FMI: Portugal ganha mais peso na instituição depois de reforma que privilegia economias emergentes
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FMI: Portugal ganha mais peso na instituição depois de reforma que privilegia economias emergentes
FMI: Portugal ganha mais peso na instituição depois de reforma que privilegia economias emergentes
Portugal ganhou mais peso no FMI e foi um dos poucos países desenvolvidos a aumentar a sua quota de votação depois da reforma da instituição aprovada sexta-feira, que altera a repartição de poderes no organismo.
A reforma, que reforça significativamente os poderes dos países emergentes e em desenvolvimento, entre os quais se destacam a China, a Índia e o Brasil, traduziu-se num ligeiro aumento da quota correspondente a Portugal.
Portugal subiu sete lugares no ranking, passando de 46º para 39 na tabela, segundo as listas consultadas pela Agência Lusa.
Assim, e depois da reforma aprovada na sexta feira, a quota de Portugal passou de 0,406 para 0,432 por cento. Já Espanha viu aumentada significativamente a sua quota, passando de 1,4 para 2 por cento.
Para calcular a quota de um país – que mede a capacidade de voto e a contribuição financeira ao organismo – usam-se variáveis como a abertura económica e o PIB nacional.
Esta reforma reconhece diretamente a alteração da dinâmica internacional das economias globais e, em particular, o crescente peso das economias emergentes.
China é a grande vencedora da reforma que, devido ao seu maior peso na economia global sobe de novo para 3º no ranking dos 20 países com mais influência no FMI (uma lista que continua a ser liderada pelos Estados Unidos e Japão).
Também o Brasil regista um grande aumento, passando de 17º para décima, com a Índia a subir de 13º para 8º, num ranking onde se estreia a Coreia do Sul (16º) e a Turquia (20º).
A reforma aprovada na sexta feira pela direção do FMI ocorre uma semana antes dos líderes do G-20 se voltarem a encontrar, em Seul, para debater medidas para fortalecer a débil recuperação económica mundial.
“É uma reforma histórica para o FMI”, afirmou na sexta feira Domenique Strauss-Kahn, secretário geral do organismo.
“Em conjunto esta é uma grande mudança nas quotas e, em paralelo, nos poderes de votação. É um aumento importante da voz e da representação dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento”, afirmou aos jornalistas.
A lista dos 20 mais, considerou, reconhece os Estados Unidos, o Japão, os quatro principais países europeus e os quatro BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China), o que “reflete adequadamente o ranking da economia global”.
Em termos gerais a reforma traduz-se numa transferência de mais de 6 por cento na quota para os mercados emergentes e em desenvolvimento.
Essa mudança é paga, na sua maioria, pela redução do peso das economias avançadas e de alguns países produtores de petróleo, sendo que 110 países ganham ou aumentam a sua quota e, entre estes 102 são economias emergentes ou em desenvolvimento.
Portugal está, por isso, entre os oito países desenvolvidos que ou mantém ou aumentam a sua quota.
A reforma abrange ainda alterações à composição do conselho de administração do FMI, com as economias europeias avançadas a terem menos lugares, determinando que a partir de agora todos os diretores executivos serão eleitos.
Portugal ganhou mais peso no FMI e foi um dos poucos países desenvolvidos a aumentar a sua quota de votação depois da reforma da instituição aprovada sexta-feira, que altera a repartição de poderes no organismo.
A reforma, que reforça significativamente os poderes dos países emergentes e em desenvolvimento, entre os quais se destacam a China, a Índia e o Brasil, traduziu-se num ligeiro aumento da quota correspondente a Portugal.
Portugal subiu sete lugares no ranking, passando de 46º para 39 na tabela, segundo as listas consultadas pela Agência Lusa.
Assim, e depois da reforma aprovada na sexta feira, a quota de Portugal passou de 0,406 para 0,432 por cento. Já Espanha viu aumentada significativamente a sua quota, passando de 1,4 para 2 por cento.
Para calcular a quota de um país – que mede a capacidade de voto e a contribuição financeira ao organismo – usam-se variáveis como a abertura económica e o PIB nacional.
Esta reforma reconhece diretamente a alteração da dinâmica internacional das economias globais e, em particular, o crescente peso das economias emergentes.
China é a grande vencedora da reforma que, devido ao seu maior peso na economia global sobe de novo para 3º no ranking dos 20 países com mais influência no FMI (uma lista que continua a ser liderada pelos Estados Unidos e Japão).
Também o Brasil regista um grande aumento, passando de 17º para décima, com a Índia a subir de 13º para 8º, num ranking onde se estreia a Coreia do Sul (16º) e a Turquia (20º).
A reforma aprovada na sexta feira pela direção do FMI ocorre uma semana antes dos líderes do G-20 se voltarem a encontrar, em Seul, para debater medidas para fortalecer a débil recuperação económica mundial.
“É uma reforma histórica para o FMI”, afirmou na sexta feira Domenique Strauss-Kahn, secretário geral do organismo.
“Em conjunto esta é uma grande mudança nas quotas e, em paralelo, nos poderes de votação. É um aumento importante da voz e da representação dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento”, afirmou aos jornalistas.
A lista dos 20 mais, considerou, reconhece os Estados Unidos, o Japão, os quatro principais países europeus e os quatro BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China), o que “reflete adequadamente o ranking da economia global”.
Em termos gerais a reforma traduz-se numa transferência de mais de 6 por cento na quota para os mercados emergentes e em desenvolvimento.
Essa mudança é paga, na sua maioria, pela redução do peso das economias avançadas e de alguns países produtores de petróleo, sendo que 110 países ganham ou aumentam a sua quota e, entre estes 102 são economias emergentes ou em desenvolvimento.
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A reforma abrange ainda alterações à composição do conselho de administração do FMI, com as economias europeias avançadas a terem menos lugares, determinando que a partir de agora todos os diretores executivos serão eleitos.
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