"Portugal colocou a fasquia muito alta"
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"Portugal colocou a fasquia muito alta"
"Portugal colocou a fasquia muito alta"
Margarida Vaqueiro Lopes
O presidente norte-americano falou no final da Cimeira da NATO, em Lisboa.
Barack Obama referiu hoje, em conferência de imprensa, a grave crise económica mundial, salientando que é um problema de todos e que tem que ser 'atacado' por todos.
O presidente dos EUA sublinhou que sabe que "todos os europeus têm interesse em que os Estados Unidos cresçam mais rápido", tendo em conta a actual conjuntura e a dependência mútua entre os EUA e os países do 'Velho Continente'.
Este deverá ser, aliás, um dos temas discutidos na Cimeira EUA-UE, que sucede à da NATO que já encerrou, em Lisboa. Depois de a Reserva Federal norte-americana ter anunciado que vai comprar 600 mil milhões de dólares em dívida pública norte-americana, numa das medidas inseridas na estratégia a que os americanos chamam de 'quantitative easing', a Europa alertou para o impacto desta decisão na desvalorização do dólar face à moeda comunitária.
No entanto, Obama garante que tudo está a ser feito de forma a melhorar a economia, assumido e tendo consciência das consequências: "Todos sabem que o que acontece nos EUA tem um impacto na Europa", afirmou o presidente.
E reforçou que nas suas prioridades estão a criação de empregos nos EUA e o crescimento económico do país, que continua a lutar contra uma elevada taxa de desemprego (9,6% em Outubro) e com a profunda recessão.
Isto na mesma altura em que o líder norte-americano voltou a elogiar os esforços de Portugal na luta contra a crise, tal como já tinha feito ontem, durante o seu discurso no Palácio de S. Bento.
Barack Obama sublinhou ainda o histórico acordo com a Rússia, que, notam os especialistas, foi em muito facilitado pelas boas relações que o presidente norte-americano estabeleceu com o seu homólogo de Moscovo. Obama aplaudiu a parceria estratégica, e notou que "vemos a Rússia como um parceiro e não como um inimigo".
E deixou também o aviso de que ainda não é hora de a NATO desistir do armamento nuclear, sublinhando que mesmo dentro do contexto NATO, a sua principal missão como presidente dos EUA é "garantir a segurança de todos os Americanos".
E, como tal, disse o presidente, "é isso que vou fazer até ocupar este cargo", garantiu.
Naquela que foi, provavelmente, a sua última conferência de imprensa em Portugal, o presidente da maior economia do mundo referiu ainda que o seu país será o próximo a acolher uma Cimeira da Aliança Atlântica, em 2012, aproveitando para deixar elogios à organização portuguesa:
"Portugal colocou a fasquia muito alta, tomei notas, e vamos tentar estar ao mesmo nível e com a mesma hospitalidade".
Margarida Vaqueiro Lopes
O presidente norte-americano falou no final da Cimeira da NATO, em Lisboa.
Barack Obama referiu hoje, em conferência de imprensa, a grave crise económica mundial, salientando que é um problema de todos e que tem que ser 'atacado' por todos.
O presidente dos EUA sublinhou que sabe que "todos os europeus têm interesse em que os Estados Unidos cresçam mais rápido", tendo em conta a actual conjuntura e a dependência mútua entre os EUA e os países do 'Velho Continente'.
Este deverá ser, aliás, um dos temas discutidos na Cimeira EUA-UE, que sucede à da NATO que já encerrou, em Lisboa. Depois de a Reserva Federal norte-americana ter anunciado que vai comprar 600 mil milhões de dólares em dívida pública norte-americana, numa das medidas inseridas na estratégia a que os americanos chamam de 'quantitative easing', a Europa alertou para o impacto desta decisão na desvalorização do dólar face à moeda comunitária.
No entanto, Obama garante que tudo está a ser feito de forma a melhorar a economia, assumido e tendo consciência das consequências: "Todos sabem que o que acontece nos EUA tem um impacto na Europa", afirmou o presidente.
E reforçou que nas suas prioridades estão a criação de empregos nos EUA e o crescimento económico do país, que continua a lutar contra uma elevada taxa de desemprego (9,6% em Outubro) e com a profunda recessão.
Isto na mesma altura em que o líder norte-americano voltou a elogiar os esforços de Portugal na luta contra a crise, tal como já tinha feito ontem, durante o seu discurso no Palácio de S. Bento.
Barack Obama sublinhou ainda o histórico acordo com a Rússia, que, notam os especialistas, foi em muito facilitado pelas boas relações que o presidente norte-americano estabeleceu com o seu homólogo de Moscovo. Obama aplaudiu a parceria estratégica, e notou que "vemos a Rússia como um parceiro e não como um inimigo".
E deixou também o aviso de que ainda não é hora de a NATO desistir do armamento nuclear, sublinhando que mesmo dentro do contexto NATO, a sua principal missão como presidente dos EUA é "garantir a segurança de todos os Americanos".
E, como tal, disse o presidente, "é isso que vou fazer até ocupar este cargo", garantiu.
Naquela que foi, provavelmente, a sua última conferência de imprensa em Portugal, o presidente da maior economia do mundo referiu ainda que o seu país será o próximo a acolher uma Cimeira da Aliança Atlântica, em 2012, aproveitando para deixar elogios à organização portuguesa:
"Portugal colocou a fasquia muito alta, tomei notas, e vamos tentar estar ao mesmo nível e com a mesma hospitalidade".
Viriato- Pontos : 16657
Re: "Portugal colocou a fasquia muito alta"
.
Colocou e conseguiu o êxito almejado, a começar pelo que se decidiu e a acabar na turbulência nula, que tem caracterizado sempre estas cimeiras, noutros países.
Alguém dizia ontem, que Sócrates só tinha razões para sorrir...
"Portugal colocou a fasquia muito alta, tomei notas, e vamos tentar estar ao mesmo nível e com a mesma hospitalidade".
Colocou e conseguiu o êxito almejado, a começar pelo que se decidiu e a acabar na turbulência nula, que tem caracterizado sempre estas cimeiras, noutros países.
Alguém dizia ontem, que Sócrates só tinha razões para sorrir...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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