Passos pede maioria absoluta, Portas quer 'liderança do Governo'
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Passos pede maioria absoluta, Portas quer 'liderança do Governo'
Passos pede maioria absoluta, Portas quer 'liderança do Governo'
13 de Maio, 2011por Susete Francisco
São
potenciais parceiros num futuro governo, mas nem por isso o debate
televisivo entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas ficou isento de
críticas mútuas. Sobretudo pela parte do líder do CDS, que não poupou
nos reparos ao PSD, acusando mesmo os sociais-democratas de terem sido
uma «muleta do PS». Passos Coelho voltou a pedir, no debate na SIC,
uma maioria absoluta aos eleitores, defendendo que é preciso afastar o
PS do governo. «Do que se trata é de não ficar dependente do PS para ter
um governo de maioria absoluta. Um governo que tivesse de ser
partilhado entre o PSD, o PS e o CDS seria uma salada russa», afirmou,
defendendo que este cenário dificultaria a resolução dos problemas do
país.
Já Paulo Portas mostrou que quer ir buscar votos ao
eleitorado social-democrata, classificando o pedido de maioria absoluta
de Passos como um «segundo erro», depois da recusa do PSD em avançar com
uma coligação pré-eleitoral.
«O PSD não fez o suficiente para
ser premiado com o voto», apontou, defendendo que «se o CDS se aproximar
dos 15%, torna-se muito mais fácil ao PSD e CDS obterem uma maioria
absoluta».
Um argumento para evitar a bipolarização das eleições
em torno de socialistas e sociais-democratas, que Portas levou mais
longe: O que é preciso é um governo maioritário, que também se forma
«com um CDS com 23,5% e um PSD com 23%», referiu o presidente centrista,
perante o riso de Passos Coelho. Mas o líder democrata-cristão ainda
voltaria ao tema: «É possível um governo com a liderança do CDS. Vou
lutar por isso».Ao longo do debate, Passos Coelho tentou
direccionar o discurso sobretudo para José Sócrates, mas acabou por ter
de responder às sucessivas críticas de Portas, que foram da
«inconsistência programática» - «Temos visto o PSD variar de opiniões
sobre muitas coisas, muito depressa» - ao apoio dado aos orçamentos e
aos planos de austeridade apresentados por Sócrates. «O PSD não é muleta
de ninguém», responderia o líder social-democrata.
Os dois
líderes divergiram também na redução da taxa social única. Passos Coelho
diz que quer reduzir a taxa em quatro pontos durante a próxima
legislatura. Portas disse não ter certeza de que haja forma de compensar
a redução nas receitas que esta medida implicará.
susete.francisco@sol.pt
13 de Maio, 2011por Susete Francisco
São
potenciais parceiros num futuro governo, mas nem por isso o debate
televisivo entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas ficou isento de
críticas mútuas. Sobretudo pela parte do líder do CDS, que não poupou
nos reparos ao PSD, acusando mesmo os sociais-democratas de terem sido
uma «muleta do PS». Passos Coelho voltou a pedir, no debate na SIC,
uma maioria absoluta aos eleitores, defendendo que é preciso afastar o
PS do governo. «Do que se trata é de não ficar dependente do PS para ter
um governo de maioria absoluta. Um governo que tivesse de ser
partilhado entre o PSD, o PS e o CDS seria uma salada russa», afirmou,
defendendo que este cenário dificultaria a resolução dos problemas do
país.
Já Paulo Portas mostrou que quer ir buscar votos ao
eleitorado social-democrata, classificando o pedido de maioria absoluta
de Passos como um «segundo erro», depois da recusa do PSD em avançar com
uma coligação pré-eleitoral.
«O PSD não fez o suficiente para
ser premiado com o voto», apontou, defendendo que «se o CDS se aproximar
dos 15%, torna-se muito mais fácil ao PSD e CDS obterem uma maioria
absoluta».
Um argumento para evitar a bipolarização das eleições
em torno de socialistas e sociais-democratas, que Portas levou mais
longe: O que é preciso é um governo maioritário, que também se forma
«com um CDS com 23,5% e um PSD com 23%», referiu o presidente centrista,
perante o riso de Passos Coelho. Mas o líder democrata-cristão ainda
voltaria ao tema: «É possível um governo com a liderança do CDS. Vou
lutar por isso».Ao longo do debate, Passos Coelho tentou
direccionar o discurso sobretudo para José Sócrates, mas acabou por ter
de responder às sucessivas críticas de Portas, que foram da
«inconsistência programática» - «Temos visto o PSD variar de opiniões
sobre muitas coisas, muito depressa» - ao apoio dado aos orçamentos e
aos planos de austeridade apresentados por Sócrates. «O PSD não é muleta
de ninguém», responderia o líder social-democrata.
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diz que quer reduzir a taxa em quatro pontos durante a próxima
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
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