AIG tem um dia para se salvar, diz governador de NY
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AIG tem um dia para se salvar, diz governador de NY
AIG tem um dia para se salvar, diz governador de NY
Operadores na Bolsa de Nova York
Ações da AIG registraram queda de 46% pela manhã em Nova York
O governador de Nova York, David Paterson, afirmou nesta terça-feira que a maior companhia de seguros dos Estados Unidos, a AIG, tem um dia "para se salvar".
De acordo com Paterson, a AIG precisa conseguir quase US$ 80 bilhões em empréstimos de curto prazo para garantir a liquidez de suas operações.
Na segunda-feira, as três maiores agências de classificação de risco – Standard & Poor's, Moody's e Fitch – pioraram a nota de avaliação da AIG, apesar de manter o grau de investimento para a empresa.
As ações da AIG chegaram a cair mais de 70% em Nova York, antes de registrar uma leve recuperação. Na manhã desta terça, as ações da empresa eram negociadas a US$ 2,56 - uma queda de 46%.
O secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, cancelou um pronunciamento que faria sobre o que um porta-voz chamou de "desdobramentos do mercado".
O Fed (Federal Reserve), o banco central americano, pediu que os bancos de investimentos JP Morgan e Goldman Sachs facilitem um crédito de emergência de US$ 75 bilhões para ajudar a AIG.
De acordo com o analista de negócios da BBC, Greg Wood, um possível fracasso na operação para salvar a AIG seria duas vezes maior do que a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, que derrubou as bolsas no mundo todo na segunda-feira.
Mercados
Por volta das 14h30 desta terça-feira (horário de Brasília), o índice Dow Jones operava com leve alta de 0,66% em Nova York. O Nasdaq registrava alta de 0,29%.
Em São Paulo, o índice Bovespa operava em queda de 1,38% às 14h43.
Na Europa, que também havia sentido o forte impacto da quebra do Lehman Brothers na segunda-feira, a terça-feira também foi de quedas.
Em Londres, o índice FTSE caiu 3,48% e terminou o dia com 5.023,10 pontos. O índice CAC 40 perdeu 1,96% em Paris e ficou com 4.087,40 pontos. Já o DAX encerrou com baixa de 1,63% em Frankfurt, aos 5.965,17 pontos.
Em Moscou, os negócios na bolsa foram temporariamente suspensos depois de o mercado local ter registrado as piores quedas em dez anos.
O índice Micex foi interrompido depois de uma queda de mais de 16%, e o índice RTS parou de operar após registrar baixa de mais de 11%.
A crise de crédito internacional, a queda nos preços do petróleo e as preocupações quanto ao conflito entre Rússia e Geórgia foram apontados como fatores responsáveis pelas quedas em Moscou.
Ásia
Na Ásia, as praças financeiras na China, no Japão, em Hong Kong e na Coréia do Sul, que não abriram na segunda-feira por conta de feriado, sentiram pela primeira vez os efeitos das notícias que fizeram a Bolsa de Nova York ter o pior dia desde o 11 de setembro de 2001.
Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em queda de 4,95%, aos 11.609,72 pontos – o mais baixo nível desde julho de 2005. Já o índice Topix, mais amplo, caiu 5,07% para os 1.117,57 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em queda de 5,44% aos 18.300,61 pontos.
Em Xangai, o índice Composite recuou 4,47% para 1.986,64 pontos – o menor nível em 21 meses.
Em Seul, o índice Kospi fechou em baixa de 6,10% aos 1.387,75 pontos.
Operadores na Bolsa de Nova York
Ações da AIG registraram queda de 46% pela manhã em Nova York
O governador de Nova York, David Paterson, afirmou nesta terça-feira que a maior companhia de seguros dos Estados Unidos, a AIG, tem um dia "para se salvar".
De acordo com Paterson, a AIG precisa conseguir quase US$ 80 bilhões em empréstimos de curto prazo para garantir a liquidez de suas operações.
Na segunda-feira, as três maiores agências de classificação de risco – Standard & Poor's, Moody's e Fitch – pioraram a nota de avaliação da AIG, apesar de manter o grau de investimento para a empresa.
As ações da AIG chegaram a cair mais de 70% em Nova York, antes de registrar uma leve recuperação. Na manhã desta terça, as ações da empresa eram negociadas a US$ 2,56 - uma queda de 46%.
O secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, cancelou um pronunciamento que faria sobre o que um porta-voz chamou de "desdobramentos do mercado".
O Fed (Federal Reserve), o banco central americano, pediu que os bancos de investimentos JP Morgan e Goldman Sachs facilitem um crédito de emergência de US$ 75 bilhões para ajudar a AIG.
De acordo com o analista de negócios da BBC, Greg Wood, um possível fracasso na operação para salvar a AIG seria duas vezes maior do que a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, que derrubou as bolsas no mundo todo na segunda-feira.
Mercados
Por volta das 14h30 desta terça-feira (horário de Brasília), o índice Dow Jones operava com leve alta de 0,66% em Nova York. O Nasdaq registrava alta de 0,29%.
Em São Paulo, o índice Bovespa operava em queda de 1,38% às 14h43.
Na Europa, que também havia sentido o forte impacto da quebra do Lehman Brothers na segunda-feira, a terça-feira também foi de quedas.
Em Londres, o índice FTSE caiu 3,48% e terminou o dia com 5.023,10 pontos. O índice CAC 40 perdeu 1,96% em Paris e ficou com 4.087,40 pontos. Já o DAX encerrou com baixa de 1,63% em Frankfurt, aos 5.965,17 pontos.
Em Moscou, os negócios na bolsa foram temporariamente suspensos depois de o mercado local ter registrado as piores quedas em dez anos.
