Malta
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Malta
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Malta: campanha agressiva antes do referendo ao divórcio
por DN.pt
Hoje
Malta vai decidir no sábado se quer continuar ou não a ser o único país da União Europeia (UE) onde o divórcio é proibido. O país vive por estas alturas uma campanha dura, com o tom agressivo a ser comandado pela Igreja Católica, com o apoio do partido no poder.
Em Malta há milhares de pessoas separadas que não conseguem refazer as suas vidas, sozinhas ou com outros. No país mediterrânico o casamento é para sempre. Isso poderá mudar no sábado quando os cidadãos forem chamados a votar a liberalização do divórcio, mas a vitória do sim não é certa: as sondagens prevêem um triunfo da mudança, mas a vantagem está dentro das margens de erro e a percentagem de indecisos tem vindo a crescer por entre uma população de apenas 400 mil habitantes.
Situação que dá alento aos que não querem que o país reviva o que se passou há vários séculos quando Napoleão Bonaparte chegou à ilha e revolucionou os direitos civis, instituindo o divórcio, lei que acabaria por ser revogada. Em campanha está também a separação entre Igreja e Estado, o que em Malta não existe.
A Igreja Católica tem sido a grande protagonista da campanha. Segundo o jornal espanhol Público, desde há meses que dezenas de sacerdotes têm vindo a avisar os crentes que, se votarem a favor do sim, estão a cometer um pecado e automaticamente deixarão de receber a comunhão ou a absolvição no acto da confissão. Mario Grech, um dos bispos de Malta, chamou "lobos com pés de ovelha" aos cristãos que apoiam a campanha pelo sim.
Nas ruas de Malta vêem-se cartazes com frases como "Cristo sim, divórcio não", numa campanha em que a Igreja foi empurrada para a frente de 'combate' pelo Partido Nacionalista, no poder. O Partido Trabalhista, na oposição, não tomou posição oficial, mas o seu líder, Joseph Muscat, faz campanha pelo sim, em parte pelo facto de, segundo diz, o Partido Nacionalista se ter tornado "teocrático" e "confessional".
Um indício disso são as palavras do ministro da Economia, Tonio Fenech, um dos homens presentes nas reuniões da UE que decidem os resgates financeiros a países como Portugal, Grécia e Irlanda. Fenech acredita que a virgem Maria "está muito dorida" com a possibilidade da vitória do sim: "Deus tem poder de decisão na moral deste mundo, deste país, das nossas famílias e em todos nós enquanto indivíduos
In DN
Malta: campanha agressiva antes do referendo ao divórcio
por DN.pt
Hoje
Malta vai decidir no sábado se quer continuar ou não a ser o único país da União Europeia (UE) onde o divórcio é proibido. O país vive por estas alturas uma campanha dura, com o tom agressivo a ser comandado pela Igreja Católica, com o apoio do partido no poder.
Em Malta há milhares de pessoas separadas que não conseguem refazer as suas vidas, sozinhas ou com outros. No país mediterrânico o casamento é para sempre. Isso poderá mudar no sábado quando os cidadãos forem chamados a votar a liberalização do divórcio, mas a vitória do sim não é certa: as sondagens prevêem um triunfo da mudança, mas a vantagem está dentro das margens de erro e a percentagem de indecisos tem vindo a crescer por entre uma população de apenas 400 mil habitantes.
Situação que dá alento aos que não querem que o país reviva o que se passou há vários séculos quando Napoleão Bonaparte chegou à ilha e revolucionou os direitos civis, instituindo o divórcio, lei que acabaria por ser revogada. Em campanha está também a separação entre Igreja e Estado, o que em Malta não existe.
A Igreja Católica tem sido a grande protagonista da campanha. Segundo o jornal espanhol Público, desde há meses que dezenas de sacerdotes têm vindo a avisar os crentes que, se votarem a favor do sim, estão a cometer um pecado e automaticamente deixarão de receber a comunhão ou a absolvição no acto da confissão. Mario Grech, um dos bispos de Malta, chamou "lobos com pés de ovelha" aos cristãos que apoiam a campanha pelo sim.
Nas ruas de Malta vêem-se cartazes com frases como "Cristo sim, divórcio não", numa campanha em que a Igreja foi empurrada para a frente de 'combate' pelo Partido Nacionalista, no poder. O Partido Trabalhista, na oposição, não tomou posição oficial, mas o seu líder, Joseph Muscat, faz campanha pelo sim, em parte pelo facto de, segundo diz, o Partido Nacionalista se ter tornado "teocrático" e "confessional".
