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Revolução só com a miséria?
por Vitor mango Sáb Fev 12, 2011 12:47 am
Revolução só com a miséria?
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Actualizado em Sexta, 11 Fevereiro 2011 11:36 Escrito por Hugo Duarte Sexta, 11 Fevereiro 2011 11:33
As revoluções no Médio Oriente colocam-nos perante uma dura e triste realidade. A consciência humana só se activa perante as barrigas vazias. Chamemos-lhe consciência ou egoísmo? Se calhar, nem uma coisa nem outra, talvez apenas instinto de sobrevivência.
Na Europa e no resto da Terra, as desigualdades agravam-se, com excepção da América Latina, onde governos de Esquerda têm empreendido reformas visando uma melhor distribuição da riqueza.
As revoluções que nos entram em casa, pela televisão, a partir do Médio Oriente, terão a capacidade de nos desassossegar o espírito? Fazer-nos perceber que o capitalismo selvagem, pelo qual temos navegado, vai dizimar o Estado social na Europa e nem sequer vai construir nada parecido na Ásia e na África? Este liquidará a competitividade da economia americana, o Mercosul terá dificuldade em manter políticas sociais a longo prazo, tendo em conta a finitude dos recursos naturais que as ajudam a alimentar.
Será preciso atingirmos níveis de desemprego de 40 por cento, ordenados de menos de um dólar por dia, perdermos toda protecção social e a escola pública para então sairmos à rua e dizermos que está tudo mal e queremos mudanças politicas? Será que a nossa capacidade de resistência à miséria é assim tão elevada?
Não conseguimos ser solidários com todos os pobres do mundo? Será que nos satisfazemos em dar uns saquinhos da arroz e conservas para o Banco Alimentar Contra a Fome? Será que a caridade consegue manter-nos cegos, alimentando-nos a alma da nossa bondade, quando, no fundo, somos profundamente egoístas na nossa inércia?
Será preciso a miséria generalizada para sairmos à rua? Este sair à rua não tem de querer dizer destruir, matar. Este sair à rua tem de querer dizer começar a construir um caminho de ética, em que impere a consciência de uma necessidade efectiva de igualdade de oportunidades, exigida por uma cidadania não europeia, mas sim mundial. Em que todos os cidadão do mundo vivam dignamente e que a riqueza conseguida individualmente mereça um escrutínio colectivo, que, pelo menos, nos assegure da sua justeza e transparência no processo de obtenção. Em que esta não é responsável nem se obtêm à custa da miséria de quem quer que seja.
O mundo tem de ser repensado, e se já o foi tantas vezes, por que não mais uma? Desta vez, e pela primeira à escala global, será o Homem capaz de tal empreendimento? Se ficar em casa vendo a novela das 19h00, interrompida pela revolução das 20h00, e logo de seguida adormecendo no sofá ao som da novela das 21h00, nunca o vamos conseguir.
Quando vamos passar a deixar de olhar o mundo dos outros, para passar a construir o nosso mundo?
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Actualizado em Sexta, 11 Fevereiro 2011 11:36 Escrito por Hugo Duarte Sexta, 11 Fevereiro 2011 11:33
As revoluções no Médio Oriente colocam-nos perante uma dura e triste realidade. A consciência humana só se activa perante as barrigas vazias. Chamemos-lhe consciência ou egoísmo? Se calhar, nem uma coisa nem outra, talvez apenas instinto de sobrevivência.
Na Europa e no resto da Terra, as desigualdades agravam-se, com excepção da América Latina, onde governos de Esquerda têm empreendido reformas visando uma melhor distribuição da riqueza.
As revoluções que nos entram em casa, pela televisão, a partir do Médio Oriente, terão a capacidade de nos desassossegar o espírito? Fazer-nos perceber que o capitalismo selvagem, pelo qual temos navegado, vai dizimar o Estado social na Europa e nem sequer vai construir nada parecido na Ásia e na África? Este liquidará a competitividade da economia americana, o Mercosul terá dificuldade em manter políticas sociais a longo prazo, tendo em conta a finitude dos recursos naturais que as ajudam a alimentar.
Será preciso atingirmos níveis de desemprego de 40 por cento, ordenados de menos de um dólar por dia, perdermos toda protecção social e a escola pública para então sairmos à rua e dizermos que está tudo mal e queremos mudanças politicas? Será que a nossa capacidade de resistência à miséria é assim tão elevada?
Não conseguimos ser solidários com todos os pobres do mundo? Será que nos satisfazemos em dar uns saquinhos da arroz e conservas para o Banco Alimentar Contra a Fome? Será que a caridade consegue manter-nos cegos, alimentando-nos a alma da nossa bondade, quando, no fundo, somos profundamente egoístas na nossa inércia?
Será preciso a miséria generalizada para sairmos à rua? Este sair à rua não tem de querer dizer destruir, matar. Este sair à rua tem de querer dizer começar a construir um caminho de ética, em que impere a consciência de uma necessidade efectiva de igualdade de oportunidades, exigida por uma cidadania não europeia, mas sim mundial. Em que todos os cidadão do mundo vivam dignamente e que a riqueza conseguida individualmente mereça um escrutínio colectivo, que, pelo menos, nos assegure da sua justeza e transparência no processo de obtenção. Em que esta não é responsável nem se obtêm à custa da miséria de quem quer que seja.
O mundo tem de ser repensado, e se já o foi tantas vezes, por que não mais uma? Desta vez, e pela primeira à escala global, será o Homem capaz de tal empreendimento? Se ficar em casa vendo a novela das 19h00, interrompida pela revolução das 20h00, e logo de seguida adormecendo no sofá ao som da novela das 21h00, nunca o vamos conseguir.
Quando vamos passar a deixar de olhar o mundo dos outros, para passar a construir o nosso mundo?
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Revolução só com a miséria?
por Vitor mango Sáb Fev 12, 2011 12:56 am
Tenho ao contrario do que pensa o pessoal que debita no vagueando uma ideia diferente do avanço do Islamismo
Esta revolução na Tunísia e Egipto veio demonstrar que o factor religiosos perdeu face á Juventude
Eacato manos o mesmo eu vi em loco na China dominada pelo comunismo
A Juventude que tecla na NET quer viver conversar palrar comer outras nacionalidades com gemidos em línguas estranhas
Quando meus amigos eu visitava o Erasmos ...que a CE instituiu para que os jovens tivessem a capacidade de mudar de universidade e depois em Bruges no colégio da Europa eu verifiquei que a juventude consegue ela mesmo ultrapassar o que a malta mais sabia e sabonete pensa da vida
O Islao triunfa nas camadas mais rurais e mais incultas porque para alem do céu nada mais tem para coçar na sua imaginação
A igreja catolica utilizou esse argumento para queimar livros e pensadores na idade media e reduzir io Povo a uma negritude de pensamento
Ora hoje queimar livros de pouco serve ja que a NET é inquebrável ...o Mubarak bem tentou mas o mubarak nao conseguiu chegar aos satélites
Este grito de Ipiranga é i de uma libertação do Povo arabe
Ha e sempre houve por detrás do ÓDIO que varreu a civilização ocidental uma raiva dos árabes porque se viu privado de um naco de terra que foi dado aos judeus sem que ...
E erros desses saiem caros
mas de nada valeu ..
também a Urss varreu e apanhou tudo o que lhe apeteceu e depois rebentou porque não conseguiu digerir tanta cultura
Esta revolução na Tunísia e Egipto veio demonstrar que o factor religiosos perdeu face á Juventude
Eacato manos o mesmo eu vi em loco na China dominada pelo comunismo
A Juventude que tecla na NET quer viver conversar palrar comer outras nacionalidades com gemidos em línguas estranhas
Quando meus amigos eu visitava o Erasmos ...que a CE instituiu para que os jovens tivessem a capacidade de mudar de universidade e depois em Bruges no colégio da Europa eu verifiquei que a juventude consegue ela mesmo ultrapassar o que a malta mais sabia e sabonete pensa da vida
O Islao triunfa nas camadas mais rurais e mais incultas porque para alem do céu nada mais tem para coçar na sua imaginação
A igreja catolica utilizou esse argumento para queimar livros e pensadores na idade media e reduzir io Povo a uma negritude de pensamento
Ora hoje queimar livros de pouco serve ja que a NET é inquebrável ...o Mubarak bem tentou mas o mubarak nao conseguiu chegar aos satélites
Este grito de Ipiranga é i de uma libertação do Povo arabe
Ha e sempre houve por detrás do ÓDIO que varreu a civilização ocidental uma raiva dos árabes porque se viu privado de um naco de terra que foi dado aos judeus sem que ...
E erros desses saiem caros
mas de nada valeu ..
também a Urss varreu e apanhou tudo o que lhe apeteceu e depois rebentou porque não conseguiu digerir tanta cultura
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Revolução só com a miséria?
por Kllüx Sáb Fev 12, 2011 7:26 am
Dentro de uns anüsz kuando as energias renovaveis liderarem os arabeküs vão-se poder...
Certinho kumo o Motor Rabor!!!
Certinho kumo o Motor Rabor!!!
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Revolução só com a miséria?
por Vitor mango Sáb Fev 12, 2011 10:27 am
diço nao tenho duvidas (disso eskreve-se com Ç se o ceu estiver de tempestado )Kllüx escreveu:Dentro de uns anüsz kuando as energias renovaveis liderarem os arabeküs vão-se poder...
Certinho kumo o Motor Rabor!!!
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
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