Micro-crédito não é opção no combate à pobreza no distrito de Bragança
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Micro-crédito não é opção no combate à pobreza no distrito de Bragança
.
«Menos oportunidades»
Bragança é a região do país que menos recorre ao micro-crédito. A Rede Europeia Anti-pobreza (REAPN) considera que esta é uma forma de combater a pobreza e a exclusão social, mas os transmontanos são os que menos interesse despertaram por este programa de apoio.
Sérgio Aires, da REAPN, justifica esta indiferença com a falta de emprego e de oportunidades na região.
“O distrito de Bragança é precisamente onde há mais dificuldade em encontrar micro-empreendedores e pessoas que se possam motivar para isto” refere, acrescentando que “a razão é fácil: aqui há menos emprego e menos oportunidades”.
Helena Videira, do Núcleo Empresarial de Bragança (NERBA) considera que o micro-crédito é viável para pequenos negócios, mas reconhece que a taxa de recurso a este instrumento será diminuta, mesmo depois das sessões de esclarecimento que a instituição tem levado a vários concelhos do distrito.
“É um instrumento mais viável para pequenos negócios que, se surgirem, serão neste contexto” afirma, admitindo que “embora haja grandes expectativas sabemos que no final a taxa de sucesso é diminuta”. “Mas qualquer ideia que possa ser posta em prática e se vencer, já vale a pena” salienta Helena Videira.
Segundo as estatísticas, a região do Douro adere mais ao micro-crédito do que a do Alto Trás-os-Montes e o objectivo é inverter a tendência.
“Estas e outras iniciativas que se seguirão julgamos que podem vir a contrariar esse cenário, ou pelo menos que esse instrumento seja mais utilizado” afirma a responsável.
Sérgio Aires, da REAPN, acredita ainda que, para que o recurso a esta ferramenta de micro-crédito aumente na região, é preciso investir em áreas onde a oportunidade parece não existir.
Exemplo disso são as barragens que vão ser construídas em Trás-os-Montes.
“Atrás de uma barragem vem uma série de coisas, pequenos negócios que podem surgir depois da construção” refere. “Nestes territórios mais abandonados temos de procurar este tipo de iniciativas que muitas vezes não são óbvias” acrescenta. “Num lago há sempre pessoas que querem andar de mota, que querem comer umas sandes” exemplifica.
Os micro-créditos são financiados pela Associação Nacional de Direito ao Crédito, e por várias instituições bancárias, e permite a criação de pequenos e médios negócios, mas este apoio não atrai os transmontanos.
Brigantia, 2010-08-21
In DTM
«Menos oportunidades»
Bragança é a região do país que menos recorre ao micro-crédito. A Rede Europeia Anti-pobreza (REAPN) considera que esta é uma forma de combater a pobreza e a exclusão social, mas os transmontanos são os que menos interesse despertaram por este programa de apoio.
Sérgio Aires, da REAPN, justifica esta indiferença com a falta de emprego e de oportunidades na região.
“O distrito de Bragança é precisamente onde há mais dificuldade em encontrar micro-empreendedores e pessoas que se possam motivar para isto” refere, acrescentando que “a razão é fácil: aqui há menos emprego e menos oportunidades”.
Helena Videira, do Núcleo Empresarial de Bragança (NERBA) considera que o micro-crédito é viável para pequenos negócios, mas reconhece que a taxa de recurso a este instrumento será diminuta, mesmo depois das sessões de esclarecimento que a instituição tem levado a vários concelhos do distrito.
“É um instrumento mais viável para pequenos negócios que, se surgirem, serão neste contexto” afirma, admitindo que “embora haja grandes expectativas sabemos que no final a taxa de sucesso é diminuta”. “Mas qualquer ideia que possa ser posta em prática e se vencer, já vale a pena” salienta Helena Videira.
Segundo as estatísticas, a região do Douro adere mais ao micro-crédito do que a do Alto Trás-os-Montes e o objectivo é inverter a tendência.
“Estas e outras iniciativas que se seguirão julgamos que podem vir a contrariar esse cenário, ou pelo menos que esse instrumento seja mais utilizado” afirma a responsável.
Sérgio Aires, da REAPN, acredita ainda que, para que o recurso a esta ferramenta de micro-crédito aumente na região, é preciso investir em áreas onde a oportunidade parece não existir.
Exemplo disso são as barragens que vão ser construídas em Trás-os-Montes.
“Atrás de uma barragem vem uma série de coisas, pequenos negócios que podem surgir depois da construção” refere. “Nestes territórios mais abandonados temos de procurar este tipo de iniciativas que muitas vezes não são óbvias” acrescenta. “Num lago há sempre pessoas que querem andar de mota, que querem comer umas sandes” exemplifica.
Os micro-créditos são financiados pela Associação Nacional de Direito ao Crédito, e por várias instituições bancárias, e permite a criação de pequenos e médios negócios, mas este apoio não atrai os transmontanos.
Brigantia, 2010-08-21
In DTM
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