Arranjem outro!
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Arranjem outro!
Arranjem outro!
A mesma direita que andou desorientada a falar em refundação anda agora numa grande excitação com as sondagens e a possibilidade de reocupar os lugares do Estado, não refundou nada, não alterou qualquer programa partidário, não tem propostas para o país, mas parece que lhe basta as sondagens, um programa imposto pelo FMI e o velho truque de escolher culpados pelos males do país para justificar todas as medidas.
Por mais que me esforce não vejo em Passos Coelho um político com dimensão para ir além de uma associação de estudantes, fico sempre com a sensação de que para o líder do PSD o mais importante na cabeça é o penteado. Bem se esforça por adoptar uma pose de Estado, por falar com o cuidado que deve ter um pré-governante, mas depois de espremer o que vai dizendo não fica nada.
O mais grave é que o mesmo PSD que andava animado com uma revisão constitucional de viraria o país de pernas para o ar, já deixou de ter propostas, Passos Coelho ainda se saiu com o bitaite da extinção das empresas públicas mas foi o desastre que se viu, desde então pouco mais faz do que comentar as sondagens e as viagens do primeiro-ministro.
Para o líder do PSD a situação económica não sugere quaisquer propostas a não ser banalidades ocasionais, parece estar mais interessado em acompanhar as taxas de juro do mercado secundário da dívida soberana, fico mesmo com a ideia de que a primeira coisa que faz todas as manhãs quando acorda é conferir já chegaram aos oito pontos. Convencido de que o seu score eleitoral está indexado à desgraça do país aguarda tranquilamente por eleições antecipadas marcadas por Cavaco Silva a pedido do FMI.
O problema é que não conheço ninguém, incluindo entre os militantes dos PSD e até no meio dos seus próprios apoiantes, que vejam nele alguém com capacidade para governar este país e muito menos na actual situação. Apostando tudo nas sondagens o PSD faz de conta que não o percebe e começam a aparecer cada vez mais personalidades a exigir a queda no governo, sinal de que receiam que os portugueses acabem por perceber o que eles sabem e, pior do que isso, receando que Sócrates consiga superar esta crise.
Passos Coelho não está à altura de Sócrates e depois do que se viu nas sondagens para as presidenciais nem Cavaco Silva está convencido de que Pedro Passos Coelho consiga levar a direita a uma maioria absoluta. Começa a ser tempo de o PSD perceber que com Passos Coelho não vai lá e personalidades como Marques Mendes ou Filipe Menezes em vez de nos tentarem impingi-lo deveriam começar a pensar em encontrar uma alternativa mais credível para o país.
Publicada por Jumento
A mesma direita que andou desorientada a falar em refundação anda agora numa grande excitação com as sondagens e a possibilidade de reocupar os lugares do Estado, não refundou nada, não alterou qualquer programa partidário, não tem propostas para o país, mas parece que lhe basta as sondagens, um programa imposto pelo FMI e o velho truque de escolher culpados pelos males do país para justificar todas as medidas.
Por mais que me esforce não vejo em Passos Coelho um político com dimensão para ir além de uma associação de estudantes, fico sempre com a sensação de que para o líder do PSD o mais importante na cabeça é o penteado. Bem se esforça por adoptar uma pose de Estado, por falar com o cuidado que deve ter um pré-governante, mas depois de espremer o que vai dizendo não fica nada.
O mais grave é que o mesmo PSD que andava animado com uma revisão constitucional de viraria o país de pernas para o ar, já deixou de ter propostas, Passos Coelho ainda se saiu com o bitaite da extinção das empresas públicas mas foi o desastre que se viu, desde então pouco mais faz do que comentar as sondagens e as viagens do primeiro-ministro.
Para o líder do PSD a situação económica não sugere quaisquer propostas a não ser banalidades ocasionais, parece estar mais interessado em acompanhar as taxas de juro do mercado secundário da dívida soberana, fico mesmo com a ideia de que a primeira coisa que faz todas as manhãs quando acorda é conferir já chegaram aos oito pontos. Convencido de que o seu score eleitoral está indexado à desgraça do país aguarda tranquilamente por eleições antecipadas marcadas por Cavaco Silva a pedido do FMI.
O problema é que não conheço ninguém, incluindo entre os militantes dos PSD e até no meio dos seus próprios apoiantes, que vejam nele alguém com capacidade para governar este país e muito menos na actual situação. Apostando tudo nas sondagens o PSD faz de conta que não o percebe e começam a aparecer cada vez mais personalidades a exigir a queda no governo, sinal de que receiam que os portugueses acabem por perceber o que eles sabem e, pior do que isso, receando que Sócrates consiga superar esta crise.
Passos Coelho não está à altura de Sócrates e depois do que se viu nas sondagens para as presidenciais nem Cavaco Silva está convencido de que Pedro Passos Coelho consiga levar a direita a uma maioria absoluta. Começa a ser tempo de o PSD perceber que com Passos Coelho não vai lá e personalidades como Marques Mendes ou Filipe Menezes em vez de nos tentarem impingi-lo deveriam começar a pensar em encontrar uma alternativa mais credível para o país.
Publicada por Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: Arranjem outro!
Tempestade no deserto
O PSD de Cavaco-Manela-Pacheco, que humilhantemente perdeu as eleições em 2009 com tudo e mais alguma coisa a seu favor, não foi uma aberração partidária, antes uma consequência natural da confluência de dois vectores: o ímpeto reformista do Governo nos anos 2005-2008 e a decadência dos recursos humanos do PSD. Como na altura se falou, e ainda hoje se repete ao serviço de variadas agendas, Sócrates ocupou o centro na sua plenitude, assim conquistando o espaço vital dos social-democratas. De repente, a Lapa deixava de ser a coroa do império de centro-direita para se tornar numa ilhota descaracterizada em vias de desaparecimento por via das alterações climáticas.
Pacheco ainda tentou, timidamente, ser parte do processo de renovação cultural e programática que a sua inteligência lhe apontava como o caminho necessário, incontornável, durante a travessia da legislatura com maioria absoluta do PS. Durou esse proto-optimismo o tempo que durou Marques Mendes. Contudo, o marmeleiro não aguentou a golpada de Menezes, um tonto que ao fim de dois meses já envergonhava os barões com as suas calinadas, e juntou-se de alma e coração às forças negras, sulfúricas, que tinham na manga as velhas receitas, tão antigas quanto as cortes e os príncipes: calúnias, calúnias e mais calúnias. Sócrates iria provar a supina arte dos pasteleiros de Belém, os quais confeccionaram um bolo para ser coberto de cerejas por fogozos e intocáveis magistrados, jornalistas e tribunos de feira. E a SONAE já levava avanço nessa guerrilha, com o Público em ataque a outrance desde que a OPA tinha ido para o galheiro.
Ora, o caminho de regeneração do PSD não passa por esta toca do Coelho onde estão encafuadas figuras sem talento político nem estofo intelectual, muito menos autoridade moral. Por isso não espanta que à sua volta seja terreno de caça, mas quem anda a disparar responde pelos nomes de Marcelo, Santana e Pacheco, guiados a GPS a partir de certo palácio com vista para o Tejo. O sonhado D. Sebastião desta pobre e soberba gente – a aparecer, o que é incerto – virá no Sol de um cristalino e ofuscante meio-dia. A sua mensagem não será a de que regressou a salvo à pátria para reinar feliz, antes a de que continua no deserto. E que é a partir daí, desse reconhecimento do lugar onde se está, que o PSD pode encontrar o caminho para casa.
Valupi
O PSD de Cavaco-Manela-Pacheco, que humilhantemente perdeu as eleições em 2009 com tudo e mais alguma coisa a seu favor, não foi uma aberração partidária, antes uma consequência natural da confluência de dois vectores: o ímpeto reformista do Governo nos anos 2005-2008 e a decadência dos recursos humanos do PSD. Como na altura se falou, e ainda hoje se repete ao serviço de variadas agendas, Sócrates ocupou o centro na sua plenitude, assim conquistando o espaço vital dos social-democratas. De repente, a Lapa deixava de ser a coroa do império de centro-direita para se tornar numa ilhota descaracterizada em vias de desaparecimento por via das alterações climáticas.
Pacheco ainda tentou, timidamente, ser parte do processo de renovação cultural e programática que a sua inteligência lhe apontava como o caminho necessário, incontornável, durante a travessia da legislatura com maioria absoluta do PS. Durou esse proto-optimismo o tempo que durou Marques Mendes. Contudo, o marmeleiro não aguentou a golpada de Menezes, um tonto que ao fim de dois meses já envergonhava os barões com as suas calinadas, e juntou-se de alma e coração às forças negras, sulfúricas, que tinham na manga as velhas receitas, tão antigas quanto as cortes e os príncipes: calúnias, calúnias e mais calúnias. Sócrates iria provar a supina arte dos pasteleiros de Belém, os quais confeccionaram um bolo para ser coberto de cerejas por fogozos e intocáveis magistrados, jornalistas e tribunos de feira. E a SONAE já levava avanço nessa guerrilha, com o Público em ataque a outrance desde que a OPA tinha ido para o galheiro.
Ora, o caminho de regeneração do PSD não passa por esta toca do Coelho onde estão encafuadas figuras sem talento político nem estofo intelectual, muito menos autoridade moral. Por isso não espanta que à sua volta seja terreno de caça, mas quem anda a disparar responde pelos nomes de Marcelo, Santana e Pacheco, guiados a GPS a partir de certo palácio com vista para o Tejo. O sonhado D. Sebastião desta pobre e soberba gente – a aparecer, o que é incerto – virá no Sol de um cristalino e ofuscante meio-dia. A sua mensagem não será a de que regressou a salvo à pátria para reinar feliz, antes a de que continua no deserto. E que é a partir daí, desse reconhecimento do lugar onde se está, que o PSD pode encontrar o caminho para casa.
Valupi
Viriato- Pontos : 16657
Re: Arranjem outro!
A resistência de Sócrates serve Portugal
• Marina Costa Lobo ‘
Num artigo do "Financial Times" desta semana, Paulo Rangel e Marques Mendes são citados como sendo a favor de que Portugal peça ajuda externa o mais rapidamente possível.
Parece que as coisas se perspectivam mais ou menos assim, para alguns dirigentes do PSD: Portugal é forçado a pedir apoio maciço externo, reconhecendo de uma vez por todas que as taxas de juro da divida pública são incomportáveis. Imediatamente o Presidente da República convoca eleições, que o PS vai perder e o PSD vai ganhar, quem sabe até com maioria absoluta. Haverá lugares para "boys" e "girls" que estão fora do poder há anos. E o principal problema de Portugal, isto é, o facto de termos um governo liderado por José Sócrates, ficará resolvido. Vamos todos à nossa vida renovados, com o sol a brilhar e os horizontes largos. A cereja em cima do bolo será que o PSD poderá enquanto governo responsabilizar o PS, a Angela Merkel, a Comissão Europeia, ou o Jean-Claude Trichet, à vez, por tudo o que de medidas de austeridade tiverem que ser tomadas durante toda a legislatura.
Infelizmente, esta atitude tão "blasé" do PSD em relação à inevitabilidade da ajuda externa é contrária aos interesses do País. A ideia de que uma intervenção externa igual à da Grécia e Irlanda pode ser benéfica para Portugal já foi desconstruída várias vezes. Desde logo, pelo que está a acontecer naqueles dois países: desde que solicitaram ajuda as taxas de juro associadas às suas dívidas públicas não desceram. Pelo contrário. Actualmente os mercados estão interessados em testar a solidez do euro. O que está em causa é a própria sobrevivência da moeda única.
Se houver ajuda externa nos mesmos moldes que na Grécia e na Irlanda, haverá sérios efeitos económicos, como tão bem explicou Pedro Santos Guerreiro no editorial de quarta-feira deste jornal. A começar pela fuga de capitais que afectará os bancos, mas não só. Haverá também gravíssimos efeitos políticos, que atingirão não apenas o PS mas toda a classe política com responsabilidades governativas desde a entrada de Portugal na UE. A crise de soberania política que se abaterá sobre nós fará alicerces em cima de um fosso crescente que existe e tem vindo a agravar-se desde 2003 entre políticos e cidadãos. Por isso, esta ânsia do PSD em derrubar Sócrates, ao ponto de abrir os braços a uma ajuda externa maciça é um bocadinho como aqueles que apoiaram a guerra no Iraque porque serviu para tirar o Saddam do poder.
Ao longo dos últimos meses, José Sócrates e Teixeira dos Santos têm feito bem em resistir às supostas evidências de necessidade de recurso à ajuda externa invocadas por um coro de operadores económicos, muitas vezes anónimos, e agora pelo PSD. Sócrates será teimoso, mas a sua resistência tem objectivos políticos reais. Porque enquanto Portugal tem resistido, a conjuntura e a forma de auxílio a Portugal tem-se tornado ligeiramente mais favorável.
De facto, essa resistência já deu frutos. Quais? Bem, tem servido para que a Europa - e sobretudo a Alemanha - dêem passos no sentido de assumirem esta crise como uma crise do euro, e não uma crise dos "gastadores do Sul". Temos de assumir as nossas responsabilidades no que respeita ao défice orçamental, mas não somos responsáveis pela vontade que alguns operadores de mercado têm de testar a solidez da moeda europeia. No momento que escrevo, Sócrates e Merkel reúnem para decidir se vai ou não haver uma possibilidade de acesso a uma linha de crédito europeia, sem necessidade de recurso a ajudas maciças, desde que o País se comprometa com objectivos de redução de défice e de reformas. Seria um bom compromisso.
Visto desta perspectiva, o PSD não deveria fazer mais do que colocar-se responsavelmente na oposição, tal como sugere Pacheco Pereira numa entrevista desta semana honrando os seus compromissos tanto orçamentais como do PEC I e PEC II. E apoiando patrioticamente os esforços do Governo em negociar na UE um acordo que impeça que Portugal sirva como mero "firewall" de Espanha, essa sim o verdadeiro teste à solidez do euro. Neste momento, tempo é dinheiro e mais do que isso. Tempo é soberania.’
Publicado por Miguel Abrantes
• Marina Costa Lobo ‘
Num artigo do "Financial Times" desta semana, Paulo Rangel e Marques Mendes são citados como sendo a favor de que Portugal peça ajuda externa o mais rapidamente possível.
Parece que as coisas se perspectivam mais ou menos assim, para alguns dirigentes do PSD: Portugal é forçado a pedir apoio maciço externo, reconhecendo de uma vez por todas que as taxas de juro da divida pública são incomportáveis. Imediatamente o Presidente da República convoca eleições, que o PS vai perder e o PSD vai ganhar, quem sabe até com maioria absoluta. Haverá lugares para "boys" e "girls" que estão fora do poder há anos. E o principal problema de Portugal, isto é, o facto de termos um governo liderado por José Sócrates, ficará resolvido. Vamos todos à nossa vida renovados, com o sol a brilhar e os horizontes largos. A cereja em cima do bolo será que o PSD poderá enquanto governo responsabilizar o PS, a Angela Merkel, a Comissão Europeia, ou o Jean-Claude Trichet, à vez, por tudo o que de medidas de austeridade tiverem que ser tomadas durante toda a legislatura.
Infelizmente, esta atitude tão "blasé" do PSD em relação à inevitabilidade da ajuda externa é contrária aos interesses do País. A ideia de que uma intervenção externa igual à da Grécia e Irlanda pode ser benéfica para Portugal já foi desconstruída várias vezes. Desde logo, pelo que está a acontecer naqueles dois países: desde que solicitaram ajuda as taxas de juro associadas às suas dívidas públicas não desceram. Pelo contrário. Actualmente os mercados estão interessados em testar a solidez do euro. O que está em causa é a própria sobrevivência da moeda única.
Se houver ajuda externa nos mesmos moldes que na Grécia e na Irlanda, haverá sérios efeitos económicos, como tão bem explicou Pedro Santos Guerreiro no editorial de quarta-feira deste jornal. A começar pela fuga de capitais que afectará os bancos, mas não só. Haverá também gravíssimos efeitos políticos, que atingirão não apenas o PS mas toda a classe política com responsabilidades governativas desde a entrada de Portugal na UE. A crise de soberania política que se abaterá sobre nós fará alicerces em cima de um fosso crescente que existe e tem vindo a agravar-se desde 2003 entre políticos e cidadãos. Por isso, esta ânsia do PSD em derrubar Sócrates, ao ponto de abrir os braços a uma ajuda externa maciça é um bocadinho como aqueles que apoiaram a guerra no Iraque porque serviu para tirar o Saddam do poder.
Ao longo dos últimos meses, José Sócrates e Teixeira dos Santos têm feito bem em resistir às supostas evidências de necessidade de recurso à ajuda externa invocadas por um coro de operadores económicos, muitas vezes anónimos, e agora pelo PSD. Sócrates será teimoso, mas a sua resistência tem objectivos políticos reais. Porque enquanto Portugal tem resistido, a conjuntura e a forma de auxílio a Portugal tem-se tornado ligeiramente mais favorável.
De facto, essa resistência já deu frutos. Quais? Bem, tem servido para que a Europa - e sobretudo a Alemanha - dêem passos no sentido de assumirem esta crise como uma crise do euro, e não uma crise dos "gastadores do Sul". Temos de assumir as nossas responsabilidades no que respeita ao défice orçamental, mas não somos responsáveis pela vontade que alguns operadores de mercado têm de testar a solidez da moeda europeia. No momento que escrevo, Sócrates e Merkel reúnem para decidir se vai ou não haver uma possibilidade de acesso a uma linha de crédito europeia, sem necessidade de recurso a ajudas maciças, desde que o País se comprometa com objectivos de redução de défice e de reformas. Seria um bom compromisso.
Visto desta perspectiva, o PSD não deveria fazer mais do que colocar-se responsavelmente na oposição, tal como sugere Pacheco Pereira numa entrevista desta semana honrando os seus compromissos tanto orçamentais como do PEC I e PEC II. E apoiando patrioticamente os esforços do Governo em negociar na UE um acordo que impeça que Portugal sirva como mero "firewall" de Espanha, essa sim o verdadeiro teste à solidez do euro. Neste momento, tempo é dinheiro e mais do que isso. Tempo é soberania.’
Publicado por Miguel Abrantes
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