Pensei em impor taxas moderadoras na IVG” 18.09.2008 -
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Pensei em impor taxas moderadoras na IVG” 18.09.2008 -
Pensei em impor taxas moderadoras na IVG”
18.09.2008 - 21h57 A.C , C.G.
Taxas na cirurgia serviram para preparar opinião pública para mudança de financiamento, diz Correia de Campos.
Está arrependido de ter criado taxas moderadoras para os internamentos e cirurgias? A medida foi penalizadora para a sua imagem e reconhece agora que trouxe poucos benefícios...
Sem dúvida, e há uma desproporção entre a medida e o resultado em termos financeiros. Mas não a adoptei para ter benefícios imediatos. Adoptei-a para começar a preparar a opinião pública para uma mudança de financiamento do SNS. Nessa altura, não sabia se conseguia equilibrar as contas.
Se pudesse voltar atrás, teria insistido na medida?
Se pudesse voltar atrás nas mesmas circunstâncias... No momento em que decisão foi tomada, não sabia que ia conseguir equilibrar as contas. E mais: todos os sinais indicavam que não seríamos capazes. E fomos, fomos capazes de conter a despesa.
Mas acha que vai ser necessário que os cidadãos paguem mais pela saúde?
Não sei, acho que vamos chegar ao fim desta legislatura sem isso. Pensei seriamente em impor taxas moderadoras na interrupção voluntária da gravidez [existe isenção]. Só não o fiz, porque isso implicava uma mudança legislativa mais profunda.
Porquê?
O argumento é o da comparação com as alternativas. No privado, as interrupções de gravidez custam 50 vezes mais do que a taxa moderadora e, em Espanha, 40 vezes mais. Mas também equacionei a possibilidade de acabar com as taxas na cirurgia do ambulatório e do internamento. Só não o fiz por coerência.
18.09.2008 - 21h57 A.C , C.G.
Taxas na cirurgia serviram para preparar opinião pública para mudança de financiamento, diz Correia de Campos.
Está arrependido de ter criado taxas moderadoras para os internamentos e cirurgias? A medida foi penalizadora para a sua imagem e reconhece agora que trouxe poucos benefícios...
Sem dúvida, e há uma desproporção entre a medida e o resultado em termos financeiros. Mas não a adoptei para ter benefícios imediatos. Adoptei-a para começar a preparar a opinião pública para uma mudança de financiamento do SNS. Nessa altura, não sabia se conseguia equilibrar as contas.
Se pudesse voltar atrás, teria insistido na medida?
Se pudesse voltar atrás nas mesmas circunstâncias... No momento em que decisão foi tomada, não sabia que ia conseguir equilibrar as contas. E mais: todos os sinais indicavam que não seríamos capazes. E fomos, fomos capazes de conter a despesa.
Mas acha que vai ser necessário que os cidadãos paguem mais pela saúde?
Não sei, acho que vamos chegar ao fim desta legislatura sem isso. Pensei seriamente em impor taxas moderadoras na interrupção voluntária da gravidez [existe isenção]. Só não o fiz, porque isso implicava uma mudança legislativa mais profunda.
Porquê?
O argumento é o da comparação com as alternativas. No privado, as interrupções de gravidez custam 50 vezes mais do que a taxa moderadora e, em Espanha, 40 vezes mais. Mas também equacionei a possibilidade de acabar com as taxas na cirurgia do ambulatório e do internamento. Só não o fiz por coerência.
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