Apanhado de novo a guiar carroça bêbedo e em contramão
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Apanhado de novo a guiar carroça bêbedo e em contramão
Apanhado de novo a guiar carroça bêbedo e em contramão
Luís Martins
O condutor que foi recentemente apanhado a conduzir uma carroça embriagado, em Celorico da Beira, voltou ontem ao tribunal da vila por causa de uma situação idêntica ocorrida em Fevereiro deste ano. Já disse que não paga a multa e não tem medo de ir preso.
Desta vez, Jorge Gonçalves, um agricultor de 34 anos, responde por um crime de condução em estado de embriaguez e duas contra-ordenações ao Código da Estrada por falta de iluminação no seu atrelado e por circular em contramão. O caso remonta à noite de 3 de Fevereiro, quando um automobilista ligou para o posto local da GNR a denunciar que o arguido seguia em plena via da estrada municipal 533-1 e que “só não bateu por milagre”, tendo sido obrigado a entrar na berma para se desviar do veículo de tracção animal. Pouco depois, uma patrulha interceptou Jorge Gonçalves, que regressava a casa, em Salgueirais, e fez-lhe o teste de alcoolémia, que revelou uma taxa de 3,26 gramas de álcool por litro de sangue, o que é crime.
Nesta sessão única, que durou uma hora, o tribunal reconstituiu os acontecimentos, tendo inquirido o condutor e os dois militares da GNR que mandaram parar o agricultor. O arguido – condenado no mês passado a 450 euros de multa por também conduzir a sua carroça com uma taxa de álcool de 2,85 gramas – apenas aceitou falar depois das alegações finais para confirmar os factos de que está acusado e dizer que estava arrependido. “Mas não ando bêbado todos os dias”, sublinhou, quando interpelado pelo juiz sobre o seu comportamento. Tal como tinha feito há cerca de um mês, Jorge Gonçalves disse ao tribunal que é uma pessoa de poucos recursos e que a agricultura é o seu único sustento, pelo que se for condenado não tem dinheiro para pagar a eventual multa em que pode incorrer. Já aos jornalistas foi mais explícito. “Que me prendam, ao menos lá como e bebo de graça e bebo o vinho todo que houver”, declarou. Contudo, a sua advogada oficiosa, Andreia Fonseca, pediu ao tribunal que a pena a aplicar seja uma multa no valor mínimo, devido às carências económicas do arguido, e que este possa pagá-la fazendo trabalho comunitário.Para Jorge Gonçalves, o ideal era trabalhar “de preferência na Junta” de Salgueirais. “Mas não quero ser coveiro, isso não”, sublinhou à saída do tribunal. A leitura da sentença está marcada para 1 de Outubro.
Luís Martins
O condutor que foi recentemente apanhado a conduzir uma carroça embriagado, em Celorico da Beira, voltou ontem ao tribunal da vila por causa de uma situação idêntica ocorrida em Fevereiro deste ano. Já disse que não paga a multa e não tem medo de ir preso.
foto luís martins |
Jorge Gonçalves aceita trabalho comunitário |
Desta vez, Jorge Gonçalves, um agricultor de 34 anos, responde por um crime de condução em estado de embriaguez e duas contra-ordenações ao Código da Estrada por falta de iluminação no seu atrelado e por circular em contramão. O caso remonta à noite de 3 de Fevereiro, quando um automobilista ligou para o posto local da GNR a denunciar que o arguido seguia em plena via da estrada municipal 533-1 e que “só não bateu por milagre”, tendo sido obrigado a entrar na berma para se desviar do veículo de tracção animal. Pouco depois, uma patrulha interceptou Jorge Gonçalves, que regressava a casa, em Salgueirais, e fez-lhe o teste de alcoolémia, que revelou uma taxa de 3,26 gramas de álcool por litro de sangue, o que é crime.
Nesta sessão única, que durou uma hora, o tribunal reconstituiu os acontecimentos, tendo inquirido o condutor e os dois militares da GNR que mandaram parar o agricultor. O arguido – condenado no mês passado a 450 euros de multa por também conduzir a sua carroça com uma taxa de álcool de 2,85 gramas – apenas aceitou falar depois das alegações finais para confirmar os factos de que está acusado e dizer que estava arrependido. “Mas não ando bêbado todos os dias”, sublinhou, quando interpelado pelo juiz sobre o seu comportamento. Tal como tinha feito há cerca de um mês, Jorge Gonçalves disse ao tribunal que é uma pessoa de poucos recursos e que a agricultura é o seu único sustento, pelo que se for condenado não tem dinheiro para pagar a eventual multa em que pode incorrer. Já aos jornalistas foi mais explícito. “Que me prendam, ao menos lá como e bebo de graça e bebo o vinho todo que houver”, declarou. Contudo, a sua advogada oficiosa, Andreia Fonseca, pediu ao tribunal que a pena a aplicar seja uma multa no valor mínimo, devido às carências económicas do arguido, e que este possa pagá-la fazendo trabalho comunitário.Para Jorge Gonçalves, o ideal era trabalhar “de preferência na Junta” de Salgueirais. “Mas não quero ser coveiro, isso não”, sublinhou à saída do tribunal. A leitura da sentença está marcada para 1 de Outubro.
Vitor mango- Pontos : 117542
Re: Apanhado de novo a guiar carroça bêbedo e em contramão
3,26 gramas de álcool por litro de sangue, o que é crime.
crime ou valentia na goela
crime ou valentia na goela
Vitor mango- Pontos : 117542
Re: Apanhado de novo a guiar carroça bêbedo e em contramão
Vitor mango escreveu:3,26 gramas de álcool por litro de sangue, o que é crime.
crime ou valentia na goela
pelo que se for condenado não tem dinheiro para pagar a eventual multa em que pode incorrer. Já aos jornalistas foi mais explícito. “Que me prendam, ao menos lá como e bebo de graça e bebo o vinho todo que houver”, declarou. C
Vitor mango- Pontos : 117542
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