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Centro Champalimaud

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Out 04, 2010 7:53 am

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Centro Champalimaud quer tratar doentes do SNS

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Fundação e Estado estão em negociações para novo espaço integrar rede nacional

O Centro de Investigação da Fundação Champalimaud está a trabalhar num acordo com o Estado para tratar doentes oncológicos do Serviço Nacional de Saúde. Mas as portas também estão abertas a pacientes estrangeiros. As primeiras consultas e primeiros tratamentos serão feitos em Abril já no novo espaço criado na zona ribeirinha de Pedrouços, junto à Torre de Belém, em Lisboa. O investimento inicial foi de cem milhões de euros, mas para o ano está prevista uma injecção de 19 milhões de euros.

"Não é nossa intenção limitar o acesso ao centro apenas a doentes com grandes capacidades económicas. Existem neste momento conversações com o objectivo de não excluir desse acesso os beneficiários do Serviço Nacional de Saúde. Quanto a doentes estrangeiros, naturalmente, também não queremos recusar o seu acesso", explica ao DN Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud.

Ainda com alguns meses pela frente para a contratação de alguns dos melhores investigadores e médicos do mundo em oncologia, o objectivo do centro é dar uma oportunidade única a doentes em Portugal de acederem às últimas inovações na área do cancro. Para já através do hospital de dia, mas está nos planos da fundação a construção, ao lado do centro, de uma unidade de internamento em 2015.

As primeiras consultas de oncologia estão previstas para Abril. O centro assegurou o contributo de quatro clínicos oncologistas principais, mas as equipas vão crescer. "O número de médicos/investigadores - porque todos os médicos dedicarão metade do seu tempo à investigação - será superior ao que seria estritamente necessário ao trabalho clínico, exactamente por causa desse facto. É claro que irá sempre acompanhar o ritmo da actividade clínica do centro", justifica a responsável e ex-ministra da Saúde.

Um dos argumentos de peso do centro é não só os elementos contratados mas também a possibilidade que dão a estes clínicos de dedicar metade do seu tempo de trabalho à investigação. "Essa característica distingue-nos e é um factor diferenciador num universo muito competitivo", reconhece Leonor Beleza, que não hesita em afirmar que este projecto irá colocar Portugal como país pioneiro na área da experimentação e dos ensaios clínicos.

O investimento inicial foi de cem milhões de euros, dez milhões dos quais em compra de maquinaria pesada, como a máquina de ressonância magnética instalada no piso subterrâneo do edifício principal do complexo e que servirá para tratar doentes de todas áreas oncológicas . Mas para o ano, revela a presidente da Fundação Champalimaud, está previsto um investimento "de 19 milhões de euros" na área da investigação e do tratamento do cancro.

O projecto inicial focar-se-á nos cancros da pele, do pulmão, digestivo, reprodutivo, urológico e da mama. Este último será, aliás, a primeira unidade a arrancar. O centro tem capacidade para receber entre 350 e 400 médicos/investigadores. Cerca de 120 dedicados à neurociência, que no futuro poderá ir além das bancadas do laboratório.

"Vamos começar com uma plataforma clínica na área do cancro. Mas há a intenção firme de que mais tarde o mesmo aconteça nas neurociências", adiantou Leonor Beleza, referindo que "o Centro Champalimaud irá certamente criar emprego e dar oportunidades a médicos, técnicos e auxiliares. Como é evidente, o número total será em função das necessidades e ritmo de crescimento".

A criação deste projecto só foi possível graças à doação, em testamento, de António Champalimaud. O empresário doou 500 milhões de euros, uma pequena parte da sua enorme fortuna, com o objectivo traçado de Portugal apostar na investigação médica.

Mas é preciso continuar a alimentar o fundo, quer seja através de actividades próprias - consultas, exploração do restaurante e áreas públicas do centro - quer com bolsas nacionais e internacionais.

"A qualidade da nossa investigação, a excelência dos nossos médicos e investigadores serão factores decisivos para contrariar adversidades e situações mais difíceis em termos económicos", afirma a presidente da fundação, convicta de que a crise financeira mundial não será um entrave aos projectos definidos

In DN

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