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José Sócrates: "Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo"
por Vitor mango Sex maio 06, 2011 12:49 am
José Sócrates: "Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo"
06 Maio 2011 | 01:47
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
O primeiro-ministro em gestão disse na RTP2 não acreditar que algum partido consiga maioria absoluta nas eleições e defendeu a necessidade de um Governo forte, com maioria parlamentar.
José Sócrates respondeu a Passos Coelho e disse que se o PSD quer chegar a um acordo com os socialistas após as eleições, terá de ser com o seu próprio envolvimento. Esta foi a sua resposta ao líder dos sociais-democratas, que afirmou há semanas que não governaria com Sócrates, embora até tenha depois dito que fala “com toda a gente”.
“Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo”, disse Sócrates em entrevista na RTP2, no programa “Cinco para a Meia Noite”, evidenciando que “quem acha que pode fazer de outra forma está a cometer um erro”. E acusou ainda Passos Coelho ao dizer que uma das "coisas mais horríveis na vida política é pessoalizar".
O secretário-geral do PS declarou que um entendimento entre os partidos será necessário após as eleições, já que não acredita que alguma força consiga maioria absoluta. Isto porque, salientou, o País precisa de um Executivo forte, o que “significa que tem de haver entendimento para que esse Governo consiga ter maioria parlamentar”.
O primeiro-ministro assegurou ainda que a apresentação às urnas mesmo depois da demissão é uma forma de lutar pelo que acredita. “Nunca passou pela cabeça demitir-me e não me candidatar”, declarou depois de ter referido que tinha sido eleito pelos portugueses: “Eu não cheguei a este lugar pela escada de serviço, cheguei a este lugar pela vontade popular”.
Sobre as negociações com a troika, que já estão terminadas, Sócrates voltou a salientar que está “aliviado”, um sentimento que diz partilhar com “todos os portugueses”. “Para dizer honestamente a verdade, sinto que fizemos um bom acordo”, defendeu novamente o primeiro-ministro, tendo até, dado o conteúdo humorístico do programa, feito uma piada sobre o FMI.
Questionado sobre o ar abatido apresentado pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o político socialista afirmou que se tal era um facto seria pelos “dias de trabalho intenso e difícil que teve nas últimas semanas”. Defendeu que, nas negociações, o ministro, a quem se tem atribuído alguma divergência com o líder do Executivo, “fez um grande trabalho para o País”.
A entrevista a José Sócrates insere-se numa semana de especiais sobre as legislativas de 5 de Junho que o programa de humor “Cinco para a Meia Noite” está a levar a cabo com todos os líderes dos partidos com assento parlamentar. Excepcionalmente, o programa de quinta-feira não foi em directo, devido a um “compromisso inadiável”.
Jerónimo Sousa, do PCP, Francisco Louçã, do BE, e Passos Coelho, do PSD, já estiveram no programa. Aliás, foi aí que o líder do maior partido da oposição assumiu comprometer-se “a aplicar o memorando de entendimento” da troika. Amanhã será a vez de Paulo Portas.
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Vantagem do PSD reduzida a três pontos a um mês das eleições
A um mês das eleições, o PSD regista a segunda queda consecutiva nas intenções de voto, vendo agora reduzida a três pontos a margem de vantagem face ao PS.
PSD quer usar "margem" no acordo para repor deduções fiscais na Saúde
Eduardo Catroga pressionou a troika para incluir uma tranche do empréstimo para recapitalizar as empresas públicas de transporte. Se chegar ao Governo, Passos Coelho vai renegociar o projecto do TGV com Espanha e União Europeia.
60 Municípios em ruptura financeira em 2009
Foram 60 as câmaras municipais que, em 2009, atingiram uma situação de desequilíbrio financeiro estrutural, um número superior ao que se tinha verificado em 2008 (55).
Teixeira dos Santos: "Não tenho o direito de interferir na gestão autárquica ou regional"
Teixeira dos Santos realça que o Ministério das Finanças não pode interferir na gestão local e regional, o que faz com que a tutela não possa ser responsabilizada se as contas referentes a estas administrações descarrilarem. Mas está a ser preparada legislação para que as regras mudem.
Teixeira dos Santos admite "diferentes pontos de vista" com primeiro-ministro
Ministro das Finanças destacou que sempre se conseguiu entender e articular com José Sócrates, mas admitiu “diferentes pontos de vista”.
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Diogo Freitas do Amaral acusa José Sócrates de ter prestado um péssimo serviço ao País ao adiar o pedido de ajuda externa. E critica a postura do primeiro-ministro demissionário quando este diz que quem está contra não é patriota.
Passos Coelho admite "choque de competitividade" com desvalorização fiscal
Pedro Passos Coelho admitiu hoje em Londres "utilizar as taxas do IVA para conseguir uma maior agressividade das exportações portuguesas e um maior crescimento da economia".
Troika "é apenas a continuação da ajuda externa que se iniciou há um ano"
Eduardo Catroga diz que "Portugal está numa situação de necessidade de ajuda financeira há um ano" e que a intervenção da troika é apenas uma extensão do apoio que já tem sido dado através do financiamento do BCE.
PSD diz à troika que "tudo indica" que vai ser eleito Governo
O PSD escreveu hoje uma carta à Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu para formalizar o seu empenho na "prossecução dos objectivos do programa" de ajuda financeira se, "como tudo indica", for eleito governo.
Cavaco Silva faz comunicação ao país sobre ajuda externa
O Presidente da República, Cavaco Silva, vai fazer uma comunicação ao país sexta-feira ao final do dia, no Palácio de Belém, disse à Lusa fonte oficial de Belém.
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06 Maio 2011 | 01:47
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
O primeiro-ministro em gestão disse na RTP2 não acreditar que algum partido consiga maioria absoluta nas eleições e defendeu a necessidade de um Governo forte, com maioria parlamentar.
José Sócrates respondeu a Passos Coelho e disse que se o PSD quer chegar a um acordo com os socialistas após as eleições, terá de ser com o seu próprio envolvimento. Esta foi a sua resposta ao líder dos sociais-democratas, que afirmou há semanas que não governaria com Sócrates, embora até tenha depois dito que fala “com toda a gente”.
“Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo”, disse Sócrates em entrevista na RTP2, no programa “Cinco para a Meia Noite”, evidenciando que “quem acha que pode fazer de outra forma está a cometer um erro”. E acusou ainda Passos Coelho ao dizer que uma das "coisas mais horríveis na vida política é pessoalizar".
O secretário-geral do PS declarou que um entendimento entre os partidos será necessário após as eleições, já que não acredita que alguma força consiga maioria absoluta. Isto porque, salientou, o País precisa de um Executivo forte, o que “significa que tem de haver entendimento para que esse Governo consiga ter maioria parlamentar”.
O primeiro-ministro assegurou ainda que a apresentação às urnas mesmo depois da demissão é uma forma de lutar pelo que acredita. “Nunca passou pela cabeça demitir-me e não me candidatar”, declarou depois de ter referido que tinha sido eleito pelos portugueses: “Eu não cheguei a este lugar pela escada de serviço, cheguei a este lugar pela vontade popular”.
Sobre as negociações com a troika, que já estão terminadas, Sócrates voltou a salientar que está “aliviado”, um sentimento que diz partilhar com “todos os portugueses”. “Para dizer honestamente a verdade, sinto que fizemos um bom acordo”, defendeu novamente o primeiro-ministro, tendo até, dado o conteúdo humorístico do programa, feito uma piada sobre o FMI.
Questionado sobre o ar abatido apresentado pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o político socialista afirmou que se tal era um facto seria pelos “dias de trabalho intenso e difícil que teve nas últimas semanas”. Defendeu que, nas negociações, o ministro, a quem se tem atribuído alguma divergência com o líder do Executivo, “fez um grande trabalho para o País”.
A entrevista a José Sócrates insere-se numa semana de especiais sobre as legislativas de 5 de Junho que o programa de humor “Cinco para a Meia Noite” está a levar a cabo com todos os líderes dos partidos com assento parlamentar. Excepcionalmente, o programa de quinta-feira não foi em directo, devido a um “compromisso inadiável”.
Jerónimo Sousa, do PCP, Francisco Louçã, do BE, e Passos Coelho, do PSD, já estiveram no programa. Aliás, foi aí que o líder do maior partido da oposição assumiu comprometer-se “a aplicar o memorando de entendimento” da troika. Amanhã será a vez de Paulo Portas.
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Teixeira dos Santos admite "diferentes pontos de vista" com primeiro-ministro
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Freitas do Amaral: Sócrates tem "falta de cultura democrática"
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Re: José Sócrates: "Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo"
por Joao Ruiz Sex maio 06, 2011 5:41 am
.
Pois!
Lá terá Passos Coelho de engolir un sapo! E que senhor sapo! Ou isso, ou ter à perna uma Oposição, obviamemnte liderada pelo dito sapo. Não se safa!!!!
Isto, claro, no oressuposto de uma vitória coelheira de Pirro...
Pois!
Lá terá Passos Coelho de engolir un sapo! E que senhor sapo! Ou isso, ou ter à perna uma Oposição, obviamemnte liderada pelo dito sapo. Não se safa!!!!
Isto, claro, no oressuposto de uma vitória coelheira de Pirro...
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