Um indício disso são as palavras do ministro da Economia, Tonio Fenech, um dos homens presentes nas reuniões da UE que decidem os resgates financeiros a países como Portugal, Grécia e Irlanda. Fenech acredita que a virgem Maria "está muito dorida" com a possibilidade da vitória do sim: "Deus tem poder de decisão na moral deste mundo, deste país, das nossas famílias e em todos nós enquanto indivíduos
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vaticano obriga padre pedófilo a abandonar sacerdócio
.
Vaticano obriga padre pedófilo a abandonar sacerdócio
Hoje
Um dos dois padres malteses condenados na terça-feira a prisão por pedofilia foi hoje obrigado a abandonar o sacerdócio pelo papa Bento XVI, anunciou a Igreja de Malta, que pediu desculpa por aqueles crimes.
Charles Pulis, reconhecido como culpado em nove casos de abusos sexuais e condenado a seis anos de prisão, foi obrigado a abandonar o sacerdócio por ordem do Vaticano. Continua a pertencer à ordem dos missionários de S.Paulo, indicou esta última.
O Vaticano não tomou ainda qualquer decisão sobre o outro padre, Godwin Scerri, condenado a cinco anos de prisão por ter abusado de um número indeterminado de crianças, disse a Igreja.
A Igreja de Malta apresentou desculpas e manifestou «profunda tristeza» pelos abusos cometidos por estes padres. Lamentou a demora na conclusão do inquérito e anunciou para breve um encontro do arcebispo de La Valetta, Paul Cremona, com as vítimas para lhes pedir «pessoalmente perdão».
As autoridades eclesiásticas maltesas pediram à população para transmitir de imediato qualquer informação sobre eventuais abusos cometidos contra crianças. Explicou ter reforçado as suas estruturas para evitar tais abusos e reagir rapidamente nestes casos.
Os dois padres anunciaram através dos advogados a intenção de apresentar recurso.
O caso começou em 2003 quando as 11 vítimas decidiram tornar públicos os abusos sofridos quando tinham entre 13 e 16 anos no orfanato S.José de Santa Venera, perto de La Valetta.
Um terceiro padre, Joe Bonett, foi também implicado mas morreu em Janeiro com 63 anos.
A Igreja de Malta afirmou em Outubro que as queixas das vítimas de padres pedófilos do orfanato de S.José eram fundamentadas e iam ser transmitidas ao Vaticano.
Oito vítimas encontraram-se com Bento XVI durante a visita papal a Malta em Abril de 2010.
In DN
Vaticano obriga padre pedófilo a abandonar sacerdócio
Hoje
Um dos dois padres malteses condenados na terça-feira a prisão por pedofilia foi hoje obrigado a abandonar o sacerdócio pelo papa Bento XVI, anunciou a Igreja de Malta, que pediu desculpa por aqueles crimes.
Charles Pulis, reconhecido como culpado em nove casos de abusos sexuais e condenado a seis anos de prisão, foi obrigado a abandonar o sacerdócio por ordem do Vaticano. Continua a pertencer à ordem dos missionários de S.Paulo, indicou esta última.
O Vaticano não tomou ainda qualquer decisão sobre o outro padre, Godwin Scerri, condenado a cinco anos de prisão por ter abusado de um número indeterminado de crianças, disse a Igreja.
A Igreja de Malta apresentou desculpas e manifestou «profunda tristeza» pelos abusos cometidos por estes padres. Lamentou a demora na conclusão do inquérito e anunciou para breve um encontro do arcebispo de La Valetta, Paul Cremona, com as vítimas para lhes pedir «pessoalmente perdão».
As autoridades eclesiásticas maltesas pediram à população para transmitir de imediato qualquer informação sobre eventuais abusos cometidos contra crianças. Explicou ter reforçado as suas estruturas para evitar tais abusos e reagir rapidamente nestes casos.
Os dois padres anunciaram através dos advogados a intenção de apresentar recurso.
O caso começou em 2003 quando as 11 vítimas decidiram tornar públicos os abusos sofridos quando tinham entre 13 e 16 anos no orfanato S.José de Santa Venera, perto de La Valetta.
Um terceiro padre, Joe Bonett, foi também implicado mas morreu em Janeiro com 63 anos.
A Igreja de Malta afirmou em Outubro que as queixas das vítimas de padres pedófilos do orfanato de S.José eram fundamentadas e iam ser transmitidas ao Vaticano.
Oito vítimas encontraram-se com Bento XVI durante a visita papal a Malta em Abril de 2010.
In DN
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