Agatha Ruiz de la Prada oferece pintura de bairro a Guimarães
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Agatha Ruiz de la Prada oferece pintura de bairro a Guimarães
Agatha Ruiz de la Prada oferece pintura de bairro a Guimarães
CARLOS RUI ABREU
O esbatido cor-de-rosa do bairro social da Sr.ª da Conceição vai ser substituído por uma mescla vistosa de cores. Tudo porque a estilista espanhola Agatha Ruiz de la Prada esteve em Guimarães e quis oferecer o seu trabalho à cidade. A autarquia aproveitou para reabilitar o bairro
CARLOS RUI ABREU
O esbatido cor-de-rosa do bairro social da Sr.ª da Conceição vai ser substituído por uma mescla vistosa de cores. Tudo porque a estilista espanhola Agatha Ruiz de la Prada esteve em Guimarães e quis oferecer o seu trabalho à cidade. A autarquia aproveitou para reabilitar o bairro
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Agatha Ruiz de la Prada oferece pintura de bairro a Guimarães
Ruiz ou Ruriz
É porque uma das castas mais utilizadas em Espanha sao Trampanilho ou Aragonês que em Portugal se chama tinta Ruiz ou Ruris
sao exactamente as castas que eu estou a plantar nova nova vinha juntamente com outra que esta na berra
Syrah
Tudo tinto a que junto algumas castas tradicionais para dar sabores ocultos
É porque uma das castas mais utilizadas em Espanha sao Trampanilho ou Aragonês que em Portugal se chama tinta Ruiz ou Ruris
sao exactamente as castas que eu estou a plantar nova nova vinha juntamente com outra que esta na berra
Syrah
Tudo tinto a que junto algumas castas tradicionais para dar sabores ocultos
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Agatha Ruiz de la Prada oferece pintura de bairro a Guimarães
Uvas & Vinhos – Tinta Roriz
fevereiro 6, 2010 por João Filipe Clemente
i
Rate This
Nesta segunda participação do amigo e enólogo Miguel Almeida em Uvas
& Vinhos, ele se debruça sobre uma importante cepa no corte dos
vinhos do Douro e Dão assim como do Alentejo. Já falamos aqui sobre a
Tempranillo, um dos muitos nomes (eu conheço oito) desta cepa ícone da
península Ibérica, porém não sob o prisma de um enólogo e tão pouco
deste lado da fronteira onde o clima, cultura e terroir são outros.
Vejamos o que o Miguel tem a nos dizer antes de ter que se ausentar
pelos próximos três meses quando estará cuidando dos vinhos da Fortaleza
do Seival e Almadén da safra de 2010 que nós só conheceremos bem mais
lá para a frente. Prometo trazer as impressões dele sobre esta safra
assim que der.
A difícil casta dos vinhos ícones da Ibéria – Tinta Roriz, Aragonez ou Tempranillo
A Tinta Roriz embora represente 25% da superfície
vitícola portuguesa, a custo é tida como uma casta de excelência.
Segundo opinião quase unânime juntos dos enólogos a trabalhar no Douro,
produz muito, exige muitas intervenções em verde, a maturação
processa-se irregularmente até no mesmo cacho, em suma, é uma casta
difícil de trabalhar, principalmente em viticultura de montanha, onde
existem muitas exposições solares e diferentes altitudes. Em Portugal é a
base de suporte para um blend de vinho apto a envelhecer, lembro o
Barca Velha 1999, com cerca de 50% de Tinta Roriz, 40% entre Touriga
Nacional e Touriga Franca e 10% Tinto Cão, estagiado por 18 meses em
meias-pipas novas de carvalho francês, e o Pêra-Manca 2003, 50% Aragonez
e 50% Trincadeira, tradicionalmente estagiado por 18 meses em tonéis de
3.000 litros com mais de 50 anos.
Em Espanha o cenário é completamente diferente, na
Rioja, considerada a sua origem, 57% das vinhas, mais de 27.500
hectares, estão ocupados com Tempranillo e nos vinhos da Ribera del
Duero ela é quase sempre componente único. Da Rioja trago ao espírito o
cultural e clássico Viña Tondonia Tinto Gran Reserva 1991, Tempranillo
(75%), Garnacho (15%), Mazuelo e Graciano (10%), envelhecido 9 anos em
barricas, com 2 trasfegas por ano, feitas à mão. Da Ribera del Duero o
portentoso Pingus 2004, Tempranillo (100%) com supervisão biodinâmica e
100 pontos de Robert Parker.
