Ouro: Jóias roubadas em Portugal estão à venda nas ourivesarias da Roménia
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Ouro: Jóias roubadas em Portugal estão à venda nas ourivesarias da Roménia
Ouro: Jóias roubadas em Portugal estão à venda nas ourivesarias da Roménia - Associação Nacional de Ourives
O presidente da Associação Nacional de Ourives e Relojoeiros (ANOR), António Santos, denunciou hoje que jóias roubadas em Portugal são colocadas à venda nas ourivesarias da Roménia e criticou a “inércia” das autoridades competentes.
“Já desde 2008 que vimos denunciando que jóias roubadas em Portugal são postas à venda nas ourivesarias da Roménia, muitas vezes sem sequer se darem ao trabalho de retirarem as etiquetas dos comerciantes portugueses, mas ninguém faz nada para pôr cobro a isto”, disse, à Lusa o presidente da ANOR.
Segundo António Santos, a associação já deu conta desta situação à polícia e aos ministérios da Economia e das Finanças.
“Dizem que se vai ver, mas a verdade é que não se vê nada. O que se vê é que os assaltos a ourivesarias se repetem todos os dias, isso sim”, criticou.
Na sexta feira, a Ourivesaria Freitas, em Viana do Castelo, foi visitada por três “clientes” – duas mulheres e um homem –, que o proprietário do estabelecimento, Manuel Freitas, garante serem da Roménia, que conseguiram ludibriar a vigilância dos funcionários e levaram peças em ouro no valor de 11 mil euros.
Manuel Freitas lembrou que muitas das jóias roubadas em Portugal aparecem à venda nas ourivesarias da Roménia, muitas vezes com ainda com as etiquetas dos empresários nacionais, e apelou à intervenção das embaixadas dos dois países.
“Só gostaria de saber se o senhor embaixador de Portugal na Roménia e o senhor embaixador da Roménia em Portugal tomaram alguma iniciativa, pois como se sabe a Roménia pertence à Comunidade Europeia. Se não tomaram, é bom que tomem. Depois queixam-se do Presidente da República Francesa e da onda de xenofobia que está a alastrar por esta Europa fora”, disse, à Lusa Manuel Freitas.
Segundo contou, na sexta feira aqueles “clientes” mandaram embrulhar dois colares, duas pulseiras, um par de brincos à rainha em ouro e seis peças de prata em filigrana.
“Ao apresentar as vendas a dinheiro no valor aproximado de 11 mil euros, o jovem começou a contar o dinheiro, que só chegava aos 5.500 euros. Pediu para guardar o saco, dizendo que demorariam 10 minutos para trazer o resto do dinheiro”, referiu.
Não mais apareceram e quando mais tarde os funcionários abriram o saco só lá estavam os embrulhos das peças em prata, tendo desaparecido “como por arte mágica” todo o ouro.
Desde que foi vítima de um violento assalto à mão armada, em setembro de 2007, a Ourivesaria Freitas começou a atender os clientes à porta fechada, sendo que quem quiser entrar tem de tocar primeiro na campainha, para ser desde logo alvo de uma primeira “triagem” por parte dos funcionários.
Manuel Freitas garante que, na sexta feira, logo que os três indivíduos entraram, mobilizou os seus três empregados disponíveis “para estarem atentos ao mais pequeno pormenor”, ficando o próprio proprietário atrás do monitor.
Mesmo assim, os indivíduos conseguiram iludir a vigilância, “usando artes muito sofisticadas”.
A Agência Lusa tentou obter um comentário junto da Embaixada da Roménia em Portugal mas, até ao momento, não foi possível.
O presidente da Associação Nacional de Ourives e Relojoeiros (ANOR), António Santos, denunciou hoje que jóias roubadas em Portugal são colocadas à venda nas ourivesarias da Roménia e criticou a “inércia” das autoridades competentes.
“Já desde 2008 que vimos denunciando que jóias roubadas em Portugal são postas à venda nas ourivesarias da Roménia, muitas vezes sem sequer se darem ao trabalho de retirarem as etiquetas dos comerciantes portugueses, mas ninguém faz nada para pôr cobro a isto”, disse, à Lusa o presidente da ANOR.
Segundo António Santos, a associação já deu conta desta situação à polícia e aos ministérios da Economia e das Finanças.
“Dizem que se vai ver, mas a verdade é que não se vê nada. O que se vê é que os assaltos a ourivesarias se repetem todos os dias, isso sim”, criticou.
Na sexta feira, a Ourivesaria Freitas, em Viana do Castelo, foi visitada por três “clientes” – duas mulheres e um homem –, que o proprietário do estabelecimento, Manuel Freitas, garante serem da Roménia, que conseguiram ludibriar a vigilância dos funcionários e levaram peças em ouro no valor de 11 mil euros.
Manuel Freitas lembrou que muitas das jóias roubadas em Portugal aparecem à venda nas ourivesarias da Roménia, muitas vezes com ainda com as etiquetas dos empresários nacionais, e apelou à intervenção das embaixadas dos dois países.
“Só gostaria de saber se o senhor embaixador de Portugal na Roménia e o senhor embaixador da Roménia em Portugal tomaram alguma iniciativa, pois como se sabe a Roménia pertence à Comunidade Europeia. Se não tomaram, é bom que tomem. Depois queixam-se do Presidente da República Francesa e da onda de xenofobia que está a alastrar por esta Europa fora”, disse, à Lusa Manuel Freitas.
Segundo contou, na sexta feira aqueles “clientes” mandaram embrulhar dois colares, duas pulseiras, um par de brincos à rainha em ouro e seis peças de prata em filigrana.
“Ao apresentar as vendas a dinheiro no valor aproximado de 11 mil euros, o jovem começou a contar o dinheiro, que só chegava aos 5.500 euros. Pediu para guardar o saco, dizendo que demorariam 10 minutos para trazer o resto do dinheiro”, referiu.
Não mais apareceram e quando mais tarde os funcionários abriram o saco só lá estavam os embrulhos das peças em prata, tendo desaparecido “como por arte mágica” todo o ouro.
Desde que foi vítima de um violento assalto à mão armada, em setembro de 2007, a Ourivesaria Freitas começou a atender os clientes à porta fechada, sendo que quem quiser entrar tem de tocar primeiro na campainha, para ser desde logo alvo de uma primeira “triagem” por parte dos funcionários.
Manuel Freitas garante que, na sexta feira, logo que os três indivíduos entraram, mobilizou os seus três empregados disponíveis “para estarem atentos ao mais pequeno pormenor”, ficando o próprio proprietário atrás do monitor.
Mesmo assim, os indivíduos conseguiram iludir a vigilância, “usando artes muito sofisticadas”.
A Agência Lusa tentou obter um comentário junto da Embaixada da Roménia em Portugal mas, até ao momento, não foi possível.
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