Media: Governo está "disponível para refletir" sobre racionalização do capital do Estado na RTP e Lusa
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Media: Governo está "disponível para refletir" sobre racionalização do capital do Estado na RTP e Lusa
Media: Governo está "disponível para refletir" sobre racionalização do capital do Estado na RTP e Lusa
Lisboa, 05 nov (Lusa) - O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou hoje que o Governo está "disponível para refletir" sobre a racionalização do capital do Estado na RTP e na agência Lusa, empresas de comunicação social ligadas ao Estado.
"Estamos disponíveis para refletir e até partilhar a reflexão sobre se haverá formas que permitam criar uma racionalidade mais acrescida à participação do capital do Estado no setor público de comunicação social", disse Jorge Lacão aos jornalistas no final de uma audição na especialidade no âmbito do Orçamento do Estado para 2011.
No Parlamento, o ministro havia afirmado que o Governo tem em estudo "soluções de agregação" que possam garantir "racionalidade e economia de custos" entre a RTP e a Lusa.
Aos jornalistas, Lacão não adiantou mais detalhes sobre a ideia, sublinhando que esta "não foi a apresentação de qualquer novo modelo", antes o trazer à discussão uma nova possibilidade de "sinergias" entre ambas as empresas do setor empresarial do Estado.
"Não escondo que poderá haver sinergias entre aquilo que é a rede de atividades da agência noticiosa [Lusa] e da RTP que eventualmente se poderiam compensar numa maior qualificição da atividade noticiosa no nosso país", disse.
As declarações do ministro no Parlamento levantaram dúvidas na deputada do Bloco de Esquerda Catarina Martins, que assinalou que a RTP é pública e a agência de notícias Lusa tem capitais privados.
A deputada questionou Jorge Lacão sobre se o Governo pondera "vender capitais da RTP" de modo a que a mesma deixe de ser uma "empresa pública", visão que o ministro contrariou reiterando a defesa do serviço público.
À direita, o deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares abordou a política salarial da RTP, questionando o ministro se achava "justo e razoável que numa altura de crise" os contribuentes paguem mais, nomeadamente por via do aumento da taxa do audiovisual, quando existem ordenados na RTP na ordem dos "15 mil euros por mês".
Lacão respondeu que o "esforço pedido aos portugueses relativamente ao seu serviço público de rádio e televisão" é "significativamente menor" do que o pedido noutros países europeus.
O ministro com a pasta da comunicação social referiu ainda que a política salarial já vem de anos passados, mas mostrou abertura para reflectir sobre alterações salariais "num quadro de racionalização de esforço do Estado".
Lisboa, 05 nov (Lusa) - O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou hoje que o Governo está "disponível para refletir" sobre a racionalização do capital do Estado na RTP e na agência Lusa, empresas de comunicação social ligadas ao Estado.
"Estamos disponíveis para refletir e até partilhar a reflexão sobre se haverá formas que permitam criar uma racionalidade mais acrescida à participação do capital do Estado no setor público de comunicação social", disse Jorge Lacão aos jornalistas no final de uma audição na especialidade no âmbito do Orçamento do Estado para 2011.
No Parlamento, o ministro havia afirmado que o Governo tem em estudo "soluções de agregação" que possam garantir "racionalidade e economia de custos" entre a RTP e a Lusa.
Aos jornalistas, Lacão não adiantou mais detalhes sobre a ideia, sublinhando que esta "não foi a apresentação de qualquer novo modelo", antes o trazer à discussão uma nova possibilidade de "sinergias" entre ambas as empresas do setor empresarial do Estado.
"Não escondo que poderá haver sinergias entre aquilo que é a rede de atividades da agência noticiosa [Lusa] e da RTP que eventualmente se poderiam compensar numa maior qualificição da atividade noticiosa no nosso país", disse.
As declarações do ministro no Parlamento levantaram dúvidas na deputada do Bloco de Esquerda Catarina Martins, que assinalou que a RTP é pública e a agência de notícias Lusa tem capitais privados.
A deputada questionou Jorge Lacão sobre se o Governo pondera "vender capitais da RTP" de modo a que a mesma deixe de ser uma "empresa pública", visão que o ministro contrariou reiterando a defesa do serviço público.
À direita, o deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares abordou a política salarial da RTP, questionando o ministro se achava "justo e razoável que numa altura de crise" os contribuentes paguem mais, nomeadamente por via do aumento da taxa do audiovisual, quando existem ordenados na RTP na ordem dos "15 mil euros por mês".
Lacão respondeu que o "esforço pedido aos portugueses relativamente ao seu serviço público de rádio e televisão" é "significativamente menor" do que o pedido noutros países europeus.
O ministro com a pasta da comunicação social referiu ainda que a política salarial já vem de anos passados, mas mostrou abertura para reflectir sobre alterações salariais "num quadro de racionalização de esforço do Estado".
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