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Oriente Médio e Norte de África: A ferro e fogo

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Mensagem por Vitor mango Sex Abr 01, 2011 12:26 am


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Oriente Médio e Norte de África: A ferro e fogo
Enquanto na Líbia os rebeldes reconquistam terreno às forças regulares seguindo o rasto dos impiedosos bombardeamentos das forças agora comandadas pela Otan - entre sexta-feira e sábado, EUA, França e Grã-Bretanha despejaram sobre três cidades líbias mais de 215 mísseis, permitindo aos insurgentes tomarem de assalto importantes complexos petrolíferos.
O governo liderado por Muammar Kadafi reiterou a disposição para dialogar com os insurrectos, para aceitar a mediação da União Africana e instou-os a parar com os massacres de civis, mas mostrou-se firme quanto à cedência do poder.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do executivo líbio, Moussa Ibrahim, não atualizou o número de vítimas em resultado dos bombardeamentos deste fim-de-semana, mas num balanço efetuado a meio da semana passada, o Ministério da Saúde garantia que pelo menos 114 pessoas já haviam morrido e outras 445 ficaram feridas.

Para já, os imperialista operam abertamente apenas através de bombardeamentos ou abatendo aviões líbios que voam na zona não considerada de exclusão aérea (o que viola até a lata resolução das Nações Unidas), mas de acordo com os serviços secretos russos, citados pela Ria Novosti, garantem que a coligação tem planos para uma segunda fase de agressão terrestre.

As informações russas parecem consistentes com a realidade, já que a meio da semana passada os EUA colocaram no Mediterrâneo cerca de quatro mil soldados de um corpo expedicionário que inclui barcos anfíbios, aviões e helicópteros de desembarque de tropas.

Já na Síria, o curso das manifestações populares desencadeadas no passado dia 15 de Março tomam um curso sinuoso. De acordo com o enviado especial da Telesur ao país, o governo de Bashar al-Assad cedeu, quinta-feira, em toda a linha às reivindicações econômicas e políticas, implementando uma série de reformas salariais e nas condições de vida do povo, levantando o Estado de emergência decretado há décadas e abrindo o processo de legalização de partidos políticos.

Não obstante os protestos continuaram, mas nos casos amplificados pela comunicação social, as manifestações em Latakia e Deraá, o repórter Hisham Wannous relata uma versão diferente dos acontecimentos, confirmando a quase totalidade das informações divulgadas pelas autoridades de Damasco.

De acordo com a Telesur, oito dos 14 mortos de Latakia eram membros das forças de segurança, enquanto que os demais eram cidadãos sírios apanhados nos disparos de um grupo armado que circulava pela cidade. Em Deraá, os civis terão sido mortos por franco-atiradores.

As forças repressivas sírias já capturaram um grupo armado que será o suposto responsável pelo incidente em Latakia. Os homens tinham alegadamente em seu poder um forte arsenal de armas e munições e elevadas quantias de dinheiro. Acresce que a polícia deteve um cidadão de dupla nacionalidade, egípcio-norte-americano, que terá confessado ter sido pago para promover um clima de caos no meio dos protestos. O indivíduo confessou ter um contacto colombiano e viajou para a Síria via Jordânia proveniente de Israel, noticiou ainda o jornalista da Telesur.

Paralelamente, no Bahrein e na Jordânia, prosseguem os protestos, com milhares de pessoas a sair às ruas, entre quarta e sexta-feira da semana passada, e os confrontos a suceder-se entre polícia, opositores e apoiadores dos regimes. Se em Manama, capital do Bahrein, os contestatários organizaram mais uma grande ação de massas só dispersa com recurso a gás lacrimogêneo, em Amam, capital da Jordânia, foram os apoiadores do rei quem, esta semana, terá superado em número os manifestantes que exigem reformas. Pelo menos uma centena de jordanos ficaram feridos durante os confrontos.

No Iêmen, Ali Saleh e os seus apoiadores rejeitam abandonar o poder mesmo perante manifestações diárias de milhares de pessoas e dezenas de mortos fruto da repressão e de ataques de grupos armados a instalações militares, num autêntico ambiente de guerra civil que só não termina com a queda do regime porque o secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, vai dando eco aos temores de que a saída de Saleh possa colocar em causa a luta contra os terroristas na península.

No meio do ferro e fogo em que se encontra toda a região que vai do Norte de África no Oriente Médio, Israel aproveita para castigar o povo palestino e bombardear Gaza. Durante toda a semana, com um saldo de pelo menos oito mortos, dezenas de feridos e avultados danos materiais.

Fonte: Avante!

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