Afeganistão: Estratégia dos EUA é demasiado ambiciosa, afirma centro de estudos britânico
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Afeganistão: Estratégia dos EUA é demasiado ambiciosa, afirma centro de estudos britânico
Afeganistão: Estratégia dos EUA é demasiado ambiciosa, afirma centro de estudos britânico
Londres, Reino Unido 07/09/2010 (LUSA)
A estratégia norte-americana para o Afeganistão é “demasiado ambiciosa” e deve focar-se na contenção e desincentivo do perigo terrorista na fronteira com o Paquistão, defendeu hoje o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS).
Durante a apresentação do Balanço Anual das Relações Internacionais, o presidente do “think tank” britânico concedeu que a estratégia contra os rebeldes anunciada pelo Presidente Barack Obama em março de 2009 “era uma grande estratégia”.
Mas, afirmou John Chipman, “atualmente a estratégia COIN é demasiado ambiciosa, está demasiado afastada dos principais objetivos de segurança que precisam de ser alcançados e enfraquece as energias diplomáticas e militares necessárias na região”.
Perante a entrada no décimo ano de presença militar no Afeganistão, o apoio público continua a cair e o propósito deve ser de novo centrado no combate ao terrorismo, referiu.
Perante a pressão para retirar, as forças internacionais devem reorganizar-se para “conter a ameaça internacional da fronteira afegã e paquistanesa e desincentivar a reconstituição da al-Qaida no Afeganistão”.
Esta estratégia, afirmou Chipman, irá necessitar de “acordos políticos no Afeganistão e nas potências regionais, incluindo a Índia, Paquistão, Irão e países da Ásia central”.
Prevê também uma organização confederal para o país, em que as províncias aceitam que a autoridade está em Kabul, mas em que o Governo cede autonomia em algumas questões aos líderes locais.
“O futuro reside claramente em negociações com ou entre participantes no conflito”, lê-se no documento publicado hoje.
Londres, Reino Unido 07/09/2010 (LUSA)
A estratégia norte-americana para o Afeganistão é “demasiado ambiciosa” e deve focar-se na contenção e desincentivo do perigo terrorista na fronteira com o Paquistão, defendeu hoje o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS).
Durante a apresentação do Balanço Anual das Relações Internacionais, o presidente do “think tank” britânico concedeu que a estratégia contra os rebeldes anunciada pelo Presidente Barack Obama em março de 2009 “era uma grande estratégia”.
Mas, afirmou John Chipman, “atualmente a estratégia COIN é demasiado ambiciosa, está demasiado afastada dos principais objetivos de segurança que precisam de ser alcançados e enfraquece as energias diplomáticas e militares necessárias na região”.
Perante a entrada no décimo ano de presença militar no Afeganistão, o apoio público continua a cair e o propósito deve ser de novo centrado no combate ao terrorismo, referiu.
Perante a pressão para retirar, as forças internacionais devem reorganizar-se para “conter a ameaça internacional da fronteira afegã e paquistanesa e desincentivar a reconstituição da al-Qaida no Afeganistão”.
Esta estratégia, afirmou Chipman, irá necessitar de “acordos políticos no Afeganistão e nas potências regionais, incluindo a Índia, Paquistão, Irão e países da Ásia central”.
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