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As nações árabes apresentar projeto de resolução da ONU condenando os assentamentos israelenses
O enviado de Israel da ONU ausente da reunião em que a resolução foi apresentada devido à greve Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Por Shlomo Shamir e Reuters

As nações árabes apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU condenando os assentamentos israelenses na Cisjordânia, mas uma votação sobre ela não é esperada a qualquer momento em breve por causa de um provável veto dos EUA, disseram diplomatas na quarta-feira.

Israel nas Nações Unidas representante Meron Reuven disse que estaria ausente da reunião em que a resolução foi apresentada devido à greve Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Pastor, próximo ao assentamento de Revava, AP

Um assentamento na Cisjordânia.
Foto: AP

"Faço isso com pesar", disse Reuven Haaretz. "Eu acredito que Israel precisa ter sua voz ouvida em discussão aberta."

O ponto da resolução, segundo diplomatas, é de destacar a posição de Washington isolado no Conselho de Segurança, mostrar à população palestina que a Autoridade Palestiniana está a tomar medidas, e à pressão de Israel e dos Estados Unidos sobre a questão dos assentamentos.

Diplomatas do Conselho disseram reservadamente que o painel de 15 nações não deve adotar nenhuma ação sobre o projecto de resolução em um futuro próximo - quando muito - por causa do veto provável.

Ele tem cerca de 120 co-patrocinadores, exclusivamente árabe e outras nações não-alinhadas. Diplomatas da ONU disseram que o projecto iria provavelmente receber 14 votos a favor e um se o veto
posto a uma votação imediata.

O projecto utiliza uma linguagem que o chamado Quarteto de negociadores de paz do Oriente Médio - Estados Unidos, Rússia, União Européia e as Nações Unidas - têm utilizado em declarações anteriores sobre os assentamentos.

Ele diz que "os assentamentos israelenses estabelecidos nos territórios palestinos ocupados desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, são ilegais e constituem um importante obstáculo para a consecução de uma paz justa, duradoura e global".

Diplomatas disseram que Washington havia tentado persuadir a Autoridade Palestiniana não ir adiante com a resolução, pois a administração do presidente Barack Obama acharia estranho para vetar uma resolução que, em geral, concordou.

Palestina oficial Riyad al-Malki, disse à rádio palestina na quarta-feira que ele não tem a esperança de que os Estados Unidos podem ser levados para bordo.

"Estamos ainda na necessidade de tempo para convencer os americanos a votar a favor da resolução ou abster-se", disse ele. "Portanto, as expectativas dos ministros das relações exteriores árabes é que este projecto de resolução não será votada antes da reunião do Quarteto, a nível ministerial".

A primeira data a resolução seria submetida a votação, segundo diplomatas, é depois da conferência anual de segurança em Munique, na Alemanha, onde os membros do Quarteto plano para atender a 05 de fevereiro e espero que a emissão de um comovente depoimento sobre os assentamentos.

Embaixador Adjunto dos EUA, Rosemary DiCarlo, deixou claro que a posição de Washington sobre a questão dos assentamentos - que devem ser resolvidos nas negociações de paz diretas entre Israel e os palestinos - não tinha mudado.

"Por isso, constantemente opõe a tentativas de trazer estas questões para este município, e continuaremos a fazê-lo porque tal acção não nos move mais perto do objetivo de negociar uma solução definitiva", disse DiCarlo do município.

"Pelo contrário, entendemos que seria apenas complicar os esforços para alcançar esse objetivo", disse ela em uma reunião do conselho sobre o conflito israelo-palestiniano.

Intensos esforços diplomáticos dos EUA para ressuscitar as negociações de paz diretas entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu eo presidente palestino, Mahmoud Abbas, fracassaram no ano passado depois que Israel falhou em estender o congelamento de 10 meses sobre a construção de assentamentos West Bank.

Israel tem apelado repetidamente para a retomada de negociações diretas com os palestinos. Mas os palestinos se recusaram a voltar à mesa de negociações até que Israel concorde com suspensão dos trabalhos de liquidação