Ahmadinejad pede para UE marcar data para retomada de diálogo nuclear
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Ahmadinejad pede para UE marcar data para retomada de diálogo nuclear
Ahmadinejad pede para UE marcar data para retomada de diálogo nuclear
Presidente iraniano quer que negociações ocorram com base na 'justiça e no respeito'
24 de setembro de 2010 | 13h 25
estadão.com.br
NOVA YORK - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse nesta sexta-feira, 24, que seu país está disposto a dialogar sobre seu controverso programa nuclear e pediu à chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que contate o chanceler iraniano para marcar uma data para o início das negociações. Veja também:
Especial: O programa nuclear do Irã
Veja as sanções já aplicadas contra o Irã "A porta está aberta a conversações e negociações baseadas na justiça e no respeito", disse o presidente iraniano. Ele se encontra em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde discursou na quinta-feira. "Se a senhora Catherine Ashton contatar o representante iraniano, poderá estabelecer uma data para as conversas. Segundo o plano provisório, em outubro, o representante do Irã se reunirá com um membro do 5+1 para decidir o início do diálogo", disse o líder iraniano. Ahmadinejad refletiu o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, que na quinta disse que as portas da diplomacia estavam abertas para o Irã. Também nesse dia, o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki, havia dito que seu país estava pronto para as negociações. Os EUA lideram o grupo de potências ocidentais que pede que o Irã esclareça seu controverso programa nuclear. Esses países suspeitam que a República Islâmica enriqueça urânio para produzir armas nucleares, mas Teerã nega e diz que mantém o processo apenas para alimentar um reator de pesquisas. Na quarta-feira, o grupo 5+1, formado pelos cinco países com assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU - EUA, China, Rússia, Reino Unido e França - mais a Alemanha, anunciou uma nova abertura diplomática com o Irã nos intervalos da Assembleia Geral. Este grupo foi o responsável pela aprovação, em junho, de uma quarta rodada de sanções contra o país persa. Antes, disso, porém, o Grupo de Viena - formado por EUA, Rússia, França e pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) - fechou um acordo para troca de combustível com o Irã em outubro de 2009. O país persa, porém, abandonou o pacto. Em 2010, Teerã assinou um pacto semelhante com Brasil e Turquia, mas o Grupo de Viena vetou a troca de urânio e o acordo está paralisado. Ancara e Brasília acreditavam que o acordo evitaria as sanções, o que não aconteceu.
Presidente iraniano quer que negociações ocorram com base na 'justiça e no respeito'
24 de setembro de 2010 | 13h 25
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NOVA YORK - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse nesta sexta-feira, 24, que seu país está disposto a dialogar sobre seu controverso programa nuclear e pediu à chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que contate o chanceler iraniano para marcar uma data para o início das negociações. Veja também:
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Veja as sanções já aplicadas contra o Irã "A porta está aberta a conversações e negociações baseadas na justiça e no respeito", disse o presidente iraniano. Ele se encontra em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde discursou na quinta-feira. "Se a senhora Catherine Ashton contatar o representante iraniano, poderá estabelecer uma data para as conversas. Segundo o plano provisório, em outubro, o representante do Irã se reunirá com um membro do 5+1 para decidir o início do diálogo", disse o líder iraniano. Ahmadinejad refletiu o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, que na quinta disse que as portas da diplomacia estavam abertas para o Irã. Também nesse dia, o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki, havia dito que seu país estava pronto para as negociações. Os EUA lideram o grupo de potências ocidentais que pede que o Irã esclareça seu controverso programa nuclear. Esses países suspeitam que a República Islâmica enriqueça urânio para produzir armas nucleares, mas Teerã nega e diz que mantém o processo apenas para alimentar um reator de pesquisas. Na quarta-feira, o grupo 5+1, formado pelos cinco países com assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU - EUA, China, Rússia, Reino Unido e França - mais a Alemanha, anunciou uma nova abertura diplomática com o Irã nos intervalos da Assembleia Geral. Este grupo foi o responsável pela aprovação, em junho, de uma quarta rodada de sanções contra o país persa. Antes, disso, porém, o Grupo de Viena - formado por EUA, Rússia, França e pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) - fechou um acordo para troca de combustível com o Irã em outubro de 2009. O país persa, porém, abandonou o pacto. Em 2010, Teerã assinou um pacto semelhante com Brasil e Turquia, mas o Grupo de Viena vetou a troca de urânio e o acordo está paralisado. Ancara e Brasília acreditavam que o acordo evitaria as sanções, o que não aconteceu.
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