Pilotos do acidente da Spanair não respeitaram regra de segurança antes do voo 16.09.2008 -
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Pilotos do acidente da Spanair não respeitaram regra de segurança antes do voo 16.09.2008 -
Pilotos do acidente da Spanair não respeitaram regra de segurança antes do voo
16.09.2008 - 09h56 PÚBLICO
A não observância por parte dos pilotos, de uma regra de segurança exigida pela Boeing pode ter originado a queda do MD-82 da Spanair em Madrid a 20 de Agosto. A equipa de pilotagem poderá não ter feito uma verificação de rotina ao sistema que alerta em caso de falha na abertura dos flaps (que ajudam à estabilização do aparelho) na descolagem.
Os flaps não abriram, e o sistema sonoro que avisa nessa situação não terá funcionado. Se foi esse o caso, a falha do sistema teria sido detectada se aquela verificação tivesse ocorrido, conclui um relatório preliminar da Comissão de Investigação de Acidentes da Aviação Civil.
Segundo o “El País” este sinal sonoro deve ser atentamente observado pelos pilotos, de acordo com uma recomendação emitida pela McDonell-Douglas em 1987 (actualmente Boeing), depois da queda de um avião do mesmo modelo do MD-82 em Detroit, nos EUA. Mas a Spanair invoca que a verificação da operacionalidade deste sistema de segurança devia ser executada apenas no primeiro voo do dia ou quando os pilotos mudam. O MD-82 que se despenhou em Barajas já vinha de Barcelona sem ter ocorrido nenhum problema.
Mas o relatório preliminar aponta mais uma série de falhas humanas e técnicas que podem estar na origem do acidente que vitimou 154 pessoas.
Segundo a informação recolhida de uma das caixas negras do avião, o aparelho chegou de Barcelona, atestou de combustível e fez-se à pista às 13h25. Um minuto e meio depois, os pilotos comunicaram à torre de controlo que tinham detectado um problema e que deviam abandonar a pista. Foi então detectado um sobreaquecimento, revisto o circuito eléctrico, e a temperatura da máquina estabilizou. Voltou à pista 36L com os flaps desactivados. Está por definir se o que se passou a seguir se deveu a erro humano ou falha técnica. O facto é que o voo seguiu com os flaps desactivados.
Ficou detectado também que, apesar de se ter despenhado logo após a descolagem, o avião chegou a activar o modo de voo. Não se sabe quando, durante o curto percurso. E o sinal sonoro de posicionamento dos flaps só funciona em módulo terra.
16.09.2008 - 09h56 PÚBLICO
A não observância por parte dos pilotos, de uma regra de segurança exigida pela Boeing pode ter originado a queda do MD-82 da Spanair em Madrid a 20 de Agosto. A equipa de pilotagem poderá não ter feito uma verificação de rotina ao sistema que alerta em caso de falha na abertura dos flaps (que ajudam à estabilização do aparelho) na descolagem.
Os flaps não abriram, e o sistema sonoro que avisa nessa situação não terá funcionado. Se foi esse o caso, a falha do sistema teria sido detectada se aquela verificação tivesse ocorrido, conclui um relatório preliminar da Comissão de Investigação de Acidentes da Aviação Civil.
Segundo o “El País” este sinal sonoro deve ser atentamente observado pelos pilotos, de acordo com uma recomendação emitida pela McDonell-Douglas em 1987 (actualmente Boeing), depois da queda de um avião do mesmo modelo do MD-82 em Detroit, nos EUA. Mas a Spanair invoca que a verificação da operacionalidade deste sistema de segurança devia ser executada apenas no primeiro voo do dia ou quando os pilotos mudam. O MD-82 que se despenhou em Barajas já vinha de Barcelona sem ter ocorrido nenhum problema.
Mas o relatório preliminar aponta mais uma série de falhas humanas e técnicas que podem estar na origem do acidente que vitimou 154 pessoas.
Segundo a informação recolhida de uma das caixas negras do avião, o aparelho chegou de Barcelona, atestou de combustível e fez-se à pista às 13h25. Um minuto e meio depois, os pilotos comunicaram à torre de controlo que tinham detectado um problema e que deviam abandonar a pista. Foi então detectado um sobreaquecimento, revisto o circuito eléctrico, e a temperatura da máquina estabilizou. Voltou à pista 36L com os flaps desactivados. Está por definir se o que se passou a seguir se deveu a erro humano ou falha técnica. O facto é que o voo seguiu com os flaps desactivados.
Ficou detectado também que, apesar de se ter despenhado logo após a descolagem, o avião chegou a activar o modo de voo. Não se sabe quando, durante o curto percurso. E o sinal sonoro de posicionamento dos flaps só funciona em módulo terra.
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