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Mensagem por Viriato Ter Set 28, 2010 5:04 am

António Capucho prefere um mau Orçamento do que nenhum

por Cláudia Reis

António Capucho acha que o poder passará por Marcelo "mais tarde ou mais cedo" Pedro Azevedo 1/1 + fotogalería .António Capucho, conselheiro de Estado, afirmou que é melhor ter um Orçamento do Estado para 2011 menos bom do que não ter nenhum, insistindo que é necessário entrar em negociação e até mesmo recorrer a um mediador independente.

Para Capucho seria “útil à semelhança de situações paralelas a que assisti por essa Europa fora nos últimos anos a existência de um mediador, um facilitador, que possa testemunhar o que se está a passar”, dada a sua “credibilidade e conhecimento da matéria”, disse o conselheiro de Estado à TSF.

António Capucho disse ainda não acreditar que os dois maiores partidos, PS e PSD, cheguem a acordo sobre o Orçamento, pelo que a sua aprovação deva passar pelo Parlamento.

Aquela cabecita tonta do Coelho deve andar toda baralhada. A unanimidade pós congresso desmorona-se. Nem aquele ar de galã de bairro o safa. Todos os dias um Angelo Correia, um Santana Lopes, um Capucho, um Cavaco o contrariam. Creio que Coelho acabará na panela. Não como "Coelho á caçador" mas como "Coelho caçado".

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Mensagem por Viriato Ter Set 28, 2010 8:37 am

Passos Coelho defende Cavaco Silva da hostilidade do "aparelho"

Por Nuno Simas

A reunião com as distritais do PSD não estava na agenda pública do partido. Foi ao fim da tarde de segunda-feira e prolongou-se por mais de três horas na sede nacional do partido. Primeiro com o secretário-geral, Miguel Relvas, depois com o próprio presidente.

Pedro Passos foi explicar a sua estratégia num momento quente na situação política: com a ruptura com o Governo para um pré-acordo para o Orçamento do Estado de 2011 e a ameaça de crise feita por José Sócrates. Mas não disse tudo. Na reunião analisaram-se as três opções (voto contra, a favor e abstenção). Passos, porém, não abriu o jogo todo com os líderes do chamado “aparelho”. Pelo meio, teve de defender Cavaco Silva de alguns ataques de presidentes distritais contra o Presidente e ex-líder do partido (1985-1995).

De acordo com relatos da reunião feitos ao PÚBLICO, vários dirigentes distritais, entre eles o de Aveiro, afirmaram, em tom irónico, que o partido já estava habituado a atitudes de Cavaco Silva que, no passado, prejudicaram o partido em fase vésperas de eleições ou em campanhas para as legislativas. Falava-se do orçamento e da ronda de audições que hoje começam por, na leitura de alguns dos presentes, poderem prejudicar o partido que Cavaco liderou. Embora não tivessem sido referidos, dirigentes sociais-democratas lembram-se as declarações de Cavaco Silva sobre os benefícios das maiorias absolutas nas campanhas de 1995 e 2005.

Na reunião, o líder do partido acabou por defender o ex-primeiro-ministro desta hostilidade laranja, afirmando que o que está a fazer, ouvindo os partidos, é o que qualquer Presidente – ainda mais em vésperas de presidenciais - faria nesta fase de crise política iminente.

O próprio Cavaco recordou, há semanas, o seu esforço para negociar o orçamento quando era primeiro-ministro e não tinha maioria absoluta, argumentou. Na prática, Passos quis chamar à atenção que cabe ao Governo apresentar a proposta de orçamento. E não ao partido da oposição.

Pedro Passos Coelho não fez muitas revelações sobre o encontro a dois, em São Bento, na semana passada, que resultaram num fracasso sobre o Orçamento para 2011. Na versão de Passos, José Sócrates ter-lhe-á pedido que abdicasse das condições que colocara na Festa do Pontal, em Agosto, para viabilizar o Orçamento, incluindo não aumentar impostos. Eram essas as tais pré-condições que Sócrates negou existirem e levou Passos a dizer que jamais se voltará a reunir com Passos sem testemunhas.

O relato de Passos foi sucinto, sem grandes pormenores, mas o suficiente para dizer que os termos da negociação era tudo menos aceitável pelo PSD. E não antecipou cenários. Nem à volta da mesa se fizeram grandes contas sobre quem era a favor ou contra a abstenção no orçamento.

