Confrontos entre seguidores de Mubarak e oposição dão novo rumo à crise
3 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Confrontos entre seguidores de Mubarak e oposição dão novo rumo à crise
Confrontos entre seguidores de Mubarak e oposição dão novo rumo à crise
02 de fevereiro de 2011 • 17h18
Os violentos enfrentamentos entre partidários do presidente Hosni Mubarak e a oposição nesta quarta-feira na praça Tahrir marcaram um ponto de inflexão na crise política em que o Egito está submerso há nove dias.
A erupção da violência transformou o centro do Cairo no caos absoluto, sob o olhar passivo dos militares e de policiais, que nos últimos dias limitam suas funções a organizar o trânsito e proteger algumas embaixadas.
Fontes oficiais informaram que uma pessoa morreu e 403 ficaram feridas, embora o opositor Movimento 6 de Abril tenha falado em 500 feridos.
A violência eclodiu por volta das 12h no horário local (8h de Brasília), quando milhares de defensores de Mubarak se aproximaram da praça Tahrir para enfrentar os membros da oposição e tentar retirá-los do local com paus e barras de ferro.
Após momentos de tensão com a troca de insultos e a tentativa de militares de separá-los, teve início uma chuva de pedras em ambas as direções que feriu muitas pessoas na cabeça.
O principal foco dos confrontos se situou no acesso à praça Tahrir, em frente ao Museu Egípcio, onde se reuniram milhares de partidários governamentais.
A população chegou por diferentes meios. Muitos foram a cavalo, a camelo, em barcos pelo Nilo ou em seus próprios carros, tocando a buzina e gritando para Mubatak ficar.
A maioria dos partidários do governante era formada por homens jovens, mas mulheres e idosos também participaram dos confrontos.
No início da noite, algumas pessoas começaram a lançar coquetéis molotov na praça, o que provocou um incêndio que atingiu o Museu Egípcio, mas que logo foi cotido pelos militares. Das janelas dos edifícios, paus, cadeiras e diversos de objetos eram lançados sobre os manifestantes.
Mubarak anunciou em discurso televisado à nação na noite de terça-feira que não se apresentará às eleições presidenciais de setembro, e acusou determinados grupos políticos de estarem "manipulando e se aproveitando" destas manifestações.
"Necessita-se de liderança para escolher entre o caos e a estabilidade", acrescentou o governante.
No entanto, as cenas registradas nesta quarta-feira na praça Tahrir estão muito mais perto do caos do que da estabilidade citada por Mubarak.
O dirigente opositor Mohamed ElBaradei afirmou que "homens armados saíram para atacar manifestantes pacíficos e se provou que eram oficiais da Polícia vestidos de civiis".
A emissora catariana "Al Jazeera" revelou supostas identidades de policiais que participaram dos confrontos junto aos partidários do presidente.
Um porta-voz do Ministério do Interior desmentiu estas informações em declarações à agência oficial egípcia "Mena", e negou que "membros da Polícia disfarçados de civis tenham participado dos enfrentamentos".
Muitos egípcios nos arredores da praça emocionaram-se ao falar sobre a situação que vive o país.
"Mubarak deve sair antes que a guerra civil tenha início", disse a médica Dina Sabry, que foi ao local para acompanhar o confronto de perto. Segundo ela, Mubarak "conseguiu partir o país em dois".
Apesar dos rumores de que a chegada dos seguidores de Mubarak poderia ter sido organizada, os defensores do regime negaram que tivessem sido convocados ou que tivessem recebido instruções.
"Nosso presidente é nosso herói", disse à Agência Efe Mohammed Amín, quem foi à praça com vários amigos para gritar junto a outros seguidores do líder que "sem Mubarak não há segurança".
Os imames das mesquitas do Cairo fizeram chamadas à tranquilidade e ao controle em suas orações, mas o caos já tinha se instalado no país, onde desde 25 de janeiro manifestantes reivindicam a renúncia de Mubarak.
02 de fevereiro de 2011 • 17h18
Os violentos enfrentamentos entre partidários do presidente Hosni Mubarak e a oposição nesta quarta-feira na praça Tahrir marcaram um ponto de inflexão na crise política em que o Egito está submerso há nove dias.
A erupção da violência transformou o centro do Cairo no caos absoluto, sob o olhar passivo dos militares e de policiais, que nos últimos dias limitam suas funções a organizar o trânsito e proteger algumas embaixadas.
Fontes oficiais informaram que uma pessoa morreu e 403 ficaram feridas, embora o opositor Movimento 6 de Abril tenha falado em 500 feridos.
A violência eclodiu por volta das 12h no horário local (8h de Brasília), quando milhares de defensores de Mubarak se aproximaram da praça Tahrir para enfrentar os membros da oposição e tentar retirá-los do local com paus e barras de ferro.
Após momentos de tensão com a troca de insultos e a tentativa de militares de separá-los, teve início uma chuva de pedras em ambas as direções que feriu muitas pessoas na cabeça.
O principal foco dos confrontos se situou no acesso à praça Tahrir, em frente ao Museu Egípcio, onde se reuniram milhares de partidários governamentais.
A população chegou por diferentes meios. Muitos foram a cavalo, a camelo, em barcos pelo Nilo ou em seus próprios carros, tocando a buzina e gritando para Mubatak ficar.
A maioria dos partidários do governante era formada por homens jovens, mas mulheres e idosos também participaram dos confrontos.
No início da noite, algumas pessoas começaram a lançar coquetéis molotov na praça, o que provocou um incêndio que atingiu o Museu Egípcio, mas que logo foi cotido pelos militares. Das janelas dos edifícios, paus, cadeiras e diversos de objetos eram lançados sobre os manifestantes.
Mubarak anunciou em discurso televisado à nação na noite de terça-feira que não se apresentará às eleições presidenciais de setembro, e acusou determinados grupos políticos de estarem "manipulando e se aproveitando" destas manifestações.
"Necessita-se de liderança para escolher entre o caos e a estabilidade", acrescentou o governante.
No entanto, as cenas registradas nesta quarta-feira na praça Tahrir estão muito mais perto do caos do que da estabilidade citada por Mubarak.
O dirigente opositor Mohamed ElBaradei afirmou que "homens armados saíram para atacar manifestantes pacíficos e se provou que eram oficiais da Polícia vestidos de civiis".
A emissora catariana "Al Jazeera" revelou supostas identidades de policiais que participaram dos confrontos junto aos partidários do presidente.
Um porta-voz do Ministério do Interior desmentiu estas informações em declarações à agência oficial egípcia "Mena", e negou que "membros da Polícia disfarçados de civis tenham participado dos enfrentamentos".
Muitos egípcios nos arredores da praça emocionaram-se ao falar sobre a situação que vive o país.
"Mubarak deve sair antes que a guerra civil tenha início", disse a médica Dina Sabry, que foi ao local para acompanhar o confronto de perto. Segundo ela, Mubarak "conseguiu partir o país em dois".
Apesar dos rumores de que a chegada dos seguidores de Mubarak poderia ter sido organizada, os defensores do regime negaram que tivessem sido convocados ou que tivessem recebido instruções.
"Nosso presidente é nosso herói", disse à Agência Efe Mohammed Amín, quem foi à praça com vários amigos para gritar junto a outros seguidores do líder que "sem Mubarak não há segurança".
Os imames das mesquitas do Cairo fizeram chamadas à tranquilidade e ao controle em suas orações, mas o caos já tinha se instalado no país, onde desde 25 de janeiro manifestantes reivindicam a renúncia de Mubarak.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Confrontos entre seguidores de Mubarak e oposição dão novo rumo à crise
O seu amigo Loureiro dos Santos, há pouco, na RTPN, foi da opinião de que Moubarak, por cada dia em adiar a saída, compromete mais uma solução pacífica para o conflito.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Confrontos entre seguidores de Mubarak e oposição dão novo rumo à crise
.
Solução pacífica, quando já há mortes?!
Não brinquem comigo!!!!!
Solução pacífica, quando já há mortes?!
Não brinquem comigo!!!!!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Confrontos entre seguidores de Mubarak e oposição dão novo rumo à crise
Viriato escreveu:O seu amigo Loureiro dos Santos, há pouco, na RTPN, foi da opinião de que Moubarak, por cada dia em adiar a saída, compromete mais uma solução pacífica para o conflito.
Vi na TVI234 uma entrevista de uma artista portuguesa radicada no egipto
ena pah a gaja ( senhora dona ) tinha ca uma desenvoltura a explicar tim por tim que nem o Angelo Correia tinha tanta informaçao
Disse que a revolta era mesmo popular e nada tinha de ou de ,,, religioso ou de anti isto ou anti aquilo
Que no povo quer mesmo liberdade e pão e que a facçao da Irmandade Islamica é mesmo extremista mas que nao se meteu nem pia
que a contra dita pro Mubarack nao acredita nessa hipótese
Que o Baradi esta ha muito ausente do Egipto e que ninguém o conhece e nem ele conhece o pais
Uma portuguesa de armas e ainda por cima bonita
E que faz a ladie
Pah faz dança egípcia no Cairo
????
e vai coltar para la quando tudo acalmar porque diz que o povo e comunicativo e pacifico
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos