Opinião...Levámos mais uma surra em Bruxelas…?
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Opinião...Levámos mais uma surra em Bruxelas…?
Levámos mais uma surra em Bruxelas…?
30 Novembro2010 | 11:49
Camilo Lourenço - camilolourenco@gmail.com
OpiniãoLevámos mais uma surra em Bruxelas…?
OpiniãoNem seis semanas, quanto mais seis meses…
OpiniãoComo o Estado pode prejudicar os próximos stress tests
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A Comissão Europeia pulverizou ontem as previsões do Governo para o próximo ano.
O défice orçamental só será atingido se o Governo adoptar novas medidas de austeridade em 2011 (o de 2010 já só lá vai com dinheiro da PT). E a menos que o País adopte novas medidas de austeridade em 2012, o défice pulará para 5,1% (não esquecer que prometemos aos mercados 3%).
Antes de desatarmos a criticar a Comissão vale a pena recordar que nos últimos 12 meses tem acertado mais do que o Governo (então no défice orçamental…). E para 2011 há "indicadores" que mostram que a Comissão pode mesmo ter razão. Exemplos: o presidente do Hospital de Santa Maria disse ontem ao "DE" que é muito difícil cortar a despesa em 15%, em 2011. Ou seja, o ano ainda não começou e o orçamento da Saúde, uma das áreas de maior derrapagem em 2010, parece estar já desactualizado…
Mais: ontem ficámos a saber, por terceiros, que o ministro das Finanças se comprometeu em Bruxelas a fazer reformas em três áreas: Trabalho, Saúde e Transportes. Que reformas? Ninguém sabe. O ministro recusou-se a falar com jornalistas no final da reunião. Por não saber o que vai o Governo fazer naquelas áreas (as reformas foram-lhe impostas à última hora pelos seus pares, à semelhança do que aconteceu em Maio, quando ele e José Sócrates tiveram de engolir um défice de 7,3%, em vez dos 8,3% previstos no OE)? Se assim tiver sido, só nos podemos queixar de nós próprios: quem não antecipa problemas, preparando resposta para eles, leva com o que os outros impõem. Temos o que merecemos!
camilolourenco@gmail.com
30 Novembro2010 | 11:49
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A Comissão Europeia pulverizou ontem as previsões do Governo para o próximo ano.
O défice orçamental só será atingido se o Governo adoptar novas medidas de austeridade em 2011 (o de 2010 já só lá vai com dinheiro da PT). E a menos que o País adopte novas medidas de austeridade em 2012, o défice pulará para 5,1% (não esquecer que prometemos aos mercados 3%).
Antes de desatarmos a criticar a Comissão vale a pena recordar que nos últimos 12 meses tem acertado mais do que o Governo (então no défice orçamental…). E para 2011 há "indicadores" que mostram que a Comissão pode mesmo ter razão. Exemplos: o presidente do Hospital de Santa Maria disse ontem ao "DE" que é muito difícil cortar a despesa em 15%, em 2011. Ou seja, o ano ainda não começou e o orçamento da Saúde, uma das áreas de maior derrapagem em 2010, parece estar já desactualizado…
Mais: ontem ficámos a saber, por terceiros, que o ministro das Finanças se comprometeu em Bruxelas a fazer reformas em três áreas: Trabalho, Saúde e Transportes. Que reformas? Ninguém sabe. O ministro recusou-se a falar com jornalistas no final da reunião. Por não saber o que vai o Governo fazer naquelas áreas (as reformas foram-lhe impostas à última hora pelos seus pares, à semelhança do que aconteceu em Maio, quando ele e José Sócrates tiveram de engolir um défice de 7,3%, em vez dos 8,3% previstos no OE)? Se assim tiver sido, só nos podemos queixar de nós próprios: quem não antecipa problemas, preparando resposta para eles, leva com o que os outros impõem. Temos o que merecemos!
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