Caretos
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Caretos
.
Até aos reis
Começa a loucura dos caretos
Começam, hoje, em Varge, Bragança, a Festa dos Rapazes, cumprindo-se assim uma tradição profana, com carácter milenar, que alia ao sagrado e ao religioso da quadra natalícia comportamentos que aos forasteiros mais parecem do Carnaval.
Os jovens mancebos saem à rua mascarados, hoje e amanhã, envergando trajes confeccionados com colchas de lã, percorrendo a aldeia com brincadeiras e tropelias. José Manuel, do restaurante «O Careto», em Varge, garante que está tudo a postos. \"É tudo um grande convívio e à noite ainda há festa rija\", garantiu José Manuel.
A festa é considerada um rito de passagem que assinala o fim da adolescência e a entrada na idade adulta, antigamente vedada às mulheres, mas que, devido à falta de juventude nas aldeias, obrigou a que muitas máscaras sejam agora usadas por elas. Também em Ouzilhão, Vinhais, o dia de hoje é de caretos na rua e aqueles verdadeiros mafarricos prometem que ninguém ficará sossegado.
Até aos Reis
As Festas dos Rapazes iniciam-se no Natal e prolongam-se até ao Dia de Reis, a 6 de Janeiro. Assim sucede em Salsas, em Bragança. «Onde o costume tem muitos adeptos», explicou Filipe Caldas, o presidente da junta. Em várias aldeias de Mogadouro esta praxe subsiste, por exemplo em Bruçó e Vale de Porco, dão-lhe o nome de «Festa dos Belhos». Os mascarados percorrem as localidades fazendo um peditório, cujo produto, muitas vezes enchidos, será leiloado no final.
Também em Torre de Dona Chama, em Mirandela, e Grijó de Parada, em Bragança, se celebra o Dia de Santo Estevão. Já em Vila Chã da Braciosa e Tó, Miranda do Douro, faz-se a Festa do Menino Jesus, no final da Missa do Galo, no dia 24, é acesa uma fogueira que perdura até ao ano novo.
Em Ousilhão, Vinhais, a festa dos caretos, realizou-se durante 3 dias, 24, 25 e 26 de dezembro, naquela que é considerada umas das mais genuinas.
No domingo, após a missa, dá-se a tradicional coroação do Rei e seus dois vassalos, na presença do padre, e de seguida é destribuido pelo povo pão e vinho. A coroa dos rei e vassalos é decorada com ouro, e todos os anos se repete este ritual, sendo estes os responsáveis pela organização da festa no póximo ano.
Os caretos, 40 a 60 elementos fazem parte da festa e são eles os responsaveis pela animação da aldeia, andando de casa em casa, onde vão comendo e bebendo e recolhendo ofertas para a festa, terminando todos os dias com a galhofa no largo da aldeia.
foto: A.Pereira
, 2010-12-29
In DTM
Até aos reis
Começa a loucura dos caretos
Começam, hoje, em Varge, Bragança, a Festa dos Rapazes, cumprindo-se assim uma tradição profana, com carácter milenar, que alia ao sagrado e ao religioso da quadra natalícia comportamentos que aos forasteiros mais parecem do Carnaval.
Os jovens mancebos saem à rua mascarados, hoje e amanhã, envergando trajes confeccionados com colchas de lã, percorrendo a aldeia com brincadeiras e tropelias. José Manuel, do restaurante «O Careto», em Varge, garante que está tudo a postos. \"É tudo um grande convívio e à noite ainda há festa rija\", garantiu José Manuel.
A festa é considerada um rito de passagem que assinala o fim da adolescência e a entrada na idade adulta, antigamente vedada às mulheres, mas que, devido à falta de juventude nas aldeias, obrigou a que muitas máscaras sejam agora usadas por elas. Também em Ouzilhão, Vinhais, o dia de hoje é de caretos na rua e aqueles verdadeiros mafarricos prometem que ninguém ficará sossegado.
Até aos Reis
As Festas dos Rapazes iniciam-se no Natal e prolongam-se até ao Dia de Reis, a 6 de Janeiro. Assim sucede em Salsas, em Bragança. «Onde o costume tem muitos adeptos», explicou Filipe Caldas, o presidente da junta. Em várias aldeias de Mogadouro esta praxe subsiste, por exemplo em Bruçó e Vale de Porco, dão-lhe o nome de «Festa dos Belhos». Os mascarados percorrem as localidades fazendo um peditório, cujo produto, muitas vezes enchidos, será leiloado no final.
Também em Torre de Dona Chama, em Mirandela, e Grijó de Parada, em Bragança, se celebra o Dia de Santo Estevão. Já em Vila Chã da Braciosa e Tó, Miranda do Douro, faz-se a Festa do Menino Jesus, no final da Missa do Galo, no dia 24, é acesa uma fogueira que perdura até ao ano novo.
Em Ousilhão, Vinhais, a festa dos caretos, realizou-se durante 3 dias, 24, 25 e 26 de dezembro, naquela que é considerada umas das mais genuinas.
No domingo, após a missa, dá-se a tradicional coroação do Rei e seus dois vassalos, na presença do padre, e de seguida é destribuido pelo povo pão e vinho. A coroa dos rei e vassalos é decorada com ouro, e todos os anos se repete este ritual, sendo estes os responsáveis pela organização da festa no póximo ano.
Os caretos, 40 a 60 elementos fazem parte da festa e são eles os responsaveis pela animação da aldeia, andando de casa em casa, onde vão comendo e bebendo e recolhendo ofertas para a festa, terminando todos os dias com a galhofa no largo da aldeia.
foto: A.Pereira
, 2010-12-29
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mascararte promete «soltar» o maior diabo já visto
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5.ª Bienal da Máscara
Mascararte promete «soltar» o maior diabo já visto
A figura do diabo que domina as festas de inverno no Nordeste Transmontano vai invadir a cidade de Bragança, na primeira semana de dezembro, em cortejos, rituais e palestras da Mascararte, a bienal da máscara.
O evento, que há dez anos promove uma das mais genuínas tradições transmontanas personificadas nos caretos das Festas dos Rapazes, promete apresentar «o maior diabo alguma vez visto» para ser queimado no final da bienal, como acontece nos rituais festivos transmontanos.
O objetivo não é bater recordes, como sublinharam hoje os promotores na apresentação do evento, mas surpreender o público da Mascararte, que desafia também as escolas a dar azo à criatividade e a criar diabos ao gosto da imaginação.
Lusa, 2011-11-29
5.ª Bienal da Máscara
Mascararte promete «soltar» o maior diabo já visto
A figura do diabo que domina as festas de inverno no Nordeste Transmontano vai invadir a cidade de Bragança, na primeira semana de dezembro, em cortejos, rituais e palestras da Mascararte, a bienal da máscara.
O evento, que há dez anos promove uma das mais genuínas tradições transmontanas personificadas nos caretos das Festas dos Rapazes, promete apresentar «o maior diabo alguma vez visto» para ser queimado no final da bienal, como acontece nos rituais festivos transmontanos.
O objetivo não é bater recordes, como sublinharam hoje os promotores na apresentação do evento, mas surpreender o público da Mascararte, que desafia também as escolas a dar azo à criatividade e a criar diabos ao gosto da imaginação.
Lusa, 2011-11-29
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Rede Europeia da Máscara vai nascer em Bragança
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Na inauguração da sede
Rede Europeia da Máscara vai nascer em Bragança
Bragança poderá vir a criar uma rede europeia da Máscara. O objectivo é congregar debaixo de um mesmo projecto parceiros e investigadores da Máscara um pouco por toda a Europa.
A autarquia já candidatou este projecto ao programa Cultura 2000, mas foi recusado.
No entanto, o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, acredita que agora será de vez.
“Poder agregar numa rede um conjunto de meia dúzia de actores a nível europeu que partilhem informação e poder haver participação recíproca. A candidatura já avançou”, revelou Jorge Nunes, adiantando que o chumbo foi por “aspectos de ordem administrativa”.
O anúncio foi feito ontem, durante a inauguração da sede da Academia Ibérica da Máscara, dentro das muralhas do castelo de Bragança.
O espaço vai servir, de acordo com o presidente da Academia, António Tiza, para os trabalhos regulares da Academia.
“A academia dispõe agora de um espaço de trabalho, que a direcção poderá usar para reunir, planificar. E todos os sócios têm este espaço à disposição”, explicou. Paralelamente, existe também um site na internet à disposição de quem se interesse pelas máscaras e trajes típicos do Nordeste Transmontano.
O presidente da câmara de Bragança abriu ainda a porta a uma ampliação do espaço do Museu da Máscara.
“Precisa de um espaço maior pelo facto de a temática da máscara ter ressurgido noutras localidades, particularmente de Espanha. E outras localidades, mesmo fora da Península Ibérica, nos têm solicitado para acolhermos os seus trajes e o espaço já não tem essa área disponível”, explicou Jorge Nunes.
Ao todo, o Museu da Máscara acolhe cerca de 12 mil visitantes por ano.
Para além disso, e devido à componente das gaitas de foles, que integram a tradição transmontana dos Caretos, também o Conservatório de Bragança será ampliado.
“Porque há alguma incompatibilidade sonora entre as várias disciplinas que se leccionam”, devido à aposta que se fez na gaita de foles. “Não há festa sem gaiteiro e eram quase todos de idade”, explicou Jorge Nunes, explicando a existência de uma disciplina relacionada com as gaitas de foles.
Novidades avançadas na inauguração da sede da Academia Ibéria da Máscara, ontem, em Bragança.A recuperação do interior de uma casa na zona histórica da cidade custou cerca de 18 mil euros, suportados pela autarquia
Brigantia, 2011-12-05
In DTM
Na inauguração da sede
Rede Europeia da Máscara vai nascer em Bragança
Bragança poderá vir a criar uma rede europeia da Máscara. O objectivo é congregar debaixo de um mesmo projecto parceiros e investigadores da Máscara um pouco por toda a Europa.
A autarquia já candidatou este projecto ao programa Cultura 2000, mas foi recusado.
No entanto, o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, acredita que agora será de vez.
“Poder agregar numa rede um conjunto de meia dúzia de actores a nível europeu que partilhem informação e poder haver participação recíproca. A candidatura já avançou”, revelou Jorge Nunes, adiantando que o chumbo foi por “aspectos de ordem administrativa”.
O anúncio foi feito ontem, durante a inauguração da sede da Academia Ibérica da Máscara, dentro das muralhas do castelo de Bragança.
O espaço vai servir, de acordo com o presidente da Academia, António Tiza, para os trabalhos regulares da Academia.
“A academia dispõe agora de um espaço de trabalho, que a direcção poderá usar para reunir, planificar. E todos os sócios têm este espaço à disposição”, explicou. Paralelamente, existe também um site na internet à disposição de quem se interesse pelas máscaras e trajes típicos do Nordeste Transmontano.
O presidente da câmara de Bragança abriu ainda a porta a uma ampliação do espaço do Museu da Máscara.
“Precisa de um espaço maior pelo facto de a temática da máscara ter ressurgido noutras localidades, particularmente de Espanha. E outras localidades, mesmo fora da Península Ibérica, nos têm solicitado para acolhermos os seus trajes e o espaço já não tem essa área disponível”, explicou Jorge Nunes.
Ao todo, o Museu da Máscara acolhe cerca de 12 mil visitantes por ano.
Para além disso, e devido à componente das gaitas de foles, que integram a tradição transmontana dos Caretos, também o Conservatório de Bragança será ampliado.
“Porque há alguma incompatibilidade sonora entre as várias disciplinas que se leccionam”, devido à aposta que se fez na gaita de foles. “Não há festa sem gaiteiro e eram quase todos de idade”, explicou Jorge Nunes, explicando a existência de uma disciplina relacionada com as gaitas de foles.
Novidades avançadas na inauguração da sede da Academia Ibéria da Máscara, ontem, em Bragança.A recuperação do interior de uma casa na zona histórica da cidade custou cerca de 18 mil euros, suportados pela autarquia
Brigantia, 2011-12-05
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Ronda da Chouriça em Baçal
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Os caretos saiem à rua
Ronda da Chouriça em Baçal
Na aldeia de Baçal, em Bragança, ainda se cumpre a tradição dos Reis. Na tarde de sábado os caretos voltaram a sair à rua para fazer a ronda da chouriça. De porta em porta, os mascarados dão as boas festas e recebem fumeiro em troca.
No domingo os colóquios são entoados no centro da aldeia. Os segredos daqueles que se portaram menos bem durante o ano anterior são descobertos, mas como é tradição ninguém leva a mal.Os caretos lançam a desordem na aldeia. A corrida à chouriça é uma tradição antiga na aldeia de Baçal por altura dos Reis.
Os mascarados entram nas casas e nas adegas das pessoas que lhe oferecem fumeiro em troca de um desejo de Bom ano. De máscara na cara e com fatos coloridos os caretos não poupam os participantes na festa.“Levei com cinza em cima da cabeça. Fiquei com o cabelo branco.
Não podemos levar a mal, porque é pior”, afirma um participante. “Isto toca a todos, a quem passa por aqui”, afirma o presidente da Junta de Baçal.“Foi sempre esta tradição. É uma brincadeira e as pessoas não levam a mal. Só quando fazem coisas mal feitas. E já aconteceu.
Fizeram coisas mal feitas a uma pessoa e estava irritada”, conta uma habitante. Mas não vale a pena entrar em guerra com os caretos. Rua acima rua abaixo os mascarados fazem a ronda pelas adegas para provar o vinho novo.
“Nós fazemos todo o gosto em que eles venham cá. Eles vêm dar as Boas Festas. Nós recebemos e damos-lhe aquilo que temos. Ninguém leva a mal, é uma brincadeira e é uma festa. Devem manter esta tradição. Se um dia desaparecer é triste”, afirma outro habitante
Brigantia, 2012-01-09
In DTM
Os caretos saiem à rua
Ronda da Chouriça em Baçal
Na aldeia de Baçal, em Bragança, ainda se cumpre a tradição dos Reis. Na tarde de sábado os caretos voltaram a sair à rua para fazer a ronda da chouriça. De porta em porta, os mascarados dão as boas festas e recebem fumeiro em troca.
No domingo os colóquios são entoados no centro da aldeia. Os segredos daqueles que se portaram menos bem durante o ano anterior são descobertos, mas como é tradição ninguém leva a mal.Os caretos lançam a desordem na aldeia. A corrida à chouriça é uma tradição antiga na aldeia de Baçal por altura dos Reis.
Os mascarados entram nas casas e nas adegas das pessoas que lhe oferecem fumeiro em troca de um desejo de Bom ano. De máscara na cara e com fatos coloridos os caretos não poupam os participantes na festa.“Levei com cinza em cima da cabeça. Fiquei com o cabelo branco.
Não podemos levar a mal, porque é pior”, afirma um participante. “Isto toca a todos, a quem passa por aqui”, afirma o presidente da Junta de Baçal.“Foi sempre esta tradição. É uma brincadeira e as pessoas não levam a mal. Só quando fazem coisas mal feitas. E já aconteceu.
Fizeram coisas mal feitas a uma pessoa e estava irritada”, conta uma habitante. Mas não vale a pena entrar em guerra com os caretos. Rua acima rua abaixo os mascarados fazem a ronda pelas adegas para provar o vinho novo.
“Nós fazemos todo o gosto em que eles venham cá. Eles vêm dar as Boas Festas. Nós recebemos e damos-lhe aquilo que temos. Ninguém leva a mal, é uma brincadeira e é uma festa. Devem manter esta tradição. Se um dia desaparecer é triste”, afirma outro habitante
Brigantia, 2012-01-09
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Caretos portugueses, espanhóis e italianos no Carnaval de Bragança
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«Carnaval dos Caretos»
Caretos portugueses, espanhóis e italianos no Carnaval de Bragança
O Carnaval vai oferecer quatro dias de folia em Bragança com os típicos Caretos a fazerem a festa com mascarados de outros países com tradições comuns aos rituais do inverno transmontano, como as de Espanha e Itália.
O ponto alto do \"Carnaval dos Caretos\" será o desfile de sábado com 200 \"endiabrados\" de Portugal, Espanha e Itália pelas ruas da zona histórica da cidade de Bragança, divulgou hoje a vereadora da cultura da Câmara de Bragança, Fátima Fernandes.
O encontro dos diferentes \"Caretos\" resulta de um projeto europeu coordenado pela autarquia de Bragança, em que estão envolvidos Portugal, Espanha, Itália e Hungria, com o objetivo de \"divulgar junto dos cidadãos europeus a existência de uma tradição cultural comum\".
Esta diversidade estará representada no primeiro dia do \"Carnaval dos Caretos\" de Bragança, na sexta-feira, durante a exposição \"Festas de Inverno\", assim como na conferência \"Tradições Pré-cristãs - Máscaras e Rituais\".
No sábado, o dia é marcado pelo desfile dos Caretos, que termina com a \"Queima do Diabo\".
A festa prossegue, na segunda-feira, com o \"Carnaval Jovem\" no pavilhão do Clube Académico de Bragança, em que a animação está a cargo das sonoridades mais modernas dos DJ.
O programa culmina, quarta-feira de cinzas, com a saída do \"Diabo, Morte e Censura\", às ruas da zona histórica.
Apesar das tradições ligadas à quadra, a Câmara de Bragança não dá tolerância de ponto no dia de Carnaval.
\"Não me parece que exista algum elemento diferenciador que possa justificar\", afirmou o presidente, Jorge Nunes, justificando a razão de \"seguir a indicação nacional do Governo\" sobre esta matéria.
O autarca espera, contudo, atrair a Bragança visitantes portugueses e espanhóis e adiantou que está a fazer a promoção do evento em ambos os países.
As festas de inverno protagonizadas pelos Caretos tornaram-se num chamariz turístico no Nordeste Transmontano no Natal, Reis e Carnaval.
O estudioso destas tradições e presidente da Academia Ibérica da Máscara, António Tiza, acredita no futuro das mesmas pelo interesse que tem sentido por parte dos jovens.
A tradição da saída do \"Diabo, Morte e Censura\" foi retomada há um ano com o apoio académico do Instituto Politécnico de Bragança.
\"Nessa altura, dei-me conta de que aquele grupo de jovens estava motivado e eu próprio depois, em conversa com eles, verifiquei que estavam motivados para nos anos seguintes, este ano, e daqui para a frente, eles próprios, tomarem nas suas mãos esta tradição que já estava perdida\", observou.
Lusa, 2013-02-05
«Carnaval dos Caretos»
Caretos portugueses, espanhóis e italianos no Carnaval de Bragança
O Carnaval vai oferecer quatro dias de folia em Bragança com os típicos Caretos a fazerem a festa com mascarados de outros países com tradições comuns aos rituais do inverno transmontano, como as de Espanha e Itália.
O ponto alto do \"Carnaval dos Caretos\" será o desfile de sábado com 200 \"endiabrados\" de Portugal, Espanha e Itália pelas ruas da zona histórica da cidade de Bragança, divulgou hoje a vereadora da cultura da Câmara de Bragança, Fátima Fernandes.
O encontro dos diferentes \"Caretos\" resulta de um projeto europeu coordenado pela autarquia de Bragança, em que estão envolvidos Portugal, Espanha, Itália e Hungria, com o objetivo de \"divulgar junto dos cidadãos europeus a existência de uma tradição cultural comum\".
Esta diversidade estará representada no primeiro dia do \"Carnaval dos Caretos\" de Bragança, na sexta-feira, durante a exposição \"Festas de Inverno\", assim como na conferência \"Tradições Pré-cristãs - Máscaras e Rituais\".
No sábado, o dia é marcado pelo desfile dos Caretos, que termina com a \"Queima do Diabo\".
A festa prossegue, na segunda-feira, com o \"Carnaval Jovem\" no pavilhão do Clube Académico de Bragança, em que a animação está a cargo das sonoridades mais modernas dos DJ.
O programa culmina, quarta-feira de cinzas, com a saída do \"Diabo, Morte e Censura\", às ruas da zona histórica.
Apesar das tradições ligadas à quadra, a Câmara de Bragança não dá tolerância de ponto no dia de Carnaval.
\"Não me parece que exista algum elemento diferenciador que possa justificar\", afirmou o presidente, Jorge Nunes, justificando a razão de \"seguir a indicação nacional do Governo\" sobre esta matéria.
O autarca espera, contudo, atrair a Bragança visitantes portugueses e espanhóis e adiantou que está a fazer a promoção do evento em ambos os países.
As festas de inverno protagonizadas pelos Caretos tornaram-se num chamariz turístico no Nordeste Transmontano no Natal, Reis e Carnaval.
O estudioso destas tradições e presidente da Academia Ibérica da Máscara, António Tiza, acredita no futuro das mesmas pelo interesse que tem sentido por parte dos jovens.
A tradição da saída do \"Diabo, Morte e Censura\" foi retomada há um ano com o apoio académico do Instituto Politécnico de Bragança.
\"Nessa altura, dei-me conta de que aquele grupo de jovens estava motivado e eu próprio depois, em conversa com eles, verifiquei que estavam motivados para nos anos seguintes, este ano, e daqui para a frente, eles próprios, tomarem nas suas mãos esta tradição que já estava perdida\", observou.
Lusa, 2013-02-05
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Trás-os-Montes mantém tradições de raiz medieval
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O carnaval mais antigo do país
Trás-os-Montes mantém tradições de raiz medieval
As aldeias e vilas transmontanas mantêm as tradições de Carnaval de raiz medieval e que assentam nos desfiles «diabólicos» de «caretos», «matrafonas» e «facanitos» ou os «julgamentos públicos», disse hoje um investigador da Universidade de Vila Real.
\\"Nestes rituais encontra-se o que há de mais resistente e genuíno das tradições do Entrudo em Portugal\\", afirmou hoje Alexandre Parafita, professor e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Este Carnaval contrasta com o citadino e de inspiração mais tropical que vai ocorrendo mais no litoral do país.
Chocalhos, muita cor e animação nas ruas. Foi assim o Carnaval em Podence, onde ainda se cumpre a tradição.
Ontem a aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros recebeu visitantes de diversos pontos do País, que se renderam às diabruras dos caretos.“Eu já conhecia, mas nunca tinha vindo cá. Estou a gostar. Já fui chocalhada e não se pode dizer que não”, afirma uma visitante.
“Já tinha ouvido falar na televisão e decidi vir para ver como era. Estou a gostar, é engraçado”, conta outra visitante.O Entrudo Chocalheiro aposta nas tradições do Nordeste Transmontano. O presidente do Grupo de Caretos, António Carneiro, não tem dúvidas que as pessoas se deslocam a Podence para assistirem a um Carnaval tipicamente português.“O Entrudo Chocalheiro é já um cartaz turístico do Nordeste Transmontano.
Vêm pessoas de Norte a Sul do País e também espanhóis. O nosso Carnaval é tipicamente português. Aqui não há folia, nem samba, mas há muitos chocalhos e é isso que as pessoas procuram”, realça António Carneiro.
E a crise parece ter passado ao lado do Entrudo Chocalheiro. Segundo dados da organização, passaram por Podence milhares de pessoas durante os três dias de festa.“Não estávamos a contar com tanta gente e hoje [dia de Carnaval] temos mais gente do que no ano passado”, garante o presidente do Grupo de Caretos.A festa de Carnaval em Podence foi marcada pelas arruadas de caretos e terminou com a queima do Entrudo.
Hoje, quarta-feira de cinzas, sai à rua em Bragança o diabo, a morte e a censura. Uma tradição ancestral, que foi retomada há um ano. Durante a tarde estas três figuras vão percorrer a zona histórica da cidade.
Lusa, 2013-02-14
O carnaval mais antigo do país
Trás-os-Montes mantém tradições de raiz medieval
As aldeias e vilas transmontanas mantêm as tradições de Carnaval de raiz medieval e que assentam nos desfiles «diabólicos» de «caretos», «matrafonas» e «facanitos» ou os «julgamentos públicos», disse hoje um investigador da Universidade de Vila Real.
\\"Nestes rituais encontra-se o que há de mais resistente e genuíno das tradições do Entrudo em Portugal\\", afirmou hoje Alexandre Parafita, professor e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Este Carnaval contrasta com o citadino e de inspiração mais tropical que vai ocorrendo mais no litoral do país.
Chocalhos, muita cor e animação nas ruas. Foi assim o Carnaval em Podence, onde ainda se cumpre a tradição.
Ontem a aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros recebeu visitantes de diversos pontos do País, que se renderam às diabruras dos caretos.“Eu já conhecia, mas nunca tinha vindo cá. Estou a gostar. Já fui chocalhada e não se pode dizer que não”, afirma uma visitante.