Para ter elegância, acidez e fruta fresca num Tempranillo
precisamos de um clima ameno. Mas para ter elevada concentração de
açúcares fermentescíveis e cor intensa da sua casca espessa precisamos
de calor. Na Ribera del Duero este aparente contraditório é possível
devido ao clima continental e às médias altitudes de até 800 metros. Na
Rioja as elevadas temperaturas e as baixas altitudes originam excesso de
fruta em compota e baixo teor em ácidos, esta falta de frescor é
agravada pela aparente predisposição genética da Tempranillo para
absorver potássio, provocando o aumento do nível de sais de ácidos
orgânicos, com a conseqüente subida do pH. Neste caso a solução passa
pelo blend com uvas de maior teor em ácidos orgânicos.
Comportamento vitícola
A Tinta Roriz é uma variedade:
Como curiosidade, em 1988 e no berço riojano, fruto de uma
mutação natural por factores ambientais desconhecidos, surgiu a
variedade Tempranillo Blanco numa videira de Tempranillo onde todas as
varas originaram cachos de casca escura, excepto uma que produziu cachos
de pequenas bagas esverdeadas. A Tempranillo Blanco viu aumentada o
número de indivíduos por multiplicação vegetativa daquela única vara.
Comportamento enológico
Quando originários de vinhas de baixo rendimento, 6 a 8
ton/ha, os vinhos de Tinta Roriz são sempre de cor vermelha intensa,
nariz de ameixa e frutos silvestres, tais como, groselha, framboesa,
mirtilo, amora, que se tornam mais complexos com a evolução em barrica
e/ou garrafa. As principais características em boca são a textura
envolvente, macia, sedosa e aveludada, apoiada em firmes taninos, e o
bom equilíbrio de acidez e álcool. Quando o vinho estagia em carvalho
novos aromas surgem: baunilha, coco (típicos do carvalho americano),
especiarias, anis, charuto (típicos do carvalho francês).
Com rendimentos de 10 ton/ha para mais, os vinhos adquirem
uma coloração menos intensa, mais aberta, o nariz simplifica, quando
jovem, o vinho vive muito dos básicos e muito etéreos aromas
fermentativos frutados, tornam-se menos encorpados, mais ligeiros e de
estrutura média, geralmente, estes são vinhos fáceis, próprios para o
consumo diário. Nestes vinhos a opção por madeira para nada mais serve
do que complementar a estrutura e, por vezes, melhorar a plausível
deficiência aromática.
Varietal ou blend? A decisão terá que ser tomada com base
na vinha e no vinho. Para ser um varietal harmonioso e prazeroso terá de
ser obtido de uva sã irrepreensivelmente madura, quer ao nível
aromático, quer fenólico, e com um óptimo equilíbrio de açúcares e
ácidos. Como isto das UVAS & VINHOS não é tão fácil como escrever,
quando não acontece, a Tinta Roriz, ou melhor, os seus espessos taninos
são os alicerces e os pilares fundamentais da estrutura de um lote de
vinho preparado para viver por vários anos.
Se a Touriga Nacional é o nariz, a Tinta Roriz é a boca do
vinho. A alta carga tânica influencia também a estabilidade corante do
vinho, normalmente, a cor deste vinho mantém-se bem ao longo do
envelhecimento. Em resumo, a Tinta Roriz é uma casta polemica, capaz do
pior, isto é, produzir vinhos bastante fracos, de cor insuficiente,
taninos agressivos e sabores herbáceos, devido à sua exagerada
capacidade produtiva. Mas capaz do superlativo, ou seja, produzir vinhos
únicos, memoráveis quando controlados todos os fatores que interferem
na produção: escolha do solo, do porta-enxerto, fertilização
equilibrada, adequada condução da sebe vegetativa e monda de cachos ao
pintor, se necessário. O resto o enólogo orienta!
Harmonização – eis o que o Álvaro Galvão (Divino
Guia) disse sobre a harmonização do tempranillo e que resolvi repicar
aqui já que, a principio, falamos da mesma cepa: ” Tem uma
versatilidade enorme, pois se fazem vinhos com ela sem madeira, com
madeira, em cortes, e todos muito gastronômicos, devido à sua acidez
balanceada e taninos quase sempre domados. Carne de mamíferos e aves, de
preferência as mais rústicas como caças, galinha d’angola e faisão, em
geral vão bem com ela. Coelho à caçadora e lebre assada também se
harmonizam. Experimente uma morcella assada, que seja levemente
apimentada e muito aromática, vai ficar muito bom.” A essas
sugestões do Álvaro, eu adicionaria um prato de vitela assada com
batatas, prato tipico da região do Dão ou arroz de pato, uma iguaria
portuguesa!
Rótulos a Provar – Não provei vinhos varietais desta
cepa em Portugal, falha que tenho que corrigir este ano, porém os
blends são inúmeros para serem aqui listados. Dos varietais que não
provei, sugiro conferir; Têmpera 2001 da Quinta do Monte d’Oiro em
Alenquer, do Alentejo (Aragonês) os vinhos da João Portugal Ramos,
Cortes de Cima e Esporão / do Dão o Quinta dos Roques Roriz e do Douro
o Quinta de la Rosa e Quinta do Vale da Raposa dueto em que a Roriz é
protagonista. Esbalde-se nos blends com Roriz, são muitos e muito bons.
Começe por rótulos mais econômicos como o Quinta de Cabriz Colheita
(Winebrands) do Dão ou Loios (Casa Flora) com preços abaixo de R$30,00
que são uma ótima opção de gama de entrada e vá subindo a escada degrau a
degrau. Eis uma curta listinha para você curtir;
Altano (Mistral) do Douro, em especial o Biológico, Herdade do Peso
Colheita (Zahil) outro do Alentejo e o Quinta de Cabriz Reserva
(Winebrands) mais o Duque de Viseu (Zahil) todos na faixa entre R$50 e
60,00 valendo cada centavo e sobra troco em satisfação, muita! Altas
Quintas Crescendo (Decanter) do Alentejo, Quinta Mendes Pereira
Garrafeira (Malbec do Brasil) e Casa de Santar Reserva (Winebrands) do
Dão, Post Sriptum (Mistral) do Douro e muitos mais, inclusive os vinhos
do porto, para você não se cansar nunca. Diversos estilos e sabores com
muita satisfação e não esqueça do Quinta do Seival Castas Portuguesas
(com a mão do Miguel) o solitário representante brasileiro.
Os prazeres serão imensos, eu garanto.
Salute e kanimambo.
Publicado em Uvas & Vinhos | Tagged Aragonês, Tempranillo, Tnta Roriz | 5 Comentários
fevereiro 6, 2010 por João Filipe Clemente
i
Rate This
Nesta segunda participação do amigo e enólogo Miguel Almeida em Uvas
& Vinhos, ele se debruça sobre uma importante cepa no corte dos
vinhos do Douro e Dão assim como do Alentejo. Já falamos aqui sobre a
Tempranillo, um dos muitos nomes (eu conheço oito) desta cepa ícone da
península Ibérica, porém não sob o prisma de um enólogo e tão pouco
deste lado da fronteira onde o clima, cultura e terroir são outros.
Vejamos o que o Miguel tem a nos dizer antes de ter que se ausentar
pelos próximos três meses quando estará cuidando dos vinhos da Fortaleza
do Seival e Almadén da safra de 2010 que nós só conheceremos bem mais
lá para a frente. Prometo trazer as impressões dele sobre esta safra
assim que der.
A difícil casta dos vinhos ícones da Ibéria – Tinta Roriz, Aragonez ou Tempranillo
A Tinta Roriz embora represente 25% da superfície
vitícola portuguesa, a custo é tida como uma casta de excelência.
Segundo opinião quase unânime juntos dos enólogos a trabalhar no Douro,
produz muito, exige muitas intervenções em verde, a maturação
processa-se irregularmente até no mesmo cacho, em suma, é uma casta
difícil de trabalhar, principalmente em viticultura de montanha, onde
existem muitas exposições solares e diferentes altitudes. Em Portugal é a
base de suporte para um blend de vinho apto a envelhecer, lembro o
Barca Velha 1999, com cerca de 50% de Tinta Roriz, 40% entre Touriga
Nacional e Touriga Franca e 10% Tinto Cão, estagiado por 18 meses em
meias-pipas novas de carvalho francês, e o Pêra-Manca 2003, 50% Aragonez
e 50% Trincadeira, tradicionalmente estagiado por 18 meses em tonéis de
3.000 litros com mais de 50 anos.
Em Espanha o cenário é completamente diferente, na
Rioja, considerada a sua origem, 57% das vinhas, mais de 27.500
hectares, estão ocupados com Tempranillo e nos vinhos da Ribera del
Duero ela é quase sempre componente único. Da Rioja trago ao espírito o
cultural e clássico Viña Tondonia Tinto Gran Reserva 1991, Tempranillo
(75%), Garnacho (15%), Mazuelo e Graciano (10%), envelhecido 9 anos em
barricas, com 2 trasfegas por ano, feitas à mão. Da Ribera del Duero o
portentoso Pingus 2004, Tempranillo (100%) com supervisão biodinâmica e
100 pontos de Robert Parker.
Para ter elegância, acidez e fruta fresca num Tempranillo
precisamos de um clima ameno. Mas para ter elevada concentração de
açúcares fermentescíveis e cor intensa da sua casca espessa precisamos
de calor. Na Ribera del Duero este aparente contraditório é possível
devido ao clima continental e às médias altitudes de até 800 metros. Na
Rioja as elevadas temperaturas e as baixas altitudes originam excesso de
fruta em compota e baixo teor em ácidos, esta falta de frescor é
agravada pela aparente predisposição genética da Tempranillo para
absorver potássio, provocando o aumento do nível de sais de ácidos
orgânicos, com a conseqüente subida do pH. Neste caso a solução passa
pelo blend com uvas de maior teor em ácidos orgânicos.
Comportamento vitícola
A Tinta Roriz é uma variedade:
- com uma fertilidade apta em cachos grandes (como na foto abaixo das vinhas na Casa dos Gomes no Dão).
- de alta produtividade (8 a 18 ton/ha), variando muito com o tipo de solo, o clima e o clone.
- aneira, alterna com os anos, ou seja, em bons anos, produz vinhos
encorpados, retintos, muito aromáticos, míticos e em anos maus produz
apenas vinho. - de muito fácil condução da copada.
- bastante sensível ao Oídio e exageradamente sensível ao Míldio.
- de mediana susceptibilidade ao stress térmico e hídrico (em anos
quentes e secos é necessário reduzir de modo drástico a área foliar das
videiras e o número de cachos, por forma a baixar o consumo de água). - precoce com curto ciclo de maturação.
- prefere solos profundos, bem drenados e com reduzida disponibilidade
hídrica, uma vez que elevado teor de água provoca atrasos no pintor e
redução da qualidade.
Como curiosidade, em 1988 e no berço riojano, fruto de uma
mutação natural por factores ambientais desconhecidos, surgiu a
variedade Tempranillo Blanco numa videira de Tempranillo onde todas as
varas originaram cachos de casca escura, excepto uma que produziu cachos
de pequenas bagas esverdeadas. A Tempranillo Blanco viu aumentada o
número de indivíduos por multiplicação vegetativa daquela única vara.
Comportamento enológico
Quando originários de vinhas de baixo rendimento, 6 a 8
ton/ha, os vinhos de Tinta Roriz são sempre de cor vermelha intensa,
nariz de ameixa e frutos silvestres, tais como, groselha, framboesa,
mirtilo, amora, que se tornam mais complexos com a evolução em barrica
e/ou garrafa. As principais características em boca são a textura
envolvente, macia, sedosa e aveludada, apoiada em firmes taninos, e o
bom equilíbrio de acidez e álcool. Quando o vinho estagia em carvalho
novos aromas surgem: baunilha, coco (típicos do carvalho americano),
especiarias, anis, charuto (típicos do carvalho francês).
Com rendimentos de 10 ton/ha para mais, os vinhos adquirem
uma coloração menos intensa, mais aberta, o nariz simplifica, quando
jovem, o vinho vive muito dos básicos e muito etéreos aromas
fermentativos frutados, tornam-se menos encorpados, mais ligeiros e de
estrutura média, geralmente, estes são vinhos fáceis, próprios para o
consumo diário. Nestes vinhos a opção por madeira para nada mais serve
do que complementar a estrutura e, por vezes, melhorar a plausível
deficiência aromática.
Varietal ou blend? A decisão terá que ser tomada com base
na vinha e no vinho. Para ser um varietal harmonioso e prazeroso terá de
ser obtido de uva sã irrepreensivelmente madura, quer ao nível
aromático, quer fenólico, e com um óptimo equilíbrio de açúcares e
ácidos. Como isto das UVAS & VINHOS não é tão fácil como escrever,
quando não acontece, a Tinta Roriz, ou melhor, os seus espessos taninos
são os alicerces e os pilares fundamentais da estrutura de um lote de
vinho preparado para viver por vários anos.
Se a Touriga Nacional é o nariz, a Tinta Roriz é a boca do
vinho. A alta carga tânica influencia também a estabilidade corante do
vinho, normalmente, a cor deste vinho mantém-se bem ao longo do
envelhecimento. Em resumo, a Tinta Roriz é uma casta polemica, capaz do
pior, isto é, produzir vinhos bastante fracos, de cor insuficiente,
taninos agressivos e sabores herbáceos, devido à sua exagerada
capacidade produtiva. Mas capaz do superlativo, ou seja, produzir vinhos
únicos, memoráveis quando controlados todos os fatores que interferem
na produção: escolha do solo, do porta-enxerto, fertilização
equilibrada, adequada condução da sebe vegetativa e monda de cachos ao
pintor, se necessário. O resto o enólogo orienta!
Harmonização – eis o que o Álvaro Galvão (Divino
Guia) disse sobre a harmonização do tempranillo e que resolvi repicar
aqui já que, a principio, falamos da mesma cepa: ” Tem uma
versatilidade enorme, pois se fazem vinhos com ela sem madeira, com
madeira, em cortes, e todos muito gastronômicos, devido à sua acidez
balanceada e taninos quase sempre domados. Carne de mamíferos e aves, de
preferência as mais rústicas como caças, galinha d’angola e faisão, em
geral vão bem com ela. Coelho à caçadora e lebre assada também se
harmonizam. Experimente uma morcella assada, que seja levemente
apimentada e muito aromática, vai ficar muito bom.” A essas
sugestões do Álvaro, eu adicionaria um prato de vitela assada com
batatas, prato tipico da região do Dão ou arroz de pato, uma iguaria
portuguesa!
Rótulos a Provar – Não provei vinhos varietais desta
cepa em Portugal, falha que tenho que corrigir este ano, porém os
blends são inúmeros para serem aqui listados. Dos varietais que não
provei, sugiro conferir; Têmpera 2001 da Quinta do Monte d’Oiro em
Alenquer, do Alentejo (Aragonês) os vinhos da João Portugal Ramos,
Cortes de Cima e Esporão / do Dão o Quinta dos Roques Roriz e do Douro
o Quinta de la Rosa e Quinta do Vale da Raposa dueto em que a Roriz é
protagonista. Esbalde-se nos blends com Roriz, são muitos e muito bons.
Começe por rótulos mais econômicos como o Quinta de Cabriz Colheita
(Winebrands) do Dão ou Loios (Casa Flora) com preços abaixo de R$30,00
que são uma ótima opção de gama de entrada e vá subindo a escada degrau a
degrau. Eis uma curta listinha para você curtir;
Altano (Mistral) do Douro, em especial o Biológico, Herdade do Peso
Colheita (Zahil) outro do Alentejo e o Quinta de Cabriz Reserva
(Winebrands) mais o Duque de Viseu (Zahil) todos na faixa entre R$50 e
60,00 valendo cada centavo e sobra troco em satisfação, muita! Altas
Quintas Crescendo (Decanter) do Alentejo, Quinta Mendes Pereira
Garrafeira (Malbec do Brasil) e Casa de Santar Reserva (Winebrands) do
Dão, Post Sriptum (Mistral) do Douro e muitos mais, inclusive os vinhos
do porto, para você não se cansar nunca. Diversos estilos e sabores com
muita satisfação e não esqueça do Quinta do Seival Castas Portuguesas
(com a mão do Miguel) o solitário representante brasileiro.
Os prazeres serão imensos, eu garanto.
Salute e kanimambo.
Publicado em Uvas & Vinhos | Tagged Aragonês, Tempranillo, Tnta Roriz | 5 Comentários
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Agatha Ruiz de la Prada oferece pintura de bairro a Guimarães
nada como ir ao google colher ignorância quando coçamos a hortaliça da duvida pah
nota episcopal
A porrah pah é que ja tenho ido ao Google tirar duvidas e aparecem la as minhas bocas que depois se tortnam leis na NET
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Tópicos semelhantes
» Pintura
» RETOQUES NA PINTURA
» SE gosta de pintura nao perca
» As batatas na pintura de Van Gogh
» Guimarães
» RETOQUES NA PINTURA
» SE gosta de pintura nao perca
» As batatas na pintura de Van Gogh
» Guimarães
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos