Obama ganha vantagem com morte de Bin Laden
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Obama ganha vantagem com morte de Bin Laden
Obama ganha vantagem com morte de Bin Laden
08 | 05 | 2011 21.25H
Barack Obama viu a sua percentagem subir nas sondagens das próximas eleições após a morte de Bin Laden, no entanto, as dúvidas e contradições em torno da operação podem originar debates que influenciem os resultados.
Destak | destak@destak.pt
Segundo o que apurou a CNN, as informações da CIA deram a Obama entre 60 a 80% de garantia que Bin Ladem estaria dentro do complexo identificado.
Em discussão estavam três hipóteses: uma operação terrestre em conjunto com as forças paquistanesas; um ataque aéreo à casa onde acreditavam estar o líder da Al-Qaeda ou enviar uma equipa militar de elite ao local.
Para o director da CIA, Leon Panetta, conselheiro do presidente dos EUA, o ideal seria um ataque terrestre sem o envolvimento dos paquistaneses.
“Qualquer tentativa de trabalhar com os paquistaneses teria posto em causa a operação, pois poderiam alertar o nosso alvo”, afirmou já depois de executada a operação.
Já Robert Gates, secretário de Defesa, defendia um ataque aéreo. No entanto, os oficiais da força aérea alertaram Obama que para o efeito seria necessário um arsenal demasiado pesado para destruir a habitação, o que impossibilitava qualquer identificação das vítimas.
Barack Obama sabia que ao tomar a decisão, em caso de erro, os seus potenciais adversários poderiam voltar a questionar as suas origens. O que levou o presidente a tornar público o seu certificado de nascimento para provar ao eleitorado que é mesmo norte-americano, ainda antes de dar a luz verde para a missão.
“Uma das decisões mais corajosas de um Presidente na história recente” referiu o conselheiro antiterrorismo Jack Brennan.
Depois de anunciada a morte de Bin Lade, milhares de americanos saíram à rua para festejar e o próprio Donal Trump, potencial candidato republicano à presidência, suspendeu a sua participação no «debate político e partidário» devido à relevância da notícia que chegava do Paquistão.
Três dias após ter sido feito o anúncio da morte do “inimigo número um” dos EUA, uma sondagem do New York Times dava a Obama uma taxa de aprovação de 57%, uma subida de 11% em relação ao mês anterior. No combate ao terrorismo, Obama agrada a 70%, quando há um ano só 35% o aprovavam. Ainda assim, mais de 50% continuam a criticar as decisões do Presidente em política económica.
Apesar da fama de Obama ter subido nos últimos dias, os contrastes em torno da missão podem fazer com que a mesma não seja duradoura. As dúvidas chegaram até ao ponto de se questionar a morte de Bin Laden por não haver imagens, algo que gerou novas contradições na administração.
08 | 05 | 2011 21.25H
Barack Obama viu a sua percentagem subir nas sondagens das próximas eleições após a morte de Bin Laden, no entanto, as dúvidas e contradições em torno da operação podem originar debates que influenciem os resultados.
Destak | destak@destak.pt
Segundo o que apurou a CNN, as informações da CIA deram a Obama entre 60 a 80% de garantia que Bin Ladem estaria dentro do complexo identificado.
Em discussão estavam três hipóteses: uma operação terrestre em conjunto com as forças paquistanesas; um ataque aéreo à casa onde acreditavam estar o líder da Al-Qaeda ou enviar uma equipa militar de elite ao local.
Para o director da CIA, Leon Panetta, conselheiro do presidente dos EUA, o ideal seria um ataque terrestre sem o envolvimento dos paquistaneses.
“Qualquer tentativa de trabalhar com os paquistaneses teria posto em causa a operação, pois poderiam alertar o nosso alvo”, afirmou já depois de executada a operação.
Já Robert Gates, secretário de Defesa, defendia um ataque aéreo. No entanto, os oficiais da força aérea alertaram Obama que para o efeito seria necessário um arsenal demasiado pesado para destruir a habitação, o que impossibilitava qualquer identificação das vítimas.
Barack Obama sabia que ao tomar a decisão, em caso de erro, os seus potenciais adversários poderiam voltar a questionar as suas origens. O que levou o presidente a tornar público o seu certificado de nascimento para provar ao eleitorado que é mesmo norte-americano, ainda antes de dar a luz verde para a missão.
“Uma das decisões mais corajosas de um Presidente na história recente” referiu o conselheiro antiterrorismo Jack Brennan.
Depois de anunciada a morte de Bin Lade, milhares de americanos saíram à rua para festejar e o próprio Donal Trump, potencial candidato republicano à presidência, suspendeu a sua participação no «debate político e partidário» devido à relevância da notícia que chegava do Paquistão.
Três dias após ter sido feito o anúncio da morte do “inimigo número um” dos EUA, uma sondagem do New York Times dava a Obama uma taxa de aprovação de 57%, uma subida de 11% em relação ao mês anterior. No combate ao terrorismo, Obama agrada a 70%, quando há um ano só 35% o aprovavam. Ainda assim, mais de 50% continuam a criticar as decisões do Presidente em política económica.
Apesar da fama de Obama ter subido nos últimos dias, os contrastes em torno da missão podem fazer com que a mesma não seja duradoura. As dúvidas chegaram até ao ponto de se questionar a morte de Bin Laden por não haver imagens, algo que gerou novas contradições na administração.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117583
Re: Obama ganha vantagem com morte de Bin Laden
Barack Obama sabia que ao tomar a decisão, em caso de erro, os seus potenciais adversários poderiam voltar a questionar as suas origens. O que levou o presidente a tornar público o seu certificado de nascimento para provar ao eleitorado que é mesmo norte-americano, ainda antes de dar a luz verde para a missão.
Marcelo Sousa Dizia ontem e com razao que se a morte do Ben Fosse com falcões como o Bush o mundo árabe entraria em revolta pelo mundo
Obama sendo considerado arabizado ou por ai viu justificado o seu americanismo puro e por isso ganhou em toda a linha
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Vitor mango- Pontos : 117583
Re: Obama ganha vantagem com morte de Bin Laden
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Tudo o que sobe... desce, tal como a atribuição do Nobel da Paz a Obama se mostra agora extemporânea e estúpida. Não que Bin Laden não merecesse o fim que teve, mas nunca às mãos de um Nobel... da Paz, tal como se entenda que o deva ser.
Apesar da fama de Obama ter subido nos últimos dias, os contrastes em torno da missão podem fazer com que a mesma não seja duradoura. As dúvidas chegaram até ao ponto de se questionar a morte de Bin Laden por não haver imagens, algo que gerou novas contradições na administração.
Tudo o que sobe... desce, tal como a atribuição do Nobel da Paz a Obama se mostra agora extemporânea e estúpida. Não que Bin Laden não merecesse o fim que teve, mas nunca às mãos de um Nobel... da Paz, tal como se entenda que o deva ser.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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