“Já tinha ouvido falar na televisão e decidi vir para ver como era. Estou a gostar, é engraçado”, conta outra visitante.O Entrudo Chocalheiro aposta nas tradições do Nordeste Transmontano. O presidente do Grupo de Caretos, António Carneiro, não tem dúvidas que as pessoas se deslocam a Podence para assistirem a um Carnaval tipicamente português.“O Entrudo Chocalheiro é já um cartaz turístico do Nordeste Transmontano.
Vêm pessoas de Norte a Sul do País e também espanhóis. O nosso Carnaval é tipicamente português. Aqui não há folia, nem samba, mas há muitos chocalhos e é isso que as pessoas procuram”, realça António Carneiro.
E a crise parece ter passado ao lado do Entrudo Chocalheiro. Segundo dados da organização, passaram por Podence milhares de pessoas durante os três dias de festa.“Não estávamos a contar com tanta gente e hoje [dia de Carnaval] temos mais gente do que no ano passado”, garante o presidente do Grupo de Caretos.A festa de Carnaval em Podence foi marcada pelas arruadas de caretos e terminou com a queima do Entrudo.
Hoje, quarta-feira de cinzas, sai à rua em Bragança o diabo, a morte e a censura. Uma tradição ancestral, que foi retomada há um ano. Durante a tarde estas três figuras vão percorrer a zona histórica da cidade.
Lusa, 2013-02-14
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Caretos de Ousilhão nos selos dos CTT
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Tradições portuguesas
Caretos de Ousilhão nos selos dos CTT
As festas de Santo Estevão de Ousilhão, concelho de Vinhais, estão a ser homenageadas pelos CTT através dos selos auto-adesivos. Há três anos que os Correios de Portugal celebram desta forma as tradições portuguesas.Nesta terceira série foi contemplada, pela primeira vez, uma festa tradicional transmontana.
“Já é tradição escolher um tema relacionado com a sociedade portuguesas, a sua história e tradições, e já há três anos que dedicamos às festas tradicionais portuguesas”, explica o director de filatelia dos CTT, acrescentando que “nesta última emissão vamos ter a Festa de Santo Estevão porque é uma das festas mais importantes do país tendo em conta o envolvimento sociológico, tradicional e religioso bem como o número de pessoas que a frequentam durante todos estes anos”.
Raul Moreira acrescenta que os selos com as festas de Ousilhão vão estar em circulação nos próximos anos para o correio com destino à Europa.“Os selos com as Festas de Santo Estevão podem ser utilizados para envios de correspondência de Portugal para qualquer país da Europa e vão estar em circulação pelo menos mais quatro ou cinco anos”, refere.
Esta é a última série dedicada às festas tradicionais portuguesas.
A partir do próximo ano, os CTT vão introduzir uma temática relacionada com os desportos radicais e que vai começar com as reservas nacionais de surf.
Brigantia, 2013-08-01
Tradições portuguesas
Caretos de Ousilhão nos selos dos CTT
As festas de Santo Estevão de Ousilhão, concelho de Vinhais, estão a ser homenageadas pelos CTT através dos selos auto-adesivos. Há três anos que os Correios de Portugal celebram desta forma as tradições portuguesas.Nesta terceira série foi contemplada, pela primeira vez, uma festa tradicional transmontana.
“Já é tradição escolher um tema relacionado com a sociedade portuguesas, a sua história e tradições, e já há três anos que dedicamos às festas tradicionais portuguesas”, explica o director de filatelia dos CTT, acrescentando que “nesta última emissão vamos ter a Festa de Santo Estevão porque é uma das festas mais importantes do país tendo em conta o envolvimento sociológico, tradicional e religioso bem como o número de pessoas que a frequentam durante todos estes anos”.
Raul Moreira acrescenta que os selos com as festas de Ousilhão vão estar em circulação nos próximos anos para o correio com destino à Europa.“Os selos com as Festas de Santo Estevão podem ser utilizados para envios de correspondência de Portugal para qualquer país da Europa e vão estar em circulação pelo menos mais quatro ou cinco anos”, refere.
Esta é a última série dedicada às festas tradicionais portuguesas.
A partir do próximo ano, os CTT vão introduzir uma temática relacionada com os desportos radicais e que vai começar com as reservas nacionais de surf.
Brigantia, 2013-08-01
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