Exército 'incapaz' de reparar 'Pandur'
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Exército 'incapaz' de reparar 'Pandur'
Empresa que fabrica as viaturas blindadas estranha negócio com as Oficinas Gerais de Material do Exército.
O presidente da empresa portuguesa que constrói as viaturas blindadas Pandur de oito rodas, Francisco Pita, declarou ontem ao DN que as oficinas do Exército "não têm capacidade técnica e produtiva" para reparar os modelos defeituosos.
O responsável da Fabrequipa, do Barreiro, reagia à noticiada proposta do fabricante das Pandur, a empresa austríaca Steyr, de atribuir a reparação de 60 viaturas blindadas com diferentes problemas de fabrico - há muito recebidas, provisoriamente, mas "integralmente pagas" pelo Estado, frisou Francisco Pita - às Oficinas Gerais de Material do Exército (OGME).
A solução da Steyr mereceu uma contra-proposta das OGME que foi aceite, estando a formalização do negócio na mesa do director-geral de Armamento, almirante Viegas Filipe.
Com ironia, Francisco Pita - repetindo que "não perceb[e]" a entrada das OGME no negócio das Pandur - acrescentou uma pergunta: "Não foram capazes de controlar os defeitos [na recepção das viaturas] e agora vão ser capazes de os rectificar?"
O Ministério da Defesa escusou-se a dar novos detalhes do processo, precisando apenas ao DN que "há uma segunda interpelação [dada pelo Estado à Steyr] cujo prazo ainda está a decorrer".
Francisco Pita, lembrando que os custos das reparações em causa são assumidos pela Steyr - actualmente uma divisão da multinacional norte-americana General Dynamics - durante o período de garantia das viaturas, questionou-se também sobre o grau de responsabilidade que o Exército assumirá no final dos "trabalhos de milhares de euros" por Pandur.
Outra fonte ouvida pelo DN alertou para um possível "conflito" de interesses nessa solução, na fase de verificação da qualidade dos trabalhos das OGME: "Será o próprio Exército?"
Por saber fica igualmente o valor desse negócio para as OGME e que deixará de ser recebido pela Fabrequipa, cujo responsável admite apenas ser inferior a uma dezena de milhões de euros.
Francisco Pita adiantou ainda que a Fabrequipa tem "neste momento" capacidade para assumir a reparação das 60 Pandur armazenadas há meses no Depósito de Material do Exército (Alcochete), pois "há uma linha [de montagem] que está parada" na empresa do Barreiro "porque o Exército rejeitou, e bem, a versão lança- -mísseis TOW", também por defeitos de concepção e que levaram ao cancelamento dos testes com um apontador enviado dos EUA.
O presidente da empresa portuguesa que constrói as viaturas blindadas Pandur de oito rodas, Francisco Pita, declarou ontem ao DN que as oficinas do Exército "não têm capacidade técnica e produtiva" para reparar os modelos defeituosos.
O responsável da Fabrequipa, do Barreiro, reagia à noticiada proposta do fabricante das Pandur, a empresa austríaca Steyr, de atribuir a reparação de 60 viaturas blindadas com diferentes problemas de fabrico - há muito recebidas, provisoriamente, mas "integralmente pagas" pelo Estado, frisou Francisco Pita - às Oficinas Gerais de Material do Exército (OGME).
A solução da Steyr mereceu uma contra-proposta das OGME que foi aceite, estando a formalização do negócio na mesa do director-geral de Armamento, almirante Viegas Filipe.
Com ironia, Francisco Pita - repetindo que "não perceb[e]" a entrada das OGME no negócio das Pandur - acrescentou uma pergunta: "Não foram capazes de controlar os defeitos [na recepção das viaturas] e agora vão ser capazes de os rectificar?"
O Ministério da Defesa escusou-se a dar novos detalhes do processo, precisando apenas ao DN que "há uma segunda interpelação [dada pelo Estado à Steyr] cujo prazo ainda está a decorrer".
Francisco Pita, lembrando que os custos das reparações em causa são assumidos pela Steyr - actualmente uma divisão da multinacional norte-americana General Dynamics - durante o período de garantia das viaturas, questionou-se também sobre o grau de responsabilidade que o Exército assumirá no final dos "trabalhos de milhares de euros" por Pandur.
Outra fonte ouvida pelo DN alertou para um possível "conflito" de interesses nessa solução, na fase de verificação da qualidade dos trabalhos das OGME: "Será o próprio Exército?"
Por saber fica igualmente o valor desse negócio para as OGME e que deixará de ser recebido pela Fabrequipa, cujo responsável admite apenas ser inferior a uma dezena de milhões de euros.
Francisco Pita adiantou ainda que a Fabrequipa tem "neste momento" capacidade para assumir a reparação das 60 Pandur armazenadas há meses no Depósito de Material do Exército (Alcochete), pois "há uma linha [de montagem] que está parada" na empresa do Barreiro "porque o Exército rejeitou, e bem, a versão lança- -mísseis TOW", também por defeitos de concepção e que levaram ao cancelamento dos testes com um apontador enviado dos EUA.
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Exército 'incapaz' de reparar 'Pandur'
A novela da compra das Pandur e dos Submarinos ainda está para lavar e durar.
Quem vai pagar esta novela? Mais uma vez o contribuinte.
Quem vai pagar esta novela? Mais uma vez o contribuinte.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Exército 'incapaz' de reparar 'Pandur'
amen
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
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