EUA/Eleições: Dez luso-americanos disputam reeleição no Estado “mais português” do país
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EUA/Eleições: Dez luso-americanos disputam reeleição no Estado “mais português” do país
EUA/Eleições: Dez luso-americanos disputam reeleição no Estado “mais português” do país
Nova Iorque, 01 nov (Lusa) – Em Rhode Island, o estado mais pequeno dos Estados Unidos e com maior percentagem de luso-americanos, concorrem à reeleição na terça feira oito candidatos de origem portuguesa na Assembleia Estadual e dois no Senado, entre os quais a presidente, Teresa Paiva Weed.
Este pequeno estado com pouco mais de um milhão de habitantes, que o Censo de 2010 diz ter a maior percentagem de luso-americanos de todo país, confronta-se atualmente com altos índices de desemprego e elevadas taxas prediais e por isso vê com expetativa as corridas dos luso-americanos.
Um deles é Daniel Ponte, com raízes nos Açores, que procura a reeleição para um lugar no Senado, e que já fez história ao ser eleito em 1998 nas listas do partido Democrata com apenas 20 anos, o senador mais novo de sempre em Rhode Island.
Embora esta seja já a sua sétima campanha e as sondagens lhe sejam favoráveis, colocando-o à frente do republicano David Sullivan, Daniel da Ponte disse à Lusa que nada está decidido até ao fecho das urnas, e por isso continua a trabalhar mesmo no fim de semana.
“Temos feito campanha porta a porta e a impressão que tiro dos contactos com as pessoas é que elas vão votar em mim mais uma vez”, diz à Lusa.
No entanto, o jovem Senador estadual tem consciência de que esta eleição pode ser desfavorável aos democratas tendo em conta a situação económica que se vive atualmente no país, e particularmente no seu estado, onde o desemprego está acima da média nacional, atingindo os 11,5 por cento.
Com o êxodo da indústria manufatureira para a China ou México, Ponte diz que a mão de obra não qualificada, de que vivem muitos emigrantes portugueses, se viu no desemprego sem grandes possibilidades de voltar a ter trabalho, uma vez que hoje Rhode Island é sobretudo um estado com empregos na área de serviços.
O senador diz que tem proposto legislação para requalificar estes trabalhadores e abrir portas ao investimento nas energias renováveis e na nova economia verde, mas reconhece que a tarefa não é fácil.
“Tentamos explicar às pessoas as razões desta crise e o porquê das coisas terem acontecido e ao mesmo tempo sermos honestos com as pessoas dizendo-lhes que o nosso trabalho continua e que não chegámos a esta situação de um momento para o outro, por isso também não vamos sair tão depressa”, diz o senador.
Daniel Ponte sabe que a campanha republicana contra o Presidente Obama poderá prejudicar os candidatos democratas, mas lembra que durante dois mandatos os republicanos controlaram não só a administração como o Congresso e o Senado.
“Hoje parece que eles (republicanos) têm muitas ideias do que querem ou não fazer pelo o país, mas durante oito anos tiveram essa oportunidade e nada fizeram, por isso as pessoas não se devem esquecer que “este Presidente e o novo Congresso democrata encontraram um país com muitos problemas”.
”Espero que as pessoas não tenham memória curta, pois o partido Democrata só está no poder há pouco mais de ano e meio”, lembra.
Nova Iorque, 01 nov (Lusa) – Em Rhode Island, o estado mais pequeno dos Estados Unidos e com maior percentagem de luso-americanos, concorrem à reeleição na terça feira oito candidatos de origem portuguesa na Assembleia Estadual e dois no Senado, entre os quais a presidente, Teresa Paiva Weed.
Este pequeno estado com pouco mais de um milhão de habitantes, que o Censo de 2010 diz ter a maior percentagem de luso-americanos de todo país, confronta-se atualmente com altos índices de desemprego e elevadas taxas prediais e por isso vê com expetativa as corridas dos luso-americanos.
Um deles é Daniel Ponte, com raízes nos Açores, que procura a reeleição para um lugar no Senado, e que já fez história ao ser eleito em 1998 nas listas do partido Democrata com apenas 20 anos, o senador mais novo de sempre em Rhode Island.
Embora esta seja já a sua sétima campanha e as sondagens lhe sejam favoráveis, colocando-o à frente do republicano David Sullivan, Daniel da Ponte disse à Lusa que nada está decidido até ao fecho das urnas, e por isso continua a trabalhar mesmo no fim de semana.
“Temos feito campanha porta a porta e a impressão que tiro dos contactos com as pessoas é que elas vão votar em mim mais uma vez”, diz à Lusa.
No entanto, o jovem Senador estadual tem consciência de que esta eleição pode ser desfavorável aos democratas tendo em conta a situação económica que se vive atualmente no país, e particularmente no seu estado, onde o desemprego está acima da média nacional, atingindo os 11,5 por cento.
Com o êxodo da indústria manufatureira para a China ou México, Ponte diz que a mão de obra não qualificada, de que vivem muitos emigrantes portugueses, se viu no desemprego sem grandes possibilidades de voltar a ter trabalho, uma vez que hoje Rhode Island é sobretudo um estado com empregos na área de serviços.
O senador diz que tem proposto legislação para requalificar estes trabalhadores e abrir portas ao investimento nas energias renováveis e na nova economia verde, mas reconhece que a tarefa não é fácil.
“Tentamos explicar às pessoas as razões desta crise e o porquê das coisas terem acontecido e ao mesmo tempo sermos honestos com as pessoas dizendo-lhes que o nosso trabalho continua e que não chegámos a esta situação de um momento para o outro, por isso também não vamos sair tão depressa”, diz o senador.
Daniel Ponte sabe que a campanha republicana contra o Presidente Obama poderá prejudicar os candidatos democratas, mas lembra que durante dois mandatos os republicanos controlaram não só a administração como o Congresso e o Senado.
“Hoje parece que eles (republicanos) têm muitas ideias do que querem ou não fazer pelo o país, mas durante oito anos tiveram essa oportunidade e nada fizeram, por isso as pessoas não se devem esquecer que “este Presidente e o novo Congresso democrata encontraram um país com muitos problemas”.
”Espero que as pessoas não tenham memória curta, pois o partido Democrata só está no poder há pouco mais de ano e meio”, lembra.
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