Merkel quer portugueses com menos férias e a reformarem-se mais tarde
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Merkel quer portugueses com menos férias e a reformarem-se mais tarde
Merkel quer portugueses com menos férias e a reformarem-se mais tarde
18 | 05 | 2011 09.03H
A chanceler alemã, Angela Merkel, exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia, criticando os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
"Não se trata só de não contrair dívidas, em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha", afirmou a chanceler num comício partidário na terça-feira à noite, em Meschede (Renânia).
"Todos temos de fazer um esforço, isso é importante, não podemos ter a mesmo moeda, e uns terem muitas férias e outros poucas", advertiu Merkel.
Na Alemanha, a lei impõe que as empresas concedam aos trabalhadores um mínimo de 20 dias de férias por ano.
No entanto, mercê de acordos coletivos, este período é mais alargado em muitas empresas, quer do setor privado, quer do setor público, chegando a ultrapassar os 30 dias úteis.
Quanto à entrada na idade da reforma na Alemanha, passará gradualmente dos 65 para os 67 anos, entre 2012 e 2029.
Em Portugal, os trabalhadores podem reformar-se aos 65 anos, e o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou repetidamente que não será necessário aumentar esta idade, devido às medidas de sustentabilidade implementadas na segurança social.
18 | 05 | 2011 09.03H
A chanceler alemã, Angela Merkel, exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia, criticando os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
"Não se trata só de não contrair dívidas, em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha", afirmou a chanceler num comício partidário na terça-feira à noite, em Meschede (Renânia).
"Todos temos de fazer um esforço, isso é importante, não podemos ter a mesmo moeda, e uns terem muitas férias e outros poucas", advertiu Merkel.
Na Alemanha, a lei impõe que as empresas concedam aos trabalhadores um mínimo de 20 dias de férias por ano.
No entanto, mercê de acordos coletivos, este período é mais alargado em muitas empresas, quer do setor privado, quer do setor público, chegando a ultrapassar os 30 dias úteis.
Quanto à entrada na idade da reforma na Alemanha, passará gradualmente dos 65 para os 67 anos, entre 2012 e 2029.
Em Portugal, os trabalhadores podem reformar-se aos 65 anos, e o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou repetidamente que não será necessário aumentar esta idade, devido às medidas de sustentabilidade implementadas na segurança social.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Merkel quer portugueses com menos férias e a reformarem-se mais tarde
Schroeder diz que Merkel falhou na resposta à crise e deve ajudar mais a periferia
18 Maio 2011 | 10:29
Pedro Romano - promano@negocios.pt
O antigo chanceler alemão Gerhard Schroeder criticou hoje a linha seguida por Angela Merkel no combate à crise, dizendo que a líder alemã foi lenta a reagir e deve agora dar mais ajuda aos países da periferia, mesmo que isso signifique ir contra parte da opinião pública germânica.
"No longo prazo", disse em entrevista à Bloomberg, "o Governo não consegue justificar planos de ajuda junto dos seus votantes a não ser que force os investidores que fizeram muito dinheiro com os elevadíssimos juros cobrados à Grécia e outros países a partilharem também uma parte do custo", disse Schroeder.
Para o responsável, é assim "absolutamente necessário" levar a cabo "haircuts" nalguma dívida soberana, de forma que o fardo do ajustamento seja partilhado entre investidores e contribuintes dos países ajudados.
Quanto a Merkel, o veredicto é duro. "Actuou tarde quando a crise surgiu" e é uma das responsáveis pela "falta de liderança que se verifica de momento". "Ela é muito hesitante", disse ainda.
Schroeder considera que o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble tem feito "um melhor trabalho", sobretudo por ter mostrado mais "solidariedade" pelos países acossados pela crise da dívida.[/font]
18 Maio 2011 | 10:29
Pedro Romano - promano@negocios.pt
O antigo chanceler alemão Gerhard Schroeder criticou hoje a linha seguida por Angela Merkel no combate à crise, dizendo que a líder alemã foi lenta a reagir e deve agora dar mais ajuda aos países da periferia, mesmo que isso signifique ir contra parte da opinião pública germânica.
"No longo prazo", disse em entrevista à Bloomberg, "o Governo não consegue justificar planos de ajuda junto dos seus votantes a não ser que force os investidores que fizeram muito dinheiro com os elevadíssimos juros cobrados à Grécia e outros países a partilharem também uma parte do custo", disse Schroeder.
Para o responsável, é assim "absolutamente necessário" levar a cabo "haircuts" nalguma dívida soberana, de forma que o fardo do ajustamento seja partilhado entre investidores e contribuintes dos países ajudados.
Quanto a Merkel, o veredicto é duro. "Actuou tarde quando a crise surgiu" e é uma das responsáveis pela "falta de liderança que se verifica de momento". "Ela é muito hesitante", disse ainda.
Schroeder considera que o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble tem feito "um melhor trabalho", sobretudo por ter mostrado mais "solidariedade" pelos países acossados pela crise da dívida.[/font]
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