Hoje, terça-feira, a maratona de reuniões, na véspera do encontro em Belém com Cavaco Silva, encontra-se com um grupo de economistas, logo pela manhã. À tarde, é a vez da reunião da Comissão Política Nacional, na sede do partido.

Pelos vistos não é só Capucho. As distritais também estão a contestar Cavaco e outros aliados. O caldo começa a entornar-se....

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Mensagem por Viriato Ter Set 28, 2010 8:46 am

A carreira gastronómica de Pedro Passos Coelho


Durante as directas do PSD Passo Coelho tinha soluções para todos os problemas do partido e do país graças a grupos de sábios que lhe garantiam que tudo se resolvia, foi o tempo em que serviu aos seus companheiros “Coelho com chocolate”. Logo que ganhou as directas os militantes do PSD reuniram-se em congresso e foram unânimes na escolha de um "Coelho à nossa moda",



Saído do congresso desdobrou-se em entrevistas em que se afirmou diferente da sua antecessora na forma de fazer política, desvalorizou a comissão parlamentar de inquérito à treta da TVI servindo-nos "Coelho abafado". Mas com a inesperada subida nas sondagens começou a questionar se não valeria a pena provocar uma crise política, descobrindo então que o papel desempenhado por Pacheco Pereira na comissão poderia ser-lhe útil, mudou o discurso fazendo depender o futuro das conclusões dessa comissão esperando que a mesma queimasse José Sócrates, foi a hora de comermos um "Coelho no Churrasco".

A comissão falhou e logo de seguida o país foi surpreendido com a crise na Grécia e o ataque especulativo ao euro, com as agências de rating a aproveitar a situação para promover um aumento exponencial dos juros exigidos à dívida soberana, sem oportunidade de crise política à vista Pedro Passos Coelho optou por chamar a si o papel de ajudante de salvador da Pátria, assinou o PEC, pediu desculpa aos seus simpatizantes e lá fomos deglutir um "Coelho aromatizado".

Assinado o PEC era a hora de o concretizar, começando com as SCUT uma ideia brilhante de António Guterres que pôs uns portugueses a pagarem as suas portagens e as dos outros. Aí Passos Coelho deu o dito por não dito, passou a usar o princípio segundo o qual "ou há moralidade ou comem todos" e defendeu que ou pagavam todos ou não pagavam nenhuns. Enredado em contradições serviu um "Coelho frito" acompanhado de um projecto de revisão constitucional a que se seguiram sondagens que o davam em queda livre e levaram os seus apoiantes a uma indigestão.

Não compreendendo porque os portugueses não conseguiam ver o brilhantismo das suas ideias brilhantes ideias inconstitucionais chegou à conclusão que o mal não poderia ser dele, nem das mentes que o apoiam, gente sábia com Ângelo Correia ou Paulo Teixeira Pinto, só podia haver uma explicação para tanta incompreensão, estavam intoxicados porque em vez de lhes servirem "Coelho aromatizado" alguém os enganou com um "Coelho à chefe" cozinhado por José Sócrates.

Pelo meio a Telefónica espanhola tentou comprar a "Vivo" sem perguntar se a queriam vender e Pedro Passos Coelho achou que era o momento para ir a Espanha mostrar aos nossos vizinhas de que se ele fosse primeiro-ministro até lhes vendia as Ilhas Berlengas, para lhes garantir como somos simpáticos serviu-lhes um "Coelho à Valenciana".

Alguém lhe disse que ainda ia a tempo de dissolver o parlamento antes de Cavaco Silva ficar prisioneiro das eleições presidenciais passou a defender que o OE que estava previsto para daqui a uns tempos fosse antecipado para data anterior a 9 de Setembro e ou era um "Coelho à nossa moda" ou iriam para eleições onde seria servido "Coelho com molho de tomate".

A tentativa falhou e Passos Coelho ficou a comer sozinho, enredado numa estratégia cheia de contradições e hoje foi ao Palácio de Belém onde lhe terá sido servido um "Coelho com vinho tinto" que o deixará suficientemente atordoado para se esquecer de tudo o que disse e defendeu e deixar passar um orçamento com tudo o que ele não queria. Mas dificilmente saberemos qual terá sido o pato presidencial ainda que possamos imaginar Cavaco Silva a dizer-lhe "vá menino, coma a Sopa de Coelho". Certo certo, é que os seus apoiantes mais íntimos vão queixar-se de que me Belém o líder comeu "Coelho com molho Vilão".

Por este andar vamos acabar por ter de comer "Coelho assado no forno".

Publicada por Jumento
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