uns povos aos outros aquilo que lhes pode dar mais bem-estar como sejam alimentos e bens materiais tais como minérios, fontes de energia, etc. sem esquecer as mulheres.
E encontram sempre uma bandeira nobre, para justificar o que justificação não tem!
boa malha alinho
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
fui ao Google ver palestina bla bla e aparece-me temas antigos do vagueando
Ou seja
O vagueando consegue já obrar no Google
e ja agora uma nota episcopal
Mister mango é laico com cultura católica e acha que quando ligamos a religião com politica - da sempre merda
Acho que politica é uma coisa e a religião nao deve sair da area do Ego ou opções de cada qual
Por isso eu olho e sempre olhei para este pais chamado Israel como caso Perdido ...tal e qual como os Cruzados andaram por la ao molho durante 200 anos e acabou tudo numa saída e empates e especialmente muito sangue
Ou seja
O vagueando consegue já obrar no Google
e ja agora uma nota episcopal
Mister mango é laico com cultura católica e acha que quando ligamos a religião com politica - da sempre merda
Acho que politica é uma coisa e a religião nao deve sair da area do Ego ou opções de cada qual
Por isso eu olho e sempre olhei para este pais chamado Israel como caso Perdido ...tal e qual como os Cruzados andaram por la ao molho durante 200 anos e acabou tudo numa saída e empates e especialmente muito sangue
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Vitor mango escreveu:Assim, concluo esta palestra com bastante pessimismo.
A curto/médio prazo não percebo a menor possibilidade de entendimento
de ambas as partes. Enquanto existir o binômio Estado/Religião em um país
moderno não haverá possibilidade de convivência pacífica multi-étnica
ou religiosa dentro de suas fronteiras. A história do ocidente provou
que é necessário separar as esferas do poder das verdades da fé. Foi assim
que a cultura ocidental conseguiu progresso tecnológico e desenvolvimento
econômico, em que pese os problemas existenciais da Modernidade - ou Pós-modernidade.
O problema não é religioso ou a religião, pois o homem é um ser que busca
e necessita algo transcendental, e sim a utilização que alguns radicais
político-religiosos fazem do Estado teocrático para seus próprios
fins. Nem o Corão nem a Torah defendem os massacres perpetrados
por ambas as partes.
de pe continuo a bater Palmas pela lucidez
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
.
Melhor dizendo - fundamentalistas islâmicos e ortodoxos judeus!
O problema não é religioso ou a religião, pois o homem é um ser que busca
e necessita algo transcendental, e sim a utilização que alguns radicais
político-religiosos fazem do Estado teocrático para seus próprios
fins. Nem o Corão nem a Torah defendem os massacres perpetrados
por ambas as partes.
Melhor dizendo - fundamentalistas islâmicos e ortodoxos judeus!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
Joao Ruiz escreveu:.O problema não é religioso ou a religião, pois o homem é um ser que busca
e necessita algo transcendental, e sim a utilização que alguns radicais
político-religiosos fazem do Estado teocrático para seus próprios
fins. Nem o Corão nem a Torah defendem os massacres perpetrados
por ambas as partes.
Melhor dizendo - fundamentalistas islâmicos e ortodoxos judeus!
Joao isto faz-me recuar ao tempo do salazat em que um analista de olhos encovados chamado Ramiro Valadao vomitava raios e coriscos contra a moral a religiao e O salazat
A Direita extrema ou ultra tem serias dificuldades em alinhar a sua moral pela generalidade do povo que urina nas esquinas e come tremoços ou amendoins . A Direita alinha-se pelos seus chefes e engorda-os cada vez mais rodeando.o de gorduras e muros numa classe ..bla bla
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
ip.
Um programa feito com paixão, no Teatro Villaret, onde do primeiro ao último minuto se viviam tanto alegrias como tristezas
Estávamos em Abril de 1969. O Homem ainda não tinha chegado à
Lua. Salazar já não estava na cadeira do poder, assumindo-a agora
Marcello Caetano. A Censura apertava o cerco à liberdade da televisão.
Ramiro Valadão era o novo homem forte a conduzir os destinos da RTP, um
braço aliado do poder. Mas apesar da estagnação que se vivia em
Portugal, Raúl Solnado, Carlos Cruz e Fialho Gouveia propunham a
realização de um programa diário, "de estúdio aberto, porta aberta".
Ramiro Valadão foi peremptório, "Era complicado... mas porque não fazer
semanalmente?" - Daí a um mês nascia o Zip-Z
Raúl Solnado, Carlos Cruz, Fialho Gouveia, juntamente com
Baptista Rosa, estiveram na génese da criação de um programa que iria
revolucionar o panorama português não só televisivo como social. Como os
próprios "mentores" do programa o afirmaram, um ano antes o "Zip" não
teria sido possível. Mas agora estava-se em plena Primavera Marcelista, e
a amplitude de movimentos sempre era um pouco maior. O país, esse,
respondeu com entusiasmo a um programa que revolucionou as noites da
televisão, o futuro de muitos programas que viriam a ser feitos, a
consciência e as atitudes do público e mesmo a relação com os Censores.
Alguns tabus caíam, e do primeiro ao último minuto do programa viviam-se
tanto alegrias como tristezas.
[…]
Ver Mais
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
.
Um programa de humor, focando assuntos muito sérios, a tal maneira de fazer humor sério e não como se vê hoje em dia, conspurcado com linguagem desbragada e sem qualquer fim útil. Um nojo actual.
Que pena, que hoje também já não se consigam encontrar talentos, como os dos três pais do Zip-Zip!
Um programa de humor, focando assuntos muito sérios, a tal maneira de fazer humor sério e não como se vê hoje em dia, conspurcado com linguagem desbragada e sem qualquer fim útil. Um nojo actual.
Que pena, que hoje também já não se consigam encontrar talentos, como os dos três pais do Zip-Zip!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Robert Fisk ... A Grande guerra pela civilizaçao
amen
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Vitor mango- Pontos : 118178
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