FMI: EUA pedem mais fiscalização das taxas de câmbio, Europa teme ficar sub-representada com reforma
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FMI: EUA pedem mais fiscalização das taxas de câmbio, Europa teme ficar sub-representada com reforma
FMI: EUA pedem mais fiscalização das taxas de câmbio, Europa teme ficar sub-representada com reforma
Lisboa, 09 out (Lusa) - Os Estados Unidos da América (EUA) apelaram hoje ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito da assembleia anual a decorrer em Washington, para que avance com reformas ao nível da fiscalização das taxas de câmbio dos Estados membros.
“O FMI deve reforçar as medidas de fiscalização das políticas sobre as taxas de câmbio e das práticas de acumulação de reservas”, defendeu o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, perante a instância responsável pelas grandes orientações do FMI.
O secretário do Tesouro disse que os EUA reconhecem que a acumulação de reservas como medida de precaução é apropriada “até um certo ponto” e pode “ter ajudado algumas economias emergentes a controlar os efeitos negativos da crise financeira recente”.
“No entanto, uma acumulação excessiva de reservas à escala mundial conduz a distorções graves no sistema monetário e financeiro internacional e inibe o processo de ajustamento internacional” entre as taxas de câmbio, preveniu Timothy Geithner.
Os Estados Unidos consideram como “demasiado bloqueado” o processo necessário para que o FMI chame à atenção um Estado membro cuja moeda é manifestamente e deliberadamente desvalorizada.
Os norte-americanos acusam a China de travar a valorização da sua moeda, o yuan, comprando moeda estrangeira.
De acordo com os dados do FMI, a 30 de junho Pequim detinha as maiores reservas de moeda do mundo, com quase 30 por cento do total mundial, 2447 milhões de dólares.
No mesmo dia em que os americanos pedem o reforço da fiscalização das taxas de câmbio, os europeus alertaram para a eventualidade de uma reforma no seio do FMI os deixar sub-representados.
Os 187 Estados membros da instituição deverão acordar até ao final de janeiro numa revisão das contribuições de cada país, as quotas-partes, às quais estão ligadas os direitos de voto.
“A revisão deve assegurar que nenhum país fica pior representado depois da reforma do que estava antes, e que nenhum país sobre-representado se torne sub-representado”, afirmou o ministro belga das Finanças, Didier Reynders, em nome da União Europeia, presidida pela Bélgica, perante a Comissão Monetária e Financeira Internacional, entidade encarregue de estabelecer as orientações políticas do FMI.
“De modo a que as mudanças das quotas-partes funcionem, todos os países sobre-representados devem contribuir para a transferência, sendo que eles não devem ficar sub-representados por causa da reforma”, disse, por seu lado, perante a mesma instância, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn.
Os países europeus dominam largamente os direitos de voto no seio do FMI e a reforma das quotas-partes implementada em 2008, que reduziria a sua influência, não chegou a entrar em vigor, por falta das necessárias ratificações parlamentares.
Lisboa, 09 out (Lusa) - Os Estados Unidos da América (EUA) apelaram hoje ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito da assembleia anual a decorrer em Washington, para que avance com reformas ao nível da fiscalização das taxas de câmbio dos Estados membros.
“O FMI deve reforçar as medidas de fiscalização das políticas sobre as taxas de câmbio e das práticas de acumulação de reservas”, defendeu o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, perante a instância responsável pelas grandes orientações do FMI.
O secretário do Tesouro disse que os EUA reconhecem que a acumulação de reservas como medida de precaução é apropriada “até um certo ponto” e pode “ter ajudado algumas economias emergentes a controlar os efeitos negativos da crise financeira recente”.
“No entanto, uma acumulação excessiva de reservas à escala mundial conduz a distorções graves no sistema monetário e financeiro internacional e inibe o processo de ajustamento internacional” entre as taxas de câmbio, preveniu Timothy Geithner.
Os Estados Unidos consideram como “demasiado bloqueado” o processo necessário para que o FMI chame à atenção um Estado membro cuja moeda é manifestamente e deliberadamente desvalorizada.
Os norte-americanos acusam a China de travar a valorização da sua moeda, o yuan, comprando moeda estrangeira.
De acordo com os dados do FMI, a 30 de junho Pequim detinha as maiores reservas de moeda do mundo, com quase 30 por cento do total mundial, 2447 milhões de dólares.
No mesmo dia em que os americanos pedem o reforço da fiscalização das taxas de câmbio, os europeus alertaram para a eventualidade de uma reforma no seio do FMI os deixar sub-representados.
Os 187 Estados membros da instituição deverão acordar até ao final de janeiro numa revisão das contribuições de cada país, as quotas-partes, às quais estão ligadas os direitos de voto.
“A revisão deve assegurar que nenhum país fica pior representado depois da reforma do que estava antes, e que nenhum país sobre-representado se torne sub-representado”, afirmou o ministro belga das Finanças, Didier Reynders, em nome da União Europeia, presidida pela Bélgica, perante a Comissão Monetária e Financeira Internacional, entidade encarregue de estabelecer as orientações políticas do FMI.
“De modo a que as mudanças das quotas-partes funcionem, todos os países sobre-representados devem contribuir para a transferência, sendo que eles não devem ficar sub-representados por causa da reforma”, disse, por seu lado, perante a mesma instância, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn.
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