Médio Oriente: Palestinianos querem definir fronteiras durante eventual prolongamento da moratória israelita sobre os colonatos
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Médio Oriente: Palestinianos querem definir fronteiras durante eventual prolongamento da moratória israelita sobre os colonatos
Médio Oriente: Palestinianos querem definir fronteiras durante eventual prolongamento da moratória israelita sobre os colonatos
Jerusalem, Israel 07/10/2010 (AP)
Um dirigente palestiniano de topo disse hoje que a Autoridade Palestiniana aceitaria uma proposta dos Estados Unidos a Israel para o prolongamento da moratória da construção nos colonatos judaicos.
O negociador palestiniano Nabil Shaath disse hoje à Associated Press que os palestinianos aceitam a proposta dos EUA de estender por 60 dias a moratória, na condição de as fronteiras finais entre Israel e a Palestina serem negociadas neste período de tempo.
Se as fronteiras ficarem definidas, Israel poderá recomeçar a construção nos territórios que mantenha e pará-la nas terras palestinianas.
“Aceitamos uma moratória de dois meses, na condição de, no fim desse período, se alcançar um acordo sobre a questão das fronteiras”, disse Shaath, acrescentando que, se não houver qualquer acordo, “esta moratória deverá ser prolongada”.
Israel também manifestou disposição para um compromisso, com o seu embaixador nos EUA a confirmar, pela primeira vez, que os norte-americanos ofereceram “incentivos” para o governo de Benjamin Netanyahu prolongar a moratória recentemente expirada.
A questão dos colonatos judaicos na Cisjordânia tem ameaçado a continuidade das negociações diretas de paz, que foram lançadas há apenas um mês, na Casa Branca.
Os palestinianos disseram que abandonavam a negociações se Israel retomasse a construção nas terras reclamadas pelos palestinianos para um futuro Estado.
A Liga Árabe, que se reúne este fim de semana, deve recomendar o apoio a qualquer decisão que os palestinianos tomem.
Uma resolução a defender o fim das negociações seria um severo desenvolvimento negativo, mas os diplomatas esperam uma declaração ambígua, que deixe espaço para o compromisso.
Por princípio, os palestinianos exigem a paragem total de toda a colonização, com o argumento de que a sua continuação significa que Israel não está com seriedade nas negociações de paz, mas admitem que o seu lado está preparado para aceitar o congelamento parcial observado por Israel nos últimos 10 meses.
Cerca de 300 mil colonos já vivem na Cisjordânia, para além dos 180 mil que vivem em Jerusalém-Leste, áreas estas reclamadas pelos palestinianos, que querem fazer de Jerusalém-Leste a sua capital.
Netanyahu tem dito que a moratória aos colonatos, que expirou a 26 de setembro, não será prolongada.
Com o seu governo dominado por extremistas favoráveis à colonização, atos contra os colonos poderiam resultar numa crise política e possivelmente até na fratura da coligação e na queda do governo.
Mas, ao mesmo tempo, Netanyahu depara-se com uma forte pressão dos EUA para manter as negociações em curso.
Em entrevista divulgada no site do Washington Post na Internet, o embaixador israelita nos EUA, Michael Oren, confirma que Washington ofereceu “incentivos” para Israel prolongar a moratória.
Não elaborou sobre o tema, mas outros dirigentes israelitas têm dito que o pacote oferecido pode ir desde o apoio diplomático dos EUA nas Nações Unidas a novos fornecimentos de armas, passando pelo apoio a questões chave nas negociações de paz.
Jerusalem, Israel 07/10/2010 (AP)
Um dirigente palestiniano de topo disse hoje que a Autoridade Palestiniana aceitaria uma proposta dos Estados Unidos a Israel para o prolongamento da moratória da construção nos colonatos judaicos.
O negociador palestiniano Nabil Shaath disse hoje à Associated Press que os palestinianos aceitam a proposta dos EUA de estender por 60 dias a moratória, na condição de as fronteiras finais entre Israel e a Palestina serem negociadas neste período de tempo.
Se as fronteiras ficarem definidas, Israel poderá recomeçar a construção nos territórios que mantenha e pará-la nas terras palestinianas.
“Aceitamos uma moratória de dois meses, na condição de, no fim desse período, se alcançar um acordo sobre a questão das fronteiras”, disse Shaath, acrescentando que, se não houver qualquer acordo, “esta moratória deverá ser prolongada”.
Israel também manifestou disposição para um compromisso, com o seu embaixador nos EUA a confirmar, pela primeira vez, que os norte-americanos ofereceram “incentivos” para o governo de Benjamin Netanyahu prolongar a moratória recentemente expirada.
A questão dos colonatos judaicos na Cisjordânia tem ameaçado a continuidade das negociações diretas de paz, que foram lançadas há apenas um mês, na Casa Branca.
Os palestinianos disseram que abandonavam a negociações se Israel retomasse a construção nas terras reclamadas pelos palestinianos para um futuro Estado.
A Liga Árabe, que se reúne este fim de semana, deve recomendar o apoio a qualquer decisão que os palestinianos tomem.
Uma resolução a defender o fim das negociações seria um severo desenvolvimento negativo, mas os diplomatas esperam uma declaração ambígua, que deixe espaço para o compromisso.
Por princípio, os palestinianos exigem a paragem total de toda a colonização, com o argumento de que a sua continuação significa que Israel não está com seriedade nas negociações de paz, mas admitem que o seu lado está preparado para aceitar o congelamento parcial observado por Israel nos últimos 10 meses.
Cerca de 300 mil colonos já vivem na Cisjordânia, para além dos 180 mil que vivem em Jerusalém-Leste, áreas estas reclamadas pelos palestinianos, que querem fazer de Jerusalém-Leste a sua capital.
Netanyahu tem dito que a moratória aos colonatos, que expirou a 26 de setembro, não será prolongada.
Com o seu governo dominado por extremistas favoráveis à colonização, atos contra os colonos poderiam resultar numa crise política e possivelmente até na fratura da coligação e na queda do governo.
Mas, ao mesmo tempo, Netanyahu depara-se com uma forte pressão dos EUA para manter as negociações em curso.
Em entrevista divulgada no site do Washington Post na Internet, o embaixador israelita nos EUA, Michael Oren, confirma que Washington ofereceu “incentivos” para Israel prolongar a moratória.
Não elaborou sobre o tema, mas outros dirigentes israelitas têm dito que o pacote oferecido pode ir desde o apoio diplomático dos EUA nas Nações Unidas a novos fornecimentos de armas, passando pelo apoio a questões chave nas negociações de paz.
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