O índice Micex foi interrompido depois de uma queda de mais de 16%, e o índice RTS parou de operar após registrar baixa de mais de 11%.
A crise de crédito internacional, a queda nos preços do petróleo e as preocupações quanto ao conflito entre Rússia e Geórgia foram apontados como fatores responsáveis pelas quedas em Moscou.
Ásia
Na Ásia, as praças financeiras na China, no Japão, em Hong Kong e na Coréia do Sul, que não abriram na segunda-feira por conta de feriado, sentiram pela primeira vez os efeitos das notícias que fizeram a Bolsa de Nova York ter o pior dia desde o 11 de setembro de 2001.
Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em queda de 4,95%, aos 11.609,72 pontos – o mais baixo nível desde julho de 2005. Já o índice Topix, mais amplo, caiu 5,07% para os 1.117,57 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em queda de 5,44% aos 18.300,61 pontos.
Em Xangai, o índice Composite recuou 4,47% para 1.986,64 pontos – o menor nível em 21 meses.
Em Seul, o índice Kospi fechou em baixa de 6,10% aos 1.387,75 pontos.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: AIG tem um dia para se salvar, diz governador de NY
Falharam conversações para salvar AIG
19h28m
A AIG, terceira maior seguradora do mundo, está à beira da falência, depois de esta terça-feira terem falhado as conversações para assegurar o financiamento de 75 mil milhões de dólares, por parte de um grupo de bancos.
Segundo o jornal britânico "The Daily Telegraph", as autoridades financeiras dos Estados Unidos e um grupo de grandes bancos suspenderam as conversações que visavam assegurar um empréstimo que permitiria à AIG ter liquidez para sobreviver à crise financeira.
"A situação, no entanto, mantém-se fluida e as conversações podem recomeçar", refere o jornal, que não cita as suas fontes de informação.
Caso se confirme o final das conversações, a única esperança da AIG, a maior seguradora dos Estados Unidos, é que o governo norte-americano volte atrás nas intenções que tornou públicas de não fornecer ajuda directa às grandes empresas com problemas de liquidez e aceite financiar com dinheiros públicos a seguradora.
O governador de Nova Iorque, David Paterson, anunciou que a AIG tem apenas um dia para levantar 80 mil milhões de dólares em financiamento para evitar a falência.
Quer o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos quer a Reserva Federal do país (banco central) têm vindo a garantir que não utilizarão fundos públicos para salvar a seguradora, mas a esperança da AIG é que as autoridades venham a mudar de posição devido ao tamanho da empresa e às implicações do mercado caso esta venha a falir.
Para tentar salvar a seguradora, três grandes bancos iniciaram negociações para tentar chegar a acordo quanto à concessão de um empréstimo estruturado de 75 mil milhões de dólares à seguradora. Os bancos são: JP Morgan Chase, que representa a AIG, Goldman Sachs, que representa um grupo de potenciais investidores e Morgan Stanley, em representação da Reserva Federal.
A filial da AIG especializada nas actividades de mercado, a AIG Financial Products, perdeu 18 mil milhões de dólares nos últimos nove meses.
Ao contrário da maioria das seguradoras, a AIG, através desta subsidiária, registou uma grande exposição aos "credit default swaps", instrumentos financeiros que seguram os investidores contra a falta de cumprimento de um emissor de obrigações.
Estes produtos complexos, muitas vezes ligados ao mercado imobiliário norte-americano, estão no centro da crise bancária actual e já levaram a enormes depreciações de activos em todo o mundo.
JN
19h28m
A AIG, terceira maior seguradora do mundo, está à beira da falência, depois de esta terça-feira terem falhado as conversações para assegurar o financiamento de 75 mil milhões de dólares, por parte de um grupo de bancos.
Segundo o jornal britânico "The Daily Telegraph", as autoridades financeiras dos Estados Unidos e um grupo de grandes bancos suspenderam as conversações que visavam assegurar um empréstimo que permitiria à AIG ter liquidez para sobreviver à crise financeira.
"A situação, no entanto, mantém-se fluida e as conversações podem recomeçar", refere o jornal, que não cita as suas fontes de informação.
Caso se confirme o final das conversações, a única esperança da AIG, a maior seguradora dos Estados Unidos, é que o governo norte-americano volte atrás nas intenções que tornou públicas de não fornecer ajuda directa às grandes empresas com problemas de liquidez e aceite financiar com dinheiros públicos a seguradora.
O governador de Nova Iorque, David Paterson, anunciou que a AIG tem apenas um dia para levantar 80 mil milhões de dólares em financiamento para evitar a falência.
Quer o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos quer a Reserva Federal do país (banco central) têm vindo a garantir que não utilizarão fundos públicos para salvar a seguradora, mas a esperança da AIG é que as autoridades venham a mudar de posição devido ao tamanho da empresa e às implicações do mercado caso esta venha a falir.
Para tentar salvar a seguradora, três grandes bancos iniciaram negociações para tentar chegar a acordo quanto à concessão de um empréstimo estruturado de 75 mil milhões de dólares à seguradora. Os bancos são: JP Morgan Chase, que representa a AIG, Goldman Sachs, que representa um grupo de potenciais investidores e Morgan Stanley, em representação da Reserva Federal.
A filial da AIG especializada nas actividades de mercado, a AIG Financial Products, perdeu 18 mil milhões de dólares nos últimos nove meses.
Ao contrário da maioria das seguradoras, a AIG, através desta subsidiária, registou uma grande exposição aos "credit default swaps", instrumentos financeiros que seguram os investidores contra a falta de cumprimento de um emissor de obrigações.
Estes produtos complexos, muitas vezes ligados ao mercado imobiliário norte-americano, estão no centro da crise bancária actual e já levaram a enormes depreciações de activos em todo o mundo.
JN
ricardonunes- Pontos : 3302
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