O “Estado paralelo” de que fala Catroga
Página 1 de 1
O “Estado paralelo” de que fala Catroga
O “Estado paralelo” de que fala Catroga
O trabalho coordenado por Vital Moreira, a que fiz alusão aqui (1), dá uma visão muito aproximada dos institutos públicos criados em Portugal. Tratando-se de dados existentes em 31 de Dezembro de 2000, o relatório não abrange os institutos que, entretanto, tenham sido extintos. Este aspecto é particularmente relevante no que respeita a institutos criados durante o Estado Novo: o relatório indica serem apenas 22, porque, entretanto, dezenas deles foram extintos.
Agora, observe-se os dois gráficos e veja-se como o “técnico” Eduardo Catroga, ministro das Finanças de Cavaco, sabe-a toda e não se deixou atrapalhar pela realidade, quando disse que se sentiu aturdido pela existência de um “Estado paralelo” cheio de “gorduras”:
Publicado por Miguel Abrantes
(1) Quando ouvi Eduardo Catroga a dizer, com a maior desfaçatez, que tinha encontrado um “Estado paralelo” a rebentar de gorduras por todo o lado, lembrei-me de um estudo de Vital Moreira sobre os institutos públicos. Procurei-o — eu sabia que o tinha — e lá o encontrei neste fim-de-semana alargado. Logo que digitalize dois gráficos que constam do estudo, publicá-los-ei para podermos comparar “gorduras” e “Estados paralelos” — num período em que Eduardo Catroga passou pelo Terreiro do Paço.
O trabalho coordenado por Vital Moreira, a que fiz alusão aqui (1), dá uma visão muito aproximada dos institutos públicos criados em Portugal. Tratando-se de dados existentes em 31 de Dezembro de 2000, o relatório não abrange os institutos que, entretanto, tenham sido extintos. Este aspecto é particularmente relevante no que respeita a institutos criados durante o Estado Novo: o relatório indica serem apenas 22, porque, entretanto, dezenas deles foram extintos.
Agora, observe-se os dois gráficos e veja-se como o “técnico” Eduardo Catroga, ministro das Finanças de Cavaco, sabe-a toda e não se deixou atrapalhar pela realidade, quando disse que se sentiu aturdido pela existência de um “Estado paralelo” cheio de “gorduras”:
Publicado por Miguel Abrantes
(1) Quando ouvi Eduardo Catroga a dizer, com a maior desfaçatez, que tinha encontrado um “Estado paralelo” a rebentar de gorduras por todo o lado, lembrei-me de um estudo de Vital Moreira sobre os institutos públicos. Procurei-o — eu sabia que o tinha — e lá o encontrei neste fim-de-semana alargado. Logo que digitalize dois gráficos que constam do estudo, publicá-los-ei para podermos comparar “gorduras” e “Estados paralelos” — num período em que Eduardo Catroga passou pelo Terreiro do Paço.
Viriato- Pontos : 16657
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos