Porque não será notícia de 1ª página???
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Porque não será notícia de 1ª página???
Doentes do SNS foram comparados com os das melhores unidades do mundo
Em quatro anos houve uma redução de 4,4% nas mortes de doentes internados nos hospitais públicos. As maiores reduções registaram-se nas doenças infecciosas, incluindo a sida, pediátricas, doenças do metabolismos e neurológicas. Melhor qualidade na informação e mais cuidados nos procedimentos médicos terão feito a diferença.
"Entre 2005 e 2009, verificou-se para o total dos internamento uma diminuição nas mortes em cerca de 4,4%, tendo como comparação os resultados se os doentes tivessem sido tratados em hospitais dos EUA", diz ao DN Carlos Costa, da Escola Nacional de Saúde Pública. O termo de comparação deve-se ao facto de os Estados Unidos terem 38 hospitais no ranking dos 50 melhores do mundo.
Segundo o responsável pelo ranking anual dos melhores hospitais públicos do País, os resultados devem-se a uma melhoria na qualidade de informação disponível e no cumprimento mais cuidados das normas médicas. "Podia haver mortes que não eram esperadas porque a qualidade da informação não era boa. Houve um ganho em qualidade. Alguns hospitais melhoraram aspectos como ter uma listagem de procedimentos nos blocos operatórios. Em muitas situações pode haver listas que não estavam normalizadas ou que não estavam a ser cumpridas", explica.
Olhando para as doenças, as que registaram as maiores reduções na mortalidade de 2005 a 2009 foram as doenças infecciosas, incluindo a sida, em cerca de 26%; pediátricas, em 24%; e as doenças endócrinas e metabólicas, com cerca de 22% de diminuição de mortalidade. Também os problemas neurológicos (16%), hematológicos (11%), cardiovasculares (9%) e respiratórios (3%) tiveram resultados positivos.
"São ganhos reais. São pessoas com as mesmas doenças que há uns anos morriam e que agora se salvam. Por exemplo, numa situação de enfarte, a tecnologia permite salvar a vida da pessoa, sem se diminuir a qualidade de vida", exemplifica Carlos Costa, que deixa críticas à falta de prevenção em muitas situações.
"É preciso saber mais sobre os problemas e qual o tempo adequado para se actuar de forma a garantir um controlo dos factores de risco, fazer um diagnóstico precoce e prestar cuidados. E o nosso tempo está baralhado. Ou não intervimos ou fazemo-lo já numa fase muito avançada da doença. Há muito espaço para termos mais ganhos em saúde", defende.
Carlos Costa, que se assume como um defensor do Serviço Nacional de Saúde, considera que há um problema de gestão e concorrência desleal nas unidades públicas. "Não é nada normal que um profissional preste serviço numa instituição pública e noutra privada. Sustento que o médico deva ser contratado por uma só instituição e que esta tenha capacidade negocial. Há um problema de gestão sério e concorrência desleal."
Sempre que alguma coisa corre mal na área da saúde (e não só), é notícia de 1ª págima. Ainda se lembram dos célebres partos em ambulância que dava 30 minutos de telejornal? Pois esta também merecia algum destaque. Mas não vende. É a chamada pulhice jornalística....
Em quatro anos houve uma redução de 4,4% nas mortes de doentes internados nos hospitais públicos. As maiores reduções registaram-se nas doenças infecciosas, incluindo a sida, pediátricas, doenças do metabolismos e neurológicas. Melhor qualidade na informação e mais cuidados nos procedimentos médicos terão feito a diferença.
"Entre 2005 e 2009, verificou-se para o total dos internamento uma diminuição nas mortes em cerca de 4,4%, tendo como comparação os resultados se os doentes tivessem sido tratados em hospitais dos EUA", diz ao DN Carlos Costa, da Escola Nacional de Saúde Pública. O termo de comparação deve-se ao facto de os Estados Unidos terem 38 hospitais no ranking dos 50 melhores do mundo.
Segundo o responsável pelo ranking anual dos melhores hospitais públicos do País, os resultados devem-se a uma melhoria na qualidade de informação disponível e no cumprimento mais cuidados das normas médicas. "Podia haver mortes que não eram esperadas porque a qualidade da informação não era boa. Houve um ganho em qualidade. Alguns hospitais melhoraram aspectos como ter uma listagem de procedimentos nos blocos operatórios. Em muitas situações pode haver listas que não estavam normalizadas ou que não estavam a ser cumpridas", explica.
Olhando para as doenças, as que registaram as maiores reduções na mortalidade de 2005 a 2009 foram as doenças infecciosas, incluindo a sida, em cerca de 26%; pediátricas, em 24%; e as doenças endócrinas e metabólicas, com cerca de 22% de diminuição de mortalidade. Também os problemas neurológicos (16%), hematológicos (11%), cardiovasculares (9%) e respiratórios (3%) tiveram resultados positivos.
"São ganhos reais. São pessoas com as mesmas doenças que há uns anos morriam e que agora se salvam. Por exemplo, numa situação de enfarte, a tecnologia permite salvar a vida da pessoa, sem se diminuir a qualidade de vida", exemplifica Carlos Costa, que deixa críticas à falta de prevenção em muitas situações.
"É preciso saber mais sobre os problemas e qual o tempo adequado para se actuar de forma a garantir um controlo dos factores de risco, fazer um diagnóstico precoce e prestar cuidados. E o nosso tempo está baralhado. Ou não intervimos ou fazemo-lo já numa fase muito avançada da doença. Há muito espaço para termos mais ganhos em saúde", defende.
Carlos Costa, que se assume como um defensor do Serviço Nacional de Saúde, considera que há um problema de gestão e concorrência desleal nas unidades públicas. "Não é nada normal que um profissional preste serviço numa instituição pública e noutra privada. Sustento que o médico deva ser contratado por uma só instituição e que esta tenha capacidade negocial. Há um problema de gestão sério e concorrência desleal."
Sempre que alguma coisa corre mal na área da saúde (e não só), é notícia de 1ª págima. Ainda se lembram dos célebres partos em ambulância que dava 30 minutos de telejornal? Pois esta também merecia algum destaque. Mas não vende. É a chamada pulhice jornalística....
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