Arábia Saudita
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Arábia Saudita
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Cirurgia do rei Abdullah lança debate da sucessão
por LUMENA RAPOSO
Hoje
A liderança do país árabe com as maiores reservas de petróleo do mundo é cada vez mais uma incógnita, numa altura em que ao Rei Abdullah se encontra internado nos EUA e o príncipe herdeiro e seu irmão.
Abdullah, o Rei saudita, foi quarta-feira operado, no Hospital Presbiteriano de Manhattan, em Nova Iorque, a uma "hérnia discal, acompanhada de hematoma". Tudo correu bem e o "guardião das duas santas mesquitas", como é frequentemente referido, está a convalescer sem problemas de maior, afirmam fontes ligadas à Embaixada da Arábia Saudita em Washington.
E tudo seria perfeito se Abdullah, de 86 anos, não tivesse a seu cargo os destinos do país que tem as maiores reservas de petróleo mundiais e que é um aliado estratégico do Ocidente numa zona tão volátil como é o Médio Oriente. E Abdullah sabe-o. Daí que, previdente, tenha tomado as suas precauções para que nada perturbe a estabilidade do país que dirige oficialmente desde 2005, e, por arrastamento, a região.
Antes de partir para os Estados Unidos para ser operado, Abdullah chamou a Riad o seu irmão e príncipe herdeiro Sultan, a quem entregou, temporariamente, o poder. Uma decisão que levou alguns sauditas - e muitos estrangeiros - a pensar que o Rei se encontra menos bem e que a sucessão poderia estar para breve e ser um problema. Mas a verdade parece mais assentar na forma como Abdullah gere os destinos do país fundado por seu pai, o rei Abdel Aziz (Ibn Saud) que morreu em 1953 e cujos filhos têm, desde então, assegurado sempre o trono.
Sultan bin Abdulaziz, de 84 anos, primeiro príncipe herdeiro e ministro da Defesa saudita, encontra-se fisicamente muito debilitado. Há mais de dois anos também ele foi operado nos Estados Unidos, presumivelmente a um cancro, e desde então tem estado a recuperar em Marrocos. Mas o seu estado de saúde não impediu que respondesse à chamada do seu Rei e irmão, tendo chegado a Riad na véspera da partida de Abdullah para os Estados Unidos.
Mas outro príncipe se perfila nos corredores da sucessão. Trata- -se do poderoso ministro do Interior, o príncipe Nayef, de 76 anos, e meio-irmão do Rei Abdullah que, em 2009, lhe deu o título de vice-primeiro--ministro, aproximando-o assim mais do trono tendo em conta a saúde do príncipe Sultan. A verdade, porém, é que, em termos de saúde, Naif também não está muito bem... O príncipe Salman bin Abdulaziz, governador de Riad, é ainda um outro candidato com que se pode contar.
Mas a verdade é que no Reino e fora dele muitos torcem por Abdullah. "Se ele continuar no poder por mais quatro anos, mais ninguém conseguirá anular as suas reformas; de contrário, temo que voltemos à estaca zero", afirmou um analista saudita ao Financial Times, referindo-se à actuação do Rei Abdullah: melhorou o estatuto da mulher e combateu a corrupção que grassava no Reino desde os anos 90.
A lei fundamental saudita de 1992 afirma que o poder é investido de acordo com a capacidade dos filhos e dos netos do falecido rei Abdul Aziz al Saud; isto é, só depois de os filhos do monarca fundador terem governado o Reino, então o ceptro passará para a nova geração - a dos netos. Assim, a sucessão saudita não tem levantado grandes questões. A família, no geral, não só se mantém unida como tira partido dessa união.
Não deixa, porém, de ser curioso que Abdullah tenha chamado o seu filho Mutaib, de 57 anos, para o substituir no comando da Guarda Nacional, a força de elite constituída por beduínos e que tem a seu cargo a segurança da Família Real. Para alguns analistas tratou-se de enviar uma espécie de mensagem à velha guarda para que comece a responsabilizar a nova geração.
In DN
Cirurgia do rei Abdullah lança debate da sucessão
por LUMENA RAPOSO
Hoje
A liderança do país árabe com as maiores reservas de petróleo do mundo é cada vez mais uma incógnita, numa altura em que ao Rei Abdullah se encontra internado nos EUA e o príncipe herdeiro e seu irmão.
Abdullah, o Rei saudita, foi quarta-feira operado, no Hospital Presbiteriano de Manhattan, em Nova Iorque, a uma "hérnia discal, acompanhada de hematoma". Tudo correu bem e o "guardião das duas santas mesquitas", como é frequentemente referido, está a convalescer sem problemas de maior, afirmam fontes ligadas à Embaixada da Arábia Saudita em Washington.
E tudo seria perfeito se Abdullah, de 86 anos, não tivesse a seu cargo os destinos do país que tem as maiores reservas de petróleo mundiais e que é um aliado estratégico do Ocidente numa zona tão volátil como é o Médio Oriente. E Abdullah sabe-o. Daí que, previdente, tenha tomado as suas precauções para que nada perturbe a estabilidade do país que dirige oficialmente desde 2005, e, por arrastamento, a região.
Antes de partir para os Estados Unidos para ser operado, Abdullah chamou a Riad o seu irmão e príncipe herdeiro Sultan, a quem entregou, temporariamente, o poder. Uma decisão que levou alguns sauditas - e muitos estrangeiros - a pensar que o Rei se encontra menos bem e que a sucessão poderia estar para breve e ser um problema. Mas a verdade parece mais assentar na forma como Abdullah gere os destinos do país fundado por seu pai, o rei Abdel Aziz (Ibn Saud) que morreu em 1953 e cujos filhos têm, desde então, assegurado sempre o trono.
Sultan bin Abdulaziz, de 84 anos, primeiro príncipe herdeiro e ministro da Defesa saudita, encontra-se fisicamente muito debilitado. Há mais de dois anos também ele foi operado nos Estados Unidos, presumivelmente a um cancro, e desde então tem estado a recuperar em Marrocos. Mas o seu estado de saúde não impediu que respondesse à chamada do seu Rei e irmão, tendo chegado a Riad na véspera da partida de Abdullah para os Estados Unidos.
Mas outro príncipe se perfila nos corredores da sucessão. Trata- -se do poderoso ministro do Interior, o príncipe Nayef, de 76 anos, e meio-irmão do Rei Abdullah que, em 2009, lhe deu o título de vice-primeiro--ministro, aproximando-o assim mais do trono tendo em conta a saúde do príncipe Sultan. A verdade, porém, é que, em termos de saúde, Naif também não está muito bem... O príncipe Salman bin Abdulaziz, governador de Riad, é ainda um outro candidato com que se pode contar.
Mas a verdade é que no Reino e fora dele muitos torcem por Abdullah. "Se ele continuar no poder por mais quatro anos, mais ninguém conseguirá anular as suas reformas; de contrário, temo que voltemos à estaca zero", afirmou um analista saudita ao Financial Times, referindo-se à actuação do Rei Abdullah: melhorou o estatuto da mulher e combateu a corrupção que grassava no Reino desde os anos 90.
A lei fundamental saudita de 1992 afirma que o poder é investido de acordo com a capacidade dos filhos e dos netos do falecido rei Abdul Aziz al Saud; isto é, só depois de os filhos do monarca fundador terem governado o Reino, então o ceptro passará para a nova geração - a dos netos. Assim, a sucessão saudita não tem levantado grandes questões. A família, no geral, não só se mantém unida como tira partido dessa união.
Não deixa, porém, de ser curioso que Abdullah tenha chamado o seu filho Mutaib, de 57 anos, para o substituir no comando da Guarda Nacional, a força de elite constituída por beduínos e que tem a seu cargo a segurança da Família Real. Para alguns analistas tratou-se de enviar uma espécie de mensagem à velha guarda para que comece a responsabilizar a nova geração.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Arábia Saudita
Penso que podiam chamar Bin Laden. Saudita, bom operacional, bom relacionamento com as elites desse país e, até dizem, que com os EUA. Pelo menos foram os seus professores e mentotres há unas anitos quando a União Soviética se afundava no pântano do Afeganistão. A família, conforme se podem relembrar, abandona os EUA após o 11 de Setembro, quando havia boicote aéreo.
Viriato- Pontos : 16657
"Organização secreta" pretendia depor regime
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"Organização secreta" pretendia depor regime
por Lusa
Ontem
As autoridades sauditas desmantelaram uma "organização secreta" de 16 pessoas, que, defendem, conspiravam para depor o regime, afirmaram hoje vários jornais sauditas.
O grupo, que inclui universitários, queria "aceder ao poder com a ajuda de serviços secretos estrangeiros", indicou sem mais pormenores o jornal Asharq al-Awsat, citando um porta-voz do ministério da Justiça.
Segundo o porta-voz, Abdallah Saadane, o grupo estava instalado em Jeddah, na costa ocidental da Arábia Saudita.
O grupo, que se auto-denominava "projecto de uma geração" terá recorrido a membros da Al-Qaeda no Iraque, que entraram no reino como peregrinos a Meca, com o objetivo de "espalhar o caos no país", assegurou.
O grupo também se dedicava à colecta de fundos a coberto de actividades caritativas, que posteriormente canalizava para "partidos suspeitos no estrangeiro", adiantou Saadane.
Alguns membros da organização foram detidos em Fevereiro último, depois da multiplicação de reuniões que se realizavam em Jeddah para planear ações de "forma a atingir a segurança e a incitar ao ódio contra as instituições", referiu a mesma fonte.
In DN
"Organização secreta" pretendia depor regime
por Lusa
Ontem
As autoridades sauditas desmantelaram uma "organização secreta" de 16 pessoas, que, defendem, conspiravam para depor o regime, afirmaram hoje vários jornais sauditas.
O grupo, que inclui universitários, queria "aceder ao poder com a ajuda de serviços secretos estrangeiros", indicou sem mais pormenores o jornal Asharq al-Awsat, citando um porta-voz do ministério da Justiça.
Segundo o porta-voz, Abdallah Saadane, o grupo estava instalado em Jeddah, na costa ocidental da Arábia Saudita.
O grupo, que se auto-denominava "projecto de uma geração" terá recorrido a membros da Al-Qaeda no Iraque, que entraram no reino como peregrinos a Meca, com o objetivo de "espalhar o caos no país", assegurou.
O grupo também se dedicava à colecta de fundos a coberto de actividades caritativas, que posteriormente canalizava para "partidos suspeitos no estrangeiro", adiantou Saadane.
Alguns membros da organização foram detidos em Fevereiro último, depois da multiplicação de reuniões que se realizavam em Jeddah para planear ações de "forma a atingir a segurança e a incitar ao ódio contra as instituições", referiu a mesma fonte.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Rei Abdullah internado para ser operado
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Rei Abdullah internado para ser operado
por Lusa
Hoje
O rei Abdullah da Arábia Saudita foi internado em Ryad para uma segunda operação à coluna, anunciou esta noite a agência oficial de notícias SPA.
O rei saudita, com 87 anos, já tinha realizado no ano passado duas operações nos Estados Unidos. "Devido a um relaxamento do ligamento de estabilização em torno da terceira vértebra", o rei Abdullah volta agora a ser operado, refere a agência
In DN
Rei Abdullah internado para ser operado
por Lusa
Hoje
O rei Abdullah da Arábia Saudita foi internado em Ryad para uma segunda operação à coluna, anunciou esta noite a agência oficial de notícias SPA.
O rei saudita, com 87 anos, já tinha realizado no ano passado duas operações nos Estados Unidos. "Devido a um relaxamento do ligamento de estabilização em torno da terceira vértebra", o rei Abdullah volta agora a ser operado, refere a agência
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morreu Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita
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Morreu Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita
Hoje
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Sultan ben Abdel Aziz, morreu, anunciou a cadeia de televisão norte-americana CNN, com base em informações reveladas por fontes anónimas do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Com 86 anos, o príncipe herdeiro, igualmente ministro da Defesa, encontrava-se nos Estados Unidos desde Junho para tratamentos médicos, tendo sido sujeito a uma cirurgia um mês depois.
Nos últimos anos, o príncipe Sultan, meio-irmão do rei Abdallah, ausentou-se do país durante largas temporadas devido ao estado de sua saúde debilitado.
De acordo com a cadeia de televisão Al Arabiya, citada pela EFE, Abdel Aziz faleceu num hospital em Nova Iorque.
In DN
Morreu Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita
Hoje
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Sultan ben Abdel Aziz, morreu, anunciou a cadeia de televisão norte-americana CNN, com base em informações reveladas por fontes anónimas do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Com 86 anos, o príncipe herdeiro, igualmente ministro da Defesa, encontrava-se nos Estados Unidos desde Junho para tratamentos médicos, tendo sido sujeito a uma cirurgia um mês depois.
Nos últimos anos, o príncipe Sultan, meio-irmão do rei Abdallah, ausentou-se do país durante largas temporadas devido ao estado de sua saúde debilitado.
De acordo com a cadeia de televisão Al Arabiya, citada pela EFE, Abdel Aziz faleceu num hospital em Nova Iorque.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Novo príncipe herdeiro será eleito por um conselho da família real
.
Novo príncipe herdeiro será eleito por um conselho da família real
por Lusa
Hoje
O novo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, que sucederá ao príncipe Sultan ben Abdel Aziz, que morreu hoje, nos Estados Unidos, será escolhido por um conselho restrito no seio da dinastia Al-Saoud, pela primeira vez na história do reino.
O príncipe Nayef ben Abdel Aziz, de 78 anos, ministro do Interior e meio-irmão do rei Abdallah, é considerado o próximo príncipe herdeiro, em razão da sua nomeação pelo rei, em Março de 2009, ao posto de segundo Vice-Primeiro-Ministro.
O "Conselho de Fidelidade" foi criado na sequência de uma reforma nas modalidades de sucessão, introduzidas em 2006, para assegurar uma transição pacífica do poder nessa monarquia ultra-conservadora do Golfo Pérsico, primeira potência petrolífera mundial.
Constituído por 35 príncipes e presidido pelo decano dos Al-Saoud, o príncipe Mechaal ben Abdel Aziz, um meio-irmão do rei Abdallah, este conselho tem o papel de designar o próximo príncipe herdeiro pela maioria dos seus membros.
Em virtude de um decreto real publicado em Outubro de 2006, o rei pode propor até três nomes para o posto de príncipe herdeiro, que pode ser rejeitado pelo conselho, que pode propor um outro candidato.
Se esse último não obter o aval do rei, o conselho elege, pela maioria dos votos, entre o seu próprio candidato e um candidato designado pelo rei, no prazo de um mês.
A designação do príncipe herdeiro é feita com discrição no seio da família real, que acaba por escolher o herdeiro do trono por consenso.
O príncipe herdeiro saudita, Sultan ben Abdel Aziz, que morreu hoje nos Estados Unidos, desempenhou um papel chave na Arábia Saudita durante mais de quatro décadas, estando à frente do Ministério da Defesa do país.
Abdel Aziz, meio-irmão do rei Abdallah, estava ausente da cena política nos últimos anos devido ao seu estado de saúde, necessitando frequentemente de estadias prolongadas no exterior para realizar tratamentos médicos.
In DN
Novo príncipe herdeiro será eleito por um conselho da família real
por Lusa
Hoje
O novo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, que sucederá ao príncipe Sultan ben Abdel Aziz, que morreu hoje, nos Estados Unidos, será escolhido por um conselho restrito no seio da dinastia Al-Saoud, pela primeira vez na história do reino.
O príncipe Nayef ben Abdel Aziz, de 78 anos, ministro do Interior e meio-irmão do rei Abdallah, é considerado o próximo príncipe herdeiro, em razão da sua nomeação pelo rei, em Março de 2009, ao posto de segundo Vice-Primeiro-Ministro.
O "Conselho de Fidelidade" foi criado na sequência de uma reforma nas modalidades de sucessão, introduzidas em 2006, para assegurar uma transição pacífica do poder nessa monarquia ultra-conservadora do Golfo Pérsico, primeira potência petrolífera mundial.
Constituído por 35 príncipes e presidido pelo decano dos Al-Saoud, o príncipe Mechaal ben Abdel Aziz, um meio-irmão do rei Abdallah, este conselho tem o papel de designar o próximo príncipe herdeiro pela maioria dos seus membros.
Em virtude de um decreto real publicado em Outubro de 2006, o rei pode propor até três nomes para o posto de príncipe herdeiro, que pode ser rejeitado pelo conselho, que pode propor um outro candidato.
Se esse último não obter o aval do rei, o conselho elege, pela maioria dos votos, entre o seu próprio candidato e um candidato designado pelo rei, no prazo de um mês.
A designação do príncipe herdeiro é feita com discrição no seio da família real, que acaba por escolher o herdeiro do trono por consenso.
O príncipe herdeiro saudita, Sultan ben Abdel Aziz, que morreu hoje nos Estados Unidos, desempenhou um papel chave na Arábia Saudita durante mais de quatro décadas, estando à frente do Ministério da Defesa do país.
Abdel Aziz, meio-irmão do rei Abdallah, estava ausente da cena política nos últimos anos devido ao seu estado de saúde, necessitando frequentemente de estadias prolongadas no exterior para realizar tratamentos médicos.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Arábia Saudita
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Arábia Saudita escolhe príncipe herdeiro mais liberal
por Helena Tecedeiro
Hoje
O Rei Abdullah da Arábia Saudita nomeou o seu meio-irmão Salman, de 76 anos, como príncipe herdeiro, depois da morte de Nayef bin Abdel Aziz, anunicou a televisão estatal Al-Ekhbariyah.
O monarca saudita nomeou Salman como "príncipe herdeiro e vice-primeiro-ministro", mantendo-o simultaneamente no cargo de ministro da Defesa. Abdullah, de 88 anos, escolheu ainda o príncipe Ahmed, outros dos seus meios-irmãos, para ministro do Interior, cargo ocupado pela anterior príncipe herdeiro, Nayef, morto no sábado, na Suíça, aos 78 anos.
Governador de Riade desde 1962, Salman chegara ao Governo em outubro, após a morte do anterior príncipe herdeiro Sultan, que ocupava a pasta da Defesa numa das principais potências petrolíferas do mundo. Considerado como mais liberal do que Nayef, é apontado como um homem pragmático.
Tal como Sultan e Nayef, também Salman faz parte dos sete de Sudairi, os filhos da mulher preferida do rei Abdel Aziz, fundador da Arábia Saudita e primeiro monarca do país. Até hoje sucederam-lhe cinco dos filhos e a tradição dita que o irmão mais velho seja o sucessor no trono de um país ultraconservador onde as mulheres continuam proibidas de conduzir e só nas municipais de 2015 poderão votar pela primeira vez.
A morte do segundo príncipe herdeiro em oito meses está agora a levantar questões sobre esta forma de sucessão .E muitos analistas sugerem que a família al-Saud deveria passar o poder para a geração seguinte.
In DN
Arábia Saudita escolhe príncipe herdeiro mais liberal
por Helena Tecedeiro
Hoje
O Rei Abdullah da Arábia Saudita nomeou o seu meio-irmão Salman, de 76 anos, como príncipe herdeiro, depois da morte de Nayef bin Abdel Aziz, anunicou a televisão estatal Al-Ekhbariyah.
O monarca saudita nomeou Salman como "príncipe herdeiro e vice-primeiro-ministro", mantendo-o simultaneamente no cargo de ministro da Defesa. Abdullah, de 88 anos, escolheu ainda o príncipe Ahmed, outros dos seus meios-irmãos, para ministro do Interior, cargo ocupado pela anterior príncipe herdeiro, Nayef, morto no sábado, na Suíça, aos 78 anos.
Governador de Riade desde 1962, Salman chegara ao Governo em outubro, após a morte do anterior príncipe herdeiro Sultan, que ocupava a pasta da Defesa numa das principais potências petrolíferas do mundo. Considerado como mais liberal do que Nayef, é apontado como um homem pragmático.
Tal como Sultan e Nayef, também Salman faz parte dos sete de Sudairi, os filhos da mulher preferida do rei Abdel Aziz, fundador da Arábia Saudita e primeiro monarca do país. Até hoje sucederam-lhe cinco dos filhos e a tradição dita que o irmão mais velho seja o sucessor no trono de um país ultraconservador onde as mulheres continuam proibidas de conduzir e só nas municipais de 2015 poderão votar pela primeira vez.
A morte do segundo príncipe herdeiro em oito meses está agora a levantar questões sobre esta forma de sucessão .E muitos analistas sugerem que a família al-Saud deveria passar o poder para a geração seguinte.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Primeira queixa contra Sarkozy após fim da imunidade
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Primeira queixa contra Sarkozy após fim da imunidade
por Lusa
Hoje
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi hoje visado numa queixa judicial, a primeira desde que terminou a sua imunidade presidencial, por violação do segredo de justiça.
Sarkozy, que esteve na presidência entre 2007 e 2012, pode ser processado desde sexta-feira passada, quando se completou um mês desde que abandonou o cargo.
A queixa foi apresentada por duas famílias de vítimas do atentado de 08 de maio de 2002 em Carachi, no Paquistão, em que morreram 11 empregados da Direção de construção naval francesa.
Os queixosos denunciaram os termos utilizados pela presidência num comunicado divulgado a 22 de setembro de 2011 sobre a investigação à vertente financeira do caso.
Nesse comunicado, a Presidência francesa afirmava nomeadamente que "no que diz respeito ao chamado caso de Carachi, o nome do chefe de Estado não surge em nenhum dos elementos do processo" e que "ele não foi citado por nenhuma testemunha ou autor do processo".
O comunicado foi divulgado pouco tempo depois da acusação de dois colaboradores de Nicolas Sarkozy, Thierry Gaubert e Nicolas Bazire.
Na queixa, as duas famílias consideraram que, ao divulgar o comunicado, o presidente violou o segredo de justiça e independência da autoridade judicial.
A investigação judicial procura esclarecer se França pagou comissões ilegais ao Paquistão para assegurar a venda de submarinos em 1994 e se a interrupção do pagamento pode ter estado na origem do atentado contra os franceses.
O caso assumiu contornos políticos depois de algumas testemunhas terem afirmado que parte das comissões pagas ao Paquistão foi devolvida a França para financiar a campanha presidencial de Édouard Balladur em 1994.
Na altura, Sarkozy era porta-voz da campanha de Balladur e ministro do Orçamento.
In DN
Primeira queixa contra Sarkozy após fim da imunidade
por Lusa
Hoje
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi hoje visado numa queixa judicial, a primeira desde que terminou a sua imunidade presidencial, por violação do segredo de justiça.
Sarkozy, que esteve na presidência entre 2007 e 2012, pode ser processado desde sexta-feira passada, quando se completou um mês desde que abandonou o cargo.
A queixa foi apresentada por duas famílias de vítimas do atentado de 08 de maio de 2002 em Carachi, no Paquistão, em que morreram 11 empregados da Direção de construção naval francesa.
Os queixosos denunciaram os termos utilizados pela presidência num comunicado divulgado a 22 de setembro de 2011 sobre a investigação à vertente financeira do caso.
Nesse comunicado, a Presidência francesa afirmava nomeadamente que "no que diz respeito ao chamado caso de Carachi, o nome do chefe de Estado não surge em nenhum dos elementos do processo" e que "ele não foi citado por nenhuma testemunha ou autor do processo".
O comunicado foi divulgado pouco tempo depois da acusação de dois colaboradores de Nicolas Sarkozy, Thierry Gaubert e Nicolas Bazire.
Na queixa, as duas famílias consideraram que, ao divulgar o comunicado, o presidente violou o segredo de justiça e independência da autoridade judicial.
A investigação judicial procura esclarecer se França pagou comissões ilegais ao Paquistão para assegurar a venda de submarinos em 1994 e se a interrupção do pagamento pode ter estado na origem do atentado contra os franceses.
O caso assumiu contornos políticos depois de algumas testemunhas terem afirmado que parte das comissões pagas ao Paquistão foi devolvida a França para financiar a campanha presidencial de Édouard Balladur em 1994.
Na altura, Sarkozy era porta-voz da campanha de Balladur e ministro do Orçamento.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Riade diz que evitou atentado da Al-Qaeda
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Riade diz que evitou atentado da Al-Qaeda
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje
A Arábia Saudita anunciou hoje que desmantelou duas células da Al-Qaeda e frustrou "ataques terroristas" que elas tinham preparado para Riade e Jeddah (oeste).
Num comunicado, o porta-voz do Ministério do Interior precisou que oito pessoas - dois sauditas e seis iemenitas - foram presos e estavam a preparar "ataques criminosos" visando as forças de segurança, cidadãos sauditas, estrangeiros e prédios públicos do reino.
De acordo com o comunicado, divulgado pela agência oficial SPA notícias, as autoridades indicaram que vigiaram durante muitos meses estes "elementos suspeitos relacionados com a organização desviante no estrangeiro", termo que designa a Al-Qaeda, na terminologia do reino.
Isto permitiu que as autoridades desmantelassem uma primeira célula na capital Riade, "que tinha preparado explosivos e os experimentava", segundo o comunicado, que indica que um dos membros da célula tinha sido "queimado e tinha dedos amputados" devido à manipulação de explosivos.
Confissões de membros desta célula levaram ao desmantelamento de uma segunda célula em Jeddah, a segunda maior cidade do país.
As autoridades sauditas desenvolveram de 2003 a 2006 uma luta sem tréguas contra os elementos da Al-Qaeda no país, prendendo centenas de ativistas e erradicando as células da rede, depois de enfrentarem uma onda de ataques contra instalações petrolíferas e alvos estrangeiros.
No entanto, a Al-Qaeda manteve-se ativa no vizinho Iémen, onde os ramos sauditas e iemenitas se fundiram em 2009 sob o nome de Al-Qaeda na Península Arábica, uma organização considerada pelos Estados Unidos como os braços mais ativos da rede terrorista internacional.
In DN
Riade diz que evitou atentado da Al-Qaeda
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje
A Arábia Saudita anunciou hoje que desmantelou duas células da Al-Qaeda e frustrou "ataques terroristas" que elas tinham preparado para Riade e Jeddah (oeste).
Num comunicado, o porta-voz do Ministério do Interior precisou que oito pessoas - dois sauditas e seis iemenitas - foram presos e estavam a preparar "ataques criminosos" visando as forças de segurança, cidadãos sauditas, estrangeiros e prédios públicos do reino.
De acordo com o comunicado, divulgado pela agência oficial SPA notícias, as autoridades indicaram que vigiaram durante muitos meses estes "elementos suspeitos relacionados com a organização desviante no estrangeiro", termo que designa a Al-Qaeda, na terminologia do reino.
Isto permitiu que as autoridades desmantelassem uma primeira célula na capital Riade, "que tinha preparado explosivos e os experimentava", segundo o comunicado, que indica que um dos membros da célula tinha sido "queimado e tinha dedos amputados" devido à manipulação de explosivos.
Confissões de membros desta célula levaram ao desmantelamento de uma segunda célula em Jeddah, a segunda maior cidade do país.
As autoridades sauditas desenvolveram de 2003 a 2006 uma luta sem tréguas contra os elementos da Al-Qaeda no país, prendendo centenas de ativistas e erradicando as células da rede, depois de enfrentarem uma onda de ataques contra instalações petrolíferas e alvos estrangeiros.
No entanto, a Al-Qaeda manteve-se ativa no vizinho Iémen, onde os ramos sauditas e iemenitas se fundiram em 2009 sob o nome de Al-Qaeda na Península Arábica, uma organização considerada pelos Estados Unidos como os braços mais ativos da rede terrorista internacional.
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Recusada passagem de avião com presidente do Sudão
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Recusada passagem de avião com presidente do Sudão
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
A Arábia Saudita recusou hoje a passagem pelo espaço aéreo saudita de um avião com o presidente do Sudão, Omar al-Bashir, a bordo, afirmou a presidência sudanesa.
O avião de Omar al-Bashir, que se dirigia à cerimónia de tomada de posse do novo Presidente do Irão, foi forçado a voltar para trás.
"As autoridades sauditas recusaram autorizar que o avião com o Presidente do Sudão a bordo passasse pelo espaço aéreo saudita", afirmou o assessor de imprensa da presidência sudanesa, Emad Sayed Ahmed.
A Arábia Saudita, um reino muçulmano sunita, mostrou em repetidas ocasiões inquietações face ao controverso programa nuclear do Irão, país onde os muçulmanos xiitas são a maioria.
Ahmed precisou que al-Bashir não se deslocava no habitual avião presidencial, mas que seguia a bordo de um avião de uma companhia saudita.
Cerca de dez líderes do Médio Oriente, incluindo o primeiro-ministro da Síria, são esperados hoje para a tomada de posse do novo presidente do Irão no Parlamento iraniano, segundo a imprensa iraniana.
In DN
Recusada passagem de avião com presidente do Sudão
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
A Arábia Saudita recusou hoje a passagem pelo espaço aéreo saudita de um avião com o presidente do Sudão, Omar al-Bashir, a bordo, afirmou a presidência sudanesa.
O avião de Omar al-Bashir, que se dirigia à cerimónia de tomada de posse do novo Presidente do Irão, foi forçado a voltar para trás.
"As autoridades sauditas recusaram autorizar que o avião com o Presidente do Sudão a bordo passasse pelo espaço aéreo saudita", afirmou o assessor de imprensa da presidência sudanesa, Emad Sayed Ahmed.
A Arábia Saudita, um reino muçulmano sunita, mostrou em repetidas ocasiões inquietações face ao controverso programa nuclear do Irão, país onde os muçulmanos xiitas são a maioria.
Ahmed precisou que al-Bashir não se deslocava no habitual avião presidencial, mas que seguia a bordo de um avião de uma companhia saudita.
Cerca de dez líderes do Médio Oriente, incluindo o primeiro-ministro da Síria, são esperados hoje para a tomada de posse do novo presidente do Irão no Parlamento iraniano, segundo a imprensa iraniana.
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