Crise: Portugal recuperará em dez anos se corrigir despesa e competitividade...
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Crise: Portugal recuperará em dez anos se corrigir despesa e competitividade...
Crise: Portugal recuperará em dez anos se corrigir despesa e competitividade - Augusto Mateus
O economista Augusto Mateus defendeu hoje que Portugal conseguirá recuperar da crise em dez anos se tiver coragem “de corrigir a despesa a mais e a competitividade a menos”.
Ao intervir hoje, em Lamego, nas Conferências do Douro Sul, Augusto Mateus explicou que tem de ser feita “uma correção sobre a despesa, é preciso gastar menos”, precisamente porque a crise atual “tem como base a despesa”.
“Gastávamos o que não tínhamos e para sair da crise vamos ter que gastar menos”, frisou.
Por outro lado, o antigo ministro da Economia considerou que Portugal vai ter de poupar mais, lembrando que “a taxa de poupança saltou de 20 por cento para oito por cento”.
Augusto Mateus questionou por que não foi lançado “um grande plano de colaboração dos cidadãos na salvação do país em matéria de emissão de obrigações do Tesouro, com uma taxa remuneratória bem mais baixa do que aquela que os mercados internacionais exigem”.
Desta forma, estar-se-ia a “ajudar os portugueses a fazerem um esforço bom para si próprios e bom para o país, substituindo a dívida externa pela dívida interna”.
Segundo o economista, para ultrapassar a crise “terá obviamente de haver um conjunto de medidas de austeridade”.
“Não há saída desta crise sem sacrifícios, mas não são os sacrifícios que fazem a saída da crise. Podemos estar a fazer sacrifícios que não representam a saída da crise. E não é a dimensão do sacrifício que dá a qualidade da medida de política tomada”, realçou.
Na sua opinião, o país está “lentamente a sair da crise”, mas “reina uma enorme desorientação por todo o lado, nomeadamente “nos responsáveis políticos e empresariais, nos professores, nos conferencistas e nos assistentes de conferências”.
“Porque o mundo mudou e nós todos percebemos que temos de mudar de vida, mas a maior parte ainda pensa que isso pode ser feito como alguns hábitos de condução nas estradas portuguesas: pode ser que dê”, lamentou.
A assistir à conferência estava o secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, que, no final, disse que é comum ver o diagnóstico da crise, mas o que falta, “regra geral, são soluções”.
“E o que nos falta também é cultivar a nossa autoestima, é criar climas de confiança”, sublinhou, considerando que se é certo que deve haver “uma dimensão prospetiva, cuidadosa, relativamente ao futuro”, a verdade é que não se pode “ignorar o presente”.
E garantiu que este é “um presente que está a fazer sair da crise”.
“Portugal, neste momento, mesmo antes do orçamento de 2011, mesmo antes de estar decretada uma qualquer recessão, chegará ao 31 de dezembro a crescer 1,3/1,4 por cento e com as exportações a serem o suporte desse crescimento, sendo certo que o déficit do comércio externo, que foi anunciado já ontem [quinta-feira], é o mais baixo desde 2004”, acrescentou.
O economista Augusto Mateus defendeu hoje que Portugal conseguirá recuperar da crise em dez anos se tiver coragem “de corrigir a despesa a mais e a competitividade a menos”.
Ao intervir hoje, em Lamego, nas Conferências do Douro Sul, Augusto Mateus explicou que tem de ser feita “uma correção sobre a despesa, é preciso gastar menos”, precisamente porque a crise atual “tem como base a despesa”.
“Gastávamos o que não tínhamos e para sair da crise vamos ter que gastar menos”, frisou.
Por outro lado, o antigo ministro da Economia considerou que Portugal vai ter de poupar mais, lembrando que “a taxa de poupança saltou de 20 por cento para oito por cento”.
Augusto Mateus questionou por que não foi lançado “um grande plano de colaboração dos cidadãos na salvação do país em matéria de emissão de obrigações do Tesouro, com uma taxa remuneratória bem mais baixa do que aquela que os mercados internacionais exigem”.
Desta forma, estar-se-ia a “ajudar os portugueses a fazerem um esforço bom para si próprios e bom para o país, substituindo a dívida externa pela dívida interna”.
Segundo o economista, para ultrapassar a crise “terá obviamente de haver um conjunto de medidas de austeridade”.
“Não há saída desta crise sem sacrifícios, mas não são os sacrifícios que fazem a saída da crise. Podemos estar a fazer sacrifícios que não representam a saída da crise. E não é a dimensão do sacrifício que dá a qualidade da medida de política tomada”, realçou.
Na sua opinião, o país está “lentamente a sair da crise”, mas “reina uma enorme desorientação por todo o lado, nomeadamente “nos responsáveis políticos e empresariais, nos professores, nos conferencistas e nos assistentes de conferências”.
“Porque o mundo mudou e nós todos percebemos que temos de mudar de vida, mas a maior parte ainda pensa que isso pode ser feito como alguns hábitos de condução nas estradas portuguesas: pode ser que dê”, lamentou.
A assistir à conferência estava o secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, que, no final, disse que é comum ver o diagnóstico da crise, mas o que falta, “regra geral, são soluções”.
“E o que nos falta também é cultivar a nossa autoestima, é criar climas de confiança”, sublinhou, considerando que se é certo que deve haver “uma dimensão prospetiva, cuidadosa, relativamente ao futuro”, a verdade é que não se pode “ignorar o presente”.
E garantiu que este é “um presente que está a fazer sair da crise”.
“Portugal, neste momento, mesmo antes do orçamento de 2011, mesmo antes de estar decretada uma qualquer recessão, chegará ao 31 de dezembro a crescer 1,3/1,4 por cento e com as exportações a serem o suporte desse crescimento, sendo certo que o déficit do comércio externo, que foi anunciado já ontem [quinta-feira], é o mais baixo desde 2004”, acrescentou.
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