Quando vem a chama da paz, Israel não está a responder

Quando vem a chama da paz, Israel não está a responder
Parece que até mesmo os maiores otimistas, que acreditam que um acordo com os palestinos há em um dos projetos já elaborados e, portanto, ao alcance, se afastaram ainda mais da sua esperança.
Por Niva Lanir

No início da Conferência de Herzliya, após exortando Israel e os palestinos retomem as negociações de paz ("História perdeu a paciência, ela galopa junto, e quer que nós galope com ele ou ela galopa sem nós"), o presidente Shimon Peres observou que ao longo dos fim de semana, ele havia recebido um telefonema do vice presidente dos EUA, Joe Biden, que pediu que ele pensava de eventos no Egito e que a resposta certa para a crise que havia.

"Eu sugeri a ele", disse Peres, "que, juntamente com o Quarteto diplomático [do Oriente Médio pacificadores], deve haver um Quarteto econômico que traria a comunidade global de negócios para investir em países com dificuldades".

discurso de Peres Herzliya, o anúncio mais recente do Quarteto - que disse não ao reconhecimento unilateral de um Estado palestino - ea preocupação com a crise no Egito, todos trazem novidades para o governo de Netanyahu: uma boa notícia e uma má notícia.

Vamos começar com as boas notícias. Quem se lembra do discurso de presidente dos EUA, Barack Obama, no Cairo ou o endereço de Netanyahu na Universidade Bar-Ilan, o vai-e-vem ao longo de um congelamento dos assentamentos, a relação Obama-Netanyahu azedo, ou mesmo a missão do homem responsável por obter as negociações começaram, George Mitchell?

promessa de Netanyahu a Obama para ir a milha extra em generosidade para com os palestinos evaporado. Congresso é mais republicano e Obama é mais focado em questões internas americanas. A agitação na Tunísia e no Egito e na Jordânia, o fermento não têm nada a ver conosco. O governo terá em breve em funções há dois anos e pode agora respirar mais fácil. Sem pressão.

Mas a outra notícia é que, se não forem tomadas medidas reais, a história "galope sem nós." Em seguida, o Churchill Netanyahu não vai montá-lo, nem, infelizmente, ele vai ser gravado em suas páginas. Esta é uma má notícia para alguém para quem a chamada da história tem sido a trilha sonora de sua vida, cujos assessores alegaram que até recentemente ele estava prestes a surpresa de todos, com uma iniciativa de grande alcance diplomático.

Parece que até mesmo os maiores otimistas, que acreditam que um acordo com os palestinos há em um dos projetos já elaborados e, portanto, ao alcance, se afastaram ainda mais da sua esperança. Falei com um pouco esta semana.

"Não há parceiro israelense para assumir a liderança", disse um ex-negociador com os palestinos. "Até pouco a pouco de pragmatismo que Netanyahu está tentando gerar está longe de ser o que é necessário para chegar a um acordo."

"Nenhuma instrução foi dada aos funcionários relevantes para preparar um plano de trabalho para avançar nas negociações", disse outra pessoa profundamente imerso na matéria. "A passividade é o nome do jogo. Ninguém se preocupa com esta questão."

Na semana passada, no auge dos tumultos no Cairo, colunista do New York Times Thomas Friedman citou autoridades israelenses dizendo que "os acontecimentos no Egito provam que Israel não pode fazer uma paz duradoura com os palestinos." Friedman chamou isso de "errado e perigoso", acrescentando que, enquanto ele já havia sugerido que Obama pé tentando resolver o conflito israelo-palestiniano, agora ele estava incitando-o a colocar seu próprio plano de paz sobre a mesa.

"Há uma enorme tempestade chegando, Israel. Saia do caminho", escreveu Friedman. Mas Jerusalém não está respondendo.

Friedman, por exemplo Americanologists israelense, foi ostensivamente enfrentar o presidente em Washington, mas estava realmente com o objetivo de Jerusalém, que está lamentando a retirada do apoio americano para Mubarak. "Tudo o que pensei durante os últimos 30 anos não é mais relevante", Friedman disse um general da reserva israelense, dizendo sobre os acontecimentos no Egito.

O problema é que, com mais e mais americanos a pensar em Israel como essa, a questão é o que vai acontecer primeiro: o desejo de Friedman de um plano apresentado pelo presidente Barack Obama, ou de Israel começar o projeto de lei para a sua rejeição. Ninguém está esperando uma iniciativa israelense.

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Seria... se não houvesse orquestração, já bem denunciada...

Tal como na Tunísia, onde já se começa a ver a realidade da "revolução", contabilizada em mortes...