Socialismo, por si só, não é solução para o fracasso do capitalismo...
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Socialismo, por si só, não é solução para o fracasso do capitalismo...
Venezuela: Socialismo, por si só, não é solução para o fracasso do capitalismo, defende Chavez
O presidente da Venezuela defendeu sexta-feira à noite, em Lisboa, a necessidade de se rever a arquitectura económica mundial", admitindo, porém, que o socialismo, por si só, "não é a solução para o fracasso do capitalismo".
Hugo Chavez, que chegou às últimas horas de sexta-feira a Lisboa, última etapa de uma digressão que o levou à China, Rússia e França, insistiu na ideia de um mundo "multipolar", em que os novos pólos emergentes também podem dar cartas na economia mundial.
Falando da necessidade de se criar um "mundo multipolar", numa altura em que o próprio presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, "já reconheceu o fracasso do capitalismo", Chavez, todavia, recusou arriscar que a solução é o socialismo.
"Há que rever a arquitectura económica mundial. Há que reformar a fundo", sustentou, reiterando que a questão da crise económica mundial "não se deve idealizar".
Para Chavez, a questão não se trata, assim, de dividir entre os sistemas socialista ou capitalista mas sim de "salvar" o mundo, razão pela qual criticou os Estados Unidos pela ausência de políticas de regulação.
"Haverá algum outro sistema que não tenha uma regulação? (Os Estados Unidos) Pretendem vender um sistema sem regulação? Bush já reconheceu o erro. O capitalismo é o reino da ganância", acrescentou.
"É necessário um equilíbrio geo-estratégico mundial. Há novos pólos a nascer e a desenvolver. A China, a Rússia, o Brasil, a América do Sul e a Europa do Sul. Estamos (a Venezuela) a cavalgar a onda dos acontecimentos mundiais e esta é a oportunidade para afastar aqueles que desejam um mundo unipolar", afirmou Chavez, aludindo, nesta última questão, aos Estados Unidos.
O presidente venezuelano desdramatizou, por outro lado, a realização de exercícios navais militares conjuntos com a Rússia no Mar das Caraíbas, sublinhando que não se trata de uma provocação aos Estados Unidos.
"É no Mar das Caraíbas e esse mar não pertence aos Estados Unidos, excepto uma parcela da região, em Porto Rico", disse Chavez, destacando que a Venezuela já efectuou idênticas manobras com as marinhas da Holanda, Brasil e Argentina.
Ainda sobre esta questão, Chavez, que foi recebido no aeroporto pelo ministro das Obras Públicas português, Mário Lino, lembrou que esteve hoje em Paris com o seu homólogo francês, Nicolas Sarkozy, "amigo da Venezuela e também aliado dos Estados Unidos".
Sobre a aquisição de armamento quer na Rússia quer em França, Chavez defendeu ser "normal" que um Estado soberano queira "modernizar" o seu arsenal, insistindo na ideia de que pretende "apenas" garantir a defesa da soberania venezuelana.
"Queremos a paz. Quem quer a guerra são os outros", referiu, recorrendo aos ideais de Simon Bolívar - "o equilíbrio do universo faz-se através da amizade" - para sublinhar que o papel da Venezuela passa por ser um "cooperante do mundo".
Sobre os encontros com Dmitri Medvedev, seu homólogo russo, e com Vladimir Putin, primeiro-ministro, Chavez disse que foi definido a concretização de um consórcio entre a Gasprom, principal empresa de extracção petrolífera e gasífera da Rússia, e a empresa estatal venezuelana do ramo, para "actuar conjuntamente em todo o mundo".
Sem adiantar os contornos do acordo, Chavez adiantou, a propósito das relações entre os dois países, que os dois Estados vão rubricar novos entendimentos numa reunião a realizar em Outubro, em Moscovo, destinada a relançar as relações económicas entre os dois países.
Sobre a deslocação à China, o presidente venezuelano destacou a assinatura de um acordo de cooperação em vários domínios, que prevêm um investimento das autoridades de Pequim na Venezuela no valor de 12.000 milhões de dólares (8.275 milhões de euros).
O presidente da Venezuela defendeu sexta-feira à noite, em Lisboa, a necessidade de se rever a arquitectura económica mundial", admitindo, porém, que o socialismo, por si só, "não é a solução para o fracasso do capitalismo".
Hugo Chavez, que chegou às últimas horas de sexta-feira a Lisboa, última etapa de uma digressão que o levou à China, Rússia e França, insistiu na ideia de um mundo "multipolar", em que os novos pólos emergentes também podem dar cartas na economia mundial.
Falando da necessidade de se criar um "mundo multipolar", numa altura em que o próprio presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, "já reconheceu o fracasso do capitalismo", Chavez, todavia, recusou arriscar que a solução é o socialismo.
"Há que rever a arquitectura económica mundial. Há que reformar a fundo", sustentou, reiterando que a questão da crise económica mundial "não se deve idealizar".
Para Chavez, a questão não se trata, assim, de dividir entre os sistemas socialista ou capitalista mas sim de "salvar" o mundo, razão pela qual criticou os Estados Unidos pela ausência de políticas de regulação.
"Haverá algum outro sistema que não tenha uma regulação? (Os Estados Unidos) Pretendem vender um sistema sem regulação? Bush já reconheceu o erro. O capitalismo é o reino da ganância", acrescentou.
"É necessário um equilíbrio geo-estratégico mundial. Há novos pólos a nascer e a desenvolver. A China, a Rússia, o Brasil, a América do Sul e a Europa do Sul. Estamos (a Venezuela) a cavalgar a onda dos acontecimentos mundiais e esta é a oportunidade para afastar aqueles que desejam um mundo unipolar", afirmou Chavez, aludindo, nesta última questão, aos Estados Unidos.
O presidente venezuelano desdramatizou, por outro lado, a realização de exercícios navais militares conjuntos com a Rússia no Mar das Caraíbas, sublinhando que não se trata de uma provocação aos Estados Unidos.
"É no Mar das Caraíbas e esse mar não pertence aos Estados Unidos, excepto uma parcela da região, em Porto Rico", disse Chavez, destacando que a Venezuela já efectuou idênticas manobras com as marinhas da Holanda, Brasil e Argentina.
Ainda sobre esta questão, Chavez, que foi recebido no aeroporto pelo ministro das Obras Públicas português, Mário Lino, lembrou que esteve hoje em Paris com o seu homólogo francês, Nicolas Sarkozy, "amigo da Venezuela e também aliado dos Estados Unidos".
Sobre a aquisição de armamento quer na Rússia quer em França, Chavez defendeu ser "normal" que um Estado soberano queira "modernizar" o seu arsenal, insistindo na ideia de que pretende "apenas" garantir a defesa da soberania venezuelana.
"Queremos a paz. Quem quer a guerra são os outros", referiu, recorrendo aos ideais de Simon Bolívar - "o equilíbrio do universo faz-se através da amizade" - para sublinhar que o papel da Venezuela passa por ser um "cooperante do mundo".
Sobre os encontros com Dmitri Medvedev, seu homólogo russo, e com Vladimir Putin, primeiro-ministro, Chavez disse que foi definido a concretização de um consórcio entre a Gasprom, principal empresa de extracção petrolífera e gasífera da Rússia, e a empresa estatal venezuelana do ramo, para "actuar conjuntamente em todo o mundo".
Sem adiantar os contornos do acordo, Chavez adiantou, a propósito das relações entre os dois países, que os dois Estados vão rubricar novos entendimentos numa reunião a realizar em Outubro, em Moscovo, destinada a relançar as relações económicas entre os dois países.
Sobre a deslocação à China, o presidente venezuelano destacou a assinatura de um acordo de cooperação em vários domínios, que prevêm um investimento das autoridades de Pequim na Venezuela no valor de 12.000 milhões de dólares (8.275 milhões de euros).
Kllüx- Pontos : 11